Você é tão certinha, que parece mesmo a Maria Teresa com tamanha pureza, eu não sou o cara certo para você, assim como você não é a garota certa para mim.

Mas a que agonia, como eu queria sentir seu gosto, você que tem tantas dificuldades e empecilhos para se relacionar e no fim disse que me ama, eu confesso ter acreditado em você, essas palavras foram venenosas.

Afinal eu odeio essa frase “Eu te amo”, experiências ruins, você foi apenas mais uma das experiências para os meus contos, demorei para escrever isso, precisei digerir, digerir que é apenas mais uma ferida.

Maria Teresa, você foi muito especial para mim, você foi a garota certinha que viu meu lado ruim, e se jogou em minha direção, não quis me mudar, me mostrou que podia ser o que sou, mas isso não fez eu me sentir menos culpado.

Mas agora nem sei como conversar com você, eu só entro nesse jogo para dar all in, e tenho certeza que você sabe disso, eu fui com tudo para cima de você, o tudo ou nada parece tão sensual aos meus olhos… aos olhos de um garoto arrogante que sente que nunca perde.

Você sempre foi meu oposto, mas demos certo até onde estivermos dispostos, a disposição é relativa, afinal um dia estou, no outro não.

Talvez eu devesse amar uma garota errada como eu, ou simplesmente não amar ninguém, será que vale a pena se envolver?

Uma incógnita que sempre mora em mim.

Quando decidi e resolvi me envolver, sempre acaba de uma forma ou de outra, ou sou enganado ou abandonado.

Quando decidi e resolvi não me envolver, sinto que nunca sou sincero com meu coração, você é uma experiência ruim porém boa, mas não é boa o suficiente para eu desistir do amor.

Garota certinha, obrigado pelos momentos de conforto que passei ao seu lado.

Mas estou enterrando essa relação, e nada mais verdadeiro do que terminar tudo onde começou, com uma caneta e um papel.