Onde Nós Vamos escrita por Julio Cezario


Capítulo 16
Capítulo XV


Notas iniciais do capítulo

Bom, o que dizer. Onde Nós Vamos acabou, mas a historia não. Então se você leu até saiba que Zach e Mike ainda tem um longo caminho a percorrer em Segredos e que aguardamos vocês nas próximas historias da JC Alves.

Quero agradecer o Actor por acompanhar a historia até o final e ser assíduo e aguçado em seus comentários, rapaz, não importa quem você seja, mas quero ver muito você em minhas historias com toda as suas opiniões. Segue a minha página no Facebook.

Beijos e até a próxima ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/803510/chapter/16

 

O quê? Vocês esperavam uma cena de sexo? Amadas, somos dois adolescentes, nosso sexo foi como qualquer outro e eu preciso de momento de privacidade.

 Mas voltando ao assunto. Os últimos dias do ano letivo passaram rápido. Após os eventos que sucederam eu decidi que iria sim para o Canadá como o combinado, a minha mãe sempre conversava comigo sobre como seria a vida de morar só, mesmo com o Mike, as coisas seriam diferentes. Depois de prometer cem vezes que iria ligar regulamente e fazer o Mike se mudar temporariamente para a nossa casa, ela pareceu se acalmar.

O bom de ficar em casa era poder aproveitar um momento a sós com o meu namorado, sem aquela correria e barulheira da escola, vimos filmes, jogamos juntos, fizemos o nosso próprio baile. Um adendo, meus pais dançaram várias músicas da época deles e ver os dois se olhando foi mágico, era como voltar no tempo. Eu me permitir absorver tudo aquilo, cada segundo, aroma, sensação. Sabia que ia sentir falta, sabia que em algum momento teria que resgatar essas lembranças pois não os teria para sempre ao meu lado.

Quando dei por mim já era sábado, dia do baile e véspera da viagem. Decidi fazer alguns backups do computador assim poderia resgata-los quando chegasse na casa nova. Depois fui ao sótão para ver se achava alguma mala para guardar o resto da roupa.

Não sei explicar, mas quando se fala em sótão, geralmente se pensa em pó, coisas velhas, mofo, ratos e entidades malignas, mas o nosso sótão era o que podemos chamar de fora do padrão. Lily Young fazia questão de manter o ambiente limpo e organizado. Totalmente diferente do porão que era organizado pelo Pedro Carvalho.

Escolher o que levar e fazer caber na mala foi uma tarefa desafiadora, eu tinha muitas coisas para levar, pedi ajuda aos universitários e depois desci com a minha mãe para prepararmos os mantimentos que durariam a viagem inteira. Mike havia saído para resolver algumas coisas do seus milhões de trabalhos.

Quando o relógio bateu as sete horas já estava exausto e peguei no celular para fazer vários nadas. Foi quando três mensagens simultâneas chegaram, uma do Mike, uma da Marine e outra do Gary: SAI AGORA!!!

— Filho! — Lily gritou do andar debaixo. — Acho que é melhor você ver isso aqui!

Quando cheguei no pé da escada já comecei escutar uma música que ia aumentando rapidamente, Lily abriu a porta e assim eu pude saber que era uma música do Queen e o mais surpreendente era a limusine chegando logo em seguida com um banner colado na lateral escrito: “ME DESCULPA POR TER SIDO IDIOTA” e no teto vi o Gary segurando outra placa: “DE NOVO”.

Eu não tinha palavras só olhava tudo com a mais completa confusão. Percebendo o rapaz decidiu descer da limusine, a música parou e em seguida ele saiu trajado em seu terno azul escuro de linho, uma camisa da mesma cor dos seus olhos e uma gravata preta, o seu cabelo pela primeira vez em dois anos de amizade vi o seu cabelo arrumado e liso. Eu juro que estava olhando para o Adrian mais jovem.

— Queria pedir desculpas, Zach. — Ele disse quando se aproximou o suficiente. — Por ter brigado com você, querendo dizer o que pode fazer ou não. Por não ter defendido como queria do Jimmy, eu me arrependi muito de não ter matado ele no mesmo instante que ele pôs a mão em você. Espero que me perdoe e que eu possa voltar a ser o seu melhor amigo hétero.

