As vezes a escuridao parece vencer a luz escrita por LuaDeMingau


Capítulo 2
Sim eu fiz esse reencontro


Notas iniciais do capítulo

Eu queria saber o que Inazuma tem contra irmãos, mas deixa comigo, Hikaru! Toma aqui o seu irmão, chora Não vi(•‿•)



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Endou PDV

 

Hikaru não estava exatamente com raiva, ele só estava vazio, no vazio na verdade, perdido na escuridão.
Quando estávamos no ônibus ele não estava diferente de agora que descemos, eu queria que esse nervosismo todo fosse apenas por estar cruzando a barreira que separa as duas raças superiores da terra pela primeira vez, mas eu sei que não é isso.
O time inteiro está olhando para ele, metade acha que ele deve ir ver mitsuru, a outra realmente acha que ele deve reunir a dor e simplesmente ignorar sua volta repentina e inexplicável até então, e por um momento e exatamente o que ele pretende fazer.

— Ichiroshi espera! Aonde você está indo.— eu me coloquei em seu caminho.
— Indo embora é claro, não vou ser o trouxa aqui.— Ele parecia realmente frustrado, afinal anos sofrendo por uma morte que nunca ocorreu de verdade.
— Você não....— Eu tentei argumentar.
— Você não entende, nem um de vocês entende, qualquer um! Me dê uma única razão para entrar neste palacete!— Hikaru parecia zombar de todos porque ninguém alí parecia ter a tal razão, mas então o inesperado aconteceu, Atsuya saiu da multidão carregando Shirou, como um manequim estatístico o pondo no chão como alguém põem uma placa no chão.

— Veja isso Hikaru!— Ok, acho que eles estão apelando para que Hikaru vá ver mitsuru.
— Estou vendo, mas isso não ajuda em nada, você tem um irmão eu TINHA um, vocês provavelmente estão juntos desde de sempre.— Hikaru começou a caminhar de volta para o ônibus, porém eu o parei.
— Não, na verdade é bem longe disso, nós nunca realmente tivemos uma relação próxima, o que se espera de gêmeos é que andemos juntos para baixo para cima, mas sempre fomos muito diferentes, mas se um de nós estivermos mal o outro vai saber, sempre tivemos uma ligação apesar das nossas diferenças.— Atsuya explicou.
—Mas e se ele sumisse da sua vida, ou melhor: morresse para você!— Hikaru estava começando a se encaixar na discussão.
— Se eu tivesse a chance de encontrá-lo eu iria, já fiz Isso uma vez e faria de novo, porque eu conheço o meu irmão e eu sei que ele nunca teria a capacidade de pensar em algo como me abandonar.— Atsuya explicou, e eu acho que estava começando a entender.
— E pelo jeito que você fala dele você tem plena consciência de que ele também não é capaz.— parece que era a vez de.Shirou falar.
— Eu sei que não podemos dizer exatamente o porquê dele não ter procurado por você antes, mas sério, apenas vá vê-lo, você vai entender quando o vir.— Shirou continuou.
— Mas por que vocês não podem simplesmente me dizer o porquê, eu não vou entrar lá ouvir uma desculpa meia boca e ficar de bem com a vida.— Hikaru era realmente irredutível.
— PORQUE APESAR DELE TER SE TORNADO NOSSO AMIGO, ACIMA DE TUDO TEMOS UMA RELAÇÃO PROFISSIONAL DE MÉDICO E PACIENTE ENTÃO POR FAVOR NÃO NOS FAÇA PERDER O DIREITO A EXERCER A PROFISSÃO QUE AINDA NEM CONSEGUIMOS DE FATO!!! — Ok, agora Hikaru estava na porta do orfanato, o tal palacete, mas é uma pena que Shirou tevê que lher dá um verdadeiro chute na bunda, eu me pergunto se ele sabe que chutou taí longe e tão forte, mas eu sei que embora Shirou seja cego, ele tem plena capacidade de fazer as coisas por si só, ou não estaria em seu segundo ano de residência agora.

Com a força do impacto soou um barulho bastante incomum para dizer o mínimo, mas uma garotinha veio abrir a porta.
E no mesmo momento ela quase engasgou de felicidade.
— Por Kami! Você é Hikaru certo!? Claro que é vocês dois são a cara um do outro, o mitsuru vai ficar tão feliz ele, ficou enchendo a nossa paciência dizendo que vocês mão ia querer vir e que provavelmente o odiaria e blá blá blá...— A garota o estava puxando para dentro do palacete enquanto falava mais do que eu achasse que pudesse ser realmente dito em uma única pegada de fôlego.
—Mitsuru vem logo bebê chorão!— Ela chamou e correu para se afastar.
Então ele chegou, realmente Hikaru se arrependeria muito de ignorar essa visita, pobre mitsuru...

