Life's On 30's escrita por Any Sciuto
Callen sorriu quando viu Elisa entrar na OPS. Ele sabia que nem dois dias haviam se passado desde que ele prometera mostrar a ela a nova sala dela no prédio.
Mas um caso como aquele parecia ter mais reviravoltas que episódio de Magnum PI.
— Grisha, eu entendo que ontem eu não consegui ver minha sala, mas eu decidi tirar uma semana de folga da promotoria. – Elisa deixou a bolsa sobre a mesa dele. – Vamos?
— Sim, senhora. – Ele a vendou e Elisa deu uma risadinha fofa. – Deixe que eu te guie.
Entrando na sala, ele tirou a venda dos olhos dela e a viu sorrir. Tinha apenas de tudo um pouco. Mais uma coisa e talvez ela ganhasse uma sala ainda maior.
— Meu Deus, eu adorei. – Elisa viu que havia um pequeno banheiro com trocador de fraldas e um bercinho desmontável. – Talvez Hetty tenha feito tudo isso porque ela queira que eu vire fixa por aqui.
— Vindo dela, eu não duvido. – Callen beijou a esposa e olhou nos olhos dela. – Eu acho que sei porque eu te encontrei e viramos almas gêmeas.
Anos 1932.
A delegacia de polícia estava em frenesi desde a morte de Lord Dwayne. Um homem rico daquele jeito realmente era um cara que seria morto pela cidade inteira.
— Com licença. – Hector entrou na delegacia. – Gostaria de conversar com o delegado Deeks.
— Hector. – Eddie Deeks sorriu. – O que o tra aqui desta vez? Um gato perdido?
— Não. – Ele entregou uma foto ao delegado. – Eu gostaria de uma cópia dos documentos da morte de Lord Dwayne.
— Sabe que não podemos fazer isso. – Ele devolveu a foto. – Sinto muito.
— Filho, dê ao homem uma cópia, por favor. – Henrietta Longo disse ao filho. – Você sabe que esses homens não são bons o suficiente.
— Desculpe, mãe. – Deeks olhou para ela. – Mas não é assim que funciona.
— De qualquer forma, eu só tenho interesse porque a filha me contratou. – Hector disse. – Por favor.
Indo até um mimeógrafo, ele fez uma cópia de cada página.
— Não deixe no sol. – Ele recomendou e foi em direção ao escritório.
2021...
— Terra para Callen. – Elisa precisou chamar o marido de volta. – Onde diabos você estava?
— Tendo mais flashes de uma época que eu não era vivo. – Callen respondeu e sorriu. – Por que?
— Talvez porque já anoiteceu. – Elisa estava sentada na cadeira na mesa. – Você praticamente dormiu. Quase caiu como uma salsicha com pernas.
— Que você gosta. – Ele a beijou assim que ela se aproximou dele. – Vamos, está tarde e eu quero curtir com você.
Callen pegou as chaves e ligou o carro. Ele viu Elisa vestir o cinto de segurança e entrou na estrada, não notando o carro de faróis apagados atrás deles.
O motorista de trás não queria passar. Eric havia sido rejeitado por Elisa, dois meses antes do casamento. E tudo porque ele teve um caso com uma das ex-mulheres amigas dela. E agora ela estava casada com um cara e grávida.
Acelerando mais o carro, Eric literalmente deixou a gravidade fazer o resto.
Eles estavam perto de uma curva fechada. Eric acelerou e com tudo, bateu no carro de Callen e Elisa.
— ELISAAAA! – Callen gritou quando o carro começou a virar várias vezes.
— Grisha. – Elisa tocou a mão dele.
Deixando o carro lá, Eric dirigiu para casa.
Sam viu que Any estava pálida e de repente desmaiou. Ele a segurou antes que ela caísse no chão e ligou para o 911.
1932...
Sentindo um aperto no peito, a melhor amiga de Anne-Marie, Alisson deixou a bandeja de vidro que segurava cair no chão. Vincent seu noivo correu até ela antes que ela caísse no vidro.
Sem que nenhum dos dois soubesse, Anne-Marie e Hector estavam caídos no meio do jardim dos dois, duas ruas depois.
Vincent juntou Alisson do chão e a colocou sobre o sofá.
— Querida, por favor, acorde. – Ele não queria deixar a noiva sozinha.
Enquanto isso, Juan deixou a cena de crime que acabara de criar para trás enquanto jogava a arma no rio e fugia da cena.
Agora...
Hetty acordou com o coração batendo forte. Um celular tocando quase duas da manhã não era uma boa coisa. Especialmente para ela, que era responsável por todo um time.
— Sim? – Ela sentiu o nó ficar ainda mais sufocante.
— Hetty Lange? – Uma voz masculina perguntou.
— Sou eu. – Ela sentiu seus dedos doerem.
— Estou ligando do hospital universitário de Los Angeles. – O homem começou. – Temos duas pessoas aqui que tem você como seus respectivos contatos de emergência. Agente especial Grisha Callen e Elisa Pride-Callen.
— Oh meu Deus. – Agora Hetty tinha certeza que as coisas estavam piores. – O que aconteceu?
— Foi um acidente de carro. – Ele respondeu. – Um capotamento. Você precisa avisar aos pais do dois.
— Callen não tem seus pais vivos, mas vou avisar ao agente Pride e Linda que Elisa está aí. – Hetty desligou, não se importando com uma resposta.
Ela se vestiu e pegou uma de suas chaves. Ela discou o telefone de Pride e começou a dirigir.
— Hetty, algo está errado? – Pride bocejou olhando a hora. – Já passam das duas da manhã.
— Vocês precisam pegar o primeiro voo para Los Angeles. – Hetty sabia que Pride estava em choque. – Dwayne, é Elisa.
— Já estamos indo para aí. – Ele desligou o celular e olhou para Linda, que agora estava sentada. – Querida, aconteceu uma coisa com Elisa.
— Oh meu Deus. – Linda se sentou na cama e pegou suas coisas. – Eu estou indo.
Sam estava aguardando um médico descobrir o que Any tinha quando percebeu uma movimentação. Ele foi para fora e teve um vislumbre de seu colega Callen. Logo Elisa passou e ele sentiu um grande aperto.
— O que aconteceu com os dois? – Sam perguntou, assustado ao ver seus amigos.
— Acidente de carro. – Uma enfermeira disse. – A moça está grávida.
— Sim, ela está. – Sam viu o choque nos olhos da enfermeira. – Eu os conheço.
Kensi correu com Deeks para dentro do hospital e encontrou Nell e Eric. Eles estavam sentados nas cadeiras. Nell estava soluçando enquanto Eric tentava consolar a amada.
— Como eles estão? – Kensi perguntou, o medo tomando o corpo dela. – Callen E Elisa?
— Elisa foi transferida para o setor de UTI por causa da gravidez. – Eric explicou. – Callen está em cirurgia.
— Hetty. – Sam viu a gerente chegar, seu peito quase em brasa. – Fiquei preocupado.
Ela andou e abraçou Sam, que se ajoelhou na frente dela para que ela o abraçasse.
— Está tudo bem. – Ele sabia que ela e Callen tinham uma ligação de mãe e filho. – Eles vão ficar bem e vamos descobrir quem foi que fez isso.
— Grisha Callen e Elisa Pride-Callen? – Um médico os chamou e todos se viraram.
Kensi apertou um rosário que era de sua mãe e estava em sua mão. Qualquer proteção divina era bem-vinda.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!