Saint Seiya:Poseidon -A Guerra nos Reinos Marinhos escrita por Drygo


Capítulo 23
O Reencontro Com Um Antigo Amigo!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Hoje vou postar um novo capítulo do remake. Espero que gostem, nesse capítulo se mistura o acontecimento de dois capítulos clássicos. Quem puder deixe um feedback.

Boa leitura!



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FORTALEZA SUBMARINA

 

Hyoga segue caminho rumo ao pilar do oceano Ártico. Ele já se sente melhor e pensa em seu mestre.

— Mestre Camus, te prometo que a partir de agora serei mais racional. Não vou deixar meu emocional me atrapalhar independente do inimigo!

Logo Hyoga avista o pilar que estava à procura.

Aí está o pilar do oceano Ártico. Eu sabia que ele era próximo ao do Antártico. Aqui é o pilar que representa o mar nas minhas terras que tanto tempo treinei.

Hyoga percebe a região toda congelada. Ele sente uma sensação familiar e para.

— Essa sensação não me é estranha... Esse ar frio me lembra algo, mas não tem a ver com meu mestre Camus...

Hyoga percebe alguém se aproximando vindo de trás do pilar.

— Quem está aí?

— Então é você Hyoga? Confesso que não esperava reencontrá-lo vivo.

Hyoga estranha o general marina a sua frente que mostra conhecê-lo.

— Você me conhece?

— Admito que a armadura de Bronze de Cisne fica muito bem em você. Você esqueceu a pessoa que salvou sua vida Hyoga?

O general marina tira o elmo e Hyoga fica impressionado com quem ele vê na sua frente. Um homem de pele clara, com olhos e cabelos bagunçados verdes que atingem seu ombro e uma cicatriz em seu olho esquerdo que atravessa todo o lado esquerdo do seu rosto.

— Então você é... Isaak!

— Sim sou eu. Como pode ver estou bem vivo.

— Então você não morreu... Que bom saber... Eu quero te pedir desculpas por aquele dia, eu nem sei o que dizer...

Hyoga se ajoelha diante de Isaak emocionado. Isaak se aproxima e chuta Hyoga o lançando longe.

— O que está fazendo? Estamos em guerra, eu sou Isaak de Kraken, o general marina que protege o pilar do oceano Ártico.

— General marina você? Como é possível, nós dois fomos discípulos de Camus na Sibéria. Você era justo e bondoso, o mais aplicado discípulo de Camus. Aliás, hoje era você para estar trajando essa armadura de Cisne. O que te fez virar um guerreiro de Poseidon?

Isaak se lembra de quando Hyoga foi apresentado a ele por Camus. Isaak já treinava um ano na Sibéria e Hyoga começaria seus treinamentos. Isaak brincou com Hyoga dizendo que não era para ele fugir, pois os treinamentos ali eram pesados. Hyoga sorriu e se sentiu a vontade. Isaak sempre se dedicava nos treinamentos, e mais avançado às vezes feria Hyoga, mas logo pedia desculpas. Os dois treinavam e se tornaram grandes amigos. O tempo foi passando e já fazia quatro anos que Isaak treinava e três anos que Hyoga estava no treinamento:

— Já faz quatro anos que estou treinando e você já faz três anos que chegou Hyoga, com o treinamento do nosso mestre logo seremos cavaleiros. – Comentou certo dia Isaak.

— Eu sei Isaak! – Respondeu Hyoga.

— O tempo passa rápido. Mesmo iniciando treinamento depois sua força já se iguala a minha!

Hyoga não concordou com o comentário do amigo.

— Claro que não Isaak!

— Independente disso, temos sorte de sermos discípulos do grande Camus. Um dia quero ser um grande cavaleiro igual a ele, não conheço ninguém tão bom e justo como ele.

Hyoga olhando para a neve caindo no local concordou.

— O nosso mestre está cada vez mais ocupado, ele tem sido muitas vezes convocado pelo Santuário. – Comentou Hyoga.

— Deve ser por causa dos problemas com o Grande Mestre. Os cavaleiros de Athena estão muito desconfiados das atitudes dele, aparentemente há uma crise lá com os que concordam com as atitudes dele e com os que discordam.

Hyoga ficou surpreso com a informação dada por Isaak.

— Por isso devemos estar preparados para possíveis guerras. Eu jamais terei piedade diante de qualquer mal! Todo cavaleiro deve sempre agir para manter a paz na terra! – Disse Isaak.

Hyoga olhava para o amigo admirado com seu grande senso de justiça.

De volta de seus pensamentos, Hyoga volta a questionar o porquê Isaak se tornou um general marina.

— Essa cicatriz no seu olho é daquele dia?

— Sim, é do dia que salvei você. Não era nem para eu ter sobrevivido na verdade.