— Eu sei que parece ruim... Mas não é tanto assim, bem, já foi na verdade, mas eu superei, eu posso me virar sozinho eu estou deixando o orfanato em uma semana vou morar sozinho e e... Bem não sozinho, você vai vir comigo, bem se você quiser é claro e...— Mitsuru não tinha nada para falar realmente, mas ele parecia nervoso, mas tudo bem aquele abraço quebrava o gelo por completo.
—Olha só para você, é por isso que você não queria me ver por que achou que seria um fardo para mim? Isso não é verdade eu poderia estar lá com você.— Hikaru parecia estar pensando demais no assunto, mas eu sei que ele estando lá ou não quando os membros tanto superiores quanto inferiores de mitsuru foram removidos não mudaria a péssima resposta que ele deu a situação.
— Não tá tudo bem eu juro!— Ele tirou Hikaru do chão, ele tinha muita prática com as próteses, mas isso não deixava Hikaru menos perplexo, mas de canto os irmãos chamaram a gente, mas tudo bem eles realmente precisam de mais espaço.

—Vamos arrumar as nossas coisas nos quartos logo, enquanto os irmãos se esplicam e se complicam mais um pouco, em uma semana vamos receber as tão esperadas medalhas da vitória.— As medalhas, era esse o real motivo para estarmos juntos aqui, e também o motivo por Hikaru ter feito esse show todo apenas lá fora, e não bem antes de subir no ônibus.

Para mim realmente não fazia muito diferença recebê-las ou não, e isso não era porque eu levaria o troféu para casa, e sim por já ter o sentimento de vitória agarrado ao meu peito, e que ótima sensação, mas talvez ela seria ainda melhor se eu não estivesse cansado e enjoado.

Quando finalmente arrumamos tudo eu queria apenas me jogar na cama e dormir, mas estava no banheiro ao invés disso.

— Tá tudo bem aí Endou?— Kazemaru era um dos meus melhor amigos, fomos divididos em quatro, e junto a mim estavam Kazemaru obviamente, Kido e Shuuya, na qual eu podia ouvir as vozes do outro lado da porta, resmungando como eu não diria se não estivesse bem, então dei descarga para que aquela gosma feita com o meu almoço sumisse da minha visão.
— Não, eu tô ótimo agora, acho que o almoço não me fez bem, estava acontecendo uma luta no meu estômago mas agora o almoço maligno foi expulso do ringue.— Eu tentei rir, eu geralmente não fico doente, mas também odeio ficar.
— Então foi por isso que você não quis jantar?— Kido perguntou.
— Sim, mas acho que já voltei ao normal, se não melhorar eu prometo que vou ao médico.— Eu geralmente cumpro com minhas promessas, mas essa tinha furos, a semanas que esses enjôos não passam.
— Talvez seja o momento em que o Endou vai ser papai.— Kazemaru balançou meus ombros, estava certo que eu era um inumano, mas a parcelas de homens com essa capacidade e tão pequena quanto a porcentagem entre os humanos.
— Não venha encher a minha paciência, aliás eu nem sou o fértil desse quarto, aliás ele está deitado bem ali.— Provocar meus amigos era uma das minhas atividades favoritas e Kido era o tipo de pessoa que ficava com vergonha com facilidade.
— Não, mas não é possível, justo você Kido-san! Mas é aí você e o Fudou pretendem ter filhotinhos? A Haruna gosta da ideia de ser titia?— Shuuya estava esquentadinho hoje! Tô vendo que essa brincadeira vai render uma piada lendária.
— Não! Eu não pretendo e não vou.— Kido se cobriu por completo.
—Deixem o Kido em paz pessoal, afinal isso é um assunto mais sério do que parece, a propósito você e o Fudou já tiveram essa conversa? Afinal você vai ser maior de idade em menos de um mês, e o mais importante, vocês dois vão morar juntos.— Eles realmente precisam discutir essa ideia, obviamente Fudou amaria ser papai.
— Bem, eu até tentei, mas não consegui ter uma conversa realmente sincera sobre isso, mas consegui fazê-lo entender que eu não quero filhos— Kido parecia realmente chateado com a situação, é claro que Kido poderia se acostumar com a ideia de ter um bebê, mas como a maiorias do homens com essa capacidade, eles vêem como um risco alto de mais, partos masculinos são tão raros que ainda não ouve a ocorrência de um único se quer no Japão.
—Isso é bom, mas vocês precisam jogar com os pratos limpos.— Endou concelheiro, quem diria, meus dezesseis anos estão me fazendo bem pelo visto.
— Tá bem, mas falando sério... Você tem um buraco só?— Kazemaru realmente não tinha limites.
— Que coisa mais horrível é essa, essa criança nasceria literalmente na merda garoto!— Kido se levantou muito rápido para dar um cascão na cabeça de Kazemaru.
— Mas então... Não! diz aí Kido onde é que fica?— Kazemaru um verdadeiro abusado, em bora eu prefiro pensar que ele está apenas curioso, afinal sendo um hermafroditas ele realmente quer saber como funciona as coisas para homens como Kido.
— Se você quer saber mesmo, fica em baixo das minhas bolas, e sempre tá bem fechado na maiorias das vezes, agora me deixa dormir!— Kido estava vermelho de vergonha embora ele tenha sussurrado tudo aquilo ele realmente devia estar sentindo como se o mundo tivesse ouvido.

Ok, zuaremos ele amanhã sobre esse assunto, mas ainda assim se o Kido tivesse um bebê, ele deixaria eu ser o padrinho?

 


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Notas finais do capítulo

Muito obrigado a você que chegou até aqui(・∀・)



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