Dana e Dominic saem da TOCA segundos depois de terem entrado nela, o que deixou os quatro com semblantes  confusos. 

Hugo é quem questiona:

“Foi rápido dessa vez?”

Dominic empolgado:

“Sim, foi legal ver Dana em ação e ela me deixou abrir uma TOCA!”

Hugo com sarcasmo:

“ Ahn então tá explicado porque conseguiram no tempo certo!”

E ele leva um tapão na cabeça :

“Aii Dana essa doeu!”

Os outros riem, ela diz num tom ameaçador:

“ Que bom,  quem sabe assim você  pensa antes de falar !”

Coccinelle gargalhando:

“Vocês dois são assim em qualquer idade ...”

Os dois se olham e trocam um sorriso meigo e Coccinelle revira os olhos:

“Ahn por favor, sem melação vocês dois..." – e vira empolgada para Dominic – “ E ai conseguiram?”

Dana é quem responde :

“Foi complicado mas deu tudo certo!”

“É? E o que foi? Qual época? Foi com a gente?”

Os dois se olham e num sorriso de cumplicidade dizendo juntos

“Coisas Kubdels, você sabe!”

Coccinelle e Hugo reviram os olhos dizendo juntos:

“Odeio essa frase!” – se olham e dizem juntos:  “ Você também ouve muito isso?” – fazem caretas parecidas - “ Demais!” - 

e caem na gargalhada.

Bridgette é quem intervêm:

“Ok crianças! Agora hora de cada um ir pro seu tempo, já bagunçaram demais!”

Os quatro ficam com cara de cachorrinho sem dono e Felix é quem tenta um acordo:

“ Eles não podem ficar nem pra um sorvete?”

Bridgette olha para Felix indignada e diz firme:

“Não chaton, eles já bagunçaram demais!”

Os quatro dizem desanimados:

“Ok!” – ela não consegue esconder o sorriso e vai de encontro aos dois menores e diz:

“ Vocês dois primeiro!”  - e Dominic e Coccinelle abraça os dois e se despendem e entram na TOCA e virando-se para os dois mais velhos com a mão nos quadris diz:

“ Vejo vocês daqui a pouco!”

Os dois gemeram sabendo que estariam encrencados, Bridgette era tão rigida quanto Alix neste quesito, com certeza ela não teria esquecido.

Mansão Agreste 

Sala de reunião 

Dana está irritada e esmurra a mesa inconformada.

Alix: "Acalme-se mocinha."

Dana: "Mas isto não está certo, mãe, ele trapaceou."

Bridgette: "Ok, chega por hora... já nos deu toda informação que conseguiu agora pode ir..."

Dana: "Como assim?"

Mari: "Sei o que está sentindo mas preciso que se acalme coelhinha ... "

Dana altera a voz: "Mas tia Mari...não é justo...:

Alix intervém : "Sem mais mocinha... vai pro seu quarto e se acalme ...depois conversamos. "

Dana: "Mas mãe, não vamos fazer nada?"

Alix: "Eu disse para ir ao quarto ... e esfrie a cabeça..."

Dana bate na mesa com raiva seus olhos mudam de cor: 

"Isto não é justo ...eu posso ajudar..."

Alix: "VAI PRO QUARTO DANA... "

Ela sai da sala pisando duro e ouve sua mãe gritando :

"E trate de se acalmar...ou vai se ver comigo mocinha..."

Dana chega no quarto e sem dizer uma palavra  tira o controle do vídeo game das mãos de  Hugo e se senta em seu colo se aninhando ali.

Hugo sorri mas sua expressão é de preocupação : "Você está bem coelhinha?"

Ela diz se aconchegado ainda mais no colo dele : 

"Não...mamãe  disse  para vir me acalmar..."

Hugo sorrindo : "E então você veio até mim?"

Dana fica em silêncio, só se ajeita no colo dele, Hugo a abraça mais forte e lhe beija a testa e numa voz suave:

" O que houve?"

Dana num tom irritado:" Estão trapaceando e não posso fazer nada."

Hugo: "Quem?"

Dana : "Estão mudando as linhas temporais mas não posso intervir."

Hugo: "Porque não?"

Dana emburrada: "Porque nossas mães determinaram que não posso!"

Hugo : "Mas elas devem ter dito o porque!"

Dana respira fundo e solta bufando: "Porque não sabemos quem é e se interferir posso não existir...e blablabla " - ela cruza os braços e faz beicinho

Hugo: "Uou isso explica tudo coelhinha."

Dana: "Mas não é justo, posso intervir sem notarem mas elas estão com receio, querem analisar primeiro, sei que posso fazer isso enquanto  esperamos alguém está lá bagunçando tudo sendo que posso tentar consertar."

Hugo a fazendo olhar pra ele: "Como você disse ,tentar, não quer dizer que irá conseguir é disto que elas tem medo. Medo de te perder. Você é muito importante pra nós coelhinha, nem consigo pensar em uma vida sem você!"

Dana sorri e o beija.

