Uma conversa entre vilões escrita por Yohnah


Capítulo 1
Capítulo 1 (Único)


Notas iniciais do capítulo

História postada originalmente em outro site, no dia 14/04/2016,
(Até então, DMC 5 não existia).

Uma fanfic que eu inventei, quando eu estava frustrada, pensando no que a Capcom estava fazendo com as minhas duas franquias favoritas dos games. Não levem a sério.



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  Era uma sala rústica, com um tapete no centro dela, duas cadeiras, uma de frente para a outra. Nela, um homem jovem com os cabelos brancos e um homem loiro com óculos escuros estavam conversando e saboreando uma bebida, em frente a lareira acesa que os aquecia. Os homens que conversavam se chamavam Vergil Sparda e Albert Wesker. 

 Os dois tinham muita coisa em comum. Além de serem propriedade da Capcom, ambos eram fascinados por poder. Um queria obter o mesmo poder que seu pai demônio, e outro queria ter o direito de ser um deus. Cada um desejava poder em seu universo, porque se pertencessem ao mesmo mundo, não estariam tão pacíficos um com o outro.

 Mas o foco daquela conversa era outro. Eles não falavam sobre poder. Mas sim sobre outra coisa que tinham em comum: Ambos tinham filhos. Filhos com os quais, os dois homens nunca nem ao menos tinham convivido. Quando souberam da existência desses "filhos"; bem; eles não eram como os pais esperavam.

  - Ele tem o meu sangue. Tem a minha espada; e tudo com que ele se preocupou, foi com uma garota o jogo inteiro! - Vergil, com toda sua compostura, lamentava. - Como aquele garoto não honra o próprio pai, indo atrás de mais poder!?

  - Pelo menos o seu filho não age como um imbecil.-Wesker disse em um tom de decepção. -Tudo o que meu filho fez foi correr o jogo inteiro de um monstro, ao lado de uma menina que queria o sangue dele para uma vacina. E ainda por cima de tudo, ao encontrar o homem que matou seu próprio pai, aquele acéfalo apenas deu um tiro de raspão na cara do desgraçado, disse uma frase tosca e voltou a fugir com a garota. Que tipo de filho de vilão,  não vinga a morte do próprio pai!?

 - As vezes quando penso nele tenho vontade de voltar . Voltar e ensinar para ele como um filho de demônio se comporta. Aquele menino infelizmente se parece mais com o tio dele do que com seu próprio pai! - Vergil dizia enquanto bebericava sua bebida.

  -O meu filho é só um projeto de mercenário. Ele consegue agir pior do que as pessoas que me mataram. Age que nem um Bad Boy, mas no fundo,  é só um retardado metido. Ao ver ele, tenho vontade de voltar para acabar com a raça dele. Mesmo que seja meu filho, aquilo não me representa nem um pouco! 

— Voltar... Será se um dia isso nos será permitido? Fui revivido em uma versão especial de Devil May Cry 4, mas foi somente isso. Eu gostaria muito de voltar... Ver meu irmão,  e conseguir mais poder... Aposto que alguns de meus fãs iriam gostar. Pena que isso não é possível. 

— Eu entrei em um Mod de Resident Evil 0. Mas não é canônica minha participação. Eu gostaria muito de voltar também. Muitos de meus fãs sentem minha falta e não acreditam na minha morte. E o direito de ser um deus, ainda pertence a mim. Sabe o que é interessante?  Poucas pessoas gostaram do meu filho, e muitas pessoas querem minha volta... Então... Porque não me mandam de volta ao meu universo!?
  
       - Porque você pertence à Capcom. - Vergil disse como se fosse óbvio. -E ninguém consegue entender como as franquias dela andam tão ruins. E nem vou entrar no mérito de falar de Street Fighter e do abandono do Megaman... Sei lá o que se passa na cabeça destes homens...
      
       Os dois homens continuaram a conversar, desta vez sobre coisas que fizeram contra seus inimigos, e o que gostariam de ter feito enquanto personagens vivos. Acreditem, esse era só mais um dia normal no porão da Capcom.


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Notas finais do capítulo

Como eu disse, essa história é bem antiga, mas resolvi postar aqui pra que ela esteja em mais de um lugar. Obrigada a quem leu e até mais.



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