Playing With Fire 🔥 Sirius Black escrita por Beatrice do Prado


CapĂ­tulo 35
Campeonato de Quadribol – Part I


Notas iniciais do capĂ­tulo

Oi, tudo bem com vocĂŞs?

Quero começar agradecendo a todos os comentários recebidos ♥ e às recomendações da Amy e da Queen ♥ meninas, muito obrigada mesmo pelo carinho

Para quem ficou curioso para saber o que o Sirius disse para a Lizzie, no final do capítulo anterior, esse novo capítulo vai começar com essa revelação. Nos comentários me digam, o que vocês acharam?


Boa leitura♥



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—Eu sinto a sua falta. – Disse Black baixinho, ao observar Mcguire se afastar dele com pressa.

Sirius ainda nĂŁo conseguia aceitar que aquele comportamento rĂ­spido de Elizabeth permanecesse atuante, mesmo tenho consciĂŞncia de que a aposta que ele havia planejado, teria manifestado algum gatilho doloroso de seu passado.

Para ele, havia um outro motivo responsável para aquela conduta, e a desculpa de Lizzie em culpá-lo por distrai-la referente aos estudos estava fora de cogitação, visto que a estudante permanecia sendo considerada uma das melhores alunas do sexto ano, e sempre respondia às perguntas dos professores, como sempre fizera desde o início do ano letivo.

EntĂŁo, era Ăłbvio que algo a mais estava acontecendo.

Chegava a ser impossível não associar as atitudes de Elizabeth com às falas de Pedro, que pedia atenção à proximidade entre a garota e Thompson. E se a sonserina não quisesse estar mais com ele, por ter criado sentimentos genuínos pelo lufano?

Pensar naquele arremate, fazia com que Sirius se sentisse colérico por estar sendo substituído, e pior ainda, por saber que havia sido usado como um passatempo por Mcguire.

Passatempo esse, que havia perdido a graça para a jovem.

—E aí, ela quis falar com você? – Perguntou Potter, que se aproximava do amigo.

—O Rabicho tinha razão. – Respondeu, agora o encarando.

—Ela te disse que está afim do Thompson? – Questionou James, espantado.

—Não, mas eu tenho certeza de que o problema é esse. – Respondeu, ainda irritado com aquela possibilidade.

—Se ela não te disse, não tire conclusões precipitadas.  – Retrucou Pontas – Mas tenta não pensar nisso, pelo menos não nesses próximos dias de campeonato.

—Pode deixar. – Afirmou Sirius, andando na companhia do companheiro – Vamos focar no que realmente importa, derrotar a Lufa-Lufa.

—Isso se eles ganharem da Corvinal. – Zombou James.

—Eu espero que eles ganhem, só para ter o prazer de derrotar aquele filho da puta na final. – Afirmou Black, rispidamente.

(...)

Elizabeth estava para encerrar o seu almoço, quando acabou recebendo uma carta de resposta do seu tio Keith e um novo par de botões musicais, já que os anteriores tinham sido dados a Sirius Black.

Querida sobrinha,

Você já deveria estar acostumada com a minha genialidade e sim, eu te perdoo Héctor Bonilla.

Ter dado o meu presente a esse rapaz foi um ato de empatia, e eu realmente sinto pena por ele ter pais como os seus.

Como eu bem te conheço, aposto que a uma altura dessas, você decidiu se afastar desse moço por receio de se decepcionar com ele, por consequência do que aconteceu com o Noah.

Se isso realmente aconteceu, eu quero te lembrar da conversa que tivemos no passado, quando você me disse que não queria mais se envolver com ninguém emocionalmente, e eu te alertei de que é melhor se arrepender de tentar algo e dar errado, do que não tentar e ficar a vida toda pensando na possibilidade de ter dado certo.

Mas se eu estiver errado (acho bem difĂ­cil disso acontecer) e vocĂŞ ainda estiver se atracando com esse rapaz, desconsidere a bronca.

Acho que Ă© isso.

Beijos e chutes nas canelas.

“Acho que o meu tio consegue ler a minha mente, não é possível” Pensou Lizzie, antes de perceber a aproximação de Raven.

—Amiga, eu preciso falar com você. – Afirmou a corvina, nervosa.

—Aconteceu alguma coisa? – Perguntou Mcguire, já se levantando da mesa.

—Ainda não. – Respondeu, puxando a amiga para que saíssem logo do Salão Principal.

—Você teve alguma visão? – Questionou Elizabeth, ao perceber que não haviam mais alunos por perto.

—Sim, eu vi o Black e o Henry brigando. – Respondeu, apreensiva – E eles se machucavam feio por causa disso.

