Saint Seiya:Poseidon -A Guerra nos Reinos Marinhos escrita por Drygo


Capítulo 15
Alberich: O General Atlante Desalmado!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Hoje darei prosseguimento ao nosso remake. Espero que estejam gostando.

Boa leitura ;)



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Após a morte de Shido, Bado que está muito tocado com tudo o que aconteceu se aproxima do corpo do irmão e o abraça.

— Eu quero acreditar nesse mundo que você acredita Fênix. Um mundo onde os irmãos possam viver juntos e amigos. Em um mundo de homens justos. Com isso o grande dilúvio não será mais necessário. Espero de verdade isso. Para mim essa batalha acabou, sigam o caminho de vocês.

Bado com o corpo de Shido se retira da região. Ikki está surpreso, mas satisfeito. Shun desperta.

— Ikki!

— Shun, você está bem?

Shun balança a cabeça positivamente. Ele olha para frente e avista o pilar com a estrela do mar afincada. Ele revela a Ikki o que Thetis o contou.

— Pois bem Shun. Tome essa estrela do mar e a destrua. Eu já perdi tempo demais aqui. Irei diretamente até a Fortaleza Submarina e destruirei os planos de Poseidon com minhas mãos e com isso resgatarei Athena.

Ikki se afasta. Shun sorri sabendo que o irmão age por conta própria. Shun prende suas correntes ao pilar do Mar Mediterrâneo e o destrói. Ele parte com sua corrente a estrela do mar.

— Bom trabalho Shun.

Shun se vira e avista Marin. A amazona se aproxima e conta para Shun sobre sua procura pelo ponto central de Atlântida.

— Eu preciso descobrir quem controla esse ponto central de Atlântida.

— Eu entendo Marin. Por favor, procure esse local ao lado de Hyoga e Shaina. Sinto que devo seguir meu irmão até a Fortaleza Submarina.

— Você tem certeza disso Shun? – Questiona a amazona de Águia.

Shun balança a cabeça positivamente. Ele anda devagar ainda debilitado se afastando da amazona.

— Sinto que devo lutar ao lado do meu irmão! Precisamos resgatar Athena e impedir o grande dilúvio.

Marin olha para Shun se afastando. Ao citar sobre irmãos, Marin se mostra emocionada.

 

CASTELO ATLANTIS

 

O Castelo Atlantis é um belo templo todo coberto de prata no ponto central de Atlântida. Ele fica na porta de entrada do grande palácio de Poseidon, esse que é todo coberto de ouro, porém como Atlântida ainda está em reconstrução ainda está submerso. De dentro do castelo comandado pela deusa dos mares sai Siegfried. Ele olha para o mar onde deve logo regressar a superfície o palácio de Poseidon. Ele está pensativo e vira o olhar para frente, rumo aos pilares.

— Depois de sentir o abalo pela destruição da estrela do mar fincada no pilar do Mar Mediterrâneo senti o mesmo no Mar Báltico, onde também teve seu pilar com a estrela do mar destruído. Shido e Hagen foram derrotados. E pensar que apenas cavaleiros de Bronze e duas amazonas de Prata que vieram aqui. Não posso mais ficar parado.

— A estratégia usada está sendo muito limitada Siegfried. – Alguém se aproxima também deixando o castelo prateado.

Siegfried avista um homem musculoso de pele pálida se aproximando. Ele é ruivo de cabelos curtos e olhos verdes claros. Ele tem um olhar bastante maldoso.

— Alberich de Telquines! – Exclama Siegfried.

— É preciso ser desalmado para derrotar os cavaleiros de Athena, general atlante de Leão Marinho. Quem agir sem usar de artifícios acabará sendo derrotado igual aqueles dois.

O cosmo de Anfitrite é sentido de dentro do castelo. Siegfried imediatamente fica de joelhos em devoção.

— Senhora Anfitrite, eu irei eliminar os invasores para que Atlântida seja regenerada em paz.

— Chega de tanta devoção a senhora Anfitrite, Siegfried. – Provoca Alberich. — Vejo que cosmos estão se aproximando da grande floresta de Atlântida, onde no meio dela tem o pilar do Mar Negro, que eu sou guardião. Deixe que eu mesmo cuide deles, não gosto que adentrem a grande floresta sem minha permissão.

Siegfried se levanta e encara Alberich.