Hyoga se desespera ao escutar a revelação do seu antigo amigo. Hyoga chora ainda mais.

— Mesmo eu te pedindo desculpas não adiantaria. Você pode arrancar um dos meus olhos e deixar uma cicatriz igual a sua. Você tem até o direito de me matar Isaak! – Grita o cavaleiro.

— Você não precisa nem falar isso, eu ia fazer de qualquer jeito. Tome isso Hyoga! – Responde o general marina erguendo dois dedos e apontando para Hyoga.

Isaak ataca Hyoga. O ataque corta a pálpebra de Hyoga que começa a sangrar.

— Esse seu ataque só feriu minha pálpebra, eu continuo enxergando.

— Não tem problema, eu vou te matar mesmo! – Responde Isaak convicto.

— Já que você quer me matar antes me explique o que te fez se tornar um general marina? – Insiste Hyoga.

Isaak fecha os olhos e sorri.

— Muito bem. Então já que implora tanto eu irei te contar...

Isaak relembra da sua reta final de treinamento junto com Hyoga. Os dois passeavam pela gélida Sibéria e Isaak contava a Hyoga sobre lenda de Kraken, que existia desde a antiguidade no oceano Ártico, o monstro dos mares glaciais.

— Aquele monstro aparecia diante das embarcações e devorava tudo. Os marinheiros até hoje tem medo dessa lenda, mas dizem que kraken não devorava os navios onde se transportava pessoas inocentes. Ou seja, kraken só matava quem merecia morrer, ele era impiedoso contra o mal. Eu serei assim, não tenho a menor piedade diante do mal, todo cavaleiro deve ser assim, matar o inimigo maligno da maneira mais fria para proteger a paz na Terra, assim como o mestre Camus nos ensinou. Por isso me identifico com kraken. – Disse Isaak.

— Isaak se você souber o motivo que quero me tornar cavaleiro ficará bravo!

Hyoga conta o motivo para Isaak, que queria tirar o corpo de sua mãe do fundo do mar. Isaak se revoltou e surrou Hyoga.

— Você quer ser cavaleiro só por causa disso? Por um motivo pessoal?
— Sim, o nosso mestre também me repreendeu, disse que com esse pensamento vou perder a vida logo... – Respondeu Hyoga caído no chão.

— Alguém tão frágil como você não merece ser um cavaleiro. Vou tirar sua vida Hyoga, seu aproveitador!

Isaak surrou novamente Hyoga, que caiu desorientado. Hyoga percebeu que Isaak já quebrava paredes de gelo com muita facilidade, ou seja, já estava apto para ser um cavaleiro. Isaak virou de costas para Hyoga.

— Hyoga nosso mestre Camus me disse um dia em uma conversa que em um certo ponto do mar da Sibéria a corrente marinha muda drasticamente. Mesmo quebrando todo o gelo e chegando ao fundo do mar deve tomar cuidado, nem toda a sua força poderá superar essa correnteza.

— Isaak! – Hyoga olhou seu amigo partindo.

Tempos depois, Hyoga enfim resolveu ir ver sua mãe e encarar o mar. Ele chegou ao fundo, mas assim como tinha avisado Isaak, a correnteza o pegou. Isaak percebeu o buraco que Hyoga fez no gelo e com o tempo que ele já tinha ido era para ele ter voltado.

— Será que ele foi pego pela correnteza? – Se assustou Isaak.

Isaak pulou no mar gélido para salvar Hyoga. Ele o encontrou preso no navio inconsciente. Isaak pegou Hyoga e tentou o levar para a superfície, mas foi pego pela correnteza. Isaak foi ferido gravemente no olho ao trombar com uma pedra pontiaguda de gelo. Isaak quebrou a imensa camada de gelo e conseguiu jogar Hyoga de volta para a superfície, porém ele não conseguiu voltar junto. Isaak se preparou para morrer, mas quase inconsciente conseguiu avistar o monstro kraken nas profundezas do mar.

Isaak relembra toda essa história e conta o que ocorreu depois para Hyoga.

— Aquele dia fui salvo exatamente por conta da vontade do Imperador Poseidon. Agora sou leal a um deus mais poderoso que Athena. Aprendi que para salvar a Terra na forma que ela está atualmente, é necessário reconstruir do zero. Destruir para construir melhor e com pessoas melhores. Para isso é necessário o dilúvio e só Poseidon tem essa capacidade.

— Impossível que você pense assim. Você está totalmente enganado Isaak! – Diz Hyoga.

— Não vou ficar discutindo. Agora sim é o momento de você morrer!

Isaak golpeia Hyoga com muita intensidade, o ferindo muito. Sangrando no chão, Hyoga olha para Isaak.

