Má Reputação escrita por noora


Capítulo 1
U: i don't give a damn about my bad reputation


Notas iniciais do capítulo

oii gente!
então, essa fic aqui é pequetitita porque ela caberia muito bem como uma cena numa long hahah eu tava assistindo modern family e AMO a dinâmica cam + mitch + lily e achei que combinasse com parvender + effy. a effy é a minha oc filha delas, uma das minhas favoritas. enfim é isso espero que gostem um beijoo
ps: se tiver algum erro perdão ninguém betou eu só passei o olho rapidinho kk ops fiquei com medo de não conseguir postar



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Ter Elizabeth como filha era sempre um pequeno desafio para Parvati e Lavender.

Não entenda de um jeito ruim, elas amavam muito a filha. Quando decidiram que Lavender iria engravidar, passaram semanas escolhendo o doador de esperma perfeito. Quando descobriram que seria uma menina, as duas choraram de alegria no corredor do hospital. Passaram os meses decorando o quarto da filha com fadas, princesas, castelos e flores, tudo o que elas achavam que uma menina iria gostar.

Os problemas começaram depois que ela nasceu.

Ficaram impressionadas que levou pelo menos 7 anos para Elizabeth ser vocal sobre seu ódio pela decoração de seu quarto. Quase matou Lavender do coração enquanto ela e a esposa usavam magia para mudar a decoração. Tiveram que pintar de cores básicas e conforme os anos se passaram, as paredes foram cobertas por fotos de celebridades que as duas não conheciam.

Mas a maior peculiaridade com a filha era que, bem, ela era um pouco... Má. As duas já tinham perdido a conta de quantas vezes haviam passado vergonha graças a Elizabeth, pelo fato de a menina ter opiniões muito fortes e nenhum medo de expô-las. Teve a vez, quando ela tinha 5 anos, que foram expulsas do parquinho que sempre iam por Elizabeth ter se envolvido numa briga com uma outra menina por causa de um brinquedo. Parvati não sabia onde enfiar a cara depois de pedir desculpas para a mãe por sua filha ter mordido a outra criança.

Além de ser um pouco agressiva fisicamente, Elizabeth era muito boa com palavras. Lavender sempre iria se lembrar da vez em que, quando estavam visitando a casa da cunhada, escutou a filha dizer para um dos primos que “iria superar” depois que ele disse que não gostava dela. E ficava cada vez pior conforme ela ia crescendo.

Suas mães sempre a chamaram de Betty, mas um dia antes de entrar no trem para Hogwarts pela primeira vez, juntou as duas na cozinha e avisou que daquele momento em diante queria ser chamada de Effy já que Betty era, de acordo com ela, “um apelido muito idiota”. Deixou as duas um pouco abaladas, mas nada que não pudessem superar. Também eram vítimas dos comentários sarcásticos da filha, mas aprenderam com o tempo que era o jeito de demonstrar amor da menina. Nunca fazia piada maldosa o suficiente para magoar de verdade uma das duas.

Ficaram muito preocupadas quando ela finalmente foi para Hogwarts, porque queria dizer que não poderiam ficar de olho no que a filha iria dizer e não poderiam pedir desculpas por ela. Lavender e Parvati ficaram ansiosas esperando por alguma notícia de como a filha estava se saindo, mas em toda carta que ela mandava, apenas falava sobre as matérias e nada sobre sua vida social. Com isso, só assumiram que ela não tinha nenhum amigo e por isso não estava falando.

Já tinham se preparado para ter toda uma conversa com a filha, sobre como ela era maravilhosa e as pessoas que estavam perdendo por não serem amigas dela, mas que talvez precisasse tomar mais cuidado com o que falava. Só que Effy aparentou estar super bem quando a pegaram na estação de trem para as férias de Natal. Tentaram falar com ela sobre, mas a filha apenas dava respostas curtas como se não estivesse entendendo o que as mães estavam falando.

Como não iriam conseguir respostas da filha, tiveram que tomar medidas extremas. Todos os anos, desde que saíram de Hogwarts, Lavender e Parvati faziam um jantar de Natal junto com Dean e Seamus e seus filhos. Então, naquele feriado específico, puxaram Cassandra para o canto e perguntaram sobre as amizades de Effy.

— Olha, ela é bem popular.

— O que? – as duas perguntaram juntas, completamente chocadas.

— É. Ela tem o grupinho de amigos lá na Sonserina, mas muita gente do nosso ano quer ser amiga dela. Até algumas das minhas amigas me perguntaram se eu podia apresentar elas.

Depois que Cassandra saiu de lá para ir falar com um dos pais, as duas continuaram em choque.

— Quer dizer que nossa filha é popular?

