Tales of a Uchiha escrita por Saberus


Capítulo 145
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"Eu poderia usar o Sharingan para prever seus movimentos, mas acabaria revelando detalhes a meu respeito que não estou interessado em divulgar. Basta saberem sobre a Rokujūshi, mas minha descendência é demais. E esse é meu primeiro contato com Kenjutsu, afinal Sasuke não me ensinou quando teve oportunidade e Musashi estava mais interessado em me matar no treinamento do Hiraishin no Jutsu, então… é… estou encrencado" pensou o rosado que não desviou sua atenção da garota a poucos metros dele que exibia uma aura bem confiante. "Posso combinar o Raiton: Hageshi Senkō para evitar desviar e atacar…" pensou o rosado novamente, então uma camada de eletricidade surgiu em torno de seu corpo e seu cabelo róseo não demorou em ficar arrepiado, lentamente uma lufada de ar deixou sua boca cujos lábios estavam pouco separados, seu olhar tornou-se um pouco mais sério. "Eu não posso depender apenas do Sharingan. Por anos nunca precisei dele…" pensou novamente e sorriu pelo canto dos lábios, então levou sua boca para a bainha da katana e puxou a arma para fora desta, assim revelando aos poucos a lâmina escura como a própria noite. Ele segurou o cabo com uma força considerável ao mesmo tempo que abria a boca e chutava a bainha que foi parar longe.

— Geralmente Ninjutsu não é permitido, mas vou relevar só desta vez, assim terá uma vantagem comigo. — Ryūsei disse e lambeu o lábio superior enquanto seus olhos carmesins se mantinham fixos no rapaz.

"Eu posso usar o In'yu Shōmetsu para evitar machucados muito sérios…" pensou o rosado que rangeu os dentes enquanto mantinha seus olhos verdes em Ryūsei que aguardava por um primeiro movimento. "...só que primeiro tenho que saber onde vou ser atingido, mas não deve ser difícil…" pensou novamente e um suor bem solitário escorreu por seu rosto e alcançou seu queixo e lá parou. O rosado mantinha toda sua atenção em Ryūsei e pensava exatamente como daria início ao combate, então acabou sorrindo pelo canto dos lábios e aquilo foi suficiente para o suor cair de seu queixo e se dirigir ao chão. O rosado imediatamente girou seu corpo em 360° e abriu sua mão, desta forma soltando a katana e jogando-a na direção da ruiva que ficou surpresa, mas não achou dificuldade alguma em desviar ao dar alguns pulinhos para o lado esquerdo e olhar para a arma de lâmina escura que parou no chão, então voltou sua atenção para Rin e levantou as sobrancelhas e separou um pouco seus lábios. O rosado não estava mais por lá. Ela sentiu um arrepio em sua nuca, por isso se virou o mais depressa que seu corpo permitia enquanto segurava sua katana com a mão esquerda e deixava a mão direita na lâmina. E assim defendeu o primeiro ataque do rosado que tentou atacá-la pelas costas. Lâmina se chocou com lâmina. 

Ryūsei não escondia a seriedade, assim como Rin não deixou de sorrir. Ele não conhecia estratégias para Kenjutsu, mas imaginou que poderia dar um pouco de trabalho combinando-o com o Hiraishin no Jutsu. "Tem um excelente tempo de reação" pensou o rosado que aproveitou o aumento de velocidade — Raiton: Hageshi Senkō — para afastar-se da garota por alguns metros e em linha reta, afinal sem o Sharingan não havia como usá-lo para fazer curvas ou coisas do gênero, mas assim mesmo não deu a mínima. Ele não teria muito tempo antes da técnica ser cancelada, por isso retornou a se aproximar da adversária e tentar outro golpe, contudo esse novamente foi bloqueado e Ryūsei foi empurrada para trás com um pouco de sutileza. Assim que houve o bloqueio, Rin afastou-se para o lado direito, então retornou a se aproximar e tentou outro ataque, mas novamente aconteceu o bloqueio. "Ela está reagindo muito bem aos meus ataques rápidos. Seu tempo de reação é mesmo incrível, ou está agindo por instinto?" pensou o rosado enquanto a eletricidade deixava seu corpo, então percebeu o sorriso de Ryūsei, por isso jogou depressa a katana para cima e a ruiva girou seu corpo em 360° e depois usou o pé esquerdo para chutá-lo no abdômen, dessa maneira jogando-o para trás. 

