Playing With Fire 🔥 Sirius Black escrita por Beatrice do Prado


CapĂ­tulo 43
Primeira missĂŁo


Notas iniciais do capĂ­tulo

Boa leitura ♥



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Para que não fossem geradas desconfianças a respeito da reunião que fariam, os Vingadores resolveram se separar em cantos aleatórios do castelo para assim, poderem se comunicar a respeito da primeira missão, sem que os grifinórios desconfiassem de nada.

Elizabeth efetivou o feitiço ensinado por seu tio, para que ela e Lilian desaparecessem do mapa dos “rivais”, evitando que Potter e Black fossem ao encontro delas e ouvissem algo que não deveriam.

Assim que todos estavam a postos, Alice explicou que o quarteto irá efetivar uma pegadinha contra o aluno Arthur Wilson, antes desse ir para a sua primeira aula no dia seguinte, isso porque esse estudante havia pedido silêncio a Black, enquanto estavam na sala de estudos.

A anedota consistia em desarmar o garoto, efetivar o mesmo feitiço que Almofadinhas havia lançado em Elizabeth e que a fez soluçar a cada tentativa de formular uma frase, obrigando o garoto a ficar quieto por um bom tempo.

—Todas as vezes que alguém chama a atenção deles, acontece algo parecido. – Informou Lilian, perto do anel – E os cara de pau não têm nem o trabalho de se esconder, quando fazem esse tipo de coisa.

—O fato deles não se esconderem é uma vantagem para a gente. – Apontou Raven – Afinal, nós podemos usar a capa de invisibilidade para segui-los e tentar impedir esse feitiço, sem que eles nos vejam.

—Podemos fazer assim, no momento em que eles encontrarem o Wilson, a gente desarma os meliantes, usa o feitiço Levicorpus e deixa eles pendurados até alguém aparecer para ajudar. – Informou Elizabeth, animada.

—Então devemos estar em quatro dentro da capa de invisibilidade, para cada um de nós desarmar e lançar o outro feitiço, contra cada um deles. – Afirmou Henry.

—Vamos dividir as tarefas. – Disse Longbottom – Uma pessoa precisa ficar dentro do Salão Comunal da Grifinória e avisar quando eles estiverem saindo, outros quatro ficam do lado de fora cobertos com a capa, para segui-los e acabar com a pegadinha.

—Vai faltar uma pessoa. – Apontou Elizabeth.

—Já sei. – A corvina se prontificou – Um de nós pode ficar à espreita e ajudar eles, depois que o Levicorpus for lançado, assim eles não vão desconfiar dessa pessoa em específico.

—E pode ser você, Ray. – Afirmou Frank – Acho que se eles fossem criar algum tipo de lista de responsáveis, o seu nome entre nós, seria o menos provável.

—Então vamos lá. – Disse Fortescue – Frank fica no Salão Comunal, vigia os Beatles desde a saída do quarto deles e avisa para a gente.

—Eu, Henry, Lizzie e Alice o seguimos com a capa de invisibilidade e acabamos com a festa deles, assim que eles tentarem mexer com o Arthur. – Completou Evans.

—E eu apareço minutos depois para ajudar, como se não soubesse de nada. – Afirmou Raven.

—Sabe o que seria mais perfeito? – Questionou Elizabeth – Se nós deixássemos a letra V em uma das paredes do corredor, assim que os feitiços forem lançados.

—Igual a marca do Zorro. – Completou Frank.

—Exatamente. – Afirmou Mcguire.

—Meu, vocês não prestam. – Afirmou Evans, rindo.

—Lizzie, Lilian e Alice, amanhã nós precisamos acordar mais cedo para nos encontramos na porta do Salão Comunal da Lufa-Lufa, não se esqueçam. – Ditou Henry.

—Evans, eu vou fazer o nosso nome aparecer de novo no mapa deles hoje, mas amanhã, antes da missão eu faço o nome de nós quatro desaparecer. – Explicou Mcguire.

—Combinado. – Confirmou Lilian.

—E o mais importante, tentem não rir enquanto eles estiverem pendurados pelo tornozelo. – Ditou Raven.

—Eu não prometo nada. – Retrucou Lizzie.

(...)

Frank perambulava pelo SalĂŁo Comunal da GrifinĂłria, repetindo uma mesma trajetĂłria entre os dormitĂłrios masculinos e o aposento principal que dava acesso Ă  saĂ­da do lugar, no intuito de localizar os 4 alunos assim que eles saĂ­ssem de seus quartos.

Foi durante uma dessas voltas que Longbottom ouviu a voz de James, que se aproximava.

