Preconcepção escrita por RMJ50


Capítulo 15
Capítulo 15




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 A garota platinada entrava na sala precisa, respirava fundo passando as mãos pelos cabelos em frustação enquanto andava pela sala ampla


— Estressada Arendelle? — vinha a voz do canto assustando-a fazendo congelar o chão naquela direção — por favor prefiro ficar descongelada — levantava os pés da cadeira onde estava sentada 


— O que está fazendo aqui Astrid ? — perguntava para a lufana que usava um vestido longo em tom vermelho escuro e luvas longas pretas e o cabelo trançado lateralmente. 


— Resolvendo algumas coisas antes de buscar meu par na sala comunal — dava sorriso cínico — não muito diferente de você.


— Ainda não responde a pergunta Astrid — se recompunha alisando o vestido azul claro que usava com suas mãos sempre enluvadas


— Agora entendo quando Soluço diz que vocês não entendem o apelo dramático dele — andava devagar pela sala mantendo certa distância da loira que gesticulava para ela continuar — achei que você viria aqui, precisamos conversar.


— Não temos nada para conversar Astrid, estou ocupada — começou evasiva 


— Percebi — dava um olhar nada impressionado para corvina — só vou te fazer um pedido e te dar um aviso


— Que seriam ? — olhava séria apesar da preocupação


— Peço que você pare Elsa — breve silêncio desconfortável se estabeleceu enquanto se encaravam — não, eu não sei de nada.

—Fale claramente — endurecia a feição ainda mais — você não é do tipo sutil para falar em códigos


— Você tem que parar o seja que esteja fazendo com esse ódio todo que você sente — olhava nos olhos da mais velha — eu não me importo com quais erros você está cometendo, nem com quem, só pare antes que algo pior aconteça.


— Não sei quais suposições você tem na cabeça mas...


— Como eu disse não me importo com o que você esteja fazendo — gesticulava sem interesse — só me importo com as pessoas que você pode atingir com tudo isso


— O que eu faço só interessa a mim — dava olhar duro e sério — meus atos minhas consequências


— Nem sempre Arendelle — se virava em direção a porta — não é só você que se machuca, as pessoas que ainda se importam com você também saem feridas 


 Lufana parou de frente para porta e encarou a colega mais velha — espero que você esteja certa, e as consequências do seu ódio não cheguem nos dois — abria porta e completava antes de partir — porque as consequências do meu vão chegar a você! 


— Demonstração de amizade mais estranha que vi — Elsa dizia bufando para si mesma após ficar sozinha

 Astrid seguia descendo pelas escadas — se eles descobrem — dava uma risada nervosa baixa enquanto entrava o corredor para escadaria principal que estava mais movimentado com alguns alunos já preparados e outros nem tanto.


— Merida por favor — dupla de ruivas em vestidos em tons opostos de verde chamava atenção da lufana


— Você não devia estar terminando a organização? — dava um olhar zangado para Anna antes de parar na frente da loira dando sorriso claramente forçado — Oi Astrid...


— Não — interrompia Merida — não sei o que querem comigo, mas a resposta é não — continuava andando com as ruivas no seu encalço


— Eu disse que era uma péssima ideia — Anna ficava a um passo a mais de distância do que a amiga


— Vamos Hofferson, não é nada de mais - ignorava o olhar descrente dela — só preciso do seu par emprestado um pouco


— O que ? — exclamou baixo enquanto parava de andar


— Só me empresa o Soluço rapidinho no começo do baile — ignorava olhar confuso raivoso da loira enquanto Anna dava dois passos para trás 


 Astrid parecia que engoliu o que diria, respirou fundo contado até três mentalmente — por favor, explique.


— Merida não! — cortava a escocesa antes de abrir a boca, encolhendo ao receber a atenção das duas — vou explicar, só não esgane essa idiota


— Anna! — o grito indignado foi ignorado pelas outras duas 


— Bem, ela disse para mãe dela — Ignorou os olhares da outra grifinoria — que iria ao baile com Soluço, e não calculou as consequências dessa cagada 


— Então vocês... 


— Eles não, Soluço não sabe de nada disso — lufana olhava incrédula entra as ruivas


— Meus deuses - apertava a ponte do nariz enquanto suspirava — como você acha que sua brilhante ideia funcionaria? Principalmente a parte que você considera seu amigo um objeto que me pertence 


— Ei — recuou um pouco com o tom venenoso da garota — nunca pensei assim


— Não é o que parece — recomeçava a andar — vamos logo, para você perguntar a quem deveria desde o começo disso


— Espera, estamos indo — as duas ruivas seguiam a lufana a alguma distância — você já pode ir Anna 

— É deixar você sozinha com a pessoa que está visivelmente se segurando para não te bater? - olhava incrédula — te amo de mais para o seu próprio bem


— Podia dizer o mesmo de você minha amada Arendelle — brincava em tom baixo


— Bom mesmo, porque vou te obrigar ficar de minha companhia resto do baile — levantava o dedo indicador antes da reclamação — não me faça usar a sua assassina ali na frente como argumento 


— Escute a Anna pelo menos uma vez e se preserve DunBroch — Astrid mesmo com alguma distância ouvia tudo 


— Claro que pessoa que sente satisfação em me frustrar vai dizer isso — bufava  enquanto recebia um olhar desesperado para ficar quieta da amiga