Ryūsei disparou. Usou toda a força que tinha em seus pés, panturrilhas, até mesmo nas coxas, para ir de encontro ao rosado enquanto segurava o cabo da katana com as duas mãos e dirigia um ataque no abdômen dele. Numa região cuja certeza era de que não haveria risco. E firmou seus pés no chão — como um freio — no momento que o rosado desapareceu pouco antes de ser atingido. Ryūsei se lembrou da katana jogada no alto, por isso girou seu corpo em 180° com um olhar cheio de apreensão, afinal acreditava ter sido enganada pelo rosado que planejava deixá-la de guarda baixa. E a katana passou a centímetros dela no momento que olhou para cima e foi levemente confundida pelo sol. A lâmina cortou-lhe a bochecha esquerda com suavidade, sem risco algum de causar um sangramento, a lâmina de cravou no chão e meio segundo depois foi removida. A ruiva ajeitou sua postura e levantou os braços para um ataque em diagonal, mas não teve velocidade o suficiente. Rin não apenas tinha se levantado, como também se aproximado dela e levado a lâmina para o seu pescoço. Olhos carmesins e esmeraldas se cruzam por um momento, suor escorre por ambos os rostos, suas respirações mantinham-se pesadas. O olhar do rosado era de concentração, enquanto o da ruiva era de espanto enquanto suas bochechas se aqueciam com suavidade.

Ryūsei não permitiria que um novato a vencesse com tanta facilidade, por isso mordeu seus lábios e levou seu joelho direito para a barriga do rosado, assim acertando-o. Ela não se importou quando ele abriu a mão e jogou a katana para trás, na verdade quis acreditar que aquele era um sinal de sua desistência, mas logo acabou se surpreendendo quando o corpo do rosado se transformou em eletricidade e a carga a atingiu. Seus joelhos cedem, assim sentando-se no chão. E olhou para o lado direito no momento que uma lâmina escura repousou em seu ombro. Rin estava logo atrás dela e sorrindo com um leve cansaço enquanto suava.

— Raiton: Kage Bunshin no Jutsu. Sem dúvida é muito útil. — Rin disse.

— Quando? — Ryūsei perguntou. Ela sabia que tinha seguido cada movimento do rosado, por isso não sabia quando achou tempo para usar a técnica.

— No momento que olhou para cima. Pode-se dizer que aproveitei a posição do sol para fazê-la perder o confronto. — Rin respondeu e jogou a katana para o lado direito e levou a mão para a nuca e a coçou ao mesmo tempo que suspirava.

Ryūsei olhou para a katana jogada a poucos metros. E depois olhou para o rosado que curvou um pouco seu corpo e estendeu o braço para ela com a palma aberta. Era um convite para ajudá-la a se levantar. Ryūsei ficou em silêncio, então olhou para a katana que continuava em suas mãos e semicerrou seus belos olhos carmesins.

— Você tem um tempo incrível de reação, e deve ter uma força surpreendente nas pernas para ter aquela velocidade, sem dúvida teria me vencido se eu não usasse algumas coisas. — Rin disse. Sua expressão tornou-se bem suave e ele continuou com o convite de ajudá-la a se levantar. — Você ganhou. Eu não tenho conhecimento em Kenjutsu, apenas fui dependente de técnicas. —

Ryūsei continuou em silêncio. Ela olhou para as equipes que praticavam Kenjutsu — a maioria estava olhando para eles com surpresa, afinal não era sempre que ela perdia — e depois retornou sua atenção para o rosado que tinha olhado para as mesmas equipes, mas não parecia afetado por aqueles olhares, então o mesmo retornou seus olhos verdes para ela e inclinou a cabeça para o lado esquerdo e sorriu ao ponto de mostrar os dentes.

— Não ligue para eles. — Rin disse.

