Saint Seiya:Poseidon -A Guerra nos Reinos Marinhos escrita por Drygo


Capítulo 9
Confrontos nos Territórios de Poseidon!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Capítulo novo do remake para animar a noite. Espero que gostem.


Boa leitura ;)



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Os capitães marinas impedem que Hyoga e Shun adentrem o local. Um deles se pronuncia:

— Primeiro aquelas mulheres, agora esses dois querem invadir esse sagrado local. Não permitiremos, morram agora!

Vários capitães marinas ameaçam Hyoga e Shun. Eles elevam seus cosmos.

— Mulheres? Será que eles estão falando de... Shaina e Marin? O Shiryu disse que elas seguiram aqueles generais atlantes. – Comenta Shun.

— Eram duas amazonas, mas não se preocupem, já estão mortas, acabamos com elas. – Diz um capitão.

Hyoga e Shun se olham e mostram tranquilidade.

— Tenho certeza que duas amazonas de Prata não seriam derrotadas por capitães marinas míseros igual vocês. Provavelmente os ludibriaram para adentrar o continente. – Diz Hyoga de olhos fechados.

— Como disse? Seu atrevido! – Grita um dos capitães.

Os capitães aumentam de número de cerram os punhos. Hyoga e Shun ficam de costas um para o outro.

— Não serão esses capitães que irão nos atrapalhar, não é Shun?

— Exato Hyoga. Temos que entrar aí de qualquer forma. Esse continente não pode se reconstruir totalmente. Podemos ver que ele ainda está com partes submersas. Com certeza Shaina e Marin estão mais a frente, minhas correntes estão indicando o rastro dos cosmos delas.

Os dois cavaleiros são atacados pelos capitães marinas e elevam seus cosmos:

— "Pó de Diamante."

— "Corrente Nebulosa."

— Aaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhh...

Os capitães marinas são derrotados. Hyoga e Shun adentram pela floresta e logo veem construções milenares, até parecidas com o Santuário de Athena.

— Temos que encontrar o caminho que se leva até Atlantis, onde se localizava o palácio de Poseidon. Acredito que lá no centro, poderemos destruir os planos daquele deus. – Diz Hyoga.

— Esperem! — Uma voz os chama a atenção. Hyoga arregala os olhos.

Shun percebe que Hyoga ficou estranho e com o olhar perdido.

— O que foi Hyoga?

Thetis surge de frente a Hyoga e Shun. Ela acabara de entrar em Atlântida.

— Thetis...

A Sereia olha para Hyoga por alguns segundos, ignorando a presença de Shun. Ela fecha os olhos.

— Infelizmente não poderei permitir que vocês adentrem Atlântida. O continente ainda está em reconstrução.

— Você irá mesmo querer nos deter Thetis? Você não percebe o que está para acontecer? Acha mesmo que Poseidon fará o certo matando tantos inocentes? – Pergunta Hyoga.

Thetis abre seus belos olhos e olha para Hyoga. Os dois se olham em silêncio. Shun olha para os dois, percebendo o ocorrido.

— Então essa é a sereia que o Hyoga comentou... Ela é muito bonita, e de fato não tem um cosmo maligno.

Hyoga se aproxima calmamente em direção a Thetis. A Sereia da passos para trás.

— Eu só tenho que cumprir as ordens do Imperador, ele sabe o que é melhor.

— Ele quer matar Athena e inundar a Terra. Então teremos que lutar Thetis. – Hyoga fecha os olhos em lamento.

Shun se aproxima de Hyoga e olha para Thetis.

— Sereia, eu sei que não é má. Sei que no fundo não concorda com o que está acontecendo! Sinto a bondade no seu cosmo. Por favor, nos ajude a impedir essa guerra desnecessária. Tudo pode ser conversado, resolvido no diálogo.

— Parem de querer atingir meu psicológico! – Diz Thetis fechando os olhos.

