Titanium Man escrita por Gabriel Lucena


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Boa noite gente, não tive sorte nessa história aqui nessa plataforma, mas como já tá toda postada e com sucesso em outra, decidi terminar de postá-la aqui!

Boa leitura.



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Ao chegarem em casa, Márcio levou Marina para o quarto dela e a deixou descansar, as imagens de tudo aquilo que aconteceu não paravam em sua mente. E aquele garoto? Tal de Diversus? Estava mexendo muito com a cabeça dele, simplesmente não dava para ignorar aquilo que ele fez. Tão jovem e tão corajoso, ele poderia ter morrido e levado sua filha junto.

Decidido, tomou um banho relaxante e foi até o seu laboratório.

— IAMS, por favor, quero informações de uma pessoa. - pediu ele.

Você diz: dados pessoais?

Isso, tudo que você puder me falar dele.

IAMS ficou calado por alguns instantes, um mapa do Brasil apareceu em um holograma na sua frente e um círculo começou a se formar, como se IAMS estivesse usando um radar para identificá-lo.

Após alguns segundos, o resultado obteve êxito e uma foto de Diversus apareceu bem diante de seus olhos.

Diversus, o Semideus do Caos: pseudônimo criado para o nome de Evan Siqueira Rushmann. 1,83, olhos azuis e cabelos pretos, residente de Curitiba, Paraná. Nascido em Londres, na Inglaterra, veio para o Brasil para recomeçar a vida após matar acidentalmente seu pai, na tentativa de impedi-lo de abusar de uma garota. Após sua vinda ao país, passando por um longo processo de recuperação para superar seu trauma, ganhou misteriosamente seus poderes, de um modo completamente misterioso que ninguém sabe qual. Porém, ele continua muito perigoso, ainda não tem instabilidade mental, por causa do ocorrido, é um desequilibrado mentalmente.

Se ele é de Curitiba, o que estaria fazendo aqui em Brasília? - questionou Márcio, totalmente chocado com a história do garoto.

Bom, ele faz faculdade, provavelmente ele veio para buscar conhecimento, algo que a matéria que ele estuda poderia lhe ensinar aqui ou só estaria visitando familiares. Por quê não?

Márcio pensou por alguns instantes, aquele rapaz tinha mesmo uma história bastante complexa, como a origem dos poderes dele, os motivos para estar em uma cidade diferente da dele. Mas, por mais que ele estivesse confuso com isso, de uma coisa ele tinha total certeza.

Por mais favores que ele fizesse pro garoto dali pra frente, nunca seria suficiente pra compensar o favor que Evan lhe fez.

— Ok IAMS, obrigado pelas informações, preciso voltar para cima agora. - disse ele e IAMS concordou, se despedindo dele e Márcio subiu as escadas e voltou até seu quarto, tudo aquilo era muita informação para sua cabeça processar.

De manhã, ligou para Lúcio e pediu que ele levasse Marina para a escola, pois ele estaria muito ocupado naquela manhã.

— Chefe, vem buscá-la na parte da tarde? - perguntou Lúcio.

— Não sei ainda, mas te aviso se precisar que o senhor busque. - disse ele.

— Ok, obrigado.

Então, Marina se despediu do pai e foi para o carro de Lúcio, que entro no mesmo e seguiu para a escola. Minutos depois, Márcio tomou um banho e entrou na sua garagem, indo para o seu Koenisegg e arrancou com ele para fora da garagem.

Enquanto dirigia, o rádio não parava de falar sobre o ocorrido no dia anterior.

É impressionante, queridos ouvintes, Diversus salva em tudo quanto é lugar!

Atenção mãe e pais. Filha de Márcio Sterling é sequestrada por bandidos na porta da escola e resgatada no mesmo dia, tomem cuidado ao deixar seus filhos sozinhos nas ruas.

Não suportando ouvir aquelas notícias, Márcio desligou a rádio e colocou um pen-drive com suas músicas favoritas para tocar.

Come, smash up your seats tonight
Sippin'on wine
I'm fine
The music keeps me up all night
Cause I'm full of lust
Come with us
Run for your lives
I'm only lonely when the music's over
Lonely when you're going home

 

Estava tão focado na música que quando percebeu, já estava entrando na empresa, onde foi recebido por jornalistas que esperavam por ele.

