Carinha De Anjo escrita por sophia grs


Capítulo 2
Capítulo 01




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—Vamos logo - disse Angélica olhando a sinaleira pra pode passa entre os carros- EBA fechou

 

Ela começou a andar em meio aos carros e sem medo e com muita alegria pedia dinheiro.

 

—De moeda pra uma menina,uma moedinha pra uma menina que tem muita fome,que quer comer um taco e levar um taco pra sua mãe - ela dizia enquanto andava pela rua

 

A alguns carros atrás sara  e grissom  estavam parados,e a menina apareceu na janela.

 

—Pode me dar uma moeda?minha mãe ta doente e não pode compra comida pra gente,pode ser bem pequenininha .

 

Sara sorriu para a menina e pegou uma nota de 100 na bolsa e entregou.

 

— nossa isso vai dar pra compra muitos tacos.Obrigado que Nossa senhora de Guardalupe pague a senhora.

 

A menina saiu correndo para o meio da multidão de gente que havia no centro do México.

 

—Porque deu uma nota tão grande  para menina? - ele olhou Sara 

 

—Ela estava com fome ,você viu a carinha dela.Acho que ela ...Ela estava com fome..e pobrezinha.

 

—essas crianças estão ai pra rouba gente de coração mole como o seu.

 

—Por favor grissom (ela virou para a janela).

 

********

 

—Mami - ela entrou correndo dentro da casa Olha só que eu ganhei hoje - ela disse mostrando a nota a mulher - hoje eu tirei a sorte grande (ela disse rindo)

 

—Legal pequena - ela estava deitada no sofá que tal pegar um taco pra gente.

 

—E metade desse dinheirinho vai pra caixinha lá de nossa senhora de Guardalupe. (Ela colocou o dinheiro no bolso)porque eu tenho que colocar uma Rosinha para ela.(ela sorriu e se abaixou do lado da mãe)Mãezinha fica melhorzinha e fica quietinha que eu já volto.

 

—Ate mais.

 

Ela correu e desceu as escadas rapidamente e foi para a rua .Ela corria entre as barraquinhas de comida ,as pessoas os turistas e quando chegou a pequena barraquinha de tacos de Sr. Vicente.

 

—Oi ,oi quero dois tacos de carne(A moreninha disse enquanto pulava na frente do homem)

 

—Você tem dinheiro para pagar?(ele perguntou curioso)

 

—Sim senhor(ela colocou o dinheiro na frente do homem)cem pratas.Uma moça muito gentil me deu no sinal.

 

O homem sorriu e entregou uma sacolinha cheia de tacos para ela.

 

—Você paga dois e os outros são seus .Cortesia da casa.

 

Ela sorriu e saiu correndo com a sacolinha e foi para a igreja,teria que agradecer por aquela comida.

 

Ela se ajoelhou na do altar e sorriu para a imagem.

 

—Virgenzinha eu vim agradecer pelo dinheiro que eu ganhei e pela comida.E hoje não trouxe flores,mas trouxe dinheirinho pra ajudar as crianças que não tem nada ai a senhora ajuda e queria pedir pra cuidar da minha mamãe que a cada dia ta mais doente e que a senhora ajude a moça que me deu dinheiro,não se conhece pessoas boas todos os dias.Obrigado por tudo.

 

Ela fez o sinal da cruz e foi procurar o padre.

 

—Padre Luís, Ei padre(ela disse eentrando dentro da sala paroquial)

 

—Angel(ele a chamou sorrindo)

 

—Oi padrezinho(ela sorriu e beijou  mao do homem)vim trazer uma doação (ela entregou a nota de cinqüenta que havia sobrado) é pras criancinhas do orfanato.

 

—Obrigado pequena,mas aonde conseguiu isso?

 

—Uma mulher bondosa me deu.(ele sorriu )agora vou indo mamãe ta sozinha a muitooo tempo.

 

—Diga a sua mae que Mais tarde vou visitar vocês.

 

Ela assentiu e saiu correndo da igreja e foi para casa.

 

 

 

Sara e grissom  seguiram seu caminho, Eles estavam indo ate o psicologo de casais que os atendia,pois desde de que a filha Eliza morreu em um acidente de carro, onde sara  dirigia ela nunca mais havia sido a mesma.Ela se culpava por ter perdido o controle da direção e por não ter conseguido fazer nada pela menina.

 

—Senhor e Senhora grissom ,podem entrar.- disse a secretaria.

 

Sara  entrou na frente, odiava as sessões semanas de terapia com o marido, preferiria muito mais fazer-las sozinhas, mas foi um pedido de seu próprio psicólogo, ele quer entender o porque de Sara  falar tão pouco do marido.