— E precisa de tudo isso?

— Na verdade. Metade dessas coisas já estavam planejadas, a briga foi só um evento inesperado. Sua mãe e Mike já estava trabalhando nisso, eu só precisei aparecer com os materiais. — Ele apontou para a limusine com os ombros.

— Na minha humilde opinião... — A voz do Mike me tirou a atenção do Gary. E que visão, o Mike estava todo trajado num smoking parecendo um daqueles ricos esnobes de filmes antigos, o seu cabelo indomável e olhos selvagens só o deixavam mais atraentes. — Acho que ele merece uma chance.

— Ele merece! — Marine surgiu do teto solar gritando ao fundo.

Eu olhei para aquele ser parado em minha frente, só de trocar olhares sabia que ele estava sendo sincero e me toquei nem sequer tinha mais raiva dele, eu sentia saudades, queria ter o meu amigo de volta. Então o abracei mais forte que eu pude e as lagrimas começaram a rolar.

— É claro que eu te perdoou, seu idiota. — Disse.

— Olha, para de chorar, por que pode não parecer, mas eu estou usando maquiagem e não quero borrar, a Marine via me matar. — Gary fungou. — Então quer dizer que você vai ao baile com a gente?

Eu o soltei.

— Mas... mesmo que eu quisesse — Apontei para as roupas que estava usando. — Não tenho nada para usar, ninguém em avisou que teria um convite para o baile dentro de um pedido de desculpa vindo de limusine.

— Na verdade. — Lily fingiu limpar a garganta. Quando a olhei ela tinha um smoking igual ao do Mike em uma das mãos e sapatos sociais na outra.

— Vocês realmente estavam maquinando pelas minhas costas? — Perguntei mais surpreso ainda de como todos esconderam isso perfeitamente de mim. — Mas não vou reclamar. Estou amando me sentir a Cinderela!

— Aí, meu querido. É um momento especial, daqueles que não se tem outra vez na vida. Agora vá, suba, tome uma ducha e se vista porque hoje vocês vão... como é que se diz? Lacrar? Acho que é isso. Hoje vocês vão lacrar, seja o que for.

Bom depois dessa tentativa de ser engraçada da minha mãe, eu corri para o banheiro, e eu não me lembro ao certo, mas tenho certeza de que nunca fiz nada tão rápido na minha vida quanto ficar pronto para o baile, foi banho, raspas os pelos da cara, me perfumar, vestir a roupa e pentear o cabelo num tempo recorde. Só a gravata que pedi ajuda do meu pai para dar o nó. Ele se esforçou para não se emocionar.

Quando saí para fora o Mike me esperava sentado na varanda com uma caixinha transparente na mão, havia uma flor dentro. E a minha mãe com uma máquina fotográfica a postos para registrar cada momento.

— Sério? O que é isso? — Perguntei quando ele tirou a flor da caixa.

— Se vamos fazer isso, vamos fazer com tudo o que temos direito. — Mike ajustou a flor no meu pulso e me deu um beijo.

— Não, sabíamos que vamos a um baile do século XIV, milorde. — Fiz um gesto de cumprimento.

— É claro milady. Hoje caçaremos todas as estrelas.

E ele me puxou para irmos até o veículo que nos esperavam.

— Tchau, mãe! — Gritei antes de entrar.

— Tchau, filho! — Ela acenou bem alto. — Se cuida e divirta-se!

A limusine era incrível por dentro. Era como os que via em programas de TV, só que eu estava dentro daquela atmosfera que só o luxo poderia oferecer. Havia opôs, champagne, baldes de gelo, luzes neon e algumas telas que passava clipes da Ariana Grande. Assim que me ajustei ao lado da Marine ela me deu um abraço forte.

— Zach! Dá para acreditar nisso?!?! — Seus olhos brilhavam como diamantes. Era quase uma embriaguez.

