Life's On 30's escrita por Any Sciuto


Capítulo 7
Tell Me You're Ok




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/804235/chapter/7

Callen foi levado para o quarto de Elisa assim que voltou da grande atualização sobre tudo. Ele estava incrivelmente calado naquele momento. Se alguém lhe dissesse que Anna estava envolvida com o ex namorado de Elisa, Callen teria rido.

Mas naquele momento, ele não sabia como fazer as coisas.

Elisa acordou no novo quarto, sentindo que faltava alguma coisa nela. Ela levou a mão livre para o ventre e entrou em pânico.

— Está tudo bem, filha. – Linda sorriu. – Sua pequena está na incubadora. Ela é linda.

— Me diga que ela bem. – Elisa suspirou, pensando em como perdeu o nascimento da filha. – E que eu vou poder segurar ela.

— Ela está bem e você vai segurar ela assim que ela passar uns dois ou três dias por lá. – Linda se sentou, sorrindo para a filha. – E querida, não precisa ficar chateada com isso. Já tivemos que segurar Callen para ele não se machucar mais.

A porta se abriu e Callen entrou com um buque de rosas vermelhas e um ursinho de pelúcia que era também um chaveiro.

— Para a mais nova mamãe. – Callen sorriu para a esposa e segurando a mão dela, a beijou. – Você está bem?

— Meia confusa, mas eu estou. – Elisa sorriu para as rosas. – Que tal achar um vaso com água para que elas durem?

— Já fiz, querida. – Linda colocou as flores e sorriu. – Ah, antes que eu me esqueça, Penelope teve as filhas também.

— Precisamos ir ver elas. – Elisa sorriu. – E eu preciso ver a minha filha.

— Vamos deixar os dois a sós um pouco. – Pride fechou a porta, mas voltou a abrir. – Por favor, lembrem-se de que estamos no hospital.

Callen e Elisa coraram, mas assim que a porta foi fechada, ambos caíram na risada.

Entrando no quarto de Penelope, Rossi viu Luke com um livro nas mãos. Ele sabia que Luke fazia isso todas as noites desde que descobriu que seriam duas garotinhas.

— A princesa encontrou o príncipe encantado e ele a beijou. – Luke se dirigiu as meninas descansando no berço hospital. – Eles foram tão felizes que nunca se separaram, nem mesmo no fim de suas vidas.

— Acho que eu deveria gravar isso. – Dave sorriu para a filha dormindo e para as netas. – A equipe está se ajeitando para vir para cá.

— Vamos ajudar a caçar Anna e Eric? – Luke fechou o livro. – Porque ele e aquela bobona fizeram tudo aquilo com Elisa, a bebê e Callen.

— Estamos começando a traçar um perfil. – Rossi se sentou. – Enquanto eles estão vindos, eu vou me sentar com minha filha, meu genro e as minhas netinhas.

Luke olhou para as duas garotinhas deitadas e dormindo e logo depois para Pen. Ele faria qualquer coisa que Pen gostaria.

Enquanto isso, no apartamento de Anna, Eric olhava pelas gavetas da moça a busca de algo para dor de cabeça. Abrindo um pequeno pedaço de papel, ele notou um número de telefone.

Ele salvou no celular para depois ligar.

Anna, por outro lado, invadiu a casa do pai em busca de dinheiro.

— Anna, o que quer aqui? – Arkady estava se arrumando para ir ao hospital. – Já falei que eu não quero você aqui.

— Preciso de dinheiro. – Ela viu o homem pegar a carteira, tirar os cartões e coisas pessoais e jogar o resto da carteira para ela.

— É a última vez, Anna. – Arkady estava fechando o ciclo vicioso da filha. – Não volte mais.

Ele ainda não fazia ideia de que a filha estava mais do que apenas envolvida no acidente.

1932...

— Ela é linda, Anne. – Hector sorriu para a filha. – Acho que nós nos misturamos super bem nela.

— Eu sei. – Anne sorriu. – Sophie vai ser uma princesa bela.

— Eu acredito nisso. – Hector suspirou. – Pequena Sophie.

2021...

Callen olhou para a equipe BAU chegando no hospital. Ele estava prestes a pegar o celular e ligar para Gibbs, quando o homem ligou.

— Callen. – Gibbs não deixou ele falar. – Estamos indo para o hospital de LA agora.

— Obrigado, Gibbs. – Callen sorriu quando viu Any entrando em seu quarto. – Finalmente conseguiu nos ver.

— Desculpe, a promotoria está fervendo. – Ela deu uma caixa para ele. – Talvez esteja cansado dessa comida.

Abrindo a caixa, ele encontrou cupcakes com chupetas cor de rosa.

— Quanta saudade disso. – Callen deu uma mordida. – Já viu Elisa?

— Eu já estou indo para lá. – Any sorriu. – E tenho presentes também.

Sam correu atrás de Any e a pegou saindo do quarto de Callen.

Pride estava completamente hipnotizado pela netinha. Ela era tão linda e seus pequenos pés se mexiam. Ela usava um macacão rosa com alguns unicórnios e meias cor de rosa. Ele notou quando uma enfermeira se aproximou e abriu uma caixa. Ela sorriu e mostrou para ele o que faria.

A pequena botinha de frio foi colocada sobre o pequeno pé e ele se apaixonou.

Três dias se passaram antes que Elisa e Callen conseguissem segurar a filha. O hospital remanejou tanto Callen quanto Pen para o quarto grande de Elisa. Ela adorou as novas ordens, no entanto.

— Desculpe interromper, mas eu tenho alguém que deseja conhecer todo mundo. – A enfermeira trouxe o berço com Sophie. – Acho que todos aqui também.

Pride sentiu que agora era um avô completo e Linda sorriu para a netinha. Ela era princesinha demais e ele sorriu quando olhou para o pé.

— Bem, eu volto depois. – A moça viu o olhar de orgulho de todos.

— Oh, meu Deus. – Elisa sorriu para a filha que estava procurando seu seio. – É, acho que ela conseguiu gente.

— Bem, eu vou levar todo mundo para fora, comer algo. – Linda mandou quase todos embora. – Vejo você depois, filhota.

— Te amo, mãe. – Elisa gritou e viu a mãe voltando rapidamente.

— Também te amo, querida. Linda sorriu para filha e a neta.

Eric estava estacionado em uma van, longe do hospital. Ele e Anna haviam bolado um plano para conseguirem chegar até Elisa e Callen. Eles nem queriam a criança. Se eles tocassem no bebê, talvez morreriam logo.

Pegando o celular, Eric ligou para o número misterioso. Um toque, dois e três toques depois e alguém atendeu.

— Alô? – Uma voz que Eric nunca havia ouvido antes atendeu. – Alô?

— Desculpe a pergunta, mas qual é seu nome? – Eric perguntou, nada preocupado em descobrir algo.

— Javier. – O homem disse e logo desligou.

Eric ligou a van e por engano apertou o botão para ativar a bomba. Ele literalmente só notou quando um apito começou e abrindo a porta, ele viu a van virar poeira, fazendo um longo barulho.

Eric decidiu que aquela era uma chance única. Fingir sua morte e tentar descobrir porque Anna falaria com um homem como o camaleão.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Life's On 30's" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.