Ela sorriu. A sua pequena criança encarou o breu de olhos arredondados que era ele e sorriu.  Papão, em meio a sua inexperiência e sua azáfama, não sabia o que fazer além de sorrir de volta – tal ato não era costumeiro aos bichos-papões, "dentes demais" alegariam alguns, mas aquilo lhe parecia o certo a se fazer.

A gargalhada da recém-nascida encarando suas presas tortas formando uma lua minguante em meio ao breu provou-lhe correto.

Papão ouviu os pais de sua menina acordarem devido ao barulho e, num instante, ele já estava embaixo do berço novamente.

"Boa noite, pequena."