One Shot My Angel escrita por Lauren Reynolds


Capítulo 1
Capítulo Único




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My Angel

 

A tristeza, dor e o medo invadiram meu coração. Eu não saberia dizer se poderia agüentar tamanha dor. A única coisa que eu sabia, era que não queria uma vida ao lado dele. Eu não agüentaria alguém dizendo-me o que fazer, ou subordinando-me da forma como ele fazia.

Minha mãe, Lady Renée Swan, uma mulher forte, casada com Lord Charlie Swan, meu pai, homem de temperamento forte e que não admitia desacato, insistia nesse casamento de caráter abusivo. Eu era uma pessoa de mãos atadas.

Meu nome é Isabella Marie Swan, sou filha dos lordes Swan, nós vivíamos no condado de Forks. Eu tenho dezessete anos e estou prestes a me casar com Jacok Black, o filho do viúvo Billy Black, dono de algumas terras no condado vizinho ao de minha família.

Jacob Black nunca fizera meu tipo. Ele era arrogante, prepotente, ambicioso demais para meu gosto. Mas sim, ele era de uma aparência exótica, ele era bonito.

- Isabella, eu não vou mais discutir este assunto com você! – Minha mãe dizia exasperada, por eu não concordar com o casamento arranjado.

- Argh! – Eu exclamei, deixando-a falando sozinha.

Desci as escadas e sai em direção ao campo. A luz prateada da lua cheia que preenchia o céu negro, acariciava os campos verdes e longínquos. O clima estava morno, estava bom para andar por ai.

Minha mãe apareceu na porta dos fundos, por onde eu saí, e gritou meu nome. Eu abaixei, as flores eram altas o suficiente para me cobrirem. Meu vestido esparramou-se por entre elas, mas ainda sim, ela não me viu. Assim que ela entrou, olhei novamente para trás, depois que vi que ela não estava mesmo me olhando, voltei a descer a campina, até passar pela trilha na floresta e chegar a um penhasco de pedra.

- Quem é você? – Perguntei ao ver a silhueta de um homem, sentado no beiral do penhasco. Ele apenas olhou por cima do ombro e voltou a encarar a maré baixa.

- Ninguém que mereça atenção de uma bela jovem. – Ele disse baixo. Fiquei analisando sua expressão, ele mal olhara para mim, continuou com os olhos fixos no oceano.

- Posso me sentar ao seu lado? – Perguntei meio receosa, afinal, aquele era o meu lugar. Ele nem se deu muito ao trabalho, apenas afastou-se um pouco e olhou por sobre o ombro, novamente, e foi naquela simples inclinação de cabeça, que vi um par de olhos rubros.

- Sente se quiser. – Ele disse num tom sarcástico. – Sente se tiver coragem.

- Vai me machucar? – Perguntei de novo. Ele nada respondeu, mexeu a cabeça, mas eu não sabia se aquilo era um sim ou um não.

Fiquei encarando-o, enquanto eu me aproximava devagar. Não era comum pessoas com olhos como os dele, mas por mais assustadores que fossem, havia algo naquele ser que me atraia, e não era somente a sua beleza de deus-grego.

Sentei ao lado dele, deixando um passo vago entre nós dois. Fiquei observando o oceano, desviei o olhar rapidamente e senti seus olhos sobre mim.

- O que você é? – Tentei manter um tom calmo em minha voz. Eu não queria demonstrar o medo que crescia em meu peito.

- Um monstro. Um monstro dos mais repugnantes da face da terra. – Ele disse com a voz seca. – Você devia se afastar de mim, não é seguro.

- Você não me parece perigoso, quero dizer, perdoe-me. Você não me parece alguém que vá me machucar. Estou errada?

- Você sabe o que eu sou. – Ele disse baixo.

Pensei por um instante.

Os olhos vermelhos o denunciava. Não havia outra explicação, eu sempre ouvira falar que seres como ele, tinham os olhos cor de carmim quando estavam sedentos. Mas algo entre os olhos carmim, o cabelo desarrumado e cor de cobre, e as feições angelicais, me diziam que ele não era o monstro que dizia ser.

Voltei meu olhar para o mar, o azul do oceano cintilava com o brilho da lua. A pele do anjo cintilava, ganhando um tom quase prateado. Como um ser assim pode ser um monstro?

- Sim, sei o que você é. – Eu admiti. – Mas você não me parece ruim.

- ISABELLA MARIE, ONDE VOCÊ ESTÁ?!?!

- Céus! – Eu me levantei rapidamente.

- O que houve?! – Ele perguntou alarmado.

- Meu pai. Eu sempre saio para andar durante uma parte da noite. Mas... Por deus, estou ficando tão irritada!

