A million little times escrita por Foster


Capítulo 1
01. there is one side of the story...


Notas iniciais do capítulo

Oieee!
Aaa e vem aí minha última contribuição para o Pride desse ano! Um beijo para as maravilhosas prongs, red hood, violet hood e noora que idealizaram esse projeto maravilhoso ♥
Beijo gigante pra Trice que é minha beta maravilhosa ♥ Beijo pra Callie que fez essa capa divina ♥
Desde que ouvi o Illicit Affairs pensei em fazer algo pro Pride e, de repente, o Lys pareceu uma boa alternativa. Então saiu essa one (que virou two-shot por estética e conceito, mas depois vocês vão entender o porquê).
Espero que gostem ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/802896/chapter/1

 

Lysander sempre se sentiu livre para fazer o que bem entendesse, afinal a criação de Luna e Rolf, apesar de muito excêntrica, foi muito aberta. “Não” era uma palavra raramente dita e, mesmo quando era, vinha acompanhado de um “mas”, com explicações do porquê algo ser proibido e com eventuais concessões. 

No mais, tudo era possível, e o mundo era um prato cheio de possibilidades. 

Por isso, Lys nunca teve problemas em se mostrar para o mundo como queria: cabelos longos, eventualmente com cores aqui e ali - já havia tido todas as cores do arco-íris em seus fios -, piercings, roupas extravagantes, pés descalços sempre que possível e interesses peculiares - o total oposto de seu irmão, mas que, à sua maneira, também se mostrava para o mundo como desejava. 

Lysander gostava de quem era e nunca se limitava a nada. Se alguém o definia enfaticamente como algo, ele não gostava. Não queria ser uma coisa só, porque era várias coisas ao mesmo tempo. Gostava de sua pluralidade, ainda que parecesse confuso para algumas pessoas. Ele simplesmente não ligava.

Quando começou a beijar meninas e logo teve interesse em beijar meninos, não parou para pensar muito a respeito. Estava fazendo o que queria e ninguém tinha nada a ver com aquilo. Mas, claro, perguntas foram feitas. Todos com as caixinhas da sexualidade em mãos, prestes a colocá-lo em uma delas apenas para se sentirem bem consigo mesmos, afinal, as pessoas simplesmente tinham a necessidade de tentar compreender tudo o tempo todo, como se só existisse a possibilidade de ser uma coisa ou outra. Não havia a possibilidade de “não se definir”. O fato de Lysander nunca ter se rotulado incomodava e ele sabia, a questão era que ele não se importava e, felizmente, seu círculo pessoal também não podia se importar menos.  

E, durante dezesseis anos, Lysander viveu muito bem com suas certezas sem necessidade de reafirmação ou explicações, obrigado. Até que ele entrou em sua vida e revirou absolutamente tudo, tirando sua paz interior e levando-o para uma montanha-russa emocional incontrolável. 

No início, Lysander o tratou como qualquer outra pessoa que ele beijava, exceto por um pequeno detalhe que o preocupou: ele era o irmão de sua ex-namorada. Por mais que Lys não se importasse com falatório, importava-se com os sentimentos de quem já havia passado por sua vida e, querendo ou não, o término ainda estava fresco, com pouco mais de dois meses passados. No entanto, a atração é um monstro difícil de controlar e, como qualquer adolescente com os hormônios à flor-da-pele, Lysander cedeu. 

Olhando em retrospecto, Lysander agora sabia que o fato de estar beijando às escondidas o irmão de sua ex era o menor de seus problemas e queria chorar toda vez que pensava no assunto. 

Ah, se ele soubesse. 

Um beijo levou ao outro, e mais outro. E tantos outros mais. 

Tantos, que Lysander perdeu as contas. 

E tanto fazia quantos beijos haviam sido, afinal ninguém estava contando, porque ninguém estava vendo, e seu affair fazia questão de garantir que continuaria dessa forma.  

Lysander estaria mentindo se não dissesse que, em um primeiro momento, gostou do mistério e das escapadas nos armários de vassoura. Não devia nada a ninguém, não tinha obrigação nenhuma de contar. Era perfeito.