Uma gritaria é escutada. Mais capitães marinas caem próximos a Thetis.

— O que foi isso? Quem os atacou? – Pergunta Thetis.

— Fomos nós, general atlante. Não ouse ficar em nosso caminho. — Quem surge é Shaina ao lado de Marin.

As duas amazonas saltam ficando na frente de Thetis e de costas para Hyoga e Shun.

— Shaina... Marin! – Shun sorri.

— Partam cavaleiros. Eu e Marin damos conta dela. Pressionamos um capitão marina e ele nos confessou como podemos destruir esse local e ajudar a salvar Athena. Aqui nesse continente existem pequenos pilares representando importantes mares do mundo e em cada um deles existe fincada uma estrela do mar que ajuda na sustentação do Santuário submarino. É uma conexão do território marítimo com o terrestre, agora que Atlântida ressurgiu na superfície. Existem alguns generais atlantes que protegem esses pilares com essas estrelas. Elas devem ser destruídas o mais rápido possível para afundarmos novamente Atlântida , esse continente deve voltar para o fundo do mar, impedindo os planos de Poseidon!— Revela a amazona de Serpentário.

Thetis se irrita com a audácia de Shaina.

— Não pense que será simples. Além dos generais atlantes a senhora Anfitrite já está presente em Atlântida, no Castelo Atlantis do Imperador Poseidon. Ela recuperará todo o seu poder de deusa e nada vocês poderão fazer.

— Se for para salvar Athena, nós faremos o impossível. Sei que Seiya e Shiryu já estão no Templo Submarino. – Diz Marin.

Hyoga e Shun se olham e se mostram satisfeitos.

— Ótimo. Eles encontraram o caminho. Tenho certeza que chegarão até a Saori. – Comenta Shun.

— Agora saia do meu caminho general atlante. Hyoga, Shun, partam: "Venha Cobra."

Shaina ataca Thetis que desvia. A amazona de Serpentário acerta sucessivos golpes na Sereia, que consegue desviar. Shaina salta por cima da cabeça de Thetis e a mira.

— Você não irá resistir ao meu poder por muito tempo!

— Que agilidade! – Exclama Thetis.

— "Garras de Trovão."

— Aaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhh... – Thetis é atingida, sendo jogada em uma torre dourada.

— Thetis! – Grita Hyoga.

Marin se aproxima dos cavaleiros de Bronze.

— Não percam mais tempo. Vão à procura dessas estrelas do mar e as destruam.

Hyoga segue olhando para Thetis, quando é puxado pelo braço por Shun.

— Vamos Hyoga!

— Vamos... — Hyoga parte olhando para Thetis, que também o olha.

Shaina salta nas costas de Thetis e pisa nela. A Sereia grita.

— Vá também Marin. Eu darei conta dela fácil... O que?

A perna de Shaina queima e ela cai. Marin se prepara para partir, mas Thetis a ataca.

— "Cilada de Coral."

Marin detém o golpe e parte em retirada. Shaina volta a se colocar na frente de Thetis.

— Você não irá impedir a partida de Marin. Eu sou sua adversária.

Thetis fecha os olhos.

— Marin não irá longe. Ela já caiu na minha armadilha.

Shaina olha para trás e vê que Marin já não está no local. Ela não entende.

— O que você quer dizer com isso?

Thetis encara Shaina.

 

Shun e Hyoga adentram as construções de Atlântida e percebem várias trilhas.

— Temos que nos separar Shun. Temos mais de um caminho a encontrar.

— Tem razão Hyoga. Irei para a direita, você para a esquerda.

Hyoga concorda. Os dois se separam. Shun segue pela direita admirado com a beleza do local.

— Por isso que Atlântida causou tanta cobiça quando existiu. Esse lugar é fantástico, cheio de riquezas!

— Causou cobiça nos imundos seres humanos, como acontecerá novamente. Porém não terão tempo, o restante do planeta será dizimado em pouco tempo. — Alguém responde Shun, que avista um pequeno pilar dourado.