—Aposto que o Sirius vai começar essa briga. – Apresentou Lizzie – Ele está achando que eu e o Henry temos alguma coisa, e está puto por causa disso.

—Que ridículo, vocês são somente amigos. – Afirmou Taylor, balançando a cabeça de um lado para o outro, em sinal de negação.

—Pois é. – Concordou Mcguire – E agora, o que a gente faz?

—Eu não tenho a mínima ideia. – Respondeu a corvina, preocupada – O pior é que o Henry não é de brigar com ninguém e se isso realmente acontecer, ele vai se sentir culpado por ter entrado na pilha do Black.

—Eu tive uma ideia. – Apresentou Lizzie, empolgada   – E se eu me aproximar de outro estudante, assim o Henry vai sair da vista do Sirius.

—Eu não acho uma boa ideia. – Retrucou a estudante.

—É sim. – Discordou Mcguire – E tem mais, e esse aluno for alguém da Lufa-Lufa, isso explicaria a minha maior aproximação com o Henry.

—E você vai enganar um pobre lufano? – Repreendeu Raven.

—Não, eu só vou escolher algum que não queira nada sério. – Rebateu a sonserina – Não tem nenhum cara da Lufa-Lufa tipo o Black? Que só queira dar uns pegas e pronto?

—Acho que não. – Respondeu – Mas mesmo se tivesse, essa é uma péssima ideia, o melhor seria se você e o Black se acertassem logo.

—Às vezes você fala com tanta convicção de mim e do Black... – Elizabeth encarou a amiga, desconfiada – ...por acaso você teve alguma visão nossa? Tipo do futuro, futuro?

—Amiga, eu realmente acho que o Black gosta de você. – Respondeu Raven, de supetão – E como você também gosta dele, o certo seria vocês ficarem juntos.

—Sei... – Disse Elizabeth, ainda desconfiada.

—Meninas. – Chamou Henry, que corria no sentido das amigas.

—Aconteceu alguma coisa? – Perguntou Raven, preocupada.

—Na verdade não, é que eu e o Frank precisamos da ajuda de vocês com uma lição de História da Magia, e como vocês não foram para a sala de estudos, eu resolvi procurá-las. – Explicou, percebendo a feição de receio das duas. – Agora sou eu quem pergunto, aconteceu alguma coisa?

—A gente pensou que você tinha apanhado. – Respondeu Lizzie.

—E por que eu apanharia? – Perguntou, confuso.

—É melhor falar para ele. – Disse Mcguire, olhando para a corvina.

—Não se alarma, tá. – Pediu – É que o Black vai brigar com você.

—E por quê? – Perguntou, ainda mais confuso do que anteriormente.

—Ele está achando que nós dois temos alguma coisa e está irritado com você. – Explicou a sonserina.

—Que bobagem, nós somos apenas amigos. – Retrucou Thompson.

—Mas ele não entende isso. – Afirmou Lizzie.

—Eu nunca achei que encorajaria alguém a ficar com o Black, mas eu realmente acho que vocês deveriam se acertar. – Afirmou Thompson, encarando Elizabeth com atenção.

—Até tu, Brutus? – Reclamou Elizabeth – Eu estou achando que vocês estão sabendo de algo que eu não sei.

—A gente? – Perguntaram os dois, juntos.

—Desembuchem logo. – Pediu Elizabeth.

—Eu realmente acho que o Black gosta de você, e como você também gosta dele, o certo seria que vocês ficassem juntos. – Explicou o lufano.

—Vocês até decoraram a mesma frase. – Reclamou, Mcguire.

—Foi só coincidência. – Falou Raven, dando de ombros – Agora vamos para a sala de estudos, ajudar os meninos.

—Vocês sabem que uma das qualidades mais evidentes da Sonserina é a astúcia, né? – Perguntou, de braços cruzados.

—Pelo que eu me lembro, o chapéu quase te colocou na Grifinória e um dos defeitos mais notáveis deles, é a teimosia. – Rebateu a corvina – Agora vamos logo, porque você precisa colocar os seus estudos em dia.

—Nem me fale disso, eu tenho pilhas de fichas de estudo para fazer. – Reclamou Lizzie, se dando por vencida.

(...)

O primeiro jogo do Campeonato Inter-Casas de Quadribol teria inĂ­cio em poucos minutos, e os times da Lufa-Lufa e Corvinal estavam se preparando para entrar em campo.

Henry, completamente focado naquela vitória, repassava as estratégias criadas para que o seu time saísse vencedor, não somente daquele jogo, mas também do campeonato. Ele tinha certeza de que todas as horas de dedicação que tiveram até ali, valeria a pena.