Meu pai continuava gritando por mim. Ele achava que eu ficava na clareira, mais ao lesta da propriedade, longe do desfiladeiro. Então, provavelmente, os gritos cessariam em alguns instantes e, se eu não estivesse muito errada, poderia ficar aqui por mais algum tempo.

Eu olhei para o anjo novamente. Sua feição era de preocupação, mas eu não sabia se era por mim, por causa do meu pai; por alguém estar tão perto dele quando ele estava faminto, ou se era por ele, com medo de me atacar.

- Em que pensas? – Ele ergueu meu queixo com uma mão.

- Suas feições. Você está preocupado. – Disse eu.

- Eu estou sedento. – Ele disse com uma voz fria, que me fez ficar arrepiada, porém, não fiquei com medo, como eu achei que fosse ficar.

- E... você precisa de... sangue, não é? – Perguntei, receosa de sua resposta.

- Sim.

- Como você se tornou um... – Hesitei perante a palavra que eu não queria dizer – Vampiro?

- Você tem que ter meu sangue em seu organismo, então morrer. – Ele disse finalmente. Havia dor em sua voz, mas eu não tinha certeza em relação á que era essa dor.

Desviei meu olhar do dele, fiquei observando as ondas quebrarem-se perto da praia. A espuma branca em contraste com o azul marinho das águas oceânicas. A lua branca e grandiosa no céu negro, enfeitado com estrelas brilhantes.

Eu não sabia o nome dele, mas eu sabia que ele, por mais aterrorizante que pudesse ser, era importante para mim. E, bem no fundo, eu sabia que poderia ajudá-lo, só não sabia se teria coragem para fazê-lo.

- Meu nome é Edward Masen. – Ele disse.

Edward Masen. O Anjo tinha o um lindo nome, tão lindo quanto suas feições e tão lindo quando a natureza que contemplávamos. Eu não esqueceria esse nome tão prontamente.

Num lapso, minha mente mostrou o que ele queria e o que eu tinha que fazer. E, agora, mais que há momentos atrás, eu tinha certeza, bem como coragem, para fazê-lo.

Virei-me para Edward, dobrei minha perna, para que eu ficasse de frente a ele; a barra de meu vestido ficou dependurada no penhasco, esvoaçando com a brisa marinha. Ele não sabia o que eu pretendia, me encarou com surpresa nos olhos rubros.

- Eu sei do que você precisa. – Eu disse a ele, confiante. – Vamos, pegue.

- Está delirando? – Ele ergueu uma sobrancelha.

- Posso até estar, mas não quero que você morra. – Tornei a dizer.

Edward me fitou por algum tempo, segundos pareceram ser décadas, até que algo brilhou dentro de seu olhar. Sua mão pálida, ergueu-se e tocou minha nuca, com uma gentileza jamais vista. Ele puxou-me contra si e aproximou seus lábios de meu pescoço.

Roçou sua boca fria contra a pele quente. Senti uma pequena pontada, que imaginei ser seus dentes, percorrendo – sem ferir – a pele da região. Uma sensação diferente... um misto de prazer e dor, vieram juntos, quando ele finalmente cravou seus dentes ali. Eu sentia meu sangue esvaindo-se.

Por mais sádico que fosse, eu sorri internamente. Era meu sangue que estava nele, eu jamais sentira tal coisa com ninguém.

- Você está bem? – Ele me puxou contra seu peito.

- Uhum. – Resmunguei, quase cedendo á inconsciência.

- Vou te levar para casa. – Ele sibilou, então, eu finalmente cedi.

Eu estava mergulhando em um rio, cujas águas eram mornas e me faziam ficar feliz. Conforme nadava, senti meu corpo começando a cansar e ser puxado para o fundo.

Lá embaixo, quase podendo tocar o fundo do lago com a ponta dos pés, observando meu cabelo flutuar junto ao balanço da água e vendo meu vestido esvoaçar-se no fundo, o azul do tecido misturava-se com o azulado da água. Longe dali, havia uma silhueta, que ao passo que num piscar de olhos, aproximava-se de mim, tão rapidamente, que eu não acreditava.

Pensei que fosse alguma criatura marinha, mas quando observei melhor, eu percebi que era a face de um anjo, a face do meu anjo.

- Bella? – uma voz não tão doce quando a dos meus sonhos me chamava, me puxava de volta á superfície. – Isabella?

- Hum...

- Acorde. – Era minha mãe. – já passam das três da tarde. Você perdeu o almoço com o filho do lord Black.

- Uhnf, grande coisa. – Resmunguei. – Eu não vou.

- Não vamos discutir. – ela disse-me. – Onde esteve ontem a noite? Seu vestido estava imundo!

- Não importa. Estive andando. Pensando numa forma de fugir. Não vou me casar com ele! – Exclamei. – E se eu tiver que casar, caso. Mas não fico viva para viver ao lado dele.

