Preconcepção escrita por RMJ50


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Quase 30 mil palavras



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— Não consegue dormir Frost? — Merida caminha em direção a ele na torre de astronomia

— Posso perguntar o mesmo — continuou olhando para a luz dando fim a noite antes do sol nascer — pensei que minhas ruivas conseguiam dormir em toda situação

— Claro que sim, Anna está na cama como prova disso — deu uma pequena risada ao se sentar ao lado do sonserino — mas acho que precisamos conversar

— Se for para me esculachar como a Hofferson dispenso — dispensou com braço debochando com olhar

— Com certeza pisar em você seria um ótimo começo para uma amizade com ela — riu do olhar nada impressionado do garoto — mas posso canalizar minha Rapunzel interior e ser compreensível com tudo isso

— Então você quer entender o que levou a isso? — voltou a olhar o horizonte

— Entender eu já entendo, nos três já entendemos — segurou no ombro dele — mas sou a única que não respeita espaço pessoal, e aqui estamos

— O que vocês acham que sabem? — tom divertido apesar de não olhar para ela

— Você é mestiço Jack, mas não de uma bruxa de sangue puro com sangue ruim. Mas com alguma criatura mágica — encostou ombro a ombro — supremacistas não tiraram só a mãe do Soluço, pai da Anna, a liberdade dos Corona. Todos inclusive você foram atingidos por essa besteira

— Não esperava essa dedução toda — empurrava ela para o lado com ombro brincando — Soluço está passando para você

— Eu não sou a melhor com isso é você bem sabe, mas eu amo vocês muito e estamos aqui para essas coisas — sorria de volta para o albino que agora olhava para ela — segredos podem continuar segredos, confiança aqui não impede de tê-los

— Você fala como se cada um de nós esconde-se coisas terríveis — ria junto dela

— Eu não sou idiota Frost, mas acima de tudo confio totalmente no meu desastrado com problemas de confiança, minha traça de livros loira e no meu travesso albino — passou o braço pelos ombros dele — Você entendeu, não vou ser mais sentimental que isso

— Não espero mais de você DunBroch — sol despontou no horizonte da manhã escocesa — que bagunça Merida

— Não seria a gente se não fosse — citou distraidamente — acho que isso virou nosso lema

— Bem vocês estão certos, era uma criatura que nem o Norte sabe qual — passou a mão pelo rosto tirando os vestígios de sono — minha mãe foi deserdada por ser relacionar com uma criatura, sumiu no mundo e quando voltou estava morrendo e me deixou em um orfanato trouxa, Norte descobriu história depois que o tio dele, meu avô faleceu e assim foi me procurar

— Provavelmente supremacistas tem haver com desaparecimento da espécie do seu lado paterno — complementou Merida com pouco de veneno na voz

— Únicas pistas que Norte conseguiu não são o suficiente, então imaginei que tivesse alguém focado em criaturas naquela cúpula pelo o que aconteceu com a Senhora Haddock — riu secamente — Elsa era uma oportunidade muito boa para deixar passar, mas ignorei que talvez ela estivesse indo longe de mais

— Estamos na merda não é? — provocou ao empurrar o garoto

— Só se descobrirem — olhou debochado para ela antes de rirem

— Vamos floquinho, temos que parecer inocentes — foram em direção às escadas

...

— Pessoas pensam que vocês namoram escondidos, não que tem uma máquina de matar de estimação — Elsa disse olhando para clareira no meio da floresta proibida, na frente dela os lufanos mais novos junto de um lagarto negro como a noite de algumas centenas de quilos que cospe fogo

— Ótimo momento para descobri que você tem senso de humor — Astrid comentou amarga apesar das bochechas coradas — invés de ser piadista devia agradecer a máquina de matar que explodiu uma torre para você não ser pega

— Banguela essa é Elsa — Soluço ignorou as loiras — Elsa esse e Banguela, vocês vão dividir essa clareira por um tempo

— Não seria ele me dividir ao meio? — levantou a sobrancelha

— Não perderia uma cena dessa — Astrid comentou enquanto Soluço olhava para as duas apertando a ponte do nariz

