Preconcepção escrita por RMJ50


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Padrão de atualização? Desconheço isso



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O sol já despontava no horizonte das terras altas da Escócia, o outono acabava de chegar com a transição da paisagem em volta do grandioso castelo milenar. Na torre oeste em sua sala comunal Rapunzel cantarolava baixo terminando de trançar os cabelos, e se levantava para começar o dia, no caminho para as escadas quase ninguém de pé nessa hora da manhã.

— Bom dia, Cassandra, Elsa - cumprimentava as corvinas do quinto ano no seu caminho com sua tradicional simpatia

— Dia, Punzel - devolvia com indiferença a morena tomando rumo dos dormitórios.

— Bom dia, Rapunzel - loira platinada respondia sem tirar atenção do livro que lia na mesa próxima a porta.

— Público difícil - comentava para Pascal em seu ombro enquanto descia as escadas espirais indo tomar café no grande salão e no caminho vendo uma cena incomum para esse horário

— Já disse que não fui eu QUE EXPLODI AQUILO! - Anna alterava a voz com Merida indo na mesma direção da loira mas vindas da torre da grifinoria

— Estava na sua mala a bomba de bosta - Merida debatia abrindo a boca de sono.

— Meninas, o que estão fazendo aqui tão cedo? - interveio antes das ruivas continuassem - que cheiro e esse ?

— A cheirosa aqui não trouxe uma bomba de bosta no malão - ainda com sono mas tentando ser irônica - mas ela explodiu impregnando o dormitório com esse cheiro no meio da madrugada

— Já disse que não trouxe - batia a palma da mão na testa 

— Sério que vocês não tiveram nenhum palpite de alguém que poderia ter colocado a bomba no malão da Anna? - era como houvesse um clique na cabeça das duas e as feições mudavam de sono para ódio em um instante

— AQUELE CABEÇA DE GELO - Merida dizia enquanto descia as escadas como um raio - quando eu colocar as mãos nele!

— Espera - Anna e Rapunzel iam atrás, chegando em um piscar de olhos no grande salão ainda pouco movimentado pelo horário

— Ainda está cedo - colocava a não no ombro da ruiva que rastreava com olhar cada canto - vamos comer, daqui a pouco ele aparece e vocês se resolvem - a contra gosto as ruivas se sentaram na mesa da grifinoria e começaram tomar café, e Rapunzel na mesa ao lado. Aos poucos mais e mais alunos enchiam o salão para o desjejum antes das primeiras aulas daquele ano.

— Viu o Frost ? - Merida perguntava assim que chegou na mesa lufana onde Soluço, Kristof e Astrid estavam sentados - vocês também dormem nas masmorras 

— Vou bem obrigado por perguntar - Soluço respondia com sarcasmo - e não, não vi o Jack

— Perfume novo ruiva ? - Astrid provoca 

— Então você também está no meio ? - Anna surgindo de trás de Merida - uma quadrilha agora

— Acho que só constatou que vocês estão com cheiro de estábulo - cortou Kristof - e procurando o Frost enfurecidas.

— Exatamente - Astrid segurava o riso.

— Aff - as ruivas saíram bufando - pego ele na aula de Transfiguração - e partiram do salão

— Bom dia pessoa - Rapunzel cumprimentava vinda da sua mesa - aula de poções, vamos ? 

— Ano não podia começar melhor - comentava Soluço com falsa alegria na voz seguindo a corvina rumo as masmorras.

 Nos corredores iluminados por tochas lufanos e corvinos entravam na sala mal iluminada e húmida, potes e frascos com variadas substâncias nas prateleiras da parede ajudavam no ar sombrio e venenoso da sala. Pela porta entrou o professor em suas vestes pretas, feição sombria e pele pálida acinzentada

— Abram seus livros, comecem a listar e separar os ingredientes para Antídoto para venenos comuns - Professor Pitch Breu Black batia a varinha no quadro e as instruções se revelavam - realização de poções de forma minimamente aceitável será uma importante parcela da nota esse ano - se assentou no seu lugar e concluiu - quero um pergaminho de cada dupla na próxima aula falando sobre os venenos mais comuns, quando terminarem farei uma única demonstração da preparação. 

