No expresso, enquanto procurava uma cabine vazia para se afundar na mais profunda autodepreciação que alguém de onze anos conseguiria alcançar, Remus o viu no corredor. Não entendeu de cara o que estava acontecendo, mas ao ver alunos mais velhos cobertos de uma substância duvidosa correndo atrás daquele garoto de cabelos pretos, teve certeza que Sirius Black era a confusão em pessoa; aquele que o arrastaria para muitas encrencas, do mesmo modo que o estava arrastando agora para uma cabine, onde se esconderam dos alunos que os perseguiam.

Sirius seria a estrela brilhante no céu escuro da vida de Remus.