Tales of a Uchiha escrita por Saberus


Capítulo 57
S03Ch21;




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Misa pouco a pouco ganhava consciência naquela manhã. Primeiro, sentiu a palma da mão esquerda de seu namorado na sua barriga, depois que percebeu sua cabeça em seu braço direito, depois o corpo todo dele junto ao seu, ou seja, em conchinha como acabaram pegando no sono. Então, ao ganhar um pouco mais de consciência, abriu seus olhos azuis e moveu devagar o rosto, desta forma enxergando a janela não muito longe da cama, percebendo como o sol estava alto, por isso que depressa se sentou na cama, pôs a coberta para esconder seu corpo, e olhou para o garoto de cabelos róseos adormecido, com a expressão mais tranquila do mundo, um sorriso largo ocupando seus lábios, provavelmente pelo que aconteceu na noite anterior, suas bochechas levemente coradas.

— Rin, acorda! — Misa chamou. E depois olhou para a janela. Não podia estar enganada. Com certeza não era tão cedo quanto pensava. Ela retornou sua atenção para o garoto. — Rin! — O chamou novamente.

Rin pouco a pouco foi ganhando consciência. E a primeira coisa que escutava eram os chamados de sua namorada, por isso que aquele sorriso largo prevaleceu. Sua memória de um ex-virgem começou enfim a funcionar, por isso lembrou-se dela pronunciando seu nome algumas vezes. Ele abriu um pouco seus olhos, desta forma olhando para a loira sentada na cama, usando uma coberta para esconder o corpo e com uma expressão de leve desespero, mas alívio ao ver que seus chamados pareciam dar certo. "O que está acontecendo?" pensou, devagar subindo seu olhar, levando-os para a janela e vendo que o sol já estava numa posição alta. Depressa se sentou na cama e engoliu em seco. Cada movimento sendo cuidadosamente observado pela Yamanaka. Ele levantou seus braços, desta forma se espreguiçou e voltou a deitar-se, mas agora usando os braços como apoio para sua cabeça, mantendo ainda um sorriso largo.

— Bom dia, meu sol. — Rin comentou e fechou seus olhos esverdeados depois daquelas poucas palavras. 

— Porque está tranquilo? Já deve ter passado das dez da manhã. Olha para a posição do sol, Rin. — Misa comentou e esticou o braço direito, usando o indicador para apontar para a posição da estrela distante. — Perdemos a hora… —

— Ah, que nada. — Rin comentou e usou a mão direita para coçar seus olhos, depois moveu a cabeça e usou a mesma mão para apontar para um relógio que ficava do lado da escada do quarto. — São sete e meia da manhã ainda. Eu acho que ninguém te contou, mas as coisas são diferentes entre Suna e Konoha, Suna e Iwa, Suna e… não vou falar as aldeias todas que nem a vovó… —

— Diferentes como? — Misa perguntou, aproveitou para se sentar do lado dele, mantendo o corpo escondido por aquela coberta. 

— Diferentes… — Rin começou a falar.

Ele agiu. Se sentou na cama, mas levou suas mãos aos ombros de Misa e a deitou na cama, ficando por cima dela e entrelaçando suas mãos. As bochechas da Yamanaka se avermelham ao perceber que o olhar do rosado era para a coberta que usava para esconder o corpo.

— ...só precisa saber que não se pode confiar na posição do sol aqui. — Rin comentou e voltou seus olhos esverdeados para os de sua namorada, então se sentou na cama e continuou falando. — Vou preparar o café. Recomendo que tome um banho agora enquanto a água está fria. —

"Ele se adaptou mesmo" Misa pensou. Ela o olhou sair da cama e vasculhou o chão até o momento em que encontrou sua cueca boxer e a vestiu, depois colocou sua bermuda e olhou para Misa, se aproximou da cama e levou as mãos para as bochechas dela, a Yamanaka levou suas mãos para deixar por cima das mãos dele.