E, de fato, foi perfeito. Por três meses foi perfeito. Por mais três também. Até deixar de ser.

Agora, quase um ano depois, era o completo oposto de perfeito. 

Havia acontecido o inevitável: Lysander se apaixonou. E Lys, por ser esse furacão de emoções e certezas ambulante, não via mais sentido em esconder tal sentimento. Afinal, o amor era supostamente para ser celebrado, certo? Não havia dúvidas disso. O problema era que, enquanto Lysander queria gritar ao mundo, ele estava relutante. E Lys respeitou, mantendo-se quieto sobre o assunto. 

E, realmente, Lysander não tocou mais no assunto. Por três, quatro, cinco meses. Até não aguentar e perguntar mais uma vez, recebendo novamente uma negativa. Tudo que Lysander pediu foi uma explicação e tudo que recebeu como resposta foi que ainda não era o momento. 

Apesar da angústia em manter-se calado sobre estar amando, Lysander continuou com o jogo, por mais que lhe custasse. 

Em seu aniversário de dezessete anos, Lys o queria por perto, mas teve que limitar-se a um cumprimento seco que não levantasse suspeitas na festa que ele e Lorcan fizeram no passeio a Hogsmeade daquele final de semana. Contentou-se com beijos trocados no beco atrás do bar. 

Visitava o dormitório dele às escondidas e quando era interceptado por alguém, questionando o porquê das bochechas coradas e da falta de ar, dizia que estava em uma de suas caçadas por zonzóbulos pelo castelo - o que de fato costumava fazer, então não levantava suspeitas. 

Sempre andava por corredores mais afastados, tomava o cuidado de sair das salas vazias ou dos armários de vassoura apertados antes dele e nunca olhava demais em sua direção durante as aulas, independente de como estivesse particularmente bonito em certas ocasiões. 

Respeitaria a decisão de manter segredo, por mais que lhe doesse o coração a cada vez que ele desviava o olhar no meio da multidão, ou sequer lhe dava um bom dia apropriado ao se cruzarem durante as aulas. 

De repente, algo leve e natural, que havia começado em uma noite de verão, no jardim reservado d’A Toca, sob as estrelas, sem planejamento algum, havia obtido um peso maior do que Lysander podia suportar. Parecia ilícito, como se seu amor fosse clandestino, errado. 

E Lysander, que sempre encarou o mundo como um prato recheado de possibilidades, via-se sem saída. Era inconcebível que nem tudo fosse possível e que uma dessas coisas impossíveis parecia ser o seu amor. A palavra que nunca antes fizera parte de seu vocabulário, agora parecia definir tudo em sua vida. 

Proibido. 

Mas proibido para quem? E por quê? 

Quando fazia esses questionamentos, ele desconversava. Queria aproveitar o momento com o que realmente importava, não com discussões. E Lysander rebatia, porque aquela conversa importava, ao menos para uma das partes. 

Viviam em um ciclo exaustivo de tentativas de conversa, beijos, carícias, novas conversas, brigas e afastamento. 

Vezes ou outras o ciclo demorava mais a retornar, especialmente quando brigas monumentais aconteciam. Como quando Lysander sem querer esqueceu o colar de pena de hipogrifo no quarto dele, a discussão durou duas semanas, demoraram mais três para voltarem a sequer olhar um no olho do outro e ainda mais duas para se beijarem novamente, o que aconteceu apenas após Lysander garantir que tomaria mais cuidado em não deixar rastros. 

Eventualmente, Lysander resolveu cortar o cabelo o mais curto que conseguiu, um claro sinal de que não estava bem. Quando ele viu a cena, ficou genuinamente preocupado e Lysander quis rir. Era impossível não parar para pensar em tudo o que estava vivendo e se perguntar: como estava se sujeitando a tudo aquilo? Não era de seu feitio viver escondido. E, pensando mais a fundo, também não era característica dele agir como um covarde, implorando para Lysander não contar nada. Afinal, o sangue Weasley e o fato de pertencer à Grifinória deveriam significar alguma coisa. 