 

—Boa tarde Sara - ele a cumprimentou sorrindo.

 

—Boa tarde - ela retribuiu o cumprimentoe se sentou.

 

—Eu fico feliz que tenha vindo grissom .

 

—Muito contra minha vontade,diga-se  de passagem. Sara falou baixinho.

 

—Sara  por favor não comece grissom  disse

 

—Bem Sara ,que tal se começarmos com você, diga-me o porque de não querer  que grissom acompanhe você?

 

— Ele me evita - ela começou moramos na mesma casa, dividimos a mesma cama,mas não temos mais intimidade, não temos mais nada. - ela olhou grissom -  Você me julga por estar vivendo no passado, mas quem não pensa nem por um segundo da sua vida em mim, em nossa filha.

 

— Ela morreu a quase 9 anos Sara ,deixe ela morta e enterrada no passado Sara  encheu os olhos de água - vamos não seja fraca e não chore.

 

—Eu não posso ter mais filhos e você sabe muito bem disso,eu queria ter filhos com você,uma vida com você ,mas não - ela limpou os olhos com o lenço que o medico a alcançou - Cansei grissom ,cansei de sorrir para as pessoas fingindo que sou feliz eu não sou feliz,não sou desde que enterrei minha filha.- ela disse e foi como se retirasse um peso de seus ombros - eu me enterrei em vida grissom  e enquanto você esta ai feliz com suas amiguinhas eu estou lá trancada naquela maldita casa.

 

—Não é bem assim Sara ,você está lá trancada pelo simples fato de ter empacado e de se negar a sair de casa, do quarto de Eliza.Você se martirizá tudo bem ,eu fiquei ali fazendo carinho nas suas costas, cuidando de você por anos a fio, mas eu cansei de você e essa choradeira todas as noites - ele ficou olhando sara - eu cansei,não sou sua babá sou seu esposo e quero que vivamos como um casal.

 

—Fácil falar Grissom , fácil como respirar ela olhou triste - eu estava lá, eu estive lá ao lado dela por longo um ano, um ano inteirinho ali cuidado dela, a ensinando -  ela baixou a cabeça e olhou o colar que tinha um coração - naquele dia eu estava levando ela para que você pudesse ver os primeiros passos dela, ela estava caminhando grissom  e no mesmo tempo disse sua primeira palavra e sabe que ela disse? - Ele esticou o braço para abraça-la,mas ela desviou - ela disse papai grissom as lagrimas voltaram a cair com mais força.

 

— Eu sei que é difícil sara, falar da menina,eu entendo Você, mas que tal falar sobre sua relação com o grissom. 

 

—Que relação? - ela sorriu amargurada - eu não tennho nada com ele a anos e nunca mais vou ter - ele cruzou os braços - eu o odeio e ponto final.

 

Grissom  suspirou e sara se virou para olhar a janela, o Médico escreveu algumas coisas em sua prancheta e sorriu.

 

— Pronto ,terminamos por hoje. - ele sorriu - Semana que vem na mesma hora.

 

Sara deu um leve sorriso ao medico e saiu na frente como sempre, Ao entrarem no carro, sara  abaixou a cabeça e a apoiou nas mãos e entrou em um choro compulsivo Grissom  esperou ela parar de chorar para entrar no carro,enquanto observava algumas mulheres passar e ate algumas que piscavam o olho e sorriram,o paqueravam.Enquanto dentro do carro, sara  respirou fundo e tirou o colar,e olhou a foto de Eliza que sorria a ela, Sara  beijou a foto levemente e ficou bem.

 

—Vamos grissom- ela o chamou após olhar  pela janela

 

—Vamos sara .(ele deu um sorriso e pegou o telefone da mulher que sorria a ele.)

 

—Quem é? Sua irmã? - a mulher perguntou curiosa

 

—A esposa,mas por pouco tempo se depender de mim. - ela disse de mau humor Ande logo.

 

—Vamos (ele sorrii)eu te ligo.

 

Ela sorriu e grissom  entrou no carro,o caminho foi silencioso ate a mansão grissom . Ao passarem pela avenida em que ela entregou o dinheiro a menininha , sara olhou para o lado e viu ela correndo novamente pelas rua,mas ela parou bruscamente e olhou para o carro de sara  e assenou para ela com um grande sorriso.

 

—Obrigado moça (ela mostrou a sacolinha cheia de tacos)

 

—De nada - sara disse sorrindo a menina que voltou a correr.

 

Grissom apenas suspirou,pelo menos a pirralha fez sara sorrir.

 


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