ApĂłs os quatorze jogadores adentrarem no campo, Dumbledore desejou boa sorte a todos os estudantes e deu inĂ­cio Ă  partida.

O time da Corvinal começou com a vantagem de fazer os 10 primeiros pontos da disputa, porém, logo em seguida um artilheiro lufano empatou o jogo, fazendo um acerto dentro de um dos três aros do oponente.

Ambos times possuíam ótimos batedores, que mantinham os seus jogadores livres das colisões de balaços enfeitiçados, e seus artilheiros faziam um gol atrás do outro, mantendo o jogo tecnicamente empatado.

A partida estava acirrada e poucas faltas eram percebidas ao longo do confronto.

Todavia, o apanhador da Lufa-Lufa, Andrew Jones, finalmente conseguiu pegar o Pomo de Ouro dando a vitĂłria Ă  sua casa, que na arquibancada comemorava a vitĂłria de maneira emocionante.

Os jogadores se aproximaram de seus colegas, e comemoraram com eles até que chegassem ao Salão Principal. A felicidade dos lufanos era tanta, que contagiava alguns alunos de outras casas, principalmente Frank, Elizabeth e Raven, mesmo que essa fosse integrante da Corvinal.

—Eu sabia que vocês iam ganhar. – Afirmou Longbottom, abraçando o amigo.

—Parabéns, Henry. – Felicitou Taylor – Eu fiquei muito feliz com a vitória de vocês, só não fala isso para o pessoal da Corvinal.  

—Foi emocionante demais. – Apontou Lizzie, antes de abraçar Thompson – Quem é o apanhador de vocês?

—É o Andrew. – Respondeu, tentando encontrar o amigo – Ei Jones, vem cá.

—Oi. – Cumprimentou o estudante, que se aproximava.

—O que falar desse cara que mal conheço e já considero pakas. – Afirmou Elizabeth, estendendo a mão no sentido do lufano, que retribuiu o gesto – Você foi muito bom no jogo, espero que repita isso na final.

—Obrigado.  – Agradeceu timidamente – Eu pretendo repetir e ajudar os meus amigos com a vitória.

—É assim que se fala. – Afirmou Mcguire, que ao olhar para o lado, percebeu Sirius encarando a cena com antipatia, e contrariando completamente os conselhos de Raven, colocou o seu plano em ação – Bom, se precisar de companhia para comemorar a vitória, me chama. – Avisou, antes de dar um beijo no rosto do rapaz. – Eu vou descansar, vejo vocês amanhã.

Lizzie se despediu dos amigos e iniciou o trajeto até o seu dormitório, sabendo que durante a caminhada Sirius a confrontaria, por ter chegado à conclusão de que o interesse dela não estava em Henry, e sim no apanhador do time da Lufa-Lufa.

A percepção de que aquela ideia descabida seria injusta para ambas as partes, não conseguia convencer Elizabeth de remediar, de abortar aquele plano.

—Não era o Thompson. – Afirmou Black, ao se aproximar de Lizzie – Era o Jones, né?

—Eu não te devo satisfações. – Rebateu Lizzie, o encarando com atenção.

—Por que você está fazendo isso, comigo? – Perguntou soturno, ao segurar as duas mãos da garota.

—Eu só quero que você me deixe em paz. – Pediu, sem vontade nenhuma de se afastar do jovem.

—Não, você não quer. – Disse, aproximando o rosto ao dela – Eu consigo ver nos seus olhos, você quer que eu fique.

—Que besteira. – Reclamou Elizabeth, afastando as mãos do jovem, das dela – Você é o perfeito Don Juan, mesmo. – Zombou – E mais, pare de me seguir, senão eu vou ter que reclamar disso para a Diretora McGonagall.

—Pode reclamar. – Retrucou Sirius – E eu não vou te deixar em paz.

—Do jeito que é teimoso, é capaz de você ficar enchendo o meu saco para sempre. – Rebateu, Lizzie.

—Esse deve ser o seu maior desejo. – Debochou Black, tentando se aproximar de Mcguire novamente.

—Você é um idiota. – Reclamou irritada, antes de dar as costas para o rapaz – Um idiota prepotente.

“Então ela não está com o Henry e deve ter beijado o Jones no rosto só para me provocar, eles nunca nem conversaram antes” Pensou Sirius, aliviado.

—Eu vou acabar com esse seu plano de provocação, Mcguire. – Disse rindo – Você não vai resistir a mim, por muito tempo.


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Notas finais do capĂ­tulo

Vim passar pano para a Lizzie, por causa do beijo no aluno da Lufa-Lufa, e saber de vocĂŞs o que acharam do comportamento da cobrinha?



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