 Com alguns murmúrios de desgosto os alunos começaram, Astrid e Soluço em um bancada, Rapunzel e uma garota corvina em outra, Kristof e um colega corvino em outra mais distante do professor.
 
 Sem muito mais emoções a aula seguiu, Breu como diretor da Corvinal não criava tanto caso com sua casa os quais já sabiam melhor que os outros contornar seu humor sombrio e implicante. 

— Bem feito como sempre Senhorita Corona - avaliava passando pelas bancadas - aceitável Hofferson - e nesse ritmo seguiu pela sala - já vi o bastante, deixem frascos com as poções na minha mesa e estão dispensados - o mais rápido possível a sala foi se esvaziando.

— Fica tão frustrado em não poder dar notas ruins - Soluço comentava com Rapunzel enquanto saiam da masmorras

— Não é tão ruim assim - chegava a saída do castelo - olha eles lá - apontava para as margens da floresta onde duas cabeças ruivas e uma albina aguardavam a próxima aula

— Ganharam detenção sim ou com certeza ? 

— Com certeza - com ambos rindo aceleraram o passo rumo ao trio 

— Injusto você escapar - Merida emburrada sentada em uma pedra - só Frost e eu suportando Bolor na detenção 

— Ela é mais esperta que a gente cabeça de fogo - com sorriso divertido pela frustação da amiga - escapou da visão da Tothi 

— Professora Álfur - corrigiu Anna - sua mania de intimidade.

— Relaxa senhorita Arendelle, já me basta o Norte me corrigindo.

— Que surpresa, vocês em detenção - Soluço fazia o primeiro comentário desde que se juntava ao grupo, ganhando olhar irritado da ruiva

 Estavam nos terrenos da escola para próxima aula conjunta de todo quarto ano, Trato de Criaturas Mágicas com Professor Bocão Bonarroto que saia do outro lado da cabana próxima um pouco mais cedo que de costume seguido pela monitora da Corvinal indo em direção ao grupo.

— Olá crianças, Haddock pode ir me ajudar com os matérias da aula na cabana - trocando olhares com a monitora Soluço se retirou - Corona, a monitora Arendelle me informou que precisam conversar com você na Ala hospitalar - todos os olhos presentes e de outros alunos mais distantes fitavam o professor - você está liberada da aula hoje. E vocês seu abutres de orelhas extensivas, se preparem para aula que vai começar - apontando a varinha para os menos discretos.

— Vamos Rapunzel - Elsa a acompanhava de volta ao castelo 

— O que aconteceu Elsa ? 

— Uma lufana do primeiro ano e sonserino do segundo foram achados estuporados - atravessavam os corredores diminuindo o tom de voz - enfermeira vai se reunir com funcionário do ministério e você como assistente dela vai ficar vigiando a recuperação deles

— Sabem quem fez isso ? - agora na porta da ala hospitalar - uma briga ? 

— Ninguém sabe - abriu a porta e se despediu - tenho que ir.

— Obrigada - respondia para monitora que já tinha ido - vejamos o temos aqui - tirava o manto da sua casa e o pendurada indo para o lado da cama dos dois estudantes que dormiam.

— Então tomaram uma poção do sono sem sonhos - lia a prancheta ao lado da cama - perfeito! 

— Colloportus - bloqueava a porta com feitiço, e ainda apontando para porta concluiu - Abaffiato! - abafando os sons que faria.

 Começou a tirar a trança de seus longos cabelos dourados, separando em duas volumosas mechas enrolando cada uma no peito das crianças desacordadas.

— Vamos lá - e começou a cantar - brilha linda flor, teu poder venceu, traz de volta já o que uma vez foi meu - brilho dourado espalhou completamente pelo cabelo - cura o que se feriu, salva o que se perdeu, traz de volta já o que uma vez foi meu, o que uma vez foi meu.

 Com fim da canção começou a tirar cabelo de cima dos pacientes e puxou uma cadeira para o se sentar entre as camas
 

— Alohomora - destrancava a porta e se sentava e começava a refazer suas tranças cantalorando baixinho.


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Notas finais do capítulo

Se alguém estiver desse lado aí da tela, fique a vontade para dar sinal de vida (risos)



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