— De todas as pessoas Elsa, você e a que não deveria pensar desse jeito — Soluço cortou seco — ele só vai te fazer mal se você fazer primeiro

— Então o plano e me sequestrar e deixar um dragão me vigiando — se sentou em um tronco não perdendo de vista nenhum dos três

— Plano e deixar a poeira baixar e ver as consequências dessa noite sem que você não seja presa ou morta — completou com sarcasmo — mas sou uma pessoa horrível por querer isso

— Eu não pedi nada disso — mesmo tom frio cotidiano — isso não devia te envolver

— Eu também não pedi Elsa! — gritou assustando os outros três — desculpa se não posso esquecer como os outros, se você não pode carregar sozinha todos os acidentes e erros, se você não pode me afastar com suas mentiras como tanto tenta com Anna e Iduna

— Soluço — Astrid tentou segurar o ombro do garoto que desviou

— Não, se você só está aqui comigo por todos esses anos por eu ser sua caixa de segredos que você tem medo que seja aberta — andou de um lado para o outro com tom amargo — com certeza não era isso que eu queria me lembrar

Astrid olhou entre os dois que pareciam arrependidos por motivos bem diferentes antes do lufano respirar fundo

— Eu não eu quis dizer exatamente isso — passou a mão pelo rosto antes de acrescentar baixinho — vou montar aquela barraca que achamos na cabana

Saiu logo sendo seguido pelo dragão que estreitou o olhar para as loiras antes de partir

— Acho que você começou a perceber algumas coisas — Astrid se sentou no mesmo tronco olhando curiosamente para a mais velha — aprecio contexto se possível

— Oblívio não funciona nele desde o atentado que vitimou Valka — olhando para o outro lado do pequeno lago da clareira — tudo anterior a isso foi esquecido, tudo após impossível de apagar

— Sem lembranças dela — refletiu alto a mais nova — sabem o porquê ?

— Provavelmente algum feitiço mal feito naquele dia somado ao trauma, mamãe nunca descobriu — Elsa voltou atenção para a mais nova — imaginei que soubesse

— São só quatro anos que o conheço — se levantou para ir em direção ao garoto — vocês têm que parar de agirem como se fossemos um casal de velhos, e irritante.

Ganhou um olhar nada impressionado da corvina que também se levantou e fez estreitar os olhos

— Sem olhares, e tentador o suficiente deixar o outro roxo também — gesticulou para ser seguida — você precisa criar intimidade com seu colega de clareira, quero minha cama e você não vai atrasar isso também

— O que você disser — a seguiu para outro lado da clareira onde estavam os outros dois

...

Batidas frenéticas na porta dos dormitórios da corvinal logo pela manhã, Cassandra estava tentada a ignorar e continuar sua leitura sobre feitiços para duelos que o pai tinha dado.

Nenhum dos monitores tinha acordado ainda, e ela começava odiar a equivalência de poderes e deveres que ela tinha como capitã do time

— Acho que não há mais vagas para os tambores da banda — abriu a porta dando de cara com cinco aurores que abriram passagem pela porta — vocês não podem ir entrando

— Onde está o dormitório da Arendelle? — ignorando a garota enquanto olhavam freneticamente pelo dormitório

— Não está aqui, tente na torre da Grifinoria — debochou enquanto ficava entre eles e as escadas enquanto alguns alunos atraídos pelo alvoroço começavam sair dos dormitórios

— Sem piadinhas garotinha insolente — começou antes de ser cortado pela porta abrindo novamente com chegada do diretor Norte e professor Bunnymund

— Caro oficial, espero que você tenha melhor trato com meus alunos, principalmente com a senhorita Maximus — reconhecendo sobrenome alguns aurores recuaram — e talvez se expliquem sobre a entrada em Hogwarts sem nem mesmo um aviso ao seu diretor

Os homens saíram para fora do sala o comunal, o ruído dos alunos subiu consideravelmente comentando essa manhã estranha

Cassandra voltou a seu lugar de leitura olhando para sala barulhenta, ficando o olhar na amiga loira mais nova de longas tranças e sentiu um pressentimento estranho que logo ignorou


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