Will trabalhava em silêncio intercalando entre um remédio anódino e outro que ardia e causava mais dor nos ferimentos do mais novo. Pulso aberto, olho roxo, arranhões e nariz sangrando – tudo isso e Tommy podia jurar que o olhar desaprovador de Will doía muito mais.

Will terminou seu trabalho e sentou-se no chão na frente da cadeira em que seu irmão estava.

"Tommy..." Suspirou cansado. "Por que?"

Silêncio.

"Alguns meninos mais velhos da escola estavam falando merda..." Murmurou depois de um tempo. "Sobre você, Will. Sobre nosso pai-"

Foi interrompido pela segurança dos braços de seu irmão em volta de si.