Just the two of us escrita por Jupiter


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

oioi!

Essa fandic veio de um headcanon que eu tenho a muito tempo, espero que vcs gostem, um grande obrigada a sara por ter corrigido essa história vc e incrível



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O corpo todo de Seamus dói. Ele tem uma queimadura na mão esquerda e seu ouvido direito está zumbindo, de uma forma que seria preocupante se ele não estivesse tão focado em encontrar Dean.

A batalha era totalmente diferente do que se ensinava aos alunos, estava tão longe das representações de filmes e livros. Não era nada bonita, grandiosa e nem heróica, além de aterrorizante e dolorosa, no fim não pareceu como uma vitória — não quando ele estava em uma sala cercada por mortos, feridos e enlutados.

Apesar do quão egoísta isso o fazia se sentir — cercado por pessoas sofrendo por suas próprias perdas — ele rezou para que Dean fosse um dos sortudos e estivesse bem, na medida do possível naquela situação.

Seamus decidiu ir em direção ao Salão Principal, juntando-se ao fluxo de alunos que iam e viam por suas portas.

“Oi! Seamus”, alguém chama de longe. Ele reconhece o rosto do time de quadribol da Lufa-Lufa. “Você está procurando alguém?”

''Estou procurando o Dean, você o viu em algum lugar?''

''Oh!’’, Diz o aluno, abaixando-se para pegar um pedaço de parede no chão à sua frente. “Ele está bem. Eu o vi em algum lugar lá dentro.” A garota aponta para dentro do salão. “Ele provavelmente está procurando por você também.”

O peito de Seamus parece inchar, seu coração bate mais forte com as palavras - o alívio tomando conta dele como uma onda. “Obrigada.” Seamus se vira correndo para o Salão Principal para encontrá-lo.

Seamus se espreme entre a multidão, lutando para passar pelas pessoas. Ele tinha que encontrar Dean. Ele tinha que saber se ele estava bem.

Seus pés o carregam por vontade própria, levando-o ainda mais longe na agitação do Salão Principal. Ele ouve vozes ecoando nas paredes — as partes que restaram, pelo menos — Ele passa por muitas pessoas em sua jornada, pequenos grupos de pessoas, com corpos feridos e roupas esfarrapadas. Fazendo seu caminho em direção oposto a que ele vinha, ele dá a eles, um pouco mais que um aceno, amigável, enquanto eles passam.

Seamus suspira em derrota, ele com toda certeza não iria encontrar Dean ali. Quando ele está prestes a sair de volta ao corredor, em frente ao salão, ele ouve uma voz, inconfundível, vindo da sua direita. Seamus segue em direção a voz, até encontrá-lo, cambaleando, no corredor.

''DEAN!'' Seamus gritou. A cabeça de Dean girou para trás e um sorriso começou a se formar em seu rosto, assim que seus olhos se encontraram. Ele mal teve tempo para se preparar, antes de Seamus se lançar contra ele, com força total.

Cambaleando para trás, Dean passou os braços em volta de Seamus, com força.

“Oh! Graças a Merlin,” Seamus disse. “Nós dois conseguimos sair.” Ele se afasta, segurando Dean com os braços estendidos para examiná-lo. Seamus não pôde fazer nada, além de olhar para seu rosto. Olhos passando através dos hematomas azuis e roxos, até mesmo alguns verdes, florescendo em seu rosto.

Ele sabe que alguns, provavelmente, são de antes da batalha. Ele se lembra de estremecer ao vê-los, no rosto de Dean, no instante que tiveram antes da batalha estourar. Seamus passa os dedos sobre eles, suavemente, encontrando os novos, e ainda sangrentos, cortes em sua testa e bochecha — um hematoma crescendo, que ia de seu pescoço ao queixo. Ele acha que seria um ótimo momento para beijá-lo.

A pressão de sua boca contra a de Dean, provoca um som de surpresa do fundo de sua garganta. Demora um pouco até que Dean perceba o que está acontecendo e relaxe sua estatura rígida. Abaixando a cabeça para tornar o beijo um pouco mais confortável para Seamus, que estava na ponta do pé. Seamus sente braços em volta de seu torso, e responde com um movimento semelhante, até que os dois estão balançando, sozinhos no corredor, envolvidos nos braços um do outro. Lábios imóveis em seu beijo casto.

É só quando o pescoço de Dean começa a doer, de se inclinar, que ele empurra para trás, relutantemente, quebrando o beijo.

Seamus olha para Dean, lentamente, cílios sombreando o azul de seus olhos, brilhantes pelo beijo. Eles ficaram em silêncio por um momento. O calor subindo nas bochechas de Dean fez com que Seamus abrisse um sorriso, uma pequena risada saindo de ambos.

“Por Merlin Dean, eu senti tanto a sua falta.” Seamus se agarra mais a Dean, pressionando seu rosto no ombro do garoto.

“Eu também senti sua falta,” Dean diz suavemente. “Eu nunca mais quero ficar longe de você por tanto tempo.” Suas mãos seguram o queixo de Seamus, o erguendo, e desta vez seus lábios encontram-se no meio do caminho. Um beijo mais curto, mas não tão desajeitado e desesperado como o primeiro beijo deles. Seus polegares, calejados, enxugam as lágrimas que ameaçam derramar dos olhos de Seamus.

“Seu rosto está todo machucado. Você deveria pedir para alguém dar uma olhada”.

“Se você acha que meu rosto está ruim deveria ter visto o seu”

“Quer me levar lá, então?” Dean sorri com os olhos brilhando. Sua mão encontra a de Seamus, seus dedos se entrelaçam.

“Eu não me importaria”, diz Dean suavemente. Ele aperta a mão de Seamus, puxando-o enquanto ele se vira, para manobrar pela multidão, até alguém que possa remendar os dois. Seamus se sente seguro em muito tempo; Dean ao seu lado o lembra, de que ele nunca terá que passar por aquilo de novo.


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