— Bom dia… — Ele sussurrou novamente. Seu olhar era o mais gentil possível para a namorada.

Misa percebeu que aquela era a segunda vez que ele dizia aquelas gentis palavras. E ela nem ao menos o respondeu da primeira vez. Um sorriso lhe escapou enquanto a coberta escorria de seu corpo, revelando tudo o que o rosado viu na noite anterior. 

— Bom dia, querido. — Misa sussurrou, mas logo afastou suas mãos e se deitou na cama e se espreguiçou. — Onde fica o banheiro? —

Rin engoliu em seco. Ele tinha visto muita coisa na noite anterior, mas ver de novo… era uma visão divina, sem dúvida. Ele desviou sua atenção, seguindo para a escada que dá ao andar inferior, mas apontou para uma porta do lado do armário de roupas.

— Daqui alguns minutos o café estará pronto. Se quiser, Doro pode te emprestar uma camisa. Ela não sentirá falta de uma. — Rin comentou.

Ele estava distraído demais. Olhar para sua namorada era inevitável, apreciá-la tornava-se uma missão impossível, por isso que não viu o primeiro degrau da escada. E Misa levou as mãos a boca, saindo da cama depressa e se aproximando da escada no momento em que Rin rolou para baixo, mas quando a Yamanaka o olhou… ele estava sorrindo como se nada tivesse acontecido, mantinha aquele sorriso ligeiramente bobo em seus lábios enquanto estava de barriga para cima no chão. Misa ficou em silêncio por alguns segundos, mas então gargalhou com tanta, mas tanta vontade que sentiu dores na barriga, por isso levou sua mão direita até a região enquanto a esquerda ficava na boca.

— Bagunceiro e atrapalhado. Essas são novidades para mim, querido. — Misa conseguiu dizer. Ela conhecia a resistência do namorado, mas não conseguiu não se preocupar. — Você está bem? —

— Não há nada com que se preocupar, meu sol. — Rin respondeu do andar inferior, mas deu continuidade ao se sentar no assoalho e coçar o cabelo. — Só me distrai um pouco. —

Misa revirou seus olhos. Rin se levantou e aproveitou para espreguiçar o corpo. E olhou uma última vez para a garota antes de se afastar da escada. Misa ajeitou uma mecha de seu cabelo atrás de sua orelha, depois voltou sua atenção para o quarto bagunçado e um gentil sorriso tomou seus lábios. Ela tinha duas opções: Tomar banho agora e depois arrumar tudo aquilo e suar, ou arrumar aquilo agora e tomar um refrescante banho quando terminasse. Óbvio que preferiu a segunda opção, por isso que se aproximou de onde sua calcinha estava jogada e a vestiu, depois vestiu uma camisa amassada do rosado e começou a ajeitar aquele quarto. Sabia que o plano dele era viajar naquele dia, por isso que o ajudaria a ajeitar suas coisas. Ela pegou cada uma das camisas, bermudas e calças, cuecas boxers e outras coisas do rosado, dobrando-as com cuidado e guardando em sua mochila de viagem. Ela se arrepiou, assustando-se por um momento, quando ouviu um grito do andar de baixo. Um belo e sonoro "bom dia, virgens!". Ela ficou em silêncio por alguns segundos, mas levou suas mãos para a boca, desta forma abafando um riso. 

Ela se controlou o suficiente, desse jeito conseguiu parar de rir, então seguiu para onde o rosado lhe disse que era o banheiro e só abriu a porta. O banheiro era como qualquer outro. Ela retirou a calcinha e a camisa do namorado, se aproxinou do chuveiro e o ligou, sentindo um breve alívio pela água gelada.

Rin levantou sua cabeça enquanto preparava ovos mexidos para o café da manhã, ouvindo o chuveiro recém ligado no andar de cima, mas depois abaixando sua cabeça, retornando seus olhos esverdeados para a frigideira e para a pequena refeição que fazia. 

