Encontros e desencontros -Outra de Betty e Armando escrita por MItch Mckenna


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Agora Armando vai enlouquecer de amor.



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Assim foram vários dias. Já não aguentava mais nem ouvir a voz de Maribel. Queria tocar e sentir sua Betty novamente, pouco importando se estivesse casada ou não. Precisava encontrar-se com ela. Havia insistido com Nicolás que a convidasse à Ecomoda, assim como as moças do quartel. Todos estavam desconfiados de ele.9

—Vou até a casa dela, Mário! Não tem mais solução! Estou desesperado.

—Você tem que sair com umas mamacitas que conheço.

—Esquece. Não consigo, não aguento nem olhar para estas siliconadas montadas.

—Ui! Está passando para o grêmio do Hugo?

—ME DEIXE EM PAZ, CALDEIRÓN!

—Senhor, livrai-me disto! Que eu nunca fique bobo assim por uma mulher.

—CALA A BOCA, IDIOTA!  Quer saber? Avise no escritório que não volto.

—Onde vai?

—Não sei. Até a casa dos pais de Betty. E se não estiver lá, vou procurar em todos os hotéis e não volto até encontrá-la!

Foi quando pareceu ouvir sua voz e virou-se. Betty conversava animadamente com um homem em outra mesa no Lenoir. (Lenoá)

—É ela, Mário!

—Pois vai até lá!

—Está louco?

—Não, mas você está!  Vá e coloque na bandeja por ela!

—Ela está acompanhada.

—Com aquele tipo? São amiguinhas.

—Certeza?  Não.

—Sim, certeza. Conheço o tipo. (uhu!)  Vamos lá cumprimentá-los.

Mário pega Armando pelo braço.

—Oi, Beatriz!

—Oi, seu Mário, como vai?

—Bem. Que coincidência vê-la aqui com...

—Prazer! Sou Maurício Garcia, esposo de Betty!

—ESPOSO? -perguntaram Mário e Armando em uníssono.

Se Maurício soubesse que aquele era Armando Mendoza, não teria se apresentado como esposo dela, pois sabia que sua “mulher” era louca por aquele moreno enorme de óculos.  Maurício era homossexual e grande amigo dela. Os dois dividiam um apartamento na Argentina. Maurício precisava de uma noiva para apresentar a seus pais, por serem uma família conservadora e Betty, por outro lado, estava grávida e não queria atrapalhar a vida de Armando. Então, um resolveu ajudar um ao outro se casando.

—Sim, prazer, Maurício Garcia! E os senhores?

—Sou Mário Caldeirón e ele é...

—Armando Mendoza!

—Armando? -Maurício percebendo que cometeu um erro.

Armando estava louco de ciúmes, (como gostamos)  como que ela se casou com outro e não o esperou.

Depois de almoçarem todos juntos, com Armando passando atrevidamente a mão nas pernas de Betty por debaixo da mesa (para o rubor da moça) foram convidados a irem à Ecomoda, o que deixou os empregados mais antigos da Ecomoda muito felizes, principalmente as meninas do quartel que ainda trabalhavam na Ecomoda. Bertha estava até ligando para as que não trabalhavam mais lá para saírem para comemorarem o reencontro, mas Betty deu uma desculpa e prometeu-lhes que sairiam em outra oportunidade.

Após colocarem as fofocas em dia, Betty foi procurar Maurício na sala de Mário, onde havia ido conversar.   (Mas que Mário?)

—Viram Maurício?

—Ah não.

—Viram?

—O que foi, Betty?

—Estou procurando por...  meu marido. (aquelas palavras incomodaram Armando)

—Deixa-me ver. Sandra. Sabe onde está Maurício, o... esposo de Beatriz? -perguntou Armando, tentando disfarçar a raiva

—Deu uma saída com seu Mário e disseram para não esperarem por eles!

—Obrigado, Sandra!  Saíram, Betty! Mário e Maurício! Não disseram onde foram.

Como se  Betty já imaginasse, só disse:

—Pior que vou ter que voltar para casa de táxi sozinha! Ojojo    –riu-se como sempre. Deixando-o encantado.

—Eu te levo!

—Não precisa!

—Precisa e faço questão! Vamos!

Ela aceitou, mas Armando não a levou para casa. Pois uma vez dentro do carro, ele começou a beijá-la alucinado e por pouco não a convenceu a entregar-se a ele ali mesmo. Então, a levou para o apartamento dele, onde se amaram com loucura e desespero.

 -Você não sai daqui hoje!  Mais de dez anos sem tê-la em meus braços! Sem fazer amor! É minha hoje e de mais ninguém!

—Preciso ligar para meus pais!

—Ligue e fale o que quiser. Mas debaixo de mim não sai!

—Oj oj oj Mas e se der fome?

—Fome tenho de você!

Beatriz ligou para sua mãe, falou com Antonio (o filho) e explicou que não voltaria para casa aquele dia.  

—Agora minha!

Ele a pegou para amá-la de forma doce, pois teriam a noite inteira para ficarem juntos.

Depois daquele dia, os dois ficaram juntos quase todos os dias. Armando não estava entendendo o que rolava com Betty e seu marido e porque Mário saía com ele e o tipo parecia que não estava nem aí com a esposa.  Mas para Armando o que lhe interessava era que sua Betty era dele de novo e iam para o apartamento dele todos os dias.

—A amo, Betty!

—Também, doutor. Também!

—Quando vai voltar a  me chamar simplesmente de Armando, como quando éramos jovens?  Sabe que meu nome não é doutor, nem don Armando!    (oj oj oj Jea)

—É o costume!

—Não sou mais seu chefe  (beijo na boca) não sou mais só seu amigo (beijo no pescoço) somos amantes e me chama de “Armando”.

—MEU Armando!

—Isto, Betty. minha Betty!


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