— O que há naquela floresta que você não gosta que ninguém se aproxime de lá? Desde que Atlântida voltou à superfície você gosta de aproveitar daquela floresta sozinho.

— Ali é meu território Siegfried. No momento da reconstrução total de Atlântida te deixo dar uma visitada. Agora tenho mais o que fazer. É hora de matar os cavaleiros de Athena com muita violência. Estou desconfiado que Thetis esteja nos traindo.

— A Thetis? Não pode ser! Ela é tão leal ao Imperador Poseidon! – Siegfried não acredita.

Alberich fecha os olhos e passa por Siegfried.

— Ela parece não querer seguir as ordens de Anfitrite com tanto afinco. A acho muito sentimentalista. Senti o cosmo dela a pouco no mesmo local da morte de Hagen e não senti que ela agiu. Se ela de fato está traindo o nosso exército eu mesmo darei um fim nela. Deixe-me agir logo.

Siegfried fica observando a partida de Alberich. Apesar de ser seu companheiro, aquele homem o causava calafrios. Ele resolve ir atrás, mas escuta o chamado de Anfitrite de dentro do castelo.

— Deixe-o agir Siegfried. Quero que você vá cuidar da parte de Atlântida em que te concedi domínio.

— Tudo o que a senhora desejar senhora Anfitrite!

Siegfried deixa a entrada do palácio. Na porta Anfitrite surge sorrindo.

— O mais importante é Athena morrer logo. O dilúvio trará um novo comando a Terra em meu domínio ao lado do meu querido Poseidon!

 

Um pouco distante dali, Marin encontra a floresta de Atlântida. Ela entra pelo belo lugar perturbada.

— Apesar de ser uma bela floresta sinto uma sensação estranha aqui.

— Uma mulher cavaleiro de Athena, que interessante!

Alberich surge diante de Marin. Ela sente a sensação estranha ainda mais forte.

— Um general atlante!

— Sim, sou Alberich de Telquines, guardião dessa região que pertence ao Mar Negro. Que azar o seu ter me encontrado. O que está fazendo aqui em Atlântida sem permissão?

— Vim impedir o avanço desse continente de se reconstruir inteiro. Não posso permitir que com ele totalmente de volta a superfície auxilie o dilúvio que Poseidon quer fazer se abater sobre a Terra. – Responde Marin.

Alberich sorri de forma sádica e se aproxima de Marin.

— Não há nada que uma mulherzinha igual você possa fazer para deter o dilúvio. Sua tola, só veio encontrar a morte!

— Eu que te deterei. Sei que aqui possui um pilar que da sustentação a Fortaleza Submarina e destruirei a estrela do mar que nele está fincada: "Lampejos da Águia."

Alberich detém o golpe de Marin e os dois entram em luta corporal. O general derruba a amazona.

— Não pense que irá fazer o que bem entender aqui mulher. Agora vou te eliminar... O que?

Alberich percebe que foi atingido por Marin. Ele sente dores em seus braços.

— Incrível. Não é qualquer um que consegue me ferir. Admito que você é poderosa, mais do que muitos homens.

Marin volta a investir contra Alberich, que joga um ácido em sua máscara (*). O ácido é corrosivo e Marin se sente vulnerável. Alberich acerta um soco potente em Marin, a arrancando sangue.

— Olhe por essa floresta amazona. Não está vendo nada de diferente?

Marin repara no entorno da floresta. Ela grita assustada. Ela avista vários cadáveres presos dentro de um recipiente.

— Mas o que é isso?

— São minhas ametistas. Minha coleção de esqueletos que prendo na minha couraça. Enfim poderei acrescentar na minha coleção o esqueleto de uma mulher. E será o seu!

Quando Alberich ia prender Marin na ametista, Hyoga surge e a protege. Alberich o encara.

— Um cavaleiro!

— Sou Hyoga de Cisne. Não permitirei que continue com sua coleção macabra.

Alberich ri olhando para Hyoga muito machucado.

— Acha que nessa condição poderá me deter de fazer algo? Essa minha coleção foi sendo ampliada em vários lugares dos países do norte da Europa, agora as trouxe aqui para Atlântida. Ficaram muito bem nessa floresta.

— Seu cretino! Como pode usar sua força contra pessoas comuns e fazer algo sinistro como essa coleção? Pagará caro por isso: "Pó de Diamante."