Na única mesa de refeições havia dois copos com suco de laranja, um prato com boa quantidade de bacon para que dividissem sem problemas, algumas fatias de um pão que Doro comprou a alguns dias no mercado, uma jarra de café e outra de leite.

Ele levou a mão direita ao cabelo, coçando-o, suspirando e jogando os ovos mexidos num prato e o colocando na mesa. Ele nem viu o tempo passando, mas sua atenção se voltou para a entrada da cozinha no momento em que Misa se encostou nela e cruzou os braços abaixo dos seios. A Yamanaka estava com o belo cabelo loiro molhado, ou seja, se apressou para se secar, ou estava com preguiça. Misa vestia a saia escura da noite anterior com suas sandálias e uma camisa dele. Não uma de Doro, que provavelmente lhe serviria, mas uma camisa masculina dele. Rin levantou as sobrancelhas, mas não disse nada.

— Café? — Rin perguntou. Ele olhou para o relógio da cozinha e depois para a garota que estava se aproximando. — Ou você não come nada pela manhã? —

Misa também olhou para o relógio. Eram apenas oito e quatro da manhã. Depois olhou para a mesa bem servida, depois olhou para ele e se aproximou dele e beijou a bochecha do mesmo. Rin sentiu as bochechas se esquentarem um pouco, um brilho sutil passando por seus olhos enquanto sorria de forma abobada. Misa percebeu aquele sorriso, por isso que soltou um risinho e se afastou dele, seguindo para um dos assentos da mesa e se acomodando.

— Espero que não se importe com a camisa, querido. Não queria pegar uma de Doro. — Misa comentou e pôs um pouco de bacon e ovos mexidos em seu prato.

— Fica melhor em você do que em mim. — Rin comentou e se sentou ao lado da garota e novamente levantou os braços, se espreguiçando antes de olhar para a mesa que havia preparado.

— Onde vamos nos encontrar com Sakura-sama e Doro? — Misa perguntou e levou aos lábios o copo de suco de laranja, tomando um bom gole e voltando a atenção ao rosado. 

— No hospital, provavelmente. Ainda tenho que arrumar as minhas coisas e as de Doro, por isso acho que tenho meia hora. — Rin respondeu e mordeu uma fatia de seu pão.

— Eu já fiz isso. E já deixei uma roupa pronta para ser usada. — Misa comentou e bebeu um pouco mais do suco de laranja.

— Já? — Rin perguntou, mas deu continuidade quando viu o aceno de confirmação da garota que continuava bebendo o suco. — Então, temos algum tempo de sobra, né? —

Misa percebeu a malícia. A dúvida naquela pergunta maliciosa. Ela tossiu um pouco e levou a mão direita para a boca, suas bochechas ganharam um rubor bem suave. Rin percebeu aquela mudança sutil na namorada, por isso que riu depois de morder outro pedaço do pão.

— Você está pensando coisa errada. — Rin comentou depois que parou de rir, levantou os braços e se espreguiçou. — Só pensei que poderíamos usar esse tempo para dormir mais um pouco. Claro, ainda tenho que tomar um banho, mas elas que esperem por nós. Poderíamos dormir por… mais três horas? —

Misa olhou para o relógio. Oito e quinze. Rin queria dormir até às onze e quinze, por aí. A Yamanaka retornou sua atenção ao namorado que ainda aguardava por sua resposta, mas ela balançou a cabeça, desse jeito recusando a oferta dele.

— Podemos dormir de conchinha. — Rin insistiu um pouco mais. 

Misa parou por um momento. Ela imaginou que o mesmo só queria ficar próximo dela um pouco mais porque não sabia quando se veriam, mas se fossem dormir por mais três horas iam perder uma boa parte da manhã, que seria aproveitada de outras formas. Ela voltou a balançar sua cabeça, mas gostou de imaginar que o rosado provavelmente sentiria saudade quando estivessem distantes. Ela apontou para o andar de cima.