Uma TOCA se abre no meio do quarto e um Dominic aflito invade o quarto:

"Oniiiii-chan...Oniiiii-chaaaannn...!" - e se depara com Dana e Hugo se beijando -  "Ecaaa Mana!" - eles se separam rapidamente e ela ralha com o pequeno:

"Já disse para você não invadir o quarto dessa maneira! E se a mamãe entra? " - ele olha para o chão arrependido:

"Desculpa! É que é importante... " - ela percebe que ele tem um semblante de medo:

"Que aconteceu tampinha?”

Ele todo desconfiado estica a mãozinha que está desaparecendo, Hugo arregala os olhos e engasga enquanto Dana salta da cama xingando:

"Merda...de novo não!" - e agarra Dominic pelo braço dizendo - " TOCA!" - e sai arrastando o pequeno para dentro deixando um Hugo com semblante de angústia.

Ela se abaixa para ficar da altura de Dominic e fala séria:

"Em que linha foi?"

Ele tenta negar com uma voz de medo:

"Eu não fiz nada mana! Nadinha! Eu juro!Só tava olhando mana!"

"Ei tampinha vamos não minta para mim, estou nisso a mais tempo que você, então desembucha e me mostra logo qual foi a linha!"

Vendo que não havia outro jeito, pois, mesmo essa versão da sua irmã o conhecia muito bem ele aponta para uma TOCA, ela bagunça o cabelo dele dizendo:

"Issso ai marujo!" -  ele sorri era a primera vez que ela o chamava assim, Dana se aproxima da TOCA, e Dominic a observa, sua irmã tem um semblante sério coisa rara pois é sempre brincalhona com ele, ela está concentrada em uma TOCA mudando as cenas de uma para outra freneticamente.

"Uhn onii-chan..." - sem tirar os olhos da tela ela diz com um meio sorriso:

"Sim!"

"Você também visitava o papai e a mamãe?"

"Mais a mamãe!" - de canto de olho ela vê ele arrastando o pé como ela fazia quando queria perguntar algo mas estava com receio, ela diz com um sorriso nos lábios:

"Porque?"

"Você também sentia falta da versão mais nova deles?"

Ela sorri se lembrado das muitas vezes que ela ia visita-los as vezes tarde da noite, ela olha para ele sorrindo:

"Sim! Algumas vezes ainda sinto falta! “ – ela resmunga- “Principalmente em dias como hoje!”

Ele tem os olhos brilhante:

“Oh vocês os visita ainda então ?” - ela dá de ombro:

“Bem eu...ohhh merda...”

Vemos seu rosto ficar pálido enquanto ela engasga e então mudamos para a cena que estão  olhando.

Bunnix assistiu quando Ladybug jogou seu talismã e a cura invadiu Paris, enquanto a equipe comemorava mais uma vitória.

Tão inocentes e alheios a tudo que aconteceu, ela não percebeu quão vulnerável estava, tinha sido uma luta difícil e seus sentimentos estavam muito mexidos,  essa luta havia lhe afetado completamente, se sentia chateada e aterrorizada e insegura, tudo ao mesmo tempo, uma mistura de sentimentos que ela não conseguia abstrair,  se questionava internament se realmente era a garota certa para isto, seus companheiros sorriram para ela  e mesmo estando destruída internamente sorriu abertamente para eles.

E lhes retribuiu o toque de comemoração de anos afim : Zerou .

Nenhum deles notou sua sutil mudança de humor, ela olhou para cada um, tantas mortes que ela presenciou e nenhum deles saberia, tantas vezes que elas os perdeu e eles tiveram que reiniciar, não era justo com eles tirar essa alegria afinal eles haviam vencido depois de tudo, ela estava tão presa em seus pensamentos que não notou aquilo vindo em sua direção.

Quando percebeu já era tarde demais, os olhos de Bunnix se arregalaram quando viu um akuma a milímetros do seu guarda-chuva, ela engasgou tentando recuar, mas foi em vão o akuma entrou em seu guarda-chuva.

“Tick Tack...“

 Bunnix grunhiu - "SAIA DA MINHA MENTE!" - alertando toda a equipe que voltou a atenção para onde ela estava e viraram assustados a máscara de akuma acima de seu rosto.

A cor do rosto de Viperion e Ladybug sumiram, eles viram Bunnix se ajoelhar e em segundos Viperion estava no chão ao lado dela. 

Ele disse suave:

“Pinkette fica comigo... por favor...” - as respirações dela eram rápidas, ela tentava lutar.

Hawk Moth tentou novamente:

"Vamos lá Tick Tack eu posso te dar -"

“Cala essa maldita boca! Idiota! ” - Bunnix rosnou - "Eu não quero nada vindo de você..."

Ela cravou as unhas em sua perna e estremeceu com a dor, estava usando o restante de sua energia para se impedir de sucumbir ao akuma, era tão tentador.

Bunnix sentiu seu controle vacilar e gritou novamente agarrando sua cabeça.

Viperion estremeceu sentido ela sucumbir, a puxou para seu colo e a segurou mais perto e começou a cantarolar sua melodia.

