Desejos escrita por krolrodriguezz


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Aquela olhada não iria parar ali. Fic escrita como continuação do episódio 6x22 de CSI Las Vegas



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Todos saem rindo quando Catherine diz que é uma fantasia Greg querer um café da manhã. Continuam na mesa Grissom e Sara, que sentia o olhar do seu supervisor queimando sobre ela. Ela ergue sua cabeça e encontra um olhar intenso, cheio de desejo. Ela passa de um sorriso levemente convencido para um bico enquanto ele olha para ela, para a mesa e volta para ela. 

— Acho melhor irmos para casa. - Ela conseguia entender o que o seu olhar queria lhe dizer, não era nenhuma novidade o seu novo olhar para ela, o com desejo. 

— Sara, - ela para na porta e olha para ele sorrindo. - Vamos para casa!

Ela se levou antes dele, se estivesse certa ele precisaria se recompor, mesmo que não tivesse ao seu lado um garoto, ela tinha um homem cheio de desejo e segredos que ela conhecia cada dia mais um pouco e adorava tudo o que estava surgindo de um Gil Grissom apaixonado. Antes de sair ela passou por ele na mesa e tocou seu ombro, um gesto sutil, mas carinhoso, como o relacionamento deles, em casa ela sempre lhe fazia este carinho, mas diferente daquele momento, ele não tocou a mão dela. 

— Grissom, você já está indo? - Catherine o parou na recepção. Ele olhou para ela e lhe ofereceu um bico de protesto. Ela conhecia o amigo o suficiente para saber que ele não queria ter uma conversa naquele momento. - Nos falamos depois. - Ela sorriu enquanto viu ele concordar e sair a passos longos, alguma coisa estava acontecendo, ele saia no horário, estava mais cuidado e parecia estar dormindo como nunca, ela não estava acostumada a vê-lo dessa forma, mas estava feliz. 

Grissom entrou em seu carro e nunca saiu tão rápido do estacionamento do laboratório, aquilo foi observado por um par de olhos de um bom capitão, Jim sorriu e viu uma loira se aproximar. 

— Onde é o incêndio, Catherine? - Ele sorriu com a levantada de sobrancelha da loira ao seu lado. - Eu espero que seja quem eu esteja pensando que é, porque se não for, Gil Grissom é o maior idiota de Vegas. 

Catherine concorda e cruza seus braços, ela esperava que no fim de toda aquela pressa ele encontrasse uma morena que todos sabiam que tinha uma paixão platônica pelo taciturno supervisor do noturno. Grissom entrou em sua garagem e viu o carro da morena, ela já estava lá, havia entendido seu recado, ele precisava dela, ele precisava realizar o seu desejo. 

— Sara, - Ele a chamou entrando, não obteve resposta e foi seguindo em direção ao quarto, ouviu o chuveiro. - Querida, já estou em casa. 

— Olá, Griss, você gostaria de ter o prazer de se juntar a mim? - Ela tinha acabado de entrar no banho, antes tinha resolvido o que precisava em casa, alimentou Hank e colocou algumas roupas para lavar. - Querido? 

Ela estava com os olhos fechados e só sentiu quando ele a abraçou por trás, seus corpos se encaixam tão bem. Ela já não era mais a mesma jovem de anos atrás quando se conheceram, nem ele também, mas ainda estava tão atraente e delicioso como se lembrava de quando se conheceram em São Francisco. 

Os braços deles sabiam o caminho para percorrer, ele realmente não era mais um garoto, o sexo era seguro, quem o olhasse no trabalho nunca conseguiria imaginar o quão ele mudava quando estavam na cama, como era intenso fazer amor com ele. Uma das mãos de Grissom subiu para o pescoço fino dela, fazendo-a abrir espaço para os seus beijos na lateral do seu pescoço, sua barba roçando na pele quente e molhada, a outra mão percorreu um caminho pela lateral do corpo dela, roçando pela lateral do seu seio e continuou descendo até encaixar no meio de suas pernas, o que fez Sara soltar um gemido baixo e rouco enquanto seu corpo se inclinou em direção ao dele sentindo seu membro nas suas costas. 

As mãos de Sara precisaram encontrar a parede para ter suporte, não sabia se seu corpo seria capaz de se manter de pé por muito tempo. A mão que estava em seu pescoço lhe apertou mais um pouco fazendo outro suspiro sair de sua garganta, aquela sensação de dominação que ele tinha no sexo, mas fora daquela situação ela o dominava, ele não tinha nenhum poder sobre o seu corpo ou sobre sua fala quando ela estava presente. Ele não aguentou muito antes de colocá-la em seu colo, a prendendo contra a parede e a penetrou, fundo mas devagar, ele queria aproveitar toda aquela sensação de preenchê-la. 