Alberich detém o golpe de Hyoga, contra ataca e o derruba. Hyoga se levanta e ataca novamente.

— "Trovão Aurora, Ataque."

Alberich vai ao chão. Hyoga socorre Marin que diz estar bem. Em segundos Alberich está de pé.

— Ele se levantou muito rápido.

— Muito fraco seu arzinho frio. Agora prenderei você e a tal amazona em minha couraça ametista!

Alberich investe contra Hyoga que consegue criar um esquife impedindo da couraça se formar. Ele usa de muita força para deter o poderoso golpe do general atlante. O esquife é destruído e Hyoga fica vulnerável.

— Seja preso agora: "Couraça Ametista."

Corais surgem no local e impedem da couraça prender Hyoga. Alberich fica irritado. Thetis surge no local.

— Pare Alberich. Essa guerra deve ser interrompida imediatamente.

Hyoga sorri ao ver Thetis. Ele cai exausto ao lado de Marin.

— O que você está fazendo Thetis de Sereia? Está protegendo os cavaleiros de Athena? – Pergunta Alberich.

— Não. É que cada vez tenho mais desconfiança que essa guerra Santa não foi tramada por Poseidon. Eu acabei de descobrir que o antigo selo que havia no Porto de Atlântida foi destruído pela força de um homem e não de um deus. Logo não foi o Imperador Poseidon quem quis reconstruir Atlântida para essa guerra.

— Isso pouco me importa. Você não passa de uma traidora. Te colocarei como peça em minha coleção com muito orgulho! – Grita Alberich.

Thetis olha em sua volta e fica abismada com os cadáveres presos nas couraças ametista. Ela o olha com raiva.

— O que você pensa que está fazendo Alberich? Ser um general de Poseidon é proteger o território marinho, é servir Poseidon na proteção dos oceanos. Não é para brincar com vidas humanas. Está usando de sua força para fazer mal a pessoas inocentes? Você não merecer ser um general de Poseidon!

— Cale-se cretina. Eu tenho o meu poder e usarei como bem entender. Eu sou desalmado e serei eu quem dará fim ao exército de Athena!

— Eu que deterei um ser maligno igual você: "Cilada de Coral."

Alberich fica perturbado, mas suporta o ataque da Sereia. Ele contra ataca e derruba Thetis. Os ferimentos causados na luta contra Shaina se abrem e Thetis se sente debilitada. Alberich fica diante dela.

— Agora é seu fim: "Couraça Ametista."

— Aaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhh...

Thetis é presa na couraça ametista. Hyoga se desespera. Alberich fica satisfeito.

— Pensei que seria a amazona o primeiro esqueleto de uma mulher na minha coleção, mas foi a general atlante traidora hahahaha.

Marin salta e golpeia Alberich. Ele desvia e a amazona de Prata insiste.

— "Meteoros."

Alberich chuta Marin no contra ataque. Sua máscara já destruída cai e ela fica perturbada (*). Alberich fica diante da amazona.

— "Couraça Ametista."

Marin é selada na couraça. Alberich sorri bastante satisfeito.

— Que dia produtivo. As duas primeiras mulheres da minha coleção de esqueletos. Logo os corpos delas serão derretidos por minha ametista e apenas seus cadáveres restarão!

Hyoga se revolta e parte para o ataque. Ele chora ao ver Thetis presa. Alberich chuta Hyoga.

— Cavaleiro talvez eu possa soltá-las dessa couraça.

— Solte-as imediatamente. – Grita o cavaleiro de Cisne.

— Para isso você terá que seguir algumas ordens minhas. – Responde Alberich com olhar de satisfação.

Hyoga está tenso. Alberich controla toda a situação na floresta de Atlântida.

 


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Notas finais do capítulo

(*) Esse meu remake/reboot da Saga de Poseidon se encaixa no meu remake anterior da Saga clássica do Santuário (Saint Seiya Master: Sanctuary Battle) assim como na Saga do Santuário original do mangá e do anime. Para quem acompanhou meu remake anterior sabe que as amazonas não usam máscaras, por isso a parte citada da máscara da Marin pode ser desconsiderada, coloquei essa parte para quem acompanha seguindo o mangá ou o anime.

Próximo capítulo de Saint Seiya: Poseidon - A Guerra nos Reinos Marinhos:

"A Difícil Decisão do Mestre Ancião."



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