Talvez, no grande esquema das coisas, suas existências não passaram de esferas relambórias, bolhas de sabão a sobrevoarem o céu.

Mas, para eles, tudo aquilo existiu. Tudo importou.

Num mundo sem a Rainha Escarlate, sem o Herói, o mal brotou como uma flor do chão. Tudo aquilo que era controlado pela feiticeira explodiu, finalmente liberto. Onde pessoas como eles sobreviveriam no caos que sucedeu a morte dos únicos pilares do mundo?

Seus pais morreram e sua vila morreu com eles, mas Sael esteve consigo.

“Nós vamos sobreviver”, ele tinha prometido.

Então, por que estava sozinho agora, mesmo despertando os mortos?