O seu corpo e o dela tinham sintonia, assim como suas mentes, ele se completavam, seus pensamentos nos casos, um sempre sabia o que o outro queria numa cena de crime, assim como sabiam o que cada um queria na rotina que estavam construindo. Eles se moviam como um só, a barba molhada na pele dela, a água quente que soltava o vapor que fazia tudo ficar ainda mais irresistível. Sara jogou sua cabeça para trás quando ela chegou em seu ápice sendo seguida por ele, ela nunca tinha descoberto a sensação de se satisfazer no sexo com alguém, assim em conjunto, sempre o homem dava prioridade ao que ele queria e ela que aceitasse. “Sempre foram garotos”, ela repetiu em sua mente. 

Grissom saiu de dentro dela e colocou no chão, eles agora realmente precisavam de um banho e eles sabiam como ter momentos juntos, sem nenhuma intenção erótica ou sexual. Grissom a ajudou a lavar os cabelos e ela o ensaboou com movimentos circulares, demorando mais do que precisava, mas era só porque gostava de lhe tocar, de sentir sua pele em contato com a dele. Terminaram e ele segurava o roupão para ela se vestir enquanto ele tinha uma toalha enrolada em sua cintura, Sara conseguia ver que mesmo com a idade ele ainda mantinha um bom corpo. 

— Griss, - ele olhou para ela sobre a armação dos óculos e levantou uma sobrancelha, estava com um livro em suas mãos. - Você quase perdeu um pouco da sua pose de supervisor solitário hoje. - Ela sorriu para ele e puxou um bico para a lateral contendo um sorriso maior. 

— Neste mundo, há apenas duas tragédias: uma a de não satisfazermos os nossos desejos, e a outra a de os satisfazermos. 

— Oscar Wilde. - Ele concordou com a cabeça e ela balançou a sua com negação. - Isso não é a minha resposta. 

— Querida, toda aquela história de satisfazer seus desejos, a fala de Caprice ficou em minha cabeça, e você sabe muito bem que perto de você eu nem sempre consigo controlar tudo. 

— Você vai me contar qual era o seu desejo naquele momento em que você estava praticamente me agarrando no meio do lab? - Ela vinha com duas xícaras em suas mãos, já era tão comum já a proximidade sem a necessidade de estarem colados, eles mantinham seu espaço, ela depositou uma das xícaras na mesinha ao lado da poltrona que ele estava, sentou-se no sofá e dobrou suas perna para o lado, seu corpo estava apoiado no braço do sofá quando ela olhou novamente para ele, - E então… 

— Eu queria fazer amor com você naquele local, em cima daquela mesa, sem me importar onde nós estávamos ou quem estava por perto. - Ela ergueu a sobrancelha para ele e bebericou um pouco do chá enquanto escondia um sorriso. - Você se diverte com o meu sofrimento, Sara? Você sabe o poder que tem sobre mim, sobre meus pensamentos, meus desejos, - ele era sempre intenso, ou era tudo ou nada. - Sobre o meu coração. Você me faz feliz, é minha calma e meu caos. 

Ele já havia soltado o livro na mesa ao lado, seus olhos a penetravam com toda a sua intensidade, ela se levantou de onde estava estava e sentou em seu colo, o robe abriu e expôs suas pernas que logo foram acariciadas pelas mãos quentes dele, a pele dela era tão branca e delicada, tão macia, suas mãos desciam e subiam enquanto ela descia para lhe beijar, era intenso, sexy e provocativo. Suas línguas se encontraram e as mãos que corriam em suas coxas desceram para a parte de trás a trazendo para mais perto, ele não conseguia entender como aquela mulher conseguia fazer seu sangue esquentar daquela forma, sentia suas mãos queimando em contato com a pele dela. 

— Nós temos uma mesa, - ela roçou seu rosto na barba do homem enquanto falava quase como um suspiro. - E eu ainda posso fazer o papel de Sara Sidle CSI e transar com o meu supervisor. 

— Oh Sara! - Era um grunhido saindo de sua garganta quando ele a levantou de uma vez e caminhou com ela em seu colo até a mesa de jantar e a colocou na beirada, ela se deitou puxando ele para cima de si. Ele passou a mão na mesa afastando tudo o que podia lhes atrapalhar e abriu o robe rosa floral da mulher a sua frente, a luz que entrava pela janela a fazia brilhar, como uma deusa. Ele percorreu todo o corpo dela com caminho de beijos, até parar no meio de suas pernas, ele queria sentir todo o sabor dela, tudo o que ela tinha a oferecer para ele, todo o desejo que o corpo dela demonstrava por ele. Eles passaram a noite realizando suas fantasias como se o próximo dia nunca fosse chegar, eles se perderam um no outro e não pretendiam sair daquele transe por um longo tempo. 


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Notas finais do capítulo

Então é isso, não tem mais jeito, acabou, boa sorte! :D



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