What i like about you escrita por Shippersdunne


Capítulo 1
Capitulo único


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente eu quero começar agradecendo a Prongs, a Violet a Red Hood e a Noora por terem criado esse projeto incrível que é o Pride que eu estou tendo a honra de participar, segundo quero agradecer a todas as meninas do grupo do pride month fanfics que estão sendo incríveis comigo todos os dias muito, muito obrigada se não fosse por vocês não tenho certeza se estaria aqui postando what i like about you agora.

E em segundo lugar eu quero agradecer a Black por ter sido a melhor beta que eu já tive, seus comentarios me incentivaram muito durante o processo muito, muito obrigada.

Agradeço também a Callie por ter feito essa capa incrível na qual estou apaixonada até hoje.

E sem mais delongas fiquem com What i like about you



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Foi James quem os apresentou nas férias do quinto ano. Os três, Albus e seus irmãos, estavam deitados no tapete, esperando seu pai terminar o almoço. James estava mexendo em uma coisa vermelha. É um rádio, ele disse.

Estava muito frio ali e Lily se recusava a fechar a janela, mesmo que o ventasse diretamente neles. Ela era realmente cruel às vezes, mas Albus não tinha paciência nem mesmo para fechar a janela naquele dia.

Sua cabeça estava em outro lugar. Especificamente, pensava na carta que havia recebido de Scorpius no dia anterior. Albus não via a hora de vê-lo outra vez, mas estava receoso pois havia prometido a Lily que contaria a seu amigo o que sentia, mesmo que não estivesse pronto para fazê-lo.

Nos últimos dias de férias, James achava estranhas as músicas que seu irmão mais novo escutava, já que a maioria delas tratava de amores não correspondidos. Ainda assim, não chegou a perguntar nada, assim como Lily, o que havia sido uma surpresa – considerando o espírito de fofoqueira quase incontrolável que a caçula possuía.

Albus bem sabia que não podia confiar tanto em seus irmãos, mas havia alguém entre seus primos em quem ele confiava até mesmo de olhos fechados: Rose Weasley. Já fazia algum tempo que os dois primos haviam deixado suas diferenças, dispostos a serem amigos outra vez. Era por isso que, naquele momento, Albus estava deitado embrulhado nos lençóis rosados, desabafando sobre seus sentimentos como uma criança.

— Olha, Al, eu sei que você provavelmente vai me odiar, mas você precisa contar o que sente para o Scorpius — o garoto praticamente pulou da cama, encarando sua prima como se ela fosse maluca — Se você não falar, vai ficar com essa dúvida martelando na cabeça e, provavelmente, vai destruir a amizade que vocês tem. É isso que você quer?

Enquanto saia da casa de seus tios, Albus começou a pensar no que Rose havia lhe dito. No caminho, escutava sua música favorita, que havia conhecido através da prima; agora, porém, pensava em coisas que não tinham nada a ver com Rose Weasley.

Ao chegar na plataforma, Albus tinha apenas um pensamento na cabeça: iria falar com Scorpius, não importa o que sua mente dissesse. Já havia guardado aquilo por tempo demais.

Foi tirado dos seus devaneios pela voz de seu pai, que agora brigava com seu irmão. Ao que parecia, James havia dado um jeito de levar alguns brinquedos das Gemialidades Weasley e agora seu pai tentava confiscá-los. Albus decidiu, então, ignorar a discussão e subir no expresso. Conhecendo Scorpius, ele já deveria estar esperando dentro do trem. Assim, não foi uma surpresa ser encontrado antes. Foi surpreendido, porém, ao ser derrubado no chão por seu amigo. Ao menos, aquilo havia lhes rendido boas risadas, mas nada podia ser comparado com o pânico que Albus havia sentido ao encontrar-se, finalmente, com Scorpius Malfoy.

Merlin, Scorpius tirava completamente o autocontrole que Albus tinha, se é que um dia o teve. Por sorte, o Potter acabou caindo no sono durante o caminho, evitando que tivesse problemas com Scorpius.

O seu teste veio durante o jantar; já fazia algum tempo que a família Potter-Weasley havia conseguido a autorização para se sentarem juntos durante as refeições, mesmo que Minerva tendo sido bem resistente à ideia. Além disso, a separação das casas era a única coisa que ainda mantinha Hogwarts de pé. Para seu desespero, seus irmãos haviam feito questão de espalhar a notícia sobre como Albus se sentia em relação ao amigo.

— Disfarça, ele está vindo — pediu Albus. Claro que o silêncio súbito na mesa foi estranhado e, além do mais, Scorpius prestava bastante atenção nas pessoas.

— Estavam falando sobre o quê? — perguntou enquanto começava a comer. Por sorte, Albus foi salvo por Roxanne, que inventou uma história sobre a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas. Felizmente, pareceu bem convincente.

No final das contas, foi salvo também por Lily quando o jantar acabou. Ao saírem do salão, ela o puxou em direção a um corredor; sua irmã realmente não iria deixá-lo em paz com aquele assunto. Teria que falar com Scorpius antes que sua caçula o enlouquecesse.

Se Albus dissesse que não estava assustado enquanto ia em direção ao salão comunal da Sonserina, estaria contando uma mentira deslavada; sentia-se como um daqueles personagens dos seriados trouxas que Rose assistia desde o início das férias.

Não iria conseguir.

— Aí está você — a voz de Scorpius fez Albus congelar no lugar. É agora, pensou ele.

Albus apenas sorriu, temendo que Scorpius percebesse seu nervosismo. Felizmente, conseguiu agir normalmente enquanto seu melhor amigo se aproximava, parecendo não notar o efeito que aquilo causava em Albus.

— Precisamos conversar — disse ele. Para sua sorte, Scorpius não parecia saber de nada. Ainda.

Enquanto Albus surtava por dentro, Scorpius parecia completamente calmo; era como se tivessem trocado de papéis, já que, na maioria das vezes, era Scorpius quem surtava enquanto Albus o acalmava.

— Olha, eu vou ser direto. Eu sou muito a fim de você, Scorp. Eu sei que isso pode estragar nossa amizade, mas eu... — ele foi interrompido com os dedos de Scorpius em seus lábios. Para sua surpresa, Scorpius ria.

É o fim, pensou Albus.

— Sabe o que eu gosto em você? — perguntou Scorpius — Às vezes você fala demais.

Naquele momento, Albus soube que talvez ele tivesse uma chance.


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