—Vamos logo, antes que ele se afaste e apareça mais alguém. – Afirmou Potter, chamando os amigos.

—Já estamos indo, Pontas. – Disse Sirius, aumentando a velocidade de seu andar e empurrando Pedro e Remus, que ainda estavam sonolentos – A gente bem que podia suspender ele no ar, e quando alguém se aproximasse para saber o que aconteceu, ele não ia conseguir explicar nada.

—Boa. – Concordou Potter.

Assim que os quatro se afastaram de Frank, esse olhou para todos os lados, a fim de se certificar de que mais ninguém estava por perto e avisou aos amigos, a respeito daquela retirada.

—Capitão América, falando. – Iniciou o informe – Eles já estão saindo, se preparem.

—Estamos prontos, Capitão. – Avisou Lilian, antes de perceber a saída dos colegas e iniciar a perseguição, na companhia dos demais.

Não demorou muito para que eles chegassem até a vítima daquela pegadinha, Arthur Wilson, que ao perceber a aproximação dos quatro, se assustou.

—Ei, Wilson. – Gritou Black, se aproximando ainda mais do garoto – Vamos brincar um pouquinho, amigo.

—Eu não gosto de brincadeiras. – Retrucou o estudante, sacando a sua varinha.

—Mas a gente gosta. – Rebateu Sirius, que revelou a sua varinha na companhia dos três amigos.

Porém e antes que um deles pudesse retirar a varinha de Arthur, os Marotos acabaram sendo desarmados e levantados pelos tornozelos para o alto, dando tempo de a vítima sair do local às pressas.

—Que porra é essa? – Reclamou James, irritado – Quem fez isso?

—Pega o mapa, Aluado. – Ordenou Almofadinhas, fazendo com que Remus retirasse o objeto que estava escondido em suas vestes. – Vê quem foi, rápido.

—Não tem ninguém por perto, só o Wilson que está se afastando da gente. – Explicou, ainda olhando para o mapa.

—Como isso é possível? – Questionou Pedro, igualmente irritado.

—O que é aquilo? – Perguntou Potter confuso, ao perceber a letra V sendo formada na parede em frente a eles.

—Que caralho de V é esse? – Reclamou Sirius, antes de sentir um jato de água molhando a traseira de sua calça. – Ah não, que palhaçada é essa? – Questionou, ao olhar para trás e não ver ninguém.

—Molhou a gente também. – Reclamou Pettigrew.

—E agora? Estamos sem nossas varinhas para desfazer esse feitiço. – Bufou, Pontas.

—A gente vai ter que esperar alguém aparecer, para nos ajudar. – Informou Aluado.

—Sério? Gênio? – Criticou Black.

—Você tem uma ideia melhor? – Perguntou Lupin, recebendo um negativo do amigo.

—Ei, aquela não é a Raven? – Questionou Pedro, apontando para o final daquele corredor.

—Raven! Raven! – Chamaram os quatro juntos, até que a garota “percebeu” a algazarra e se aproximou.

—Quem fez isso com vocês? – Perguntou fingindo estar impressionada, antes de lançar o feitiço contra-azaração Liberacorpus e fazer com que eles caíssem no chão.

—A gente não sabe. – Respondeu Potter, que estava deitado em cima de Sirius.

—Ai, sai daqui. – Reclamou Sirius, empurrando James.

—Obrigado por nos livrar dessa. – Agradeceu Remus, que se levantou com a ajuda da corvina.

—Por nada, mas vocês sabem o que significa esse V? – Questionou Taylor, apontando para a parede.

—Não temos a mínima ideia. – Respondeu Lupin, se colocando ao lado da garota.

—Pode ser a inicial do nome da pessoa, que fez isso com vocês. – Mentiu.

—Genial, Taylor. – Afirmou James, impressionado.

—Ou pode ser o sobrenome. – Completou Pedro.

—Bom, espero que vocês descubram quem foi. – Mentiu – Eu preciso ir tomar o meu café da manhã, até mais.

—Até. – Retribuiu Aluado, admirando Raven se afastar deles.

—Cuidado para não babar e molhar a camiseta também. – Zombou Black, colocando o braço envolta do pescoço de Lupin.

—Vamos logo para o dormitório, trocar de uniforme. – Reclamou Remus, se desvencilhando de Black e se afastando dos demais.

—A gente precisa resolver esse problema do Aluado com a Raven, o quanto antes. – Afirmou Sirius Black.

—Mas antes, nós temos que descobrir quem foi o filho da puta que fez isso com a gente. – Argumentou Potter, andando no sentido do Salão Comunal da Grifinória com os comparsas.