Ryūsei sorriu pelo canto dos lábios, então suspirou e soltou a katana e levou a mão direita para a mão do rosado que a puxou para cima, assim ajudando a mesma a se levantar. E o rosado logo tomou um pouco de distância da ruiva que continuou o olhando e aguardando por algum comentário dele, mas nada veio. "Eu queria ver como ela lida com Musashi, será que dá para pôr um vice-líder no esquadrão de Kenjutsu?" pensou o rosado e sentiu-se um pouco animado ao imaginá-la enfrentando o habitante do País do Ferro e lidando bem com o Hiraishin no Jutsu dele, quem sabe até mesmo batendo um pouco nele, mas de alguma forma sabia que as chances eram baixas por causa de muitos obstáculos.

— Eu poderia ensiná-lo Kenjutsu, o que me diz? — Ryūsei perguntou e aproveitou para cruzar os braços abaixo dos seios, então deu continuidade. — Assim nos enfrentamos novamente quando tiver… — Ela não concluiu seu comentário.

— Não estou preocupado em aprender Kenjutsu, então muito obrigado. — Rin a interrompeu.

Em parte era verdade. Não queria mesmo aprender Kenjutsu por mais que achasse útil, mas se uma situação crítica exigisse, quem sabe então não buscasse aprender? Mas sabia se virar bem com o Hiraishin no Jutsu e tantas outras técnicas. Era um verdadeiro impasse em aprender ou não. O rosado abriu a boca para um preguiçoso e demorado bocejo, então coçou seus olhos por alguns segundos antes de olhar em volta e fazer um biquinho com os lábios e assobiar demoradamente.

— Porque fez isso? — Ryūsei perguntou.

— Já vai saber. — Rin disse. Ele levantou o braço assim que a atenção desnecessária de Kinzoku pairou sobre ele, então aumentou sua voz ao dar continuidade. — Eu não vou participar do treinamento de Ninjutsu por um motivo óbvio. Só o Raiton: Kage Bunshin no Jutsu é um estorvo para fazer. E nem do treinamento de Taijutsu, afinal… posso arrebentar qualquer um com muita, muita facilidade. Tudo bem? —

— Você parece decidido com isso. E acho que não terei sucesso em mudá-lo de opinião. Então, tudo bem. — Kinzoku disse em alto e bom som.

"Se bem que eu poderia usar o Raiton: Kage Bunshin no Jutsu e criar alguma estratégia, mas não valeria a pena gastar tanto chakra para nada. Assim como posso usar minha força comum nesse treinamento, mas já estou de saco cheio…" pensou o rosado que logo olhou para o lado esquerdo no momento que escutou um latido. Era Sirius que corria em sua direção com a boca aberta e a língua para fora. O canídeo parou a sua frente e sentou-se, então o rosado se ajoelhou e levou sua mão para a cabeça do cachorro e fez algumas carícias que iam da cabeça para o queixo que em dado momento era erguido. Sirius parecia contente com o afago e até batia sua pata traseira esquerda no chão ao sentir a carícia em seu queixo.

— Se não vai treinar… o que estará fazendo agora? Porque, sabe… podemos dar uma volta pelos jardins se estiver interessado, há algumas flores roxas que... — Ryūsei não concluiu seu comentário.

— Ah, não tô afim. Muito obrigado. — Rin disse, assim a interrompendo, e inclinou novamente sua cabeça para o lado esquerdo enquanto sorria com suavidade, então deu continuidade. — Vou seguir uma pista que me disse enquanto corríamos. Procurar alguma coisa no bar que Kinzoku mais frequenta, quem sabe não tenha uma boa informação por lá? —

— Entendi… — Ryūsei disse. E ela parecia bem decepcionada com a recusa generosa do rosado, mas assim mesmo deu continuidade. — Nos vemos no almoço? —

— Não mesmo. Tenho que ir até Amegakure para saber se a análise do veneno e o antídoto já estão prontos. E vou aproveitar para almoçar por lá, então volto para cá e vou continuar buscando informações, por isso é provável que nos encontremos apenas no jantar. — Rin disse.

— Então, até o jantar. — Ryūsei disse. E não esperou por uma confirmação do rosado, por isso que continuou assim que embainhou a katana. — A noite iremos no jardim. —

"Porque está querendo me levar ao jardim?" pensou o rosado que semicerrou seus olhos, mas não desviou sua atenção da garota que parecia ansiosa por uma resposta. "Eu prefiro ficar em meu quarto e pensar sobre o que aconteceu, não sair para um passeio com ela…" pensou o rosado que voltou a se levantar e suspirou, então levou a mão para o cabelo e o coçou ao mesmo tempo que estalava a língua. "E ainda tenho que saber se mais alguém passou por aqueles portões…" pensou o rosado que dirigiu seu olhar para Ryūsei. "Eu posso usar o Kage Bunshin para ir com ela" pensou e sorriu pelo canto dos lábios.

