Um verão em Malta escrita por Lady Libertine


Capítulo 15
Capítulo XV - Que se espalha pelo meu coração,


Notas iniciais do capítulo

Dia 15 - Palavra-chave: Belicoso; usada no sentido daquilo "que tem aspecto de guerreiro" ou é "aparelhado para a guerra".



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A noite na Cidadela estava fria, trazendo aos arredores da Catedral de Victoria, todo o ar belicoso de outros tempos. E enquanto Nicky explicava toda a história por trás daquelas muralhas, Joe folheava o caderno em busca de um espaço em branco.

Foi então que notou uma breve anotação, no canto da página de seu primeiro desenho.

Tu eras também uma pequena folha...

O tunisiano sorriu depois de ler, reconhecendo o poema em seu único verso, mas logo voltando sua atenção ao italiano.

— Fico imaginando como seria viver aqui nessa época.

— Provavelmente seriamos inimigos mortais, Joe... Principalmente na Idade Média.


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Notas finais do capítulo

Olá, olá!

Estamos praticamente na metade da história! E já podemos nos "encaminhar" para a reta final? Talvez sim ahaha

A Cidadela em que eles estão, se localiza em uma outra ilha do arquipélago, e possui uma das mais bem preservadas muralhas militares da Europa (casou ou não certinho com a palavra?), não deu linkar uma fotinho pra vocês verem uma parte do lugar, mas deixo aqui (https://www.spearswms.com/wp-content/uploads/2018/03/Gozo-Citadel-floodlit-Photo-by-Ross-Magri.jpg).

Na história aqui, Nicky estuda história na faculdade (nem fui parcial por eu mesma estudar, que isso, impressão de vocês), então ele conhece um pouquinho do lugar. E de quebra já brinquei com o fato da Idade Média ahaha

E por fim, o poema! O verso em questão é também o título de um poema de Pablo Neruda:

"Tu eras também uma pequena folha
que tremia no meu peito.
O vento da vida pôs-te ali.
A princípio não te vi: não soube
que ias comigo,
até que as tuas raízes
atravessaram o meu peito,
se uniram aos fios do meu sangue,
falaram pela minha boca,
floresceram comigo."

Acho um lindo poema e é a cara desses dois (provavelmente eu irei usar mais poemas).

Xoxo,
Lady Libertine



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