- Onde já se viu?! Não diga algo assim! – Minha mãe ficou com as bochechas vermelhas de raiva. Saiu do quarto batendo a porta.

Algum tempo depois, lord Jacob Black, como ele gostava de ser chamado, já estava á porta de minha casa, esperando que eu descesse para irmos passear junto ás propriedades. Eu odiava esses tipos de passeios. E, acabei indo, embora fosse contra minha própria vontade.

Quando estávamos sozinhos, Jacob Black era um perfeito cavalheiro – não mais que meu anjo Edward -, pensei comigo mesma. Ele se irritava facilmente, quando eu ficava meio alheia, perdida em meio aos meus próprios pensamentos. Com muitas coisas, Jacob Black irritava-se facilmente, mas procurava não demonstrar isso quando estava junto comigo.

Eu tinha certeza que quando me casasse, eu seria como minha mãe, submissa ao meu pai. Eu não queria essa vida para mim.

Nós andamos por um bom tempo, passamos a clareira e chegamos á um velho galpão, que era cercado de margaridas e jasmins. Eu pensei em ficar por ali, mas o senhor todo cavalheiro, jamais permitiria e, a ultima coisa de que eu precisava, era ficar mais tempo com ele.

Meus pais nada disseram quando voltamos. Eu fui direto para meu quarto e fiquei horas dentro da banheira, pensando em Jacob Black e em Edward Masen.

Os dias seguintes, bem como as noites, sucederam-se quase das mesmas formas. Durante o dia, eu ia á cidade com minha mãe, ou saia com Jacob – contra a minha vontade – ou, ficava em casa, ajudando-a a preparar meu enxoval. E, passava horas e horas aguardando o sol cair e meus pais irem dormir, para que eu saísse para o penhasco.

Durante uma parte da noite, eu me encontrava com Edward no mesmo lugar de sempre, sentados á beira do penhasco, observando a noite.

Nossas conversas, passaram a ser muito mais prazerosas. Ele parecia, finalmente, aberto a responder minhas perguntas e eu, respondia qualquer uma que ele quisesse. Algumas noites – á cada duas noites, para ser exata -, Edward sorvia um pouco de meu sangue, era nosso trato, como ele mesmo disse.

Com o tempo, percebi que ele era alguém muito mais amável do que eu imaginei ser, e isso era uma das coisas que eu mais gostava nele. Houve uma noite, em que ele havia me beijado, sim, nos lábios, só que não era como Jacob, era melhor.

Depois dessa noite, nós nos tornamos muito mais amigos, ele me contava de sua família, sobre sua fuga e sobre seu pai e sua mãe, que moravam em Chicago. E foi em meio a essas conversas, que descobri o que eu realmente queria para minha vida. Eu queria ficar com Edward, queria fugir com ele e viver sempre ao seu lado. Aos poucos, havia outra coisa que eu descobria em relação á Edward...

- ... Eu o amo. – Eu disse num sussurro, quase inaudível, mas eu tinha certeza que ele escutou. Era uma noite quase fria, o inverno estava chegando. Eu sentia do calor. Em menos de duas semanas, seria o meu casamento. – Não me deixe casar com ele, Edward. Não me deixe ficar ao lado dele, deixe-me fugir com você. – Eu suplicava.

- Bella... – Ele me deu um beijo singelo nos lábios e me encarou. – Isso é idiotice.

- Não. Não é. Eu não preciso que você me ame, como eu te amo, mas só não me deixe aqui. Me leve com você! – Eu disse tão suplicante que chegava a ser ridículo.

Me aninhei no peito de Edward e ficamos, mais um tempo, observando á lua e o oceano. Suas mãos percorriam meus cabelos, castanhos e ondulados, brincando com as mechas. Seu toque frio me dava arrepios, porém eu não reclamava. Ele me deu um beijo na bochecha e então foi descendo seus lábios pelo meu pescoço. Mais uma vez, das muitas, eu fazia o que muitos consideravam abominável... Eu tinha um trato com aquele vampiro, eu o alimentava... eu era dele.

Quando me dei conta, eu já estava em minha cama. Minha janela estava com uma fresta aberta, onde provavelmente ele tinha entrado e me posto na cama. Me deixei cair na inconsciência mais uma vez.

A noite tinha passado muito rápida, assim como ela, as semanas se seguiram rápidas e os dias tiveram o mesmo destino. Era uma manhã fria, os flocos de neve começavam a cair e cobrir o chão, o inverno estava em seu ápice. E hoje, era o dia do meu casamento.

Nos dias que se sucederam, eu quase não o vi. Mas eu esperava que ele atendesse meu pedido e me resgatasse dessa vida ingrata que eu estava prestes a entrar. Edward jamais dissera algo como eu disse a ele certa noite, ele nunca declarou-se para mim, como eu declarei-me para ele. Talvez ele só precisasse de mim para se alimentar. Talvez não.