Bunnix o socou tentando afasta-lo, ele estremeceu, mas não a soltou, pelo contrário ele a embalou ainda mais como um bebê e continuou a cantarolar.

Bunnix piscou algumas vezes e lentamente, seus olhos azuis se acalmaram, seus músculos tensos relaxaram contra ele, que continuou a cantarolar e levou a mão até o guarda-chuva dela o entregando para Cat no que sussurrou um cataclismo e o guarda-chuva se desintegrou, Ladybug pego o akuma  e começou a chorar com a possibilidade de perder sua amiga para o akuma , Cat Noir à abraçou ambos estavam orgulhosos de Alix, ela havia conseguido resistir bravamente.

Os outros heróis olhavam estupefatos para a cena, e pela primeira vez se perguntavam o quanto tudo aquilo realmente afetava Bunnix, o que ela presenciava e o quanto abdicou para ter o seu miraculous.

Ela parecia feliz, mas nenhum deles realmente sabia o que era ser o detentor do miraculous do tempo, mas Viperion sabia muito bem.

Bunnix se agarrou a Viperion chorando e os dois ficaram juntos no chão, ele a embalando enquanto suas lágrimas escorriam sem parar.

Eles tinham passado por muita coisa juntos até ali, e sabiam que não iria parar, que viriam outros e outros, parecia fim, mas eles estariam juntos e teriam uns aos outros.

Em um telhado próximo pode se ver a silhueta de dois heróis observando a cena.

O menor começa a soluçar e a garota o abraça consolando-o:

"Ei, não fica assim, ela está bem, nada mudou!"

Em seu pensamento:

Na verdade isso nunca tinha acontecido antes mas ele não precisa saber. Ela veria isso depois. 

Dominic: "É tão difícil vê-la assim e não poder fazer nada! " - ele cruza os bracinhos em desagrado - "Odeio ficar só olhando!"

Ela enxuga suas lágrimas dizendo:

"Eu sei, maninho, mas não podemos interferir! Mamãe deve ter te explicado isso, interferir pode causar grandes mudanças causando alterações na linha, mais que isso poderíamos não existir, não devemos alterar nada mais do que seja necessário! Mudar o passado tem graves consequências no futuro!"

Ele ainda fungando :"Mas a mamãe vai ficar bem né?"

Dana olha para direção em que estão seus pais e diz convicta:

"Vai sim! Ela vai superar tudo isso!"

Ele pergunta com certa desconfiança:

"Tem certeza?"

"Ei marujo por acaso eu já menti para você?"

Ele fica com o semblante pensativo e por fim decide:

"Sobre a mamãe não!"

Ela ri e bagunça o cabelo dele dizendo:

"Viu!" - ele olha pra sorrindo - " E acho melhor irmos antes que dêem falta de mim!"

Ele diz empolgado dando pulinhos:

"Posso...posso...por favor"

Ela rindo da empolgação dele:

"Faça as honras!"

Ele tem os olhos azuis brilhante de empolgação e um sorriso amplo quando diz:

"TOCA!" - e uma toca abre na frente deles e ele diz orgulhoso:

"Eu consegui?!"

Dana dá uma olhada na Toca e diz num tom orgulhoso o empurrando para dentro:

"Muito bem tampinha está ficando melhor que eu!

Os dois riem, e estão tão  distraídos que não percebem um akuma indo em direção a TOCA e entrando lá.

Eles saem na TOCA, Dana olha para o menor e pergunta algo que vem lhe atormentando sua curiosidade :

" Dom..." - ele olha para ela olhos brilhando em expectativa :

"Sim?"

"Porque você não me procura no seu tempo?" - ele desvia o olhar:

"Porque você e a mamãe tão  ocupadas com alguns assuntos e você disse que se eu tivesse problemas e não estivesse disponível eu poderia te procurar em qualquer tempo que você me ajudaria sempre, mesmo sem saber quem eu era! "

Ela sorri: " Porque neste tempo?"

Ele diz com um sorriso tímido e coloca o dedo nos lábios : "Não sei, acho que porque você me dá mais atenção, não que outra versão não dê, é só que com você é mais fácil, talvez porque não está tão envolvida na TOCA com a mamãe e me sinto a vontade e seguro com você e com o Hugo por perto! Acho que é isso!" 

Ela sabia que havia mais coisas que ele não poderia falar então se agacha e o abraça forte: "Sabe que eu te amo né, tampinha!"

Dominic:"Eu sei! Eu também te amo!"

Ela o solta e diz bagunçando seu cabelo:

"OK, hora de ir!" - ele olha pra uma TOCA, respira fundo, dá um aceno da entrada da TOCA :

"Ok, até mais!" - e entra.

Ela fica com um semblante sério, ela se lembrava muito bem desse dia, foi o dia que sua mãe chamou seu pai para um café e uma conversa sobre linhas temporais, e nem de perto havia sido assim, definitivamente não foi Dom quem mudou o ocorrido, como ela o pequeno havia apenas ficado observando, então era claro que algo grande estava acontecendo e ela precisava descobrir urgentemente o que era e como intervir.