Castelo de Cartas escrita por KodS
Notas iniciais do capítulo
Parrésia: Na retórica, parresía é descrita como franqueza, confiança ou ousadia para falar em público.
O sangue escorria do nariz de Arthur quando Vanessa invadiu o apartamento elegante e atirou o dossiê, espalhando a farinha que restava sobre a mesa e falou, cheia de parrésia.
— Sempre soube que era uma escória, mas assassino é novo.
Arthur não ligou para suas palavras. Se levantou, limpou o sangue do nariz com o dorso da mão e apertou suas bochechas até formar um bico.
— Por nada, minha sapinha de brejo.
Ela não pensou, estava cega pelo vermelho da raiva quando o puxou pelo cotovelo e acertou seu rosto. Sorriu quando o sangue voltou a escorrer, dessa vez, por sua causa.
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Contextualizando: os pais dela estavam internados em uma clinica particular, paga pelo Arthur, só que ele mandou desligar os aparelhos para fazer mídia política. Esses documentos que ela atira sobre a mesa são o dossiê.