— Senhor Sterling, sua filha foi resgatada? - perguntou um jornalista.

— Pediram resgate? Se sim, quanto? - quis saber outro.

— Como o senhor lidou com tudo isso? 

Impaciente, Márcio levou os óculos escuros até os olhos e fez a cara mais formal que pôde.

— Ela está bem, está segura em casa. Foi só um descuido mas não vai acontecer novamente. - disse ele, simplesmente.

Em seguida, caminhou para a entrada da empresa sem dar mais nenhuma palavra, ignorando todos aqueles que insistiam em fazer mais perguntas, até que os seguranças começaram a expulsar os repórteres dali.

— Senhor Sterling, o que aconteceu ontem? O senhor está bem? - perguntou Karen, se aproximando dele no corredor.

— Ai meu Deus do céu... Está sim Karen, eu não estaria com essa tranquilidade se não estivesse tudo bem. Não quero mais falar desse assunto, ok? - resmungou ele, deixando Karen sozinha ali enquanto entrava em sua sala.

Como a garota ainda estava desconfiada de Adamastor, decidiu continuar na espreita e o vigiando até que encontrasse alguma pista do que ele estava tramando. Passando pela sala onde ele ficava, o ouviu esmurrar a mesa.

— Como assim vocês a perderam? O que aconteceu com vocês?? - esbravejou ele, aparentando estar furioso - Tá tirando com a minha cara... Como um moleque desprezível conseguiu derrubar todos? Vocês são uns incompetentes mesmo, é a segunda vez que vocês falham, nunca mais lhe chamo para nada! - exaltou-se ele, tentando não gritar muito alto para não chamar a atenção.

Karen ficou um pouco assustada com o que ouviu, mas permaneceu firme e voltou a caminhar a passos rápidos quando o ouviu desligar o telefone. Ela ainda precisava dar notícias à alguém sobre ele.

Saindo dali, foi em direção ao elevador, que estava vazio, então pegou seu celular.

— Chefe, acho que descobri quem foi o mandante do sequestro da filha do Senhor Sterling. - ela disse, com um sorriso no canto.

Algum tempo depois, Márcio decidiu almoçar sozinho, sem Adamastor ou qualquer outra pessoa, porque não só a mídia, mas toda a empresa estava perguntando sobre o sequestro e ele não queria tocar naquele assunto. Ele então, aproveitou para passor rapidamente no hospital procurando por Lorenzo.

Quando o encontrou, o médico foi rapidamente até ele.

— Minha filha está salva e bem, antes que você se torne mais um da imensa lista dos que já perguntaram. - adiantou-se ele.

— Caramba senhor, eu ia perguntar como está e depois ia perguntar sobre sua filha... - suspirou Lorenzo.

— Não tem problema, estou bem. Vim falar da proposta que te fiz ontem.

— Ainda não tirou ela da cabeça né?

— Não. E depois de ontem, aí que fiquei mais convicto ainda de que esta é a decisão certa, não quero ficar dependendo das pessoas para tudo. Caso minha filha seja sequestrada de novo, não quero que algum desconhecido vá salvá-la. Quero fazer isso sozinho! - explicou.

— Moleque corajoso hein? Eu vi a notícia na televisão. - sorriu Lorenzo, tentando amenizar o clima.

— Que bom que viu. Mas e aí? Vai fazer ou não?

— Bem, só por causa do que o senhor me disse, sobre sua independência e ainda mais com sua filha.

—Ótimo, só isso está bom. Deixe-me fazer uma ligação primeiro.

Márcio pegou o telefone, ligou para Lúcio pra avisar que não poderia buscar sua filha na escola, pois ele precisava "dar uma palestra sobre um projeto novo da empresa". Acreditando nisso, Lúcio cedeu.

Desligando a ligação, Márcio voltou-se para o médico.

— Prontinho. Só espero que Lúcio seja competente o suficiente para não deixar ninguém levar minha filha de novo. - suspirou ele.

— Ele vai sim... Entre aqui, vamos começar. - disse Lorenzo.

Ambos entraram em uma sala e assim, o processo de implantação de placas de titânio nos braços e pernas de Márcio se iniciou. 


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Notas finais do capítulo

Isso aí, até mais!



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