Potterdrugs escrita por gui_brs


Capítulo 6
E depois falam que não têm verba




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Enquanto Belatrina e Larry conversavam e riam em um canto, Voldie ainda aguardava sentado na mesa. Ele lia novamente o jornal. Estava tomando o seu chá.

                – Mi lorde, eu acho que poderia tirar o moicano. – Belatrina havia dado alguns ‘Crúcios’ em Larry quando a conversa ficou sacal. – É supernormal ver pessoas carecas e sem nariz hoje em dia. Relaxe.

                – Sério? Mas... Você quem escolheu, seria muito mal educado da minha parte tirá-lo.

                – Ah, tu ta brincando, né cara?

                – É, estou sim! Que moicano ridículo, Belatrina. – Voldie tirou o moicano e jogou-o longe.

                – Mi lorde, os Turvenn já saíram faz um bom tempo. Devemos ir.

                Voldie deu uma última golada no chá. Belatrina, com um gesto de varinha, parou de torturar Larry. O garoto tava até espumando, coitado do pobre infeliz.

 

                Fora da mansão dos ricos Turvenn, Walton fez um gesto com a varinha. Em sua mão apareceu um notebook. E, na rua, apareceu uma van muito da acabada. – E eles tem a audácia de falar que estão sem verba. Gente miserável!

                Belatrina foi dirigindo a van. Walton foi do seu lado, com o notebook ligado. A tela do computador mostrava sete pontos brilhosos se movimentando rapidamente em direção à América do Sul. Mais precisamente, Rio de Janeiro, Brasil.

                – Por que será que eles foram para o Rio de Janeiro? – Perguntou Herminda

                – Ah – Respondeu Larry – Por que o autor da história é de lá. Ele decidiu que seria divertido escrever sobre o lugar que ele mora.

                – Ah, entendo. Eu hein, ao invés de ir para a Rússia, ou Suíça. Que idiotas!

***

 

                Como os bruxos estavam – ou pelo menos falavam que estavam – sem verba, tentaram economizar o máximo na gasolina. O carro andava a 20 Km/h. Realmente, chegariam muito rápido ao outro lado do continente.

                Após cinco dias dentro da van, – E ainda em Flocas – os bruxos decidiram que queriam chegar mais rápido. Foram até o aeroporto mais próximo. – A pé.

                No aeroporto, furaram fila.

                – Ei! Pro final da fila! – Disse um corajoso. Corajoso ou muito burro... Mas, isso não vem ao caso. O que vem é o fato de Voldie-Mort ter dado um Avada Kedavra no meio da cara do infeliz.

                No balcão, a mulher sorria.

                – Bem, após vocês terem matado minha irmã, lá no aeroporto em Londres, a notícia se espalhou. Todos ficaram sabendo, portanto: Tome isto – A mulher deu-lhes as passagens – E, já que eu sei o que vai acontecer... Vou poupar o trabalho para vocês.

A mulher pegou uma enorme faca que estava escondida atrás do balcão e enfiou no seu próprio peito.

                – Pronto... Poupei o trabalho para vocês. – Ela deu um sorriso. E, antes de cair no chão, disse suas últimas palavras: “Obrigada por escolher a Air Master, voltem sempre.”

                – Rio de Janeiro... Lá vamos nós! – Herminda fez um gesto para os outros. E todos fizeram uma pose de final de capítulo de novela. Um figurante qualquer segurava um ventilador de pé, para que seus cabelos balançassem.

 


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