Shun para e sente o cosmo forte do inimigo.

— Quem está aí?

— Sou Shido de Cila. Aqui é o território ligado ao Mar Mediterrâneo, fim de linha para você!

Shun encara Shido e suas correntes ficam muito agitadas.

— Esse é o homem que feriu Aldebaran e que esteve nos 5 Picos. Ele cuida desse pilar que é ligado ao Mar Mediterrâneo, bem na região do Santuário. Ele é um sujeito perigoso.

— Se você deixar Atlântida imediatamente eu poupo sua vida. – Diz Shido.

Shun fecha os olhos e aperta suas correntes.

— Infelizmente não posso. Tenho que evitar a reconstrução total de Atlântida e principalmente salvar Athena. O dilúvio não pode acontecer.

— Então você irá morrer cavaleiro de Athena.

O cosmo de Shido realmente é impressionante. Shun fica na defensiva.

 

FORTALEZA SUBMARINA

 

Seiya e Shiryu correm pelas construções da Fortaleza e já avistam pilares de longe.

— Seiya eu vou seguir reto. Pegue o caminho à direita, vejo que por lá também tem um pilar.

— Certo Shiryu. Nos encontraremos para salvar a Saori.

Shiryu balança a cabeça positivamente. Seiya pega o caminho da direita e se aproxima do pilar, quando é detido por um capitão marina gigante.

— Pare onde está. Este é o território do Oceano Pacífico Norte, guardado pelo general de Cavalo Marinho.

Outros dois capitães s se unem ao grandalhão. Seiya os encara.

— Saiam da frente! "Meteoro de Pégaso."

— Aaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhh... — Os capitães são arrastados pelo golpe de Seiya, que segue correndo rumo ao pilar.

Seiya chega diante do imenso pilar e se surpreende.

— Parece mesmo que esse pilar sustenta toda essa região que pertence ao Pacífico Norte. Tenho que destruí-lo imediatamente com o meu meteoro.

Seiya dispara seus golpes. Seus meteoros são detidos facilmente. Um general marina surge segurando o ataque com apenas uma mão. Ele tem cabelos longos castanhos, olhos verdes e pele clara, com estatura mediana e porte físico comum. Ele tem sua escama dourada e alarajanda. Ele encara Seiya.

— Ele segurou o meu meteoro com apenas uma mão! Quem é você?

— Eu sou o guardião do pilar do Pacífico Norte, um dos generais marinas de Poseidon. Sou Bian de Cavalo Marinho!

Seiya percebe o forte cosmo do oponente. Seiya cerra os punhos e Bian não se mostra nem um pouco abalado.

 

ATLÂNTIDA

 

Shaina volta a golpear Thetis, que detém o golpe.

— Vamos Thetis de Sereia, diga logo o que você quis dizer com isso, de a Marin não ir longe.

— A amazona de Águia ficou presa na minha cilada de coral. Ela pensou o deter, mas no seu caminho ela ouvirá uma música e ficará encantada. Logo ela se perderá, nunca encontrará o caminho e não perceberá. No momento em que eu lançar mais um golpe, ela estará vulnerável e será totalmente destruída.

Shaina se irrita com a Sereia e parte para lhe dar chutes. Thetis desvia e segura o pé de Shaina, a lançando no chão.

— "Cilada da Sereia."

Flashes de luz saem do golpe de Thetis, se transformando em peixes que parecem invadir o corpo de Shaina. A amazona se sente com dificuldades para se mexer, indo ao chão. Thetis a chuta, a fazendo trombar em um pilar e sangrar.

— Você e a outra amazona não adentrarão tão fácil esse continente!

Shaina não consegue se levantar. Ela sente seu corpo pesado.

— Acho que subestimei essa general atlante...

 

Pouco a frente, Hyoga sente o cosmo de Thetis e a diminuição do cosmo de Shaina.

