Um Halloween Inusitado escrita por UravityStar


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura estrelinhas e feliz Halloween atrasado!

Quero agradecer a Moonkiss por essa capa maravilhosa, amei infinito!


(S/n) - Seu nome.
(C/c) - Cor do cabelo.
(T/c) - Tamanho do cabelo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/804395/chapter/1

31 de outubro, o Halloween ou como a maioria conhece: O mês das bruxas. Tamaki nunca fora de comemorar essa data até conhecer (S/n), sua namorada.  

Não que ele não curtisse a data festiva, ele era tímido e não muito sociável, mas isso não o impedia de festejar com (S/n). Ainda mais porque seus dois amigos, Nejire e Mirio, tinham o convidado para ir na festa que haviam planejado durante os meses. 

Agora, ali estava ele olhando para a fantasia que (S/n) tinha comprado e dado de presente. Uma fantasia de vampiro. 

Tamaki tirou sua blusa e vestiu a outra de mangas compridas. Pegou a capa preta e após dar o laço para prendê-la ao redor do pescoço, colocou as presas de plástico na boca e seguiu para a cozinha, onde pegou sua cestinha de abóbora para coletar os doces que ele havia prometido dividir com Eri.

 
Eram oito horas da noite e no centro do céu noturno, a lua cheia iluminava a escuridão enquanto algumas nuvens faziam o oposto, criando neblina pela cidade. Tamaki seguiu a pé até se aproximar da casa de sua namorada. Tocou a campainha e esperou ser atendido. 

Não demorou para que uma menina de cabelos (C/c) abrisse a porta.

— Tamaki, você chegou!

 
O garoto corou dos pés à cabeça ao ver (S/n) vestida com um vestido curto de bruxa e com um chapéu pontudo estendido em sua cabeça e desviou o olhar.

— Dois anos e você não mudou nada. — (S/n) ri e dá um beijo na boca de Tamaki que retribui.

— (S/n), v-você está linda…

— Awn, obrigada Amajiki! E você também não está nada mau. Sabia que essa fantasia seria perfeita quando a vi.

— O-Obrigado. É melhor a gente ir, antes que a Nejire ligue.

A garota assente e ambos caminham pela rua noturna.

 

Enquanto seguiam a pé até a casa da azulada, (S/n) puxou assunto com o Tamaki:

 — Nejire disse que tinha preparado uma surpresa, o que você acha que ela está aprontando?

 — Conhecendo-a, alguma coisa grande e fantástica com certeza. Nejire costuma ficar bem empolgada nessas datas.

 — Ah, não vejo a hora de chegar na festa! — (S/n) diz dando pulinhos e para de caminhar ao notar um detalhe. Virando-se para Tamaki, pergunta. — Amajiki, nós já não passamos por essa rua?


Tamaki observa o arredor e o garoto arregala os olhos. 

— Verdade! Lembro que passamos por uma casa que parecia abandonada. 

— Que nem aquela ali? — (S/n) pergunta apontando para trás do seu namorado.

 
 Tamaki vira-se para trás e observa o ambiente. Uma casa de cimento coberta por séculos de poeira. Haviam duas janelas no andar de cima onde cortinas antigas se fixavam. Na entrada do casarão, um portão de ferro entalhado com duas corujas que olhavam para a entrada em cima de dois pedestais. 

— Corujas… — Diz (S/n). 

— O que tem as corujas? 

— Elas são sinais de maus presságios e podem atrair a morte. 

— N-Não estou gostando disso, (S/n), vamos logo para a f-festa…

— Não precisa se preocupar,  bem, vou avisar a Nejire que logo estamos chegando. — A garota fala ao pegar seu celular, porém, arregala os olhos ao sentir um arrepio na pele. 

— Sangue. — Ela ouviu o sussurro e olhou para a janela. 

Um vulto preto e fantasmagórico passou num flash e (S/n) recuou para trás. 

— Tamaki, estou com um pressentimento. Acho que tem uma alma precisando ser salva. 

— V-Você deve ter imaginado, sabemos que fantasmas não existem. 

— Existem sim! Minha tia é espírita e ela já viu fantasma. 

— C-Com todo respeito, mas ela já está numa idade bem avançada.


A garota de cabelos (C/c), inflou as bochechas, adentrou os portões e seguiu até a porta do casarão. Tamaki suspirou e seguindo atrás dela, disse: 

— E-Espera!