A conclusão que Lysander chegava era que estava viciado nele

Talvez fossem os lábios carnudos, os olhos intensos, o perfume de sândalo ou as sobrancelhas grossas. Talvez fossem os beijos distribuídos, as mãos grandes, os braços fortes ou o peitoral definido. 

Ou ainda os elogios sussurrados ao pé do ouvido, os bilhetes escondidos entre os livros, os gols secretamente dedicados em partidas de quadribol, que Lysander apenas identificava pelos gestos que haviam criado entre si, caso quisessem dizer algo um ao outro. 

Talvez fosse tudo isso e muito mais, porque, querendo ou não, os dois tinham excelentes momentos juntos. O grande problema era que ninguém estava lá para testemunhar. 

Mas Lysander soube que, quando ouviu da boca dele “eu te amo”, dito com a voz baixa, porém firme, e com os olhos arregalados de medo e expectativa, toda sua mágoa havia se esvaído. Quase imediatamente Lys devolveu que o amava também, e foi ali que percebeu que estava condenado. Amava com todas as suas forças e tinha esperança que, um dia, ambos poderiam sair juntos de mãos dadas, sem se importar com falatório e com ex-namoradas.

Amaria-o, independente de qualquer coisa, mesmo que seu coração estivesse sendo destroçado um milhão de pequenas vezes a cada olhar desviado. Poderia esperar. Não tinha certeza de quanto, mas esperaria tempo suficiente. Só torcia para que não fosse tarde demais quando o momento finalmente chegasse, porque se tinha algo muito claro em sua mente era que o amor, por si só, não sustentava nada. Era necessário muito mais e ele queria o pacote completo, não migalhas. 

E Lysander logo percebeu que não era uma tarefa fácil apenas sentar e esperar. A cada “eu te amo” que se seguiu, crescia sua vontade de gritar que não eram essas as palavras que ele queria ouvir. Ao menos não somente essas. Queria jogar na cara dele a imensa bagunça que se encontravam.

Agora, pouco mais de um mês desde que haviam se declarado um para o outro, Lysander não queria ir até a casa dos Weasleys e vê-lo. Sabia que deveria, por ser a despedida de Molly, uma de suas melhores amigas, que iria para a Romênia estudar dragões com seu tio Charlie, portanto colocou seu melhor sorriso e passou as mãos pelos cabelos, ainda se acostumando com o novo comprimento. 

Lysander esforçou-se ao máximo para participar da conversa puxada por Lorcan, contudo pegava-se perdido em pensamentos e assentindo a cada dois minutos para indicar que estava ouvindo. 

Mas evidentemente que era impossível enganar seu irmão, que o conhecia tão bem. Foi por isso que Lorcan lhe disse, quando certificou-se de que os pais estavam a uma distância considerável, analisando algumas plantas que ficavam entre o caminho de suas casas até a Toca, algo que finalmente capturou a sua atenção:

— Sei que deve ser difícil, considerando que ele está lá… Mas sinceramente, Lys… Ele não te merece

O choque de Lysander o fez parar de andar subitamente, olhando atônito para o rosto que era a cópia do seu. Apesar das feições calmas de Lorcan, Lysander podia dizer que ele estava irritado. E, se ele conseguia lê-lo tão bem, não era de se surpreender que seu irmão tivesse descoberto seu segredo. 

— Se precisar da minha ajuda, posso não ser o cara mais bem preparado fisicamente para enfrentar um jogador de quadribol, mas tenho determinação o suficiente.

— Lorcan, você é a pessoa mais pacífica que eu conheço — Lysander se exasperou, rindo de nervoso, ao passo que Lorcan limitou-se a sorrir, abraçando o irmão pelo ombro.

Pra você ver. 

E Lysander sorriu genuinamente pela primeira vez em meses, aliviado por poder finalmente compartilhar aquilo com alguém e, melhor, com alguém que o conhecia tão bem e estava ao seu lado. 

