New Life, New Pain. escrita por HayleyWSwan


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

A história começa quando Bella vai até a campina em Lua Nova. Eu mudei muitas coisas. Acho que ficou boa. Sou nova aqui. Essa é minha primeira fic.Eu gostaria que vocês me deixassem idéias e comentários. Me desejem boa sorte. Boa leitura.

A história é Bella POV. Caso mude eu aviso.



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       Aqui estou eu. Na clareira que me lembra os dias mais felizes da minha vida. Eu pensei que ia ficar inconsiente só pela dor que exalava de mim desde o momento em que atravessei as samambaias e entrei em nossa clareira. Ela continuava linda. Mais estava sem o brilho que sempre teve quando eu e ele estávamos aqui. Talvez fosse por isso, porque está faltando uma pessoa para completar esse lugar. Como pode ser nossa se estou aqui sozinha. Pensar nisso me corroeu. Minhas pernas ficaram fracas e eu caí de joelhos, arranhando-os juntamente com minhas mãos, que usei para me apoiar. Os machucados ardiam, mais eu preferia sentir esse machucado um milhão de vezes do que sentir a dor que eu estou sentindo no peito. A dor fazia meu corpo inteiro latejar.         

 

       Minha mente estava me levando ao passado, me lembrando dos nossos momentos nesse lugar. Me lembrava perfeitamente de cada detalhe dele. A boca que eu amava, os olhos cor de ouro derretido ou mesmo de ônix profundo, não importa, eram perfeitos. O nariz, o queixo, as orelhas, tudo nele era deslumbrante. E os cabelos, eu realmente amava aqueles cabelos cor de cobre e desgrenhados, me lembro que por mais bagunçados que estavam, dava vontade de passar a mão e bagunçar ainda mais.

 

        Pensar nele me doía, mais eu não podia evitar, além disso, eu não queria deixar de pensar nele, me recusava a esquecer cada detalhe dele. Apesar de que ele era inesquecível, não podia sequer tentar esquece-lo. Minha mente se negava, juntamente com minha alma e minha força de vontade.

 

        Eu imaginei agora como deve estar sendo difícil para Charlie ver sua filha desse estado "zumbi" que eu estou agora, como dizem os médicos. Mais eles não ajudavam. Muito ao contrário, cada vez que eu os via me lembrava de Carlisle. Ele era realmente um pai para mim, e eu queria que ele estivesse aqui. Ele passa confiança e compaixão. Ele me disse que era como um dom. Que todos trazem algo da vida humana. As vezes imagino como eu seria se me tornasse uma vampira. Pensar nisso me doía ainda mais, pois eu sabia que isso estava fora de cogitação agora. E eu agora não queria que isso acontecesse. Como vou viver a eternidade sem ter ele ao meu lado? Será que se eu me tornasse uma vampira ele voltaria pra mim? Eu acho que não, pois quando ele foi embora, ele disse que eu não era boa o sufuciente pra ele, ele não me queria.

 

         No momento que pensei essa última frase. Eu explodi. Foi um grito tão alto e cheio de dor que eu me pergunto se deu para ouvi-lo da cidade. Lágrimas rolavam descotroladamente por minhas bochechas.

 

        Nessa hora me lembrei de Jacob. Ele anda fazendo tanto por mim. Aguentando minha depressão e sempre me consolando. Eu devia muito para ele. Ele é o melhor amigo que alguém pode ter. Eu sabia que ele não me apoiaria por eu ter vindo aqui. Ele me ajuda tanto para eu tentar me "recontruir" e eu venho aqui e acabo com tudo, destruo tudo oque agente construiu.

 

        De repente, um  instinto de auto-preservação que eu nunca tive me atacou. Eu não sabia oque era, mais continuei pensando sobre minha vinda aqui. Passou um minuto e uma voz que eu conheçia me tirou de meus devaneios.

 

        - Olá Bella. - A voz falou. Eu rapidamente olhei para cima para ver se era mesmo real, e o vi. Ele estava mesmo ali, à alguns metros de mim. Eu não acreditava. Mais eu percebi que ele esperava alguma reação de minha parte. Eu olhei em seus olhos e percebi que estavam negros, com sede. Sequei as minhas lágrimas e o respondi:

 

        - Olá Laurent. - respondi com minha voz surpresa rouca por causa do choro.

       - Como vai Bella? - Ele me perguntou. Eu não sei oque deu em mim, mais meu interior riu com essa pergunta. Como ele acha que estou? Aqui nessa campina sozinha com o rosto inchado de tanto chorar? Resolvi ser sincera.

        - Não muito bem e você?