— Você está ainda mais poderoso hoje em dia Isaak. Mas hoje você não segue mais a justiça e a verdadeira força sempre será seguir a justiça. Estando com seu cosmo contaminado você não poderá me vencer!

Isaak olha atônito para Hyoga após seu comentário.

 

No pilar do oceano Antártico, Shun começa a despertar. Kiki se aproxima dele. Seiya segue desmaiado.

— Shun que bom que você acordou.

— Kiki, o meu irmão...

— Ele disse que ia diretamente enfrentar Poseidon, que não gosta de ficar quebrando pilares. – Diz Kiki rindo.

Shun se levanta e olha para Seiya.

— O Hyoga também despertou?

— Sim. Ele foi em direção ao pilar do Ártico.

— Certo. Quando cheguei aqui na Fortaleza Submarina fui perseguido por capitães marinas que me desviaram o caminho. Eu estava indo em direção ao Pacífico Sul. Soube que Seiya conseguiu partir o pilar do Pacífico Norte.

Kiki confirma a informação para Shun. Os dois olham para os escombros do pilar do Antártico.

— Além de Ikki derrubar os pilar aqui do Antártico, Shiryu destruiu o do Índico. Três pilares foram destruídos com o auxílio da armadura de Libra.

— Kiki então irei regressar e seguir pelo caminho para o Pacífico Sul. Por favor, cuide do Seiya.

Kiki concorda. Shun parte e já se sente melhor. Ele aumenta sua velocidade regressando e logo acha o caminho que leva ao Pacífico Sul.

— Encontrei o pilar que estava procurando. O inimigo deve estar próximo, as minhas correntes estão ficando agitadas.

Shun encontra uma moça em posição de oração. A corrente está indo ofensivamente contra a mulher, mas Shun a recolhe. Logo ele escuta uma risada. A mulher desaparece da sua frente.

— Por que conteve sua corrente cavaleiro de Andrômeda? Recuar em uma guerra pode te levar a morte.

— Então aquela mulher era uma miragem. Quem está aí?

Logo ele vê novamente a mulher, mas de seus pés estão saindo seis bestas. As bestas vão atacar Shun com violência.

— Corrente circular, me proteja!

Shun percebe que não se tratava de uma miragem e sim um ataque real. Um homem de traços finos, cabelos ruivos curtos e meio bagunçados e olhos avermelhados surge na frente de Shun.

— Já ouvi falar muito bem sobre a capacidade de defesa da corrente de Andrômeda. Bem interessante, mas pelo visto não parece ser tudo isso. Cavaleiro eu sou o general marina protetor do pilar do Pacífico Sul, sou Io de Cetus.

— O que? Você representa o monstro marinho cetus?

Shun fica surpreso. Ele se lembra do monstro marinho cetus que na mitologia a princesa Andrômeda, que representava sua constelação guardiã, foi oferecida em sacrifício para punir sua mãe a mando de Poseidon.

— Exatamente cavaleiro. E assim como sua constelação guardiã, você será sacrificado para satisfazer o Imperador Poseidon. E além de tudo farei isso como vingança, saiba que fui parceiro de treinamento do general atlante Shido de Cila. Soube que ele morreu por suas mãos!

Shun está surpreso olhando para Io. Ele percebe que o adversário é bem forte.

— Eu enfrentei sim o Shido, depois surgiu seu irmão Bado.

— Eu conheci o Bado, sei que ele era um traíra com o irmão, mas Shido não quis acreditar. Eu e Shido, e por algum momento Bado, tivemos o mesmo mestre e o mesmo tipo de treinamento. Porém fui eu quem herdou técnicas que Shido não conseguiu dominar: as seis bestas. Embora as seis bestas sejam de Cila, que é representado por uma escama da patente intermediária do exército de Poseidon, eu que sempre fui o mais poderoso acabei a herdando depois de conquistar uma escama mais poderosa, do exército principal de Poseidon: a escama de Cetus.

— As seis bestas? – Shun questiona.

— Agora você receberá uma delas: "Águia Poderosa."

Shun tenta defender com suas correntes, mas é inevitável, ele é acertado em cheio.

— Ele ultrapassou minha defesa com muita facilidade... Argh...

— Eu já pude ver sua defesa, ela não funcionará mais comigo. Agora você receberá o "Ferrão de Abelha."

Shun novamente tenta se defender, mas a picada é direta nele, ultrapassando as correntes. Shun grita com a dor.

— Argh... Uma águia e uma abelha...

Io olhando satisfeito para Shun sendo derrotado por suas bestas.

 


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya: Poseidon - A Guerra nos Reinos Marinhos!

"Shiryu e Shun: Descobrindo as Vulnerabilidades dos Inimigos."



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