Sins of Hope escrita por DGX


Capítulo 22
A Casa de Penhores




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Opening

Takashi acabou por assustar um pouco a mulher que se encontrava ao seu lado, devido ao seu jeito grosso e assustador.

—V-Você conhece o Sir N-Nier? - Ela perguntou novamente já que na primeira vez ele não respondeu, e Takashi a olha com seu solitário olho esquerdo, acompanhado do direito de vidro.

—Sim, eu o conheço... Inclusive, ele talvez seja um dos meus únicos amigos... –  Ele responde com uma certa felicidade no tom de sua voz – Bom, qual o seu nome? – Ele perguntou e a menina olhou bruscamente para a entrada do beco.

—Camille! – Isso fez com que Takashi também olhasse, ele nunca o esqueceu, como seu Capitão, Takashi se levanta junto de Camille.

—Sir Nier! Sir Asura! – Grita Camille aliviada, corre em direção a Nier e o abraça com alívio já que o mesmo não estava tão longe de onde ela e Takashi estavam sentados, logo os dois pecados olham para o homem e ficam perplexos com o rosto familiar à frente, que deu passos lentos e calmos até eles, mas logo parou.

—A quanto tempo, Takashi! – Diz Nier, deixando Camille surpresa, fazendo com que ela olhe para ele que sorria enquanto estavam abraçados, e logo após olha Asura que também tinha um sorriso nos lábios.

—Digo o mesmo, Capita! – Takashi também exclama e Camille percebe que o homem que a ajudou era nada mais nada menos que o homem que foram procurar.

—Que bom que te encontramos Takashi, faz um bom tempo que não nos falamos! – Exclama Asura, que arranca algo que talvez fosse um sorriso verdadeiro de Takashi.

—Digo o mesmo, Asura! – Exclama Takashi que vai em direção de Asura e eles se cumprimentam com um toque dos pulsos, Camille sai envergonhada dos braços de Nier (afinal gostava de seus abraços), e Takashi vai até seu capitão, que cumprimenta com um soquinho, e logo atrás uma voz feminina grita.

—Camille, Nier, Asura! – Diz a menina que corre até os três, e olha surpresa para o homem.  – É você, Takashi? – Pergunta incrédula. Sua aparência estava quase igual a quando se separaram. – Se bem que você nunca mudava...

—Sim, e quem é você? – Pergunta, com um pequeno ar ameaçador.

—C'est moi, Skanfy! – Ela diz alegre, e Takashi olha para Nier que concorda com a cabeça, e olha de novo para a fada que se destransformou. - Asura, vou te fazer a mesma pergunta, por que tinha que ser uma gordinha? Demorei para chegar, por conta desse sobrepeso! – Diz com a respiração ofegante e com o capuz escondendo um pouco de seus olhos.

—Vou responder a mesma coisa que antes, devemos evitar chamar a atenção! – Diz Asura da mesma forma que antes, fazendo Skanfy revirar os olhos e dar um soquinho em seu peito. Camille chega perto de Takashi, se curva um pouco e ele a olha com uma certa dúvida no olhar.

—Prazer, me chamo Camille Lioness, e sou a princesa do reino. – Ela diz e Takashi também se curva.

—O Prazer é todo meu, princesa Camille. - Takashi diz e logo se levanta, e Camille continua.

—Não é necessária tanta formalidade, Sir Takashi... Bem.... Eu gostaria que você se juntasse a mim e aos outros em busca da Saligia. Se importaria em se juntar a nós? – Diz Camille determinada, olhando com firmeza o homem alto à sua frente. Então, Takashi a olha com um sorriso de canto de boca.

—Bom... Eu de fato estou me divertindo aqui em Araruna... – Ele fala com um tom negativo à pergunta da princesa, a desolando. Um deles havia recusado se juntar a ela. Com certeza não estava pronta para uma negativa, principalmente se precisavam salvar Gwyndolin. – Porém, estou mais interessado em voltar a conviver com o capita e os outros. Então, me juntarei a vocês nessa jornada – Diz Takashi, e Camille sorri sinceramente feliz por ter achado mais um dos sete membros da Saligia. 

—Acho que podemos retornar ao Delito... Esse lugar não é legal, Sir Nier... – Camille fala um pouco com medo, e os outros concordam.