— O cosmo da Thetis reagiu... E o da Shaina parece ter diminuído... O da Marin não estou conseguindo sentir...

Hyoga para e avista ainda de longe um pequeno pilar.

— Thetis, eu sinto algo tão bom vindo de você... Por que você tem que seguir Poseidon...

Hyoga parte em direção ao pilar não escondendo o descontentamento de ter Thetis como inimiga.

 

FORTALEZA SUBMARINA

 

Bian se aproxima de Seiya, que estuda o inimigo.

— Acha mesmo que pode entrar no território de Poseidon e sair tentando destruir os pilares moleque?

— Se eu quiser destruir esse pilar terei que te vencer não é isso?

Bian olha Seiya de cima para baixo e fecha os olhos.

— Se julga capaz disso?

Seiya eleva seu cosmo e mexe os braços, contornando a posição da constelação de Pégaso.

— Isso pouco importa, não tenho outra alternativa: "Meteoro de Pégaso."

Os golpes de Seiya batem no corpo de Bian e ele nem se mexe. Bian olha com desprezo para Seiya.

— Ataquei com todo o meu poder e ele nem se mexeu! – Grita Seiya.

Logo Seiya não consegue mais avistar Bian, que desaparece diante de seus olhos.

— Ele sumiu...

— Agora você percebeu que seus ataques são inúteis? — Bian surge nas costas de Seiya. — Talvez seja o momento de te mostrar o abismo de diferença entre nossos poderes, cavaleiro de Bronze.

Bian coloca suas mãos nas pernas e se concentra. Seiya se vira de frente e fica na defensiva. Bian abre os braços, emanando imensa energia.

— "Sopro divino."

— Aaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhh... — Seiya é lançado para cima, caindo com violência atrás do pilar.

Seiya está zonzo no chão, perturbado com o que aconteceu.

— De onde veio essa ventania?

— Ventania? Bastou um sopro para derrubá-lo. Você é muito frágil!

Seiya se levanta ainda dolorido e prepara seu ataque.

— Não será fácil me fazer desistir general.

— Pelo visto é insistente... – Bian olha para Seiya tentando agir.

Seiya salta e prepara para disparar seu golpe.

— "Meteoro de Pégaso."

O golpe volta a ser contido com facilidade por Bian, que novamente nem se mexe. Seiya não acredita que mesmo concentrando mais energia, nada ocorreu.

— Você pode tentar quantas vezes quiser cavaleiro, vamos parar de perder tempo, vou acabar logo com isso: "Sopro divino."

Seiya é lançado contra outro pilar do local, que se parte com o impacto.

— Esse sopro é poderosíssimo, mas ainda não me feriu gravemente. – Seiya volta a se levantar.

Bian volta a se aproximar de Seiya.

— Esses pilares, diferentemente do pilar de sustentação, são muito frágeis. Não pense que porque conseguiu se levantar que o golpe não trará consequência.

— Você tem que usar algo mais forte se quiser me derrotar. Senão eu que te vencerei. – Responde Seiya.

— O que você disse? Que moleque atrevido! Quer sentir um golpe mais decisivo então? Sentirá agora o ataque mais potente do Cavalo Marinho: "Ventos de Tempestade."

O ataque de Bian é tão poderoso que lança Seiya para cima, saindo da Fortaleza e voltando a superfície, ficando boiando no mar. Bian olha para cima.

— Esse está acabado. Imperador Poseidon, pelo visto os cavaleiros de Ouro não tiveram a capacidade de vir até aqui e deixou para esses moleques que venceram alguns deles há pouco tempo. São frágeis, seu domínio da Terra não demorará a acontecer.

Bian olha para seu pilar e vira de costas para o local de onde lançou Seiya.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya: Poseidon - A Guerra nos Reinos Marinhos!

"Os Ideais das Poderosas Guerreiras."



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