        - Bem melhor agora que te encontrei. - Oque ele quis dizer com isso? Que está feliz de me ver?

        - Oque você faz aqui? - Tomei liberdade de perguntar. Ele sabia que o território é ocupado. Ou melhor, já foi ocupado, agora esse território estava vazio.

        - Vim visitar os Cullens, mais encontrei a casa vazia. Eles se mudaram? Fico surpreso que eles se mudaram e te deixaram aqui. Você não era o bichinho de estimação deles? - A pronúncia do nome de minha sonhada família me doeu o coração e meu corpo estremeceu. Mais me lembrei que Laurent esperava uma resposta, então respondi indiferente.

        - Sim eles se mudaram. Não posso responder a segunda pergunta. -  Fiquei com raiva pelo modo que ele me chamou. Mais eu sabia que era verdade.

        - Oh minha querida não se ofenda, foi apenas um modo de falar. Bem, vou te explicar porque estou aqui, você mereçe saber. Eu estava em Denali, vamos dizer assim, que eu criei um "caso" com Irina. Então Victoria foi até a mim dois dias atrás, e me pediu ajuda para te matar - estremeci quando ele disse isso, pensei em correr, mais sabia que era caso perdido, eu sentia minha morte chegando, eu já lutei muito contra ela e tenho sorte de estar aqui hoje - Já que pensávamos que os Cullens estávam com você, esperaríamos que você estivesse sozinha e te mataríamos de uma forma bem cruel para ser sincero. Nós realmente não esperávamos te encontrar aqui sozinha, mas então te ouvi gritando e vim ver oque era. Mas nós não mudamos nosso propósito de estar aqui pelo fato de que você está abandonada. - Uma coisa me chamou atenção e eu tive que interrompe-lo.

        - "Nós"? Victoria está aqui? - eu estava apavorada.

        - Sim querida, eu estou aqui. - A pessoa que eu menos desejava ver no mundo saiu de dentro das matas. Seus cabelos vermelhos balançavam como uma fogueira a cada passo que ela dava. Seus olhos estavam um escarlate brilhante, eles cintilavam. O andar era o mesmo andar felino que eu vira no campo de baseball primavera passada. Ela olhava nos fundos dos meus olhos com uma espressão de ódio e de desejo, imagino que de me matar.

 

        Eu realmente agradecia por ter vindo aqui, pois se eu não viesse, eles iam me procurar na cidade, na casa de Charlie. Eu não podia correr o risco de morrer e levar alguém comigo, eu tinha que pagar pelos meus erros sozinha. Eu estava paralisada.

 

        - Victoria. - Falei apenas, não conseguia dizer mais nada.

        - Bem querida, você já sabe porque nós estamos aqui. Então não tente dificultar as coisas, pois só vai piorar para você. Eu realmente sinto pena de você, pois você vai pagar pelos erros do seu namoradinho. Aliás, acho que ele não se importa não é, porque ele te deixou aqui, sem nenhuma proteção depois de ter te exposto tanto ao nosso mundo. Então, já que ele não vai se importar mesmo, eu vou mudar meus planos. O que eu quero dizer é que eu tinha preparado para você uma morte dolorosa, filmar e deixar para o seu namorado. Mais ele não está mais aqui, então eu vou fazer isso rápido. Eu estou louca para provar desse seu sangue doce e cheiroso, então eu vou te morder e apenas sugar todo o seu sangue. Mas as coisas não vão ser tão fáceis assim, eu apenas vou causar menos machucados, pois eu vou sugar seu sangue bem devagar, vou desfrutar do sabor. Vai ser menos doloroso se você não se mexer.

 

        Já fazia alguns minutos que eu tinha entrado em choque. Eu apenas ouvia, meu celébro calculava cada palavra que ela dizia, mais eu não conseguia mover um músculo sequer. Então ela veio andando em minha direção bem devagar. Eu queria correr, queria gritar. Mais não conseguia. Eu a senti chegando perto de mim, agora ela estava a meio metro de mim. Eu senti sua mão fria colocando meu cabelo para trás do meu ombro e meu corpo se arrepiou com o toque gelado tão familiar. Ela estava sendo cuidadosa, carinhosa, delidaca até. Coisa que eu não esperava. Senti seu hálito em meu pescoço. Ela me cheirou. Eu achei isso estranho. Então ela recuou.

 

        E aí aconteceu.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Deixem Reviews. Eles não são meu combustível, mais com certeza ajudam a melhorar o meu humor, e com bom humor, o capítulo sai cada vez melhor.
Obrigada gentee. Digam o que acharam e se devo continuar.