— Mulher, não acreditaria nem se estivesse chapado. — Rimos juntos.

Acho que poderia me permitir relaxar só por hoje com os meus amigos.

— Bom, prometi para os nossos pais que isso não aconteceria... — Gary disse já se levantando e pegando uma garrafa de um dos baldes. Depois de estourar a rolha ele completou. — Mas não falei nada sobre bebidas. Quero fazer um brinde a todos!

De taça na mão, Gary começou a servir todo mundo.

—Um brinde a nós! — Ele disse erguendo a sua taça. — Que essa noite sejamos infinitos!

Todos gritaram em coro e brindamos.

Não demorou muito para começarmos a ver a fileira de carros e outras limusines na rua da escola. Paramos bem em frente à escola, todos pararam para saber quem era os próximos a chegar, Gary e Marina foram os primeiros a saírem seguidos por mim e Mike, de pares formados fomos em direção à o prédio principal. Logo amigos do Gary e da Marine se juntaram com assobios e elogios. Juro que não estava preparado para aquele tipo de atenção, até os flashes das câmeras meio que me cegavam.

A escola estava bem decorada com detalhes em prateado, dourado e branco, haviam fotos, mensagens e letreiros com despedidas por todas as paredes. Até tinha algumas que eu estava.

— Mike, vamos para o ginásio. Quero aproveitar a músicas. — O toquei levemente no braço.

— Ah, claro. — Ele se despediu do Tommem e se virou para mim. — Vamos, a música parece ótima.

O ginásio estava lotado de pessoas, todas dançando soltos. Aquilo era bem atraente, mas ainda precisava beber mais algumas ara poder não me sentir envergonhado.

— Vou pegar um ponche. Você quer? — Falei no ouvido do Mike por causa da música alta.

Ele acenou com a cabeça

Fui até a mesa de bebidas, eu tinha certeza que a escola não permitiria bebidas alcoólicas em eventos, mas conhecendo os alunos das Glorious sabia que naquela altura alguém já teria batizado os ponches.

Peguei dois copos e quando me virei tomei um susto.

— Ora, ora, ora. — Era o Jimmy com o trio dele. — Se a toupeira gay resolveu sair da toca. Jurei que você seria a última pessoa que veria aqui.

— Bom, pensou errado. Você deveria arrumar mais o que fazer do que ficar pensando em mim, Hartline. Para a sua informação eu já tenho um namorado. — Eu não ia deixar me abalar naquela noite.

— Hum, parece que não bati em você o forte suficiente. — Ele estralou os dedos e se aproximou.

— Opa! Opa! — Mike e Gary apareceram subitamente.

— Você não vai querer fazer isso aqui, Hartline. — Gary o advertiu.

— Quem é você para me dizer o que fazer?

— Ah, você sabe muito bem quem sou eu e o que posso fazer.

O rosto do valentão tomou uma tonalidade de vermelho vivo, percebendo a encrenca que faria se tomasse alguma atitude estupida saiu bufando e a passos pesados. Entreguei o copo para o Mike e tomamos um gole para esquecer o que acabou de acontecer. Fomos até o meio do salão para dançar uma música do Black Eyed Peas bem eletrizante.

Dancei como nunca me permite dançar antes. Foi tão gostoso a sensação, a energia, a vibe, todos cantando em coro. O tempo parecia andar em câmera lenta, era primeira vez que vi tudo isso acontecendo e não sabia como poderia ser tão divertido.

Quando dei por mim se passou várias músicas e começou a tocar uma melodia lenta, era a mesma música da Ariana Grande que tocou naquele dia. Eu e Mike trocamos os olhares surpresos pela coincidência.

— Que tal dançarmos essa? — Ele me perguntou me estendendo a mão. — Em nome dos velhos tempos.

— Com certeza. — Aceitei o convite e ele me puxou para perto. Seus olhos verdes brilhavam de uma maneira tão natural. Amo aquela sensação de me perder nesse mar de grama.

— Isso me lembra daquele dia. Na colina. — Ele sussurrou no meu ouvido.

— Verdade. Estávamos fedendo a suor e a grama verde.

