Gastronomia do Amor escrita por Julie Kress


Capítulo 2
O filho insuportável do Chef


Notas iniciais do capítulo

Atualizando aqui rapidinho.

Espero que gostem.

Boa leitura!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/804726/chapter/2

P.O.V Da Sam

Finalmente chegamos à Marissa Cucina, era o nome do restaurante de Leonard Benson, uma homenagem à sua falecida esposa, que Deus a tenha. Era um restaurante tradicional lindo e bem frequentado. Seria uma honra poder estagiar ali. Eu estava bem feliz por aquela conquista.

Sr. Benson, o mais famoso Chef local, veio me receber alegre.

— Seja bem-vinda, ragazza! — Me deu um abraço.

Pensei que ele fosse baixinho, barrigudo e que tinha um bigode engraçado. Porém, me enganei.

Leonard Benson tinha estatura mediana, um coroa com tudo em cima... Charmoso.

— Meu filho te trouxe em segurança. - Sorriu para o rapaz.

Graças a Deus que ele também falava o meu idioma.

Apenas assenti sorrindo, passei por um sufoco... Mas fiquei na minha.

— Claro que eu a trouxe em segurança, papà! - Confirmou.

— Já pode ir trabalhar, figlio, obrigado por ter ido buscar a menina. - Sr. Benson o dispensou.

— Sua benção, papà. — Pediu.

Deus te abençoe, figlio. - Achei aquilo fofo.

O rapaz que tinha a maior pose de bad-boy olhou para mim.

— Até mais tarde, bombola! - Ele me chamou de quê?

Deu um sorrisinho e foi embora.

— Seu filho é uma graça. O senhor só tem ele? - Perguntei.

— Não, não, não, ragazza... Vincenzo é meu filho mais velho. É um bom rapaz, um menino muito trabalhador... Mas o menor, ele é... Logo, logo você irá conhecer o Freddward. - Ele tinha dois filhos.

[...]

Vincenzo era o bad-boy bonzinho.

Freddward era o nerd metido, insuportável e arrogante.

O menino só tinha cara de bom moço, mas na verdade era o cão disfarçado de anjo.

Vincenzo tinha 22 anos e seu irmão mais novo tinha 18 aninhos.

— É para descascar essas batatas, anda, nada de moleza! - Me empurrou uma bacia cheia de batatas.

Aquele merdinha era autoritário. Achava que podia mandar em mim.

Mas ele era apenas o filho do Chef.

Assim como seu irmão, ele era fluente no meu idioma. Até mesmo falava melhor... E tinha aquele sotaque.

— Não é tarefa minha... Estou na comanda das massas. Você descasca as batatas, o seu pai...

— Não vou obedecer você. Acabou de chegar e já está colocando as asinhas pra fora? Sou o patrão, larga essa massa de macarrão e venha cuidar disso aqui! - Apontou para as batatas.

— Você é o filho do patrão. Eu tô fazendo meu trabalho. Seu pai me colocou na comanda das massas... E não vai ser um moleque metido que vai mandar em mim! - Deixei bem claro.

Eu estava ali no meu primeiro dia estagiando sendo atazanada pelo filho mais novo do dono do restaurante.

Percebi que todos os funcionários que estavam ali na cozinha não suportavam ele.

Ele tinha o topete bem alinhado, suas roupas eram engomadinhas.

Sabe aqueles garotos mimados?

Freddward era um filhinho de papai.

Muito diferente do irmão.

Eu tinha 22 anos na cara, não levava desaforo pra casa e não poderia engolir aquele garoto... Ele não iria me dar ordens.

[...]

Amei a cozinha do restaurante.

— NÃO É ASSIM! OS RAVIOLIS PRECISAM ESTAR NO PONTO! - Gritou comigo.

Nem minha mãe gritava comigo... O que aquele filhote de capiroto achava quem era?

Seu pai estava muito ocupado. Freddward estava na cozinha apressando e mais atrapalhando do que ajudando...

Fiquei sabendo que ele iria seguir os passos do pai.

O lobinho disfarçado de cordeiro estava trabalhando no restaurante.

Empratei os Raviolis, coloquei o molho branco.

— Você não pode servir isso! - Puxou o prato.

Os demais funcionários ficaram nos olhando.

Ninguém se intrometia.

Acho que tinham medo dele.

— Me deixa fazer o meu trabalho, moleque! - Tomei o prato da sua mão.

Teimoso e nervosinho, fiquei sabendo que os italianos eram esquentadinhos... Ele tirou o prato pronto das minhas mãos.

— Refaça! Agora! - Ordenou.

Peguei uma concha cheia de molho branco e joguei na cara dele.

Todos ali na cozinha exclamaram horrorizados.

Freddward me xingou no idioma dele. Só podiam ser xingamentos a série de palavras que ele disparou.

— Vou dizer tudo para o papà! - Saiu andando feito um soldadinho marchando.

— Ele é sempre assim? - Perguntei para a dona Stefania.

Era a cozinheira.

— Ele costuma ser pior, minha figlia. - Respondeu num inglês arranhado.

Bom saber... Vou botar esse mauricinho na linha.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E não é que foram trollados???

Acharam que o Freddie era o carinha da Lambreta kkkkkkk

Agora a Sam arrumou uma pedra no sapato haha

Freddie já apareceu causando mais que o irmão kkkkkkkkkkkk

Gostaram mais de quem???

Já estou morrendo de amores pelo Vincenzo.

Traduções:

Bombola: Boneca

Figlio: Filho

Figlia: Filha

Ragazza: Menina/moça

Até o próximo. Bjs



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Gastronomia do Amor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.