Tori amava ouvir as minhas histórias e já no exórdio de cada uma se mostrava curiosa e animada. Mas quase não falava sobre si.

— Sempre ouve nossas histórias, conte-me as suas. — Eu disse — De quem era aquele primeiro diário que você trouxe?

— Meu avô materno quem me deu. Foi escrito por minha heptavó, ou algo assim. Ela era uma bruxa. — Tori disse sorrindo — Para minha família sempre foi muito importante relembrar e celebrar nossas origens. Sempre mantivemos vivos os rituais e as crenças dos nossos antepassados.

Quanto mais ela contava, mas eu percebia que amava ouvir as histórias dela também.