— Vou dizer o que vai acontecer, querido… — Misa começou a dizer. Sua voz era calma e suave, mas dava-se para imaginar uma leve ameaça nas entrelinhas. — ...você subirá. Tomara um banho gelado como eu tomei. E pegará suas coisas e as de Doro. E vamos sair para encontrá-las. Tudo bem? —

"Se eu não responder… eu morro" o rosado pensou e engoliu em seco. "Esse é o poder oculto de uma namorada? Eu posso morrer se desobedecer ela?" continuou pensando, sentindo um arrepio percorrer todo seu corpo quando aqueles belos olhos azuis se concentraram nele. Ela ainda esperava por sua resposta, sentindo o suor frio escorrendo lentamente de seu rosto.

— Tudo bem… — Rin respondeu.

[ ۝ ]

Algum tempo depois… o casal caminhava pelo hospital de Sunagakure. Misa usando a mesma roupa da noite anterior, exceto por agora usar uma camisa cinza do rosado. E Rin usava uma camisa preta sem mangas, os aquecedores que recebeu de presente de sua namorada, uma calça preta com sandálias pretas e, por fim, uma jaqueta vermelha aberta com bolsos, onde ele guardava as mãos naquele momento. Uma mochila de viagem estava nas costas de cada um deles. Misa andava olhando de um lado ao outro, mas Rin havia se habituado com aqueles corredores, por isso que andava com leve confiança e sendo recepcionado com um "e aí, Shiki" ou "oi, moleque da cirurgia!", mas ele não se importava tanto assim. 

— Porque Shiki? — Misa sussurrou aquela pergunta.

— Chishiki. Ele me disse que seu nome de autor era Shiki. Não queria mesmo que boatos de um Rin ou Rakun chegassem até Konoha, mas aconteceu de um jeito inesperado. — Rin explicou.

— Vai se desculpar com ele pelo que aconteceu? — Misa perguntou, mas deu continuidade ao perceber uma leve dúvida nos olhos do rosado. — Você atacou ele. —

— Ataquei? — Rin perguntou. Não conseguia lembrar daquele acontecimento.

— Atacou. — Misa respondeu.

— Tem certeza, meu sol? — Rin perguntou novamente, mas deu continuidade quando sentiu um beliscão na sua bochecha esquerda. — Ah, tá bom! Já entendi, meu sol! Pode se desculpar por mim? Você é minha namorada, por isso não faz mal em me representar. —

"Ele está com preguiça de ir até Yattsuhoshi…" Misa percebeu. Ela suspirou, soltando a bochecha do rosado e balançando sua cabeça, concordando com o pedido dele. Suas bochechas se avermelharam no momento em que ouviu "olha só, Shiki tem uma patroa", Rin também ouviu, olhou para o médico em questão e fez um sinal positivo para o mesmo.

— A mais gata ainda por cima. — Rin acrescentou e levou sua mão direita para a cintura da garota e maliciosamente deslizou um pouco para baixo.

[ ۝ ]

— O que aconteceu com você? — Saryu perguntou.

A médica olhou para Rin que entrava na sua sala. Havia uma bela marca de mão na sua bochecha direita, Misa andava logo atrás dele com os braços cruzados e as bochechas avermelhadas, aparentemente brava por alguma coisa. "Briga de casal logo cedo?" Saryu pensou.

— Nada… — Misa respondeu.

— Eu que fiz algo errado… — Rin sussurrou e olhou de relance para a Yamanaka, mas depois voltou sua atenção para a cirurgiã chefe. — ...o próximo lugar que vou é Amegakure. —

— Ah. Bom, tenho um amigo que está no hospital de lá, mas saiba que Amegakure é um lugar um pouco perigoso. Tem certeza que gostaria de ir para lá? — Saryu perguntou. 

Qualquer um sabia como Amegakure era. Não era segredo algum que todos deveriam tomar cuidado ao irem para lá. Rin balançou sua cabeça, desta forma concordando com a pergunta da mais velha.