Em cantos diferentes do castelo, estavam os Vingadores comemorando o sucesso daquela primeira missĂŁo.

—Eu acabei de ajudar os quatro, e pode dar a certeza de que eles estão muito bravos com o que aconteceu. – Falou Raven, perto do anel – De quem foi a ideia de molhar eles?

—Eu não estava com eles, mas tenho certeza de que foi da Lizzie. – Respondeu, Frank.

—Eu não resisti. – Disse Mcguire, rindo – Eles falaram alguma coisa do V?

—Eu dei a ideia, de que poderia ser a inicial do nome de alguém. – Respondeu a corvina – E eles concordaram comigo.

—Raven, você é um gênio. – Elogiou Lilian – Aposto que eles vão fazer uma lista de todo mundo da escola, que tem o nome começando com a letra V.

—E vão perder um bom tempo com isso. – Completou Alice.

—Bom, agora vamos tomar um bom café da manhã para comemorarmos a nossa vitória. – Afirmou Mcguire, animada.

—Não se esqueçam do cardápio que eu dei para vocês, ontem. – Avisou Henry.

—Tinha que estragar a nossa felicidade, né Thompson. – Reclamou Lizzie.

—Sem reclamar, Mcguire.

(...)

No mesmo dia em que a primeira missão dos Vingadores fora realizada, um boato envolvendo aquele feito fora espalhado pelos corredores de Hogwarts. Muitos se questionavam quem havia conseguido impedir os brincalhões da escola, de realizarem mais uma de suas pegadinhas.

E o mais enigmático de toda a ocorrência...o que significava a letra V pichada em uma das paredes do castelo?

—O que será, que significa o V? – Perguntou um aluno lufano, para a sua roda de amigos.

—Será que é a inicial do nome de alguém? – Questionou o amigo, também da Lufa-Lufa.

—Pode ser a inicial do sobrenome ou até mesmo do apelido. – Argumentou a amiga corvina.

—Não tenho ideia do que signifique, só espero que essa pessoa faça isso sempre. – Afirmou um corvino.

Mcguire passava por aquela roda de amigos, tentando conter a felicidade que sentia por ter ajudado a arruinar a pegadinhas dos grifinĂłrios, mas logo a sua alegria acabou, pois a garota percebeu Ethan White se aproximando dela.

—Elizabeth, eu posso falar com você? – Questionou o rapaz, sorridente.

—Claro. – Respondeu, com um sorriso amarelo.

—Lembra daquela reunião que a gente iria participar? – Perguntou, recebendo um afirmativo da estudante – Então, ela não vai mais acontecer aqui dentro do castelo e também não há nenhuma data prevista para a realização. – Fez uma pausa, chateado – Eu achei importante te dar satisfações, já que você faz parte dos escolhidos.

—Ah, sem problema. – Disse Lizzie, aliviada por ter se livrado do compromisso – E muito obrigada por avisar.

—Por nada. – Disse o sonserino – Espero que nós possamos trabalhar juntos, o quanto antes.

“Nem pergunta nada, Lizzie...sorria e acene” Pensou Elizabeth.

—Eu também. – Disse, antes que White se afastasse por completo dela – Trabalhar juntos? Era só o que me faltava. – Resmungou, para ela mesma.

—Falando sozinha? – Questionou Black, aparecendo de supetão ao lado da garota.

—Ai que susto, garoto. – Reclamou, se virando para encará-lo – Nossa, por que você está com essa cara?

—Você não ouviu os boatos? – Perguntou, Black.

—Ah sim, alguém acabou com a pegadinha de vocês, não foi? – Questionou, seriamente.

—Foi. – Respondeu, bufando – E o filho da puta ainda deixou a gente suspenso no ar e molhou as nossas calças – Disse sério, ao contrário de Mcguire que começou a rir da situação. – Pô, não ri.

—Não dá para não rir. – Retrucou, gargalhando.

—Você não tem relação com isso, tem? – Perguntou Sirius, desconfiado.

—Meu nome começa com V, por acaso? – Rebateu.

—Não.

—Então pronto. – Disse, Elizabeth – Além do mais, eu tenho mais o que fazer da vida, meu anjo.

—Nossa, falou a ocupada. – Zombou, abraçando a garota – Eu até estava pensando de te chamar para ir até a Torre de Astronomia, mas acho que a sua agenda não tem espaço para mim.

—Eu abro uma exceção. – Afirmou Lizzie, beijando o rosto de Sirius.


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Notas finais do capĂ­tulo

O que acharam dessa primeira missĂŁo?



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