— Principalmente depois de hoje, tenha certeza que você ainda não ficou desgostosa o suficiente para o meu deleite — estreitava os olhos quando parou ao chegar nas masmorras — fiquem aqui já volto com ele


— Amor a vida nenhum em Merida — levava os braços no alto em frustação depois que a lufana desaparecia no corredor — por mais que vocês amém implicar uma com a outra, ela tá realmente brava 


— Tá bom, sem estresse — jogava câmera que tinha tirado de uma pequena bolsa — só ser rápido e indolor


— Se isso tudo foi você sendo indolor — dizia para si mesma enquanto olhava para câmera


 Depois de alguns minutos os dois lufanos vieram pelo corredor, Soluço usava um veste formal escura que parecia ligeiramente larga


— Chegou o astro da noite — Anna comentou brincando recebendo olhar das outras duas garotas


— Rezava que fosse vocês brincando com minha cara — gesticulou para trio — mais pelo jeito 


— Nem e tão ruim assim Soluço — Merida coçava o pescoço sem graça


— Não preciso expressar o quão errado acho que isso vai dar, você já deve ter escutado o suficiente — garoto dava braço se curvando de brincadeira para amiga ruiva — vamos acabar isso logo então 


— Tenha certeza que ela não escutou o suficiente — Astrid pensava em voz alta, deixando claro a alfinetada


— Fiquem paradinhos aí — os dois ficaram de frente para Anna que segurava câmera — sei que vocês sorriem melhor que isso, pelo menos disfarcem. Melhor! — tirava a foto 


— Terminamos essa parte então? — menino magrelo questionava 


— Quietinho aí — gesticulava com autoridade para o outro lufano — vou ter uma foto com meu par também, Anna 


 Dando de ombros a ruiva deu sinal de positivo enquanto a lufana puxava o garoto pela cintura o deixando mais vermelho que o próprio vestido 


— Parabéns você conseguiu ativar o modo ciumenta dela — Anna dizia baixo para Merida que já estava ao lado dela — você condenou todos nós


— Vamos então né — ignorou comentário da amiga olhando feio pra ela — Soluço, só entrar comigo já deve bastar


— Imaginei — engolindo seco menino dava o braço para ruiva enquanto subiam as escadas 


— Você não está muito chateado comigo, está? — Merida perguntava baixo acelerando passo sentido um olhar queimando suas costas 


— Sinceramente, um pouco — ria um pouco sem graça — mas se não for para se meter em problemas, não seríamos nos dois 


— Vocês são muito implicantes comigo — fingia estar ofendida — só a Punzel me ama nesse castelo

 A dupla ria enquanto entrava no grande salão bem decorado seguidos a alguma distância das duas outras garotas 

...

— A principal organizadora não deve chegar atrasada — José fazia uma leve referência esticando a mão para garota


— Parafraseando um sonserino que conheço, a festa só começa quando eu chegar — aceitava a mão do seu par e começaram a ir calmamente pelo corredor
José usava uma roupa formal toda preta com detalhes verdes, Rapunzel usava um vestido longo babado lilás com tons de rosa


— Não sei de quem você está falando, Frost ? — fingia inocência arrancando uma risada da loira 


— Você nunca foi o tipo humilde de esconder suas realizações, não é mesmo Flynn Rider? 


— Não precisa falar tão alto — Rapunzel ria ainda mais — ninguém precisa saber nome que eu assinava meus trotes


— Seu segredo está seguro conosco — segurava mais forte o braço dele sorrindo para ele


— É esse conosco aí? — fingia olhar de traição 


— Você realmente acha que só eu sei? — ria um pouco — andamos com duas das pessoas mais bem informadas do quarto ano, mesmo Astrid não sendo linguaruda como o Jack. Você não é discreto 


— Não é justo, você só descobriu por acidente 

— Que podia ser evitado — se divertia com o beicinho do sonserino — vamos entrar


 Dentro do salão os alunos estavam espalhados pelas mesas, a conversa alta e música enchia o lugar, no meio principalmente alunos dos últimos anos dançavam 


— Você não vai escapar de dançar — Rapunzel avisava puxando José para o centro do salão e acenou para o professor Bonarroto na mesa dos professores que com um movimento de varinha mudou ritmo da música e suavizou a iluminação


— Você planejou tudo mesmo em loirinha? — fingia estar impressionado


— Você me conhece — sorria inocentemente enquanto começava a dançar 


 A música começava em ritmo constante que progredia seguindo o violino e flauta, outros casais também entravam no meio do salão junto do ritmo animado. Do canto da sua visão Rapunzel via Astrid puxando Soluço para dança e Anna fazendo mesmo com Merida e um garoto que estava na mesma mesa que elas, se juntando a massa de corpos dançando cada vez mais rápido. 


 Com fim da música ela olhou para seu par um pouco sem fôlego


— Beber alguma coisa? — José tentava disfarçar a falta de fôlego 


— Claro — puxava o garoto mais velho para uma mesa próxima a entrada do salão


 Olhando para entrada enquanto bebia um pouco de suco de abóbora reparou a sua colega de casa mais velha entrando acompanhada de um sonserino ruivo, sentindo um arrepio na espinha


— Algum problema loirinha? — José percebendo o incômodo


— Não, só uma sensação ruim — sorrindo para ele — mas já passou, vamos sentar com as meninas ali até você recuperar seu fôlego


— Quem disse que eu estou cansado — caia na provocação da corvina.


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Notas finais do capítulo

Essa história está fazendo um ano de postagem, quem diria



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