Com tantas cicatrizes, eu decidi que eu não merecia mais me apaixonar… Mas a vida gosta de nos pregar peças.

A Srta Perona, como pude eu, um renomado espadachim, me apaixonar completamente por sua pessoa.

Ok, dessa vez eu reconheço que esse foi meu real primeiro amor, essa garota era simplesmente alguém que eu compraria estrelas para ela.

Estive apaixonado desde que conversei com ela pela primeira vez, na verdade, eu amei tudo nela antes mesmo de falar “oi”. Como as coisas se desenrolaram bem, eu acabei cedendo, eu me permiti sentir aquilo, a reciprocidade vinda dela, era bem “ok”, mas o “ok”, era mais do que suficiente para o tanto de amor que eu estava sentindo.

Hoje, mais maduro eu entendo que em toda a minha vida, minha noção do que significa amor, era muito deturpado, eu sentia uma necessidade de me sacrificar pela pessoa, uma necessidade de dar tudo de mim, sabe? Essa parte não era recíproca, mas eu simplesmente não me importava, se eu demonstrasse meu amor, isso era o suficiente.

Por conta dessas atitudes unilaterais, comecei a me magoar por conta das minhas próprias expectativas, afinal eu estava amando uma namorada, que claramente não sentia o mesmo amor. Logicamente ela sentia algo por mim, mas nem de longe era o mesmo sentimento.

Quando ela me traiu a primeira vez, eu me senti destruído como nunca antes, todas as memórias vieram como facas, nós já tínhamos planejado todo o nosso futuro, e de repente me deparo com ela me dizendo que ficou com outra pessoa, nada mais fazia sentido para mim.

Mesmo assim, ainda perdoei, eu me sacrifiquei mais ainda para estar com ela, e fui recebido com mais traições, até que ela me colocou em uma situação em que eu deveria terminar o relacionamento.

Após terminar, eu acredito que nunca sofri tanto por alguém como naqueles meses.