Minha mãe e suas três criadas, entraram no quarto e começaram a me preparar para ‘o grande dia’, como ela se referia. Eu tomei um banho, depois deixei que uma das criadas arrumasse meu cabelo. A outra tratou de arrumar as combinações que eu usaria por baixo do vestido, enquanto minha mãe fazia os últimos ajustes.

Eu detestava essa pompa toda. Eu detestava... eu odiava tudo. Quando meu cabelo estava arrumado, meio preso na cabeça, com uma fivela azul – que fora de minha mãe em seu casamento -, eu vesti as combinações e depois fui colocando a saia e então o corpete do vestido.

Sim, eu tinha que admitir, o vestido era mesmo lindo. Branco, com detalhes perolados, um corpete com uma enorme fita de cetim. Mas era desnecessário.

Algumas horas depois, quando estava na ponta principal do tapete vermelho que me levaria ao altar, ao lado de Jacob Black, eu o vi. Edward estava lá longe, encostado em uma árvore, observando todo o acontecimento. Várias pessoas da cidade vieram para ver a filha dos Swan se casar, era quase o acontecimento do século.

- ... Ladie Isabella Marie Swan, aceita Lord Jacob Black, como seu legítimo esposo, para amá-lo e respeitá-lo em todos os dias de sua vida? – Perguntou o padre.

- Sim. Aceito. – Disse eu, quase negando.

- Lord Jacob Black, aceita Ladie Isabella Marie Swan, como sua legítima esposa, para amá-la e respeitá-la em todos os dias de sua vida?

- Aceito. – Jacob respondeu e apertou levemente minha mão.

- Eu vos declaro, marido e mulher. – O padre falou. – Pode beijar a noiva.

Jacob fora simples, deu-me apenas um beijo rápido nos lábios. Apertou minha mão, em sinal de segurança – e uma evidente felicidade -, quando saíamos pela nave da tenda montada no campo florido. Vislumbrei Edward indo em direção ao penhasco.

- Estou muito feliz por você, lady Bella. – Ângela Weber e seu marido, Lord Bem, vieram nos cumprimentar.

- Obrigada. – Eu agradeci.

- Vamos, minha filha, deve ir jogar o buque e então trocar de roupa. Em uma hora sairá de viagem de lua-de-mel com seu marido. – Minha mãe arrastou-me.

Fui para a frente da casa, subi nos degrais altos e contei até três. Então arremessei o buque. É claro que foi Jessica Stanley quem o pegou. A fofoqueira de toda a cidade... Pelo menos agora ela tinha o que comentar, devidamente.

Logo após, subi para meu quarto e me tranquei lá. Eu só tinha que pensar em como sair dali. Puxei o laço que afrouxava o corpete e as outras fitas que prendiam as combinações em meu corpo. Coloquei o vestido lilás que estava sobre a cama, então fui descendo devagar. Pela janela, vi meus pais cumprimentando alguns convidados, Jacob com Billy Black e alguns criados servindo comida. Eu estava praticamente sozinha.

Não hesitei. Corri.

Saí o mais silenciosamente que pude, pela porta dos fundos. Desci a pena colina e passei abaixada ao lado da mureta que dividia os campos. Em poucos minutos, notariam minha ausência. Forcei-me a correr o mais rápido que minhas pernas permitiam, quando sai do campo de visão deles.

Corri por uma trilha alternativa até o penhasco.

- Edward! – Eu disse alto.

- Bella! – Ele veio em minha direção, me abraçando e me dando um beijo urgente.

- Me leve, não me deixe, por favor! – Implorei novamente. – me deixe em qualquer lugar, mas não em deixe com eles!

- Shi! – Ele pediu. – Já cuidei de tudo. Mas terá de ser forte. Vamos comigo, deixei um cavalo perto daqui. Depois nós iremos para Chicago. Segure-se!

Edward colocou-me em suas costas e correu comigo. Eu enterrei meu rosto no vão de seu pescoço, senti o frio cortante passando pela minha pele descoberta. Deixei minha mente vagar, eu estava livre.

- Bella, vamos. – Ele pediu, tirando-se de suas costas, me colocando no cavalo branco.

- Eu sempre pedi um príncipe num cavalo branco... – Comentei enquanto ele montava. - ...Mas ganhei um vampiro em um. – Ele riu.

- Está disposta a viver comigo? – Ele perguntou.

- Vou viver com você? – Eu arregalei os olhos, em surpresa.

- Sim, viveremos em Chicago, com meus pais.

- Eu sou humana, eles não...

- Eles ficarão felizes, independente de qual for minha escolha. – Disse ele, calmo, enquanto o vento bagunçava seus cabelos cor de cobre.

- E... Qual é a sua escolha?

- Você.

- Você é meu anjo, Edward.

- E você é a minha vida. Eu te amo.

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