— Tudo bem. Depois do jantar volto ao meu quarto para trocar de roupa, então desço e te encontro na entrada as… nove horas? — Rin perguntou.

— Uma grande ideia. — Ryūsei disse um pouco mais animada.

[ ۝ ]

Desde então, Rin estava acompanhado por Sírius, ambos foram até a guarita — que dava acesso ao elevador — e o rosado descobriu que houve sim um acesso poucos dias antes de sua chegada, mas que a pessoa não tinha usado novamente. "A menos que haja outra saída, quem sabe conheça até uma técnica de espaço-tempo como o Hiraishin no Jutsu, essa pessoa ainda está por aqui, então basta saber como era…" pensou o rosado e não demorou para obter a descrição da pessoa.

— Ele tinha cabelo branco e comprido, mas duvido bastante que fosse por idade avançada, tava mais para estilo. O cabelo era bagunçado, mal cuidado demais para falar a verdade, seus olhos eram carmesins, sua pele um pouco pálida, por isso até perguntei se ele estava passando bem, mas não tive uma resposta. Era bem magro… quem sabe esse cachorro aí não seja mais pesado que ele? — O guarda o respondeu na ocasião.

A descrição de uma pessoa que aparentemente não dava a mínima para a saúde, sem dúvida alguém que não passaria despercebido por ele a partir daquele momento. Até por isso que, após tomar uma boa distância daquele guarda e andar para um beco que dividia duas construções, usou o Kage Bunshin para criar quatro versões dele. Ele pôs a mão na cintura e olhou para cada um que aguardava por um comando, mas então…

— Que saco… — Todos. Literalmente todos os Rin dizem em uníssono e levam a mão para a cintura, abaixam a cabeça e suspiram para deixar evidente o desconforto.

— De qualquer jeito… — Rin (original) disse e levou a mão para o cabelo e o coçou antes de dar continuidade. — …quanto antes acabarmos com isso, mais rápido voltamos para Misa… —

— Porque não usamos o Hiraishin no Jutsu para vê-la? — O Kage Bunshin da extrema direita perguntou e a maioria concordou.

— Hm… — Rin (original) murmurou. Ele nunca tinha pensado naquilo. Até começou a se sentir um pouco idiota por um Kage Bunshin perguntar aquilo, por isso deu continuidade. — …posso analisar isso mais tarde. —

— Lembra do que a Misa disse antes da nossa primeira fuga de Konoha? Sobre sentir frio? É exatamente isso que sentimos antes de pegarmos no sono pesado. — O Rin da extrema esquerda disse assim que levantou o braço com a palma aberta. — Eu voto para irmos vê-la. —

— Eu concordo! — O Rin da extrema direita e seu vizinho disseram em uníssono.

— Calem as bocas! — Rin (original) disse e sentiu as bochechas se esquentarem, assim como a raiva cresceu um pouco junto da vergonha, por isso continuou. — Todo mundo ama a Misa, eu sei! Vamos vê-la, ta bem? Mas só quando acabarmos com essa palhaçada. Por enquanto… — Ele apontou para o Rin da extrema direita e devagar seu indicador se moveu para os lados e indicando os vizinhos dele até chegar ao da extrema esquerda. — Irão atrás da pessoa descrita por aquele guarda. Se virem alguma coisa suspeita, desfaçam o Jutsu imediatamente, entenderam? —

— Que vontade de cochilar e esquecer desse problema. — O Rin do meio disse enquanto olhava para cima e via apenas o nevoeiro que cobria o País do Vento.

— Eu sei… — Todos os Rin disseram em uníssono. Cada um deles parecia muito arrependido, por mais que soubessem que a situação não era culpa deles.

— Então, podem ir. — Rin (original) disse.

Os Kage Bunshin tomaram distância. Sirius, que assistia aquela conversa desde o princípio, ficou sem entender qual seguir, mas optou por aquele que levou a mão para sua cabeça e o afagou como fez a algum tempo, ou seja, acompanhou o original. Então, o rosado e seu cachorro seguiram na direção do bar em que Kinzoku era comumente visto, quem sabe encontraria uma pista por lá.

