A garota morta era jovem. Tinha o corpo delgado, a pele pálida destacava-se dos longos cabelos negros. Seus antebraços estavam enrolados em ataduras e vestia um simples vestido bege.

Podia-se ver a beleza dela, e talvez ficassem encantados, não fosse a cortina amarrada em seu pescoço e a expressão de absoluto terror em sua face. Pequenos arranhões cobriam sua pele e podia-se ver sangue seco nas unhas quebradas.

A respiração de todos parecia presa. A visão os arrepiava. Ouviram a mulher mais velha em pranto:

—Minha filha. É minha filha. Luana...

—Vamos dirimir essa situação terrível.

Afirmou o jovem sério.