Independente do que fosse acontecer, não era o fim do mundo. E Lorcan estaria com ele. 

Foi o incentivo necessário para que, assim que Lysander adentrasse a Toca, percorresse os olhos pelo ambiente com determinação, até finalmente avistá-lo.  

Fred Weasley II estava deslumbrante como sempre. 

Havia algo no estilo despojado, mas elegante, que ele cultivava, que sempre o fazia destacar-se na multidão. Lysander podia quase sentir quando Fred estava no ambiente, e não pelo ar imponente, como era o caso de James, mas sim pela leveza. 

Fred era o espírito de qualquer lugar que estivesse. Não havia como não sorrir com ele próximo, contando piadas e sendo encantador. Lysander podia o ouvir falar por horas sem cansar, mas, com certeza, também passaria horas falando, pois ambos eram assim: enérgicos e com a habilidade de engatar qualquer assunto e destrinchá-lo nos mínimos detalhes. 

Era confortável estar com Fred. Sempre foi. Por isso, Lysander não conseguia aceitar aquela situação extremamente desconfortável em que estavam. Precisava se libertar daquilo, antes que fosse tarde e todo o carinho se esvaísse. 

Fred não demorou a olhá-lo de volta, com o sorriso que há pouco exibia para James vacilando por alguns instantes. 

Ele havia entendido o que o olhar de Lysander significava naquele momento. Quando se vive um romance escondido, é preciso encontrar formas de se comunicar sem chamar a atenção, de modo que, por meio dos olhares, Lysander e Fred desenvolveram seu próprio idioma. 

Ali, encarando-o do outro lado da sala, Lysander se questionava se, um dia, iriam se olhar e não mais se entenderem. Se tudo ficaria para trás, como uma memória agridoce, de algo que existiu apenas para os dois. Questionava-se se poderiam superar aquele sentimento que, naquele momento, parecia grande demais para ficar para trás, embora fosse a escolha certa. 

Fred não o assumiria. Lysander não poderia superar mais aquilo.

O problema era que Fred podia ser alguém extremamente persuasivo mesmo sem sequer tentar. Ou talvez Lysander fosse demasiadamente fraco e cedesse com frequência a todas aquelas memórias e sentimentos. 

Talvez nenhuma das duas coisas. Talvez as duas. 

Lysander indicou com a cabeça a direção do Jardim reservado da Toca. Imediatamente o olhar de Fred recaiu sobre Roxanne. 

Se fosse necessário definir, Lysander diria que ele e Roxanne se encontraram quando estavam tentando encontrar a si mesmos. Tinham gostos em comum, como a adivinhação e o coral da escola, e apreciavam a companhia um do outro. Inevitavelmente, envolveram-se. 

Não fora nada sério, mas a notícia do envolvimento logo levantou o ânimo das duas famílias, que, por serem próximas, pareciam trazer a pauta de Lysander e Roxanne como um casal mais vezes do que o considerado normal. 

Talvez pela pressão ou porque era natural dar um passo adiante, os dois começaram a namorar oficialmente, embora a ideia de um rótulo parecesse desnecessária. 

Resolveram terminar ao perceberem  que o namoro era mais empolgante para seus familiares do que para eles mesmos. E seguiram seus caminhos, sem remorsos ou assuntos mal resolvidos, embora para suas famílias tenha sido um choque insuperável. 

Lysander havia garantido a Fred que não havia problemas em relação à Roxy e, se resolvessem assumir a relação, poderiam conversar a respeito com ela, caso ele não estivesse totalmente certo. Entretanto, se Fred não estava disposto, Lysander não continuaria esperando. 

Achava que seria capaz, mas chegara ao seu limite. E agora seria tudo, ou nada.

Foram necessários alguns minutos para que Fred finalmente se juntasse a ele no Jardim reservado, com os passos apressados e o olhar atônito. 

Lysander não suportaria mais daquilo. Por isso, desatou a falar. 