— Aparentemente sim – Parvati colocou a mão nos ombros da esposa – Amor, ela vai ficar bem.

Esse sentimento passou até que um pouco rápido. Dois meses depois, em uma de suas cartas mensais, Effy mencionou que havia recebido detenção por ter brigado verbalmente com uma de suas colegas. Durante os anos seguintes, foram várias cartas mencionando exatamente o mesmo motivo. E era naquele momento, no quinto ano de sua filha, que Lavender e Parvati se encontravam nos corredores de Hogwarts sendo encaminhadas para a sala da diretora.

Normalmente, elas não teriam ficado tão estressadas porque já estavam acostumadas a receberem a notícia de algum desentendimento por carta, mas o fato que haviam sido convocadas para conversar com a diretora demonstrava que aquilo era muito importante e que Effy havia feito algo substancialmente ruim.

— Merlin, o que será que ela fez? Acha que matou alguém?

― Não, se tivesse matado alguém teriam nos dito para ir pra Azkaban. Talvez ela machucou alguém no Quadribol?

— Será? É meio comum acidentes no jogo e nunca vi nenhuma mãe ser chamada por isso.

Quando entraram na sala, lá estava Effy sentada numa cadeira, parecendo emburrada, enquanto a diretora McGonagall estava sentada em sua frente completamente séria. As duas correram em direção a filha, esbaforidas:

— O que você fez? – Lavender meio que sussurrou brava.

— Senhoras Brown-Patil, sentem-se por favor.

As duas se sentaram nas cadeiras deixando Effy no meio, claramente desconfortável. A diretora se arrumou no lugar onde estava e voltou a falar:

— Chamei as senhoras aqui hoje porque Elizabeth se envolveu em uma briga e agrediu fisicamente um menino na aula de Trato das Criaturas Mágicas.

— Elizabeth!

— Diretora McGonagall, nós sentimos muitíssimo – Parvati disse, logo se voltando para a filha – Elizabeth, isso já não era aceitável quando você era criança, mas agora com 15 anos! Francamente!

— Vai ficar de castigo nas férias de verão, mocinha! – Lavender adicionou.

Effy demonstrou seu descontentamento se afundando na cadeira e cruzando os braços.

— Eu tenho um motivo! Não sou uma bárbara que sai por aí batendo nos outros por nada.

— E qual seria esse grande motivo, podemos saber? – uma das mães perguntou.

Dei um tapinha no McLaggen porque ele estava falando mal de vocês duas! Sendo homofóbico. Era o que, para eu não fazer nada?

Lavender e Parvati ficaram em silêncio. A diretora McGonagall voltou a falar, dando um discurso de como agressão era errado e que Effy não devia fazer aquilo. Enquanto a filha apenas revirava os olhos, as duas mães se entreolhavam. De repente, fazia sentido o que a filha havia feito. Apenas concordavam com o que a diretora falava, fazendo cara de bravas. Assim que McGonagall terminou tudo o que tinha para dizer, certificaram a mulher que a filha seria devidamente punida. Enquanto as três se retiravam da sala, Effy exclamava indignada:

— Isso não é justo! Eu não fiz nada de errado!

— Fica quieta e continua andando – Parvati murmurou para a filha.

Quando as três finalmente estavam fora da sala da diretora, Effy voltou a reclamar de como era injusto ela ficar de castigo. Lavender revirou os olhos, impaciente.

— Não vamos te deixar de castigo.

Elizabeth, que continuava a reclamar, parou o que estava fazendo ao escutar a mãe.

— Não? Mas vocês acabaram de falar...

— Eu sei, mas você acha que é certo a gente falar para a diretora “não tem problema algum minha filha bater num colega”? Claro que não. Temos que fazer pose de mães responsáveis.

— Então vocês não estão bravas? – Effy perguntou, abrindo um sorrisinho.

— Não, querida. Homofóbicos tem que apanhar mesmo. Só que da próxima vez, faça quando não tem ninguém vendo – Parvati completou, enquanto Lavender concordava com a esposa.

Elizabeth sorriu, assentindo com a cabeça. As três conversaram um pouquinho, antes da filha avisar que tinha que ir jantar. Em um momento raro, abraçou as mães e até disse que amava elas. Enquanto assistiam a filha correr em direção às escadas, Lavender comentou:

— Ela ainda vai nos matar do coração um dia.

— Sim. Mas por enquanto, é de orgulho.

As duas foram juntas em direção à saída, felizes que, daquela vez, a filha não tinha assassinado alguém. Ainda.


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Notas finais do capítulo

eu odeio escrever finais aaaa sempre ficam uma merda kk espero que tenham gostado!! um beijo ♥



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