- Tom não me diz isso por favor! – falei de olhos fechados.

- Calma, não aconteceu nada. – ele falou rindo do meu desespero.

- O que? Então por que você está nu?

- Por que quase rolou, mas eu não te quis.

- Há há! Você não me quis? Te manca Tom. No mínimo você broxou.

- Vem aqui que eu te mostro quem broxou – ele falou se levantando.

- Saí seu louco – falei correndo para o banheiro.

- Melissa eu to brincando! – ele riu da minha cara – Vamos! EU não posso chegar muito tarde no trabalho.

- Para tudo! Desde quando marginais trabalham?

- Vai te catar garota. EU tenho 19 anos! Eu não sou um vagabundo.

Levantei as mãos em forma de rendição e entrei no banheiro.

- Vamos almoçar? – Tom perguntou no meio do caminho quando passávamos por um restaurante.

- Você não tinha que chegar cedo no trabalho?

- São duas da tarde Melissa, nem que eu quisesse chegaria cedo no trabalho.

- Eu disse pra gente ir de taxi.

- Você quer almoçar ou não?

- Sim eu quero senhor... – me lembrei que não sabia o seu sobrenome.

- Tom Trümper – ele se adiantou.

- Senhor Trümper.

- Então me acompanhe senhorita... – falou estendendo a mão para mim.

- Melissa Grabelles – falei pegando em sua mão. Estávamos ridículos fazendo aquilo, mas era divertido.

Parecia que ia nascer uma grande amizade. Pelo menos até ele me conhecer de verdade.