Kennedy se via cercado por dezenas de mafiosos, alguns policiais corruptos e Marco Di Santo. Mesmo assim, ao lado da plantação de aloés, não se sentiu intimidado e manteve sua matilda erguida.

"Cadê Elena, seu agiota duma figa?"

"Cortando o bolo de casamento", provocou Kennedy. "Está atrasado, não acha, sogrão?"

Irritado, Marco Di Santo apontou sua metralhadora Thompson. Trocaram olhares sérios e silenciosos. Aguardaram pacientes pelo momento certo. Na primeira badalada do sino, atiraram ao mesmo tempo.

Os dois caíram. Kennedy sentiu o ombro latejando. Já Marco Di Santo agonizava com a mão sobre o pescoço.

Kennedy levantou-se para fugir dos policiais.