— Sim, vovó. — Rin respondeu. Ele olhou novamente para Misa, que desta vez pareceu curiosa com o olhar, mas o voltou para a cirurgiã chefe antes de continuar. — Muita coisa acontece por lá. Então, é o melhor destino para a minha viagem. —

— Muito bem… — Saryu comentou. Ela pegou uma carta e a preencheu depressa, depois assinou e com sua mão direita a entregou ao rosado. — ...não vá atrás de problemas por lá. —

— Os problemas que vem atrás de mim, vovó. Eu só quero descansar sem ter nenhum tipo de preocupação. — Rin comentou. Ele pegou a carta e a guardou dentro da mochila. — Obrigado. Tem como fazer mais um favor? —

— E qual seria? — Saryu perguntou e cruzou os braços.

— Ele não quer que as pessoas saibam que ele passou por aqui. Então, mantenha o nome "Shiki". — Misa respondeu. Ao receber um olhar do namorado, ela levantou as sobrancelhas. — Que foi? Tô certa, né? —

Rin voltou seu olhar para a cirurgiã chefe, mas suspirou e apontou para a namorada logo atrás dele.

— Você ouviu a moça. — Rin comentou.

— Não vejo problema nisso. Então, tudo bem. — Saryu comentou, mas acrescentou depois de coçar o cabelo longo. — Que pena que já está de saída. O Kazekage me perguntou sobre um garoto bem falado entre seus guardas. Até me disse que gostaria de vê-lo e conversar com ele um pouco. —

— Sem chance. — Rin respondeu, mas deu continuidade depois de se afastar e seguir para a porta com Misa. — Obrigado por tudo, vovó. —

— Não incomode o meu amigo em Amegakure. Ouviu bem? — Saryu pediu quando viu que o garoto já estava saindo da sala.

Rin olhou para Misa que já o esperava do lado de fora. Ele parou na entrada da porta e olhou para trás. Então, abriu um sorriso e inclinou o rosto para o lado.

— Ouvi sim. Minha audição é boa. Não é igual a sua, velhota. — Rin comentou.

Não demorou muito para o rosado sair em disparada pelo corredor com Misa atrás dele. E Saryu um pouco mais atrás com uma fúria quase incontável. O garoto gargalhava alegre, então olhou para Doro e Sakura que saiam de uma sala. A provável biblioteca. As duas olham para Saryu enfurecida, depois olham para o rosado com um olhar acusatório, mas ele deu de ombros e continuou sua fuga. As duas seguiram a dupla enquanto a cirurgiã chefe parava de correr, mas bufava de raiva por não ter dado um corretivo no rosado.

[ ۝ ]

O quarteto já estava na entrada de Sunagakure. Aquele era o momento de despedida. Rin e Doro de um lado e Sakura com Misa do outro. A Yamanaka deu um passo na direção de Rin, mas parou e desviou seu olhar por um momento, mas acabou enfim retornando seus olhos azuis aos esverdeados do rosado.

— Eu… posso ir com vocês? — Misa perguntou.

Rin ficou em silêncio. "O que eu faço?" pensou, mas suspirou e um sorriso gentil ocupou seus lábios. Ele gesticulou com sua mão direita para que a garota se aproximasse. E a Yamanaka fez exatamente isso, um pouco ansiosa por imaginar que realmente viajaria com ele, mas parou de andar muito perto dele. No momento em que ele moveu o braço direito, esticando-o a frente do corpo e usando o dedo médio e indicador para cutucar sua testa, fazendo-a recuar por alguns centímetros quando isso aconteceu.

— Me desculpe, Misa. Fica para a próxima. — Rin respondeu.

"A mesma desculpa que o Sasuke-san usou quando pedi para ele me ensinar Kenjutsu" o rosado pensou. Sakura observou em silêncio aquela cena, mas com uma expressão um pouco doce, reconhecendo aquele toque gentil. Misa levou as mãos para sua testa, naquele mesmo lugar em que os dedos tocaram, e ficou olhando para a dupla se distanciando.


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