— Cheguei ao meu limite. Não posso esperar que um dia você vá querer anunciar isso, ou vou perder a cabeça. Não quero viver como se estivesse cometendo um crime. Não posso viver escondendo quem eu sou. Isso me consumindo. Amar você, Fred, foi a coisa mais fácil que eu fiz na vida. Era fácil simplesmente te olhar e simplesmente saber que eu amava você. Mas você tornou isso difícil. Doloroso. 

— Lys…

— Não — sentenciou, sentindo as lágrimas nos olhos. — Não posso me dar ao luxo de me deixar levar por esse seu maldito charme. Vou ser firme e dizer que acabou. Acabou. Acabou. 

Quanto mais repetia aquela palavra, menos Lysander acreditava nelas. Porém, talvez, se as repetisse mais, elas passassem a fazer sentido. 

Assim, repetiu-a, ciente das lágrimas escorrendo e do fato de que possivelmente havia perdido sua sanidade por completo. 

Só parou de repeti-las quando Fred o abraçou forte e o cheiro de sândalo invadiu suas narinas, embriagando-o. Foi involuntário retribuir o abraço, embora, no fundo, Lys soubesse que fazer aquilo era caminhar em direção ao ponto que estavam antes. 

Contudo, aquela poderia ser a última vez. A não ser que… 

— Acabou — repetiu mais uma vez, a voz saindo falha. — A não ser que você tenha algo a me dizer. 

Imediatamente Lysander sentiu os músculos de Fred se retesarem. Com lentidão, o rapaz se afastou, covardemente não olhando Lysander nos olhos, mas ele não podia culpá-lo, afinal não estava sendo um momento fácil. 

Percebendo que Fred não queria falar, Lysander suspirou.

— Roxanne aceitaria isso muito bem, se quer saber. 

— Ela aceitou — murmurou sem ânimo e Lysander sentiu seu coração saltar. 

— Você contou a ela?

Fred balançou a cabeça negativamente e algo dentro de Lys, que estava vibrando em expectativa, começou a se retrair, o gosto amargo da decepção já sento perceptível em sua boca. 

— Algo sobre adivinhação e os olhares que nós trocávamos. 

Não era nenhuma surpresa que Roxy tivesse desvendado o segredo dos dois, por isso Lysander ainda conseguiu sorrir minimamente, ainda que estivesse sentindo que, apesar daquele segredo finalmente ter sido revelado a quem mais importava, não estavam mais próximos de resolver aquela situação do que antes. 

— Então se o problema não é Roxy… 

Fred finalmente ergueu os olhos para encarar o rapaz à sua frente.

Foram os segundos mais intermináveis da vida de Lysander.

E talvez os mais dolorosos também. 

Portanto, ele resolveu encerrá-lo. 

Lysander limpou as lágrimas e esboçou um sorriso que não chegou aos seus olhos. 

Seu coração, que havia sido partido um milhão de pequenas vezes, estava sendo partido novamente, mas, desta vez, em um golpe fatal. 

— Às vezes um silêncio diz mais que qualquer coisa.

— Lysander… 

Todavia, antes que Fred pudesse dizer qualquer coisa, a voz de Roxanne soou alta:

— A Molly quase chegando, vocês não vão querer perder a surpresa, não é? 

— Não, com certeza não — Lysander respondeu convicto, indo em direção à Roxy e à Toca e passando por Fred sem olhá-lo. — Já terminamos por aqui. 

Foram palavras difíceis, mas necessárias. E, se Fred não tinha mais nada a lhe dizer, agora seriam definitivas. 

Então Lysander seguiu em frente, sem olhar para trás.  

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu comecei a escrever a história sem ter muita certeza de quem seria o par romântico do Lys, mas senti que precisava ser o Fred, já que é um outro personagem da new gen que eu queria muito escrever algo sobre um dia e pareceu fluir muito bem. Não odeiem ele, inclusive! O próximo é um ponto de vista dele, do porquê não querer assumir a relação e tudo o mais (por isso dividi o capítulo em dois).
Espero que tenham gostado desse capítulo ♥
Beijos e até o próximo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A million little times" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.