lastop escrita por Gab Murphy


Capítulo 1
open up your plans and damn, you're free


Notas iniciais do capítulo

Oiee, tudo bem?

Então aqui estamos para minha terceira (e última) fic do Pride 2021. E pra fechar com chave de ouro temos uma short de Wolfstar.

Confesso que estou um pouquinho nervosa com essa aqui em particular. É a primeira vez que estou escrevendo uma fic sobre eles, mas, apesar disso, estou gostando muito do caminho que estou seguindo e -espero- conseguir atualizar todos os dias até o dia 31.

Enfim, um agradecimento especial para as adms do pride, de novo haha, e a Callie pela capa perfeita. E a minha beta maravilhosa, Délia, que surta a cada nova palavra que escrevo no mesmo nível que quer me bater.

Deem uma olhada no meu Twitter (@fanatic4words), pois vou postar essa história em forma de AU também.

Acho que é isso, boa leitura ♥



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29 de agosto de 2021, 20:30.

Viver na Grécia, no seu próprio apartamento e fazendo o curso dos seus sonhos foi uma das melhores coisas que aconteceu na vida de Sirius Black, mas ele não conseguia (e nem poderia) negar a saudades que sentia da sua verdadeira casa, em Liverpool, dos amigos que deixou e da sua família.

Por essa razão que quando as férias de verão começaram Sirius estava decidido a acabar com aquele sentimento. Mas foi só depois de uma longa e emocionada conversa com James Potter, seu melhor amigo e irmão, que o inglês decidiu arrumar as malas e ir naquele mesmo dia de surpresa.

Como ir de avião nem chegava a ser uma opção, já que Black tinha pavor de altura, ele passou quase duas horas montando todo o roteiro que faria numa viagem de trem, convencendo a si mesmo de que aquela seria uma grande aventura. Sirius só esqueceu de que estava no pior mês para se viajar de trem pela Europa. Assim como o rapaz, toda a população educacional estava de férias, somando isso ao calor gostoso que fazia o resultado era simples: tudo estava estupidamente lotado.

Tinha chegado na estação com o relógio indicando 18:30 em ponto, estressado consigo mesmo e com sua total falta de sorte quando mais precisava entrou na fila que parecia quilométrica para comprar sua, incrivelmente cara, passagem. Ainda teve que ouvir a resposta (“não sei se está vendo, mas estamos lotados… senhor”) cheia de sarcasmo de uma atendente muito mal educada quando o homem tentou comprar a passagem para uma cabine individual.

Ainda se perguntando se amava tanto assim os amigos, Sirius arrumou atrás da orelha uma mecha do cabelo que insistia em cair no rosto e abriu a porta da cabine de número 12, a última daquele vagão. Suspirou surpreso quando deu de cara com um homem já deitado em uma das camas, o travesseiro em seu rosto impedindo Sirius de espiar muito mais enquanto se perguntava como era possível alguém estar confortável daquele jeito.

Black, com cuidado, voltou a fechar a porta, mas, pelo barulho que o desconhecido fazia, Sirius duvidava que o homem fosse acordar com qualquer barulho que fizesse, duvidava até de que ele acordaria com um alto falante no volume mais alto.

Grato por não precisar ter que puxar algum assunto idiota ou ter que ficar num silêncio desconfortavel com um total desconhecido, Sirius arrumou suas malas e seu lado da cabine com cuidado e com a pratica de quem já tinha feito aquilo antes. Quando tudo parecia estar no lugar certo, Black sentou na sua cama, o livro que estava lendo jogado ao seu lado junto com o estojo de pano que um dia tinha sido branco e agora estava completamente coberto de desenhos. 

O homem de cabelo comprido soltou o ar dos pulmões, relaxando e se permitindo fechar os olhos enquanto repetia para si mesmo que estava indo encontrar sua família de novo. Estava tão relaxado que quase pulou de susto quando o desconhecido resmungou algo incompreensível do outro lado da pequena cabine e pela primeira vez Sirius se permitiu olhar para aquele lado. 

Os sapatos do desconhecido ainda sem rosto estava jogado de todo jeito, como se ele estivesse apressado para deitar e dormir. Ele, Sirius reparou, não parecia estar usando nenhum pijama, levando em conta que usava uma calça de moletom preta que parecia nova, e Black ignorou o desconforto que sentiu ao lembrar do pijama de flanela que tinha pego quando ainda achava que não precisaria dividir cabine.

Com outro suspiro, dessa vez de aceitação forçada, desviou o olhar para a bagagem do desconhecido: uma única mochila também jogada de qualquer jeito no bagageiro. Forçando um pouco a vista, movido pela completa curiosidade que com certeza tinha pego de Peter, Sirius viu as letras “R”, “J” e “L” bordadas na mochila e, involuntariamente, começou a tentar nomes que encaixasse naquelas letras. 

Quase meia hora depois, com o nome “Ryan Jackson Lewis” escolhido para o  desconhecido, Sirius se permitiu voltar ao fantástico mundo imaginário do seu livro, o lápis na mão direita rabiscando um desenho ou anotação aqui e ali enquanto ele se perdia mais e mais na história.


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Notas finais do capítulo

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