— Sim, você estava totalmente gostoso, poderia transar com você ali mesmo. — Meu rosto corou na hora.

— Se você falar isso de novo. Piso no seu pé de propósito. — Ameacei.

Ele riu.

— Tá bom, já entendi.

— É bom mesmo.

— É bom mesmo. — Ele repetiu fazendo continência. E rimos de novo.

Depois que a música passou ele me abraçou mais forte.

— Me desculpa.

— Pelo o quê? Você não fez nada.

— Pelo o que fiz. Naquele dia. Me sinto mal por tudo o que eu fiz você passar desde aquele dia. — Eu o afastei o suficiente para o olhar nos seus olhos. Bem no fundo deles.

— Mike, o que aconteceu não nos define. É o que escolhemos dali para frente o que importa. Toda dor e tristeza, ficou para trás, eu me curei e hoje posso seguir feliz com você. — Passei a mão pelos cabelos loiros dele. — Estou feliz por você ter voltado. Só isso importa.

— De fato.

— Amei caçar as estrelas com você hoje, Mike River.

— E eu mais ainda, pois montamos a nossa própria constelação, Zach Young.

E então nos beijamos. Entrei na nossa própria atmosfera, ignorando tudo ao redor. Percebi ali que coisas ruins acontecem para nos preparar algo melhor, demorou, mas pude aproveitar a sensação de poder aproveitar momentos felizes com ele.

O som de tosse fingida me fez parar e olhar quem estava atrapalhando o meu momento. E tinha que ser a única pessoa na face da Terra que não conhecia o termo “momento certo”.

— Licença. Posso roubar o seu namorado só um pouco? — Gary fez uma reverência. Marine estava ao seu lado aproveitando toda a cena.

— Claro. — Mike fez um gesto para trocássemos de par. — Só não vão fazer nada que eu faria, estou de olho.

E então em meio a risadas os dois sumiram em meio à multidão.

— O que foi? Não vai chorar de novo, né? — Gary perguntou percebendo que eu estava constrangido.

— Besta, claro que não. É só que você está a cara do seu pai hoje.

— Bem, pelo o meu conhecimento sobre você, vou aceitar como um elogio. Mas não vou realizar nenhum tipo de fetiche pra você.

Rimos e a dança se transformou num abraço.

— Eu te amo, Gary. Você é a melhor coisa que eu poderia pedir.

— Acabei de ser objetificado, mas também te amo, Zach. Alguém como eu jamais teria alguém como você. Me sinto sortudo por tudo.

E agora voltamos a dançar de novo. Enxuguei as lagrimas que escaparam e recobrei a postura. E o Gary fez a mesma coisa.

— Mas agora você tem a Marine. Vai ter alguém para fazer trotes para o resto da vida.

— Sim, mas nunca que ela poderia substituir o melhor cumplice do mundo. — Ele encostou o dedo aonde estava o colar.

— Vou sentir muita a sua falta.

— Eu também.

A música lenta foi se transformando em uma batida de eletrônica.

Mike surgiu segurando a mão da Marine. Os dois pareciam animados.

— Bom, acho que as danças melosas acabaram. — Mike disse.

— E é agora que a festa começa! — Marine gritou.

Então pelas próximas horas dançamos loucamente, bebemos, cantamos, tiramos várias fotos. No fim enquanto todos cambaleavam de volta para a casa, nós quatro, adolescentes bêbados e acabados de uma pós festa, estávamos no telhado assistindo tudo o que acontecia, riamos dos micos, tombos, pessoas tentando fugir despercebido depois de transar escondido no estacionamento. Me lembro de sentir o vento frio nas minhas bochechas, eu não estava sóbrio, mas dava para sentir as coisas, as cores, aromas e memoriza-las.

Quando a limusine apareceu, descemos para pega-la. Eu fui o primeiro a descer, o Mike se despediu com um beijo e disse que me buscaria de madrugada. Acho que tinha umas duas ou três horas de sono.

Acho que nem sequer tomei banho, só me joguei na cama para economizar tempo e caí no sono.

...