[ ۝ ]

Aquela era a segunda vez que o rosado entrava num bar. A primeira foi com Chishiki e Ontake em Yattsuhoshi para conversarem e beberem, mas ele não se lembrava de nada que aconteceu naquele dia, contudo a ressaca no dia seguinte ainda o atormentava. E se lembrava da promessa de que nunca mais beberia, e esperava que fosse capaz de cumprir com aquela promessa. Esse segundo bar, sem dúvida alguma, era melhor do que aquele primeiro visitado. 

O balcão parecia mais bem cuidado, sem contar das prateleiras cheias de garrafas com álcool de diferentes anos e sabores e teores alcoólicos que o rosado provavelmente jamais entenderia, além disso haviam assentos com almofadas redondas no balcão. Algumas mesas eram redondas com assentos de madeira, enquanto outras — mais ao fundo — eram mesas de algum material que o rosado não estava curioso em saber e com assentos de dois lugares com almofadas vermelhas. A iluminação era bem agradável, bem diferente do cheiro forte de álcool. O rosado engoliu em seco e se aproximou do balcão, afinal lá encontrava-se o barman.

— Bem vindo. — O barman disse enquanto usava um pano limpo para secar um copo.

— Obrigado. — Rin disse assim que tomou um assento e olhou para o barman, então continuou. — Posso perguntar uma coisa? —

— Não dou informação de graça. Terá de consumir se quiser saber alguma coisa. — O barman disse com paciência, então levantou o braço direito que segurava o copo contra a luz e semicerrou seus olhos, então sussurrou. — Perfeitamente limpo. —

— Tá, me dá uma garrafa de água, um refrigerante, qualquer coisa que não tenha álcool. — Rin disse.

— Não vendo água, nem mesmo refrigerante. — O barman disse e sorriu pelo canto dos lábios assim que baixou o braço e levou a mão para o cabelo e o ajeitou para trás. — Só álcool. —

— Ah, meu deus… — Rin sussurrou e levou a mão para seus olhos, cobrindo-os, então suspirou e deu continuidade assim que pôs a mão no balcão. — …tem café? —

— Isso temos. Espresso ou Cappuccino? — O barman perguntou.

— Espresso… — Rin respondeu.

Não demorou para que o barman servisse ao rosado uma xícara de café preto para o rosado que soprou o líquido algumas vezes antes de levá-lo aos lábios e saborear a bebida. 

— Eu quero uma informação. — Rin disse assim que pôs a xícara no balcão e deu continuidade quando o barman lhe lançou um olhar cheio de curiosidade. — Quando foi a última vez que Kinzoku esteve por aqui? —

— Ah, esse tipo de informação. Sinto muito, mas não posso divulgar qualquer coisa sobre os meus clientes. — O barman disse.

"Vai ter que ser pela maneira mais chata, mas também a mais prática?" pensou o rosado que olhou novamente para a xícara de café, mas logo voltou sua atenção para o barman. Seus olhos verdes passam a ver vermelhos com leves detalhes em preto, contudo voltam a mudar, assim seu Mangekyou Sharingan se ativando e sangue escorrendo pelo olho direito e por sua bochecha. O barman ficou em silêncio e de boca aberta quando fez contato visual com o rosado.

— Kuebiko. — Rin disse.

E num piscar de olhos o rosado não encontrava-se mais naquele bar, nem mesmo sentado numa almofada confortável, ou bebendo café. Bom, na realidade encontrava-se sim, afinal seu corpo estava naquele lugar, mas não sua consciência que penetrou a consciência do barman. Rin agora encontrava-se no ambiente escuro e de frente para um cérebro. O cérebro daquele homem. O rosado se aproximou do órgão e pôs a mão no mesmo e sorriu pelo canto dos lábios quando inúmeros televisores surgiram a partir de longos cabos que deixavam o cérebro. 

— Há mais facilidade de resposta do que com o cérebro de Miura. — Rin disse e olhou para cada um dos televisores que estavam desligados, depois olhou para o cérebro que liberava faíscas constantemente, por isso sorriu pelo canto dos lábios. — Vamos começar. —


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