 

No jardim da entrada, os galhos de árvores e plantas murchas se cobriam por teias de aranha. Chegando na porta, ela ouviu novamente o som e seguiu pelos corredores. Vidros quebrados estavam espalhados pelo chão, (S/n) iria subir a escada da casa quando ela se virou e perguntou: 

— Tamaki, você… Onde ele se meteu? — (S/n) se questionou observando o arredor. — Tamaki! Cadê você?! Sabia que as corujas eram mal sinal…

A garota de cabelos (T/c) decidiu procurar por seu amado. Andou por longos corredores escuros onde era pouco iluminado por uma janela com cortinas cujo balançavam com o vento. Estendendo a mão acima das sobrancelhas, (S/n) estreitou os olhos para olhar mais a frente, quando se assustou. Uma poça de sangue fazia trilha até o corredor da esquina, cautelosamente, (S/n) seguiu atenta nas pontas dos pés. 

— Meu! — Ela ouviu algo sussurrar em seu ouvido, uma sensação de medo tomou posse de si. 

— Q-Quem está aí? — (S/n) perguntou.

 
Puxando as cortinas na porta, ela adentrou o ambiente escuro até que seus olhos arregalaram de tamanho pavor. 

— Aaaaaaaaah!!

 
A respiração acelerou junto a seu coração ao ver Tamaki sendo segurado por uma forma fantasmagórica que com as mãos estendidas no rosto dele, pareciam estar consumindo sua força vital, pois a cada segundo, fios de cabelos brancos se tornavam mais nítidos em Tamaki.

 — O que farei para salválo?” — Questionou-se (S/n). 

Até que se lembrou de que em sua mochila, ela carregava consigo um pote de sal grosso que a sua tia lhe dera uma vez. Rezando para que o sal fizesse efeito, atingiu o fantasma com o sal.

Na hora que ela foi atingida, o fantasma chiou e flutuou para longe. Aproveitando a oportunidade, (S/n) pegou Tamaki pelas mãos e o puxou. 

Ambos correram até a entrada do casarão com o fantasma tentando os alcançar, porém, o inesperado aconteceu. Ao cruzar a porta, ele foi repelido e (S/n) pode notar que uma barreira a impedia de sair do local.

 
Parando de correr após um tempo, ambos notaram que já haviam chegado perto da casa de Eri e os fios de cabelos do elfo já estavam de volta ao normal. Ao tocar a campainha, Aizawa abriu a porta e Eri veio saltitante correndo até eles.

— Doces ou travessu… Nossa, a fantasia de vocês está incrível! — Fala Eri. — Tão realista, colocaram katchup para fazer o sangue?

— Obrigada, sim, colocamos katchup. — (S/n) sorri para a pequena, ela não iria contar para a Eri que o sangue era verdadeiro devido ao incidente para não assustá-la. — Amei a sua fantasia de bruxinha, ficou tão fofa!

(S/n) faz um cafuné na cabeça da pequena e Aizawa diz:

 — Quero que tragam a Eri até as dez horas, se divirtam.

— C-Certo. — Responde Tamaki.

 
Eles andaram até o metrô e de lá seguiram para a casa de Nejire. A festa estava lotada, procuraram por seus amigos e os encontraram perto de um barzinho.

 — Tamaki, (S/n)! Feliz Halloween!

— Feliz Halloween! — Respondem em unissono.

— Nossa, vocês dois parecem acabados, viram alguma assombração? — Mirio pergunta na brincadeira e o casal se entreolha assustado.

— S-Se a gente contasse, vocês não iriam acreditar. — Responde Tamaki.

 
Deixando a fala no ar, (S/n) puxa Tamaki para a pista de dança e o abraça.

— Tive medo de te perder, Amajiki.

— V-Você sabe que isso nunca vai acontecer, eu te amo (S/n).

— Também te amo.


Inclinando-se para frente, (S/n) dá um beijo em Tamaki e o mesmo surpreso demora para corresponder. Aos poucos sua insegurança foi sumindo e ele a corresponde aprofundando o contato entre os lábios. Depois de mais alguns beijos, a música de fundo muda para uma mais animada e (S/n) ensina alguns passos ao moreno.


Faltando pouco para as dez horas, Nejire sobe no palco onde ao seu lado permaneciam três canhões de confetes e fala no microfone:

— Boa noite e feliz Halloween! Faltam alguns segundos para dar dez horas e chegou o momento da tão aguardada surpresa! Contem comigo… Cinco, quatro, três, dois… Um! Feliz dia das bruxas!

Os canhões são disparados e em vez de confetes, doces são lançados ao alto. Eri estava radiante no colo de Mirio que a segurava no alto para ela pegar os doces. Após todo o ocorrido, (S/n) só tinha uma certeza: iria garantir que nunca mais voltaria para a casa abandonada. 

Fim


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e até a próxima!

Feliz Halloween!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Um Halloween Inusitado" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.