— Filho, acorda. — Minha mãe me sacudia como se eu fosse um saco de batata.

Gemi pedindo cinco minutos.

— Zach Young. — Ela aumentou a força. — O Mike já está te esperando lá fora. Acorda!

— Ai meus deuses! — Levantei de sobressalto. — Eu vou me atrasar!

— Calma, calma. Dá tempo de você se arrumar, você não pode viajar assim...

Eu ainda estava com as roupas de ontem... numa versão mais bagunçada e abarrotada.

Olhei pela a janela da sala e vi o Mike encostado no carro mexendo no celular distraído, ele usava um look bem James Jean tirando o gorro de baseball que usava. Lily já tinha preparado um café da manhã bem reforçado para comermos durante a viagem, ajudou a levar as malas para o carro. Aproveitei para dar um beijo de bom dia naquele rebelde sem causa.

— Pronto, está tudo aí. — Ela disse me ajudando com a última bagagem. — Eu transferi um pouco de dinheiro para a sua conta digital, mas é só para usar em caso de emergências, lembrem-se que a partir de agora é com vocês. Também é para me ligar sempre que pararem, mantenham os celulares carregados.

— E o pai? — Perguntei.

— O seu pai, ele está meio delicado com essa mudança toda, quando ele se sentir mais confiante tenho certeza de que vai querer ajudar vocês. Ele passou por muitas coisas antes de nos conhecermos, e ver você indo embora é um gatilho muito forte pra ele.

— Eu não queria que ele se sentisse assim.

— Eu sei, meu filho. — Ela me abraçou muito forte, senti algo pingando no meu ombro. — Vamos sentir muito a sua falta. Saiba que te amamos muito e sempre estaremos aqui, não importa o que aconteça, volte para casa imediatamente.

— Tá bom, mãe. Obrigado por tudo.

— Eu te amo, filho.

— Eu também te amo, mãe.

— Muito, muito, muito?

— Muito, muito e muito mesmo.

Ela riu em meio as lagrimas.

— Agora vá, o seu namorado não pode esperar o dia todo.

Me despedi e entrei no carro. Mike largou o celular e abriu um sorriso triste. Ele sabia o peso emocional de tudo aquilo.

— Tudo pronto?

— Tudo.

Ele ligou o carro e deu a partida. Eu dei uma última olhada para fora, tentei capturar o máximo daquela paisagem, acenei para a minha mãe de roupão na varanda e ela acenou de volta. Aos poucos ela foi encolhendo e depois a casa, e logo não havia nada, só a estrada e o resto de Springfield.

— Quer ouvir música? Ajuda para distrair. — Mike perguntou um pouco antes de sairmos pela cidade.

— Eu acho que por enquanto não. Preciso digerir o que estamos fazendo ainda. — Eu estava tentando ao máximo segurar as lagrimas. Parecer forte em meio a sensação devastadora que o desconhecido provocava.

— Tudo bem, gatinho. No seu tempo.

— Obrigado.

— De nada. — Ele passou a mão pelo meu ombro, mas ainda mantendo a atenção na estrada.

Passei longas horas vendo a cidade dar lugar ao interior, arvores, fazendas, fabricas. Acho que a possibilidade de algo novo talvez não fosse tão ruim, eu estava com o Mike e o que poderia dar de errado?

— Por falar nisso. Aonde você conseguiu o carro? — Decidi puxar o assunto.

— Ah, amado. — Mike riu sem graça. — É uma longa história.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O quê? Você ainda está aqui? Vá pra casa, acabou por hoje. Você quer mais conteúdos? Ah tá bom. Então vou deixar alguns links aqui para você não ficar com tanta saudades... Mas não se esqueça de deixar o seu comentário, seu apoio é muito importante para mim ^^

Uma playlist que me inspirou bastante para a historia:

https://open.spotify.com/playlist/4NHnkZTvzeFSpBjf2dvkgu?si=74383642a55f4b5e

E o link da página oficial aonde todas as histórias se encontram:

https://www.facebook.com/jcalves.oficial



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Onde Nós Vamos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.