A viagem durara tempo suficiente para conversas triviais – “mas aloés e algas são tão parecidos!” – tornarem-se um ritual noturno.

— Como vocês fazem para demonstrar afeto...?

Evie sorriu, abandonando a timidez.

— Com beijos e abraços! Imagino que não façam isso pelo oxigênio...

Ele assentiu, muito sério. Munindo-se de toda coragem que conseguiu, Evie abaixou-se para dar-lhe um beijo delicado nos lábios. Não sabia exatamente o que fazer ou como fazer, porém não ouviu Kai reclamando. Pelo contrário, pareceu que ele prolongou o gesto.

— É engraçado — ele riu baixinho.

— Acho que precisa de prática!

Mais umas tentativas e pegaram o jeito.