Glass Humans escrita por Douglastks52
Notas iniciais do capítulo
Deixo aqui o epílogo da história que tenta mudar um pouco a atmosfera do último capítulo! O título desse capítulo é uma referência a cor favorita de Andrew, mas também ao Setembro Amarelo, o mês de prevenção ao suicídio. Boa leitura!
Sete anos haviam passado desde que Charlote partiu. Apesar do impacto que aquele acontecimento teve na vida das pessoas próximas a ela, o mundo continuou a girar. Feridas curam-se com o passar do tempo, mas nem todas as cicatrizes somem. Aqueles que continuam vivos tem o dever de carregar essas cicatrizes e lembrar-se do significado delas.
Alheia à história daquela escola e aos acontecimentos do passado, uma aluna, Beatriz, caminhava perdida. Ela havia se mudado recentemente de outro país para aquela cidade e estava tendo dificuldades em se adaptar. Escutando que havia um lugar que podia ajudá-la a resolver os seus problemas, ela anda até o penúltimo andar do prédio escolar. Beatriz depara-se com uma porta e decide bater antes de entrar:
—Com licença... -Diz ela com alguma timidez.
—Pode entrar. -Responde a voz do outro lado.
Ela abre a porta e vê um adulto sentado numa cadeira giratória em frente a um computador. A sala é pequena, fora aquilo existe apenas uma poltrona, um sofá e uma mesa entre os dois. O homem tem pele escura, curtos cabelos negros e encaracolados. Ele usa uma camiseta amarela simples e calças jeans pretas:
—Boa tarde. -Diz ele virando-se na direção de Beatriz. -Em que posso te ajudar?
Sem saber como agir, o foco da sua visão vagava pelos diversos objetos presentes na sala:
—Ah, minha professora me disse...que eu podia encontrar um psicólogo aqui...
Ele sorri e aponta para o sofá:
—Pode se sentar, qual é o teu nome?
—Meu nome é Beatriz.
—Prazer em te conhecer, Beatriz, o meu nome é Andrew.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Chegamos ao fim! Estive mais de dois anos escrevendo essa história, parei durante vários meses, tive que rescrevê-la umas três vezes ,e recebi muito a ajuda de um amigo meu que teve a paciência de ler isso tudo e me dar a opinião dele.
Essa foi a primeira história que escrevi que se passava no mundo real, sem ficção científica ou fantasia, apenas a dura realidade que nós todos experienciamos. Nem sempre é fácil. E era isso que eu queria abordar em Glass Humans, todo o esforço humano de continuar seguindo em frente mesmo contra adversidades.
Se vocês gostaram, eu aprecio que deixem um comentário, um favorito, uma recomendação, qualquer coisa já me motiva a continuar escrevendo. Se tiverem interesse em falar comigo ou ler as minhas outras histórias, todas essas opções estão disponíveis no meu perfil. E muito obrigado a todos vocês que acompanharam até o fim! A gente se vê por aí!