—Delito? – Pergunta Takashi sem entender.

—Meu bar. Estava precisando de um segurança mesmo... – Fala Nier com um riso e um olhar de quem conseguiu uma boa peça pro seu bar.

Takashi leva sua mão aos olhos e os esfrega.

Virei um simples segurança de bar agora... eu mereço...

Quando eles começaram a sair em direção ao bar, Takashi os para.

—Bem... eu não posso ir desse jeito. – Ele se lembrou que estava com apenas uma roupa normal mais larga. – Eu preciso pegar minha armadura. 

—E onde ela está? – Pergunta Asura.

—Eu a troquei por essa bolsa de moedas. – Ele dá um tapinha da bolsa que carregava. – Mas agora eu preciso dela de novo. Vocês querem deixar um pobre homem em farrapos fazer todo esse trabalho pesado? – Pergunta em um tom sarcástico para seus companheiros, que riam da situação.

—Até onde eu lembro a preguiça sou eu... – Diz Skanfy. – Mas vamos lá, é importante você ter seus pertences. Ainda está com seus Tesouros Sagrados, pelo menos? 

—Claro, que tipo de idiota perderia ou venderia algo desse tipo? – Pergunta com um tom sério, por estarem duvidando de sua inteligência ou esperteza.

Eles andam entre as ruas sujas e fedidas de Araruna, mas dessa vez sem ninguém os incomodando. Takashi os guiava e os desviava de ruas mais perigosas, e sua presença afugentava os bandidos. Era uma boa pessoa para se ter por ali.

Após algum tempo caminhando, chegam ao seu destino: uma casa de penhores caindo aos pedaços, fazendo Nier olhar boquiaberto para o Pecado da Ganância.

—O que foi? Eu pretendia pegar de volta cedo ou tarde...

Eles então entram na loja, e veem diversas coisas velhas amontoadas em prateleiras mal iluminadas pelo estado deplorável do lugar. A imundice fez Camille puxar a gola de sua camisa para tapar a boca e o nariz para não respirar aquele pó todo. Mas uma coisa se destacava no meio daquele lugar que lembrava até mesmo um chiqueiro: uma armadura de aço reluzente e umas bolsas de couro junto a ela.

Um sujeito muito mal encarado sai detrás do balcão, e aparentemente estava pronto para assaltá-los. 

—Olha só... o dono da armadura. Veio me extorquir por mais? Disse que tinha dado tudo o que tinha para você, grandão. – Falou com um tom malicioso.

Takashi o ignorou completamente e foi até sua armadura, e colocou o peitoral novamente. O homem estalou os dedos e diversos capangas surgiram das sombras.

—Bem, pessoal... – Falou Takashi. – Eu quero saber se vocês ainda estão afiados. – Ele abre um sorriso assustador, que quase fez Camille chorar. – É hora do show, porra!

Ele puxa sua espada e parte para cima do dono da loja, que puxa um escudo. A espada de Takashi passa por dentro do escudo sem o atingir, e divide o homem em dois , e com o mesmo movimento, atravessa as defesas de outros dois homens, os cortando.

 Skanfy ativa seu Arc Perfide na forma da lua crescente, que cria flechas com pontas compridas que poderiam ser usadas como adagas, e voa atacando os oponentes.

Nier manda Camille se abaixar, veste sua Gilgamesh e ataca os inimigos que se aproximam dele e da princesa. 

Asura vê todo esse caos acontecendo e quando vê que tem uma quantidade considerável de sangue, usa sua magia Blood Manipulation para controlá-lo e acabar com a batalha, e some com o sangue depois.

Takashi sorri com certa felicidade ao ver que estavam fortes como sempre. Ele acaba de vestir sua armadura e quando estão prontos para sair dali, vê Asura abraçando seus joelhos num canto da loja.

—O que foi, Asura? – Pergunta Skanfy se aproximando do vampiro, que estava com os olhos marejados, quase chorando.

—Eu joguei fora sangue! E eu estou com fome! O que eu fiz?! – Fala agarrando Skanfy pela gola e a sacudindo com toda sua força vampírica, que não entende nada do que ele estava falando, fazendo todos os outros rirem.

Então, eles saem da loja.

 


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