Playing With Fire 🔥 Sirius Black escrita por Beatrice do Prado


CapĂ­tulo 32
O mapa dos Marotos


Notas iniciais do capĂ­tulo

Boa leitura ♥



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Os nomes Sirius Black e Elizabeth Mcguire haviam se tonado um assunto constante em Hogwarts, devido à “declaração de amor” que o grifinório carregou em sua vestimenta, no dia anterior.

Muitos alunos, principalmente os da Sonserina, tinham certeza de que aquilo nĂŁo passava de uma pegadinha arquitetada pela estudante, mas em contrapartida, outros estudantes acreditaram que o libertino havia vestido aquele blusĂŁo por vontade prĂłpria, pois queria impressionar a sonserina.

Independentemente à opinião dos alunos e também dos professores, era notório o alvoroço criado por causa daquele acontecimento.

Almofadinhas era o tempo todo questionado pelos alunos da Grifinória, a respeito de ele ter vestido um blusão com a cor da casa rival, sem contar nas inúmeras garotas que o cobravam por ele não ter feito algo parecido, quando ficou com elas. Já Lizzie tentava fugir dessas mesmas garotas que quando a alcançavam, perguntavam o que ela havia feito de diferente para que Black se comportasse daquela maneira.

Ao contrário de Sirius, Elizabeth não dava qualquer atenção aquelas alunas e aos inúmeros rumores que haviam sido criados envolvendo o seu nome, afinal, a sonserina já havia se acostumado a ser assunto nas rodas de estudantes, por causa dos anos vividos em Ilvermorny.

Além de que, Mcguire precisava focar no plano de enfeitiçar o mapa dos rivais, pois aquele seria o último treino realizado pela Grifinória, antes do Campeonato de Quadribol.

—Todos prontos? – Questionou Elizabeth, que estava em um canto de Hogwarts na companhia dos amigos.

—Sim. – Responderam juntos Henry e Frank, agora encarando Raven, que se olhava no espelho.

—Só um instantinho, eu preciso retocar o meu batom. – Avisou, encostando o cosmético em seus lábios inferiores.

—Mas de novo? – Provocou Henry.                                                       

—Mas é claro, eu preciso estar linda. – Respondeu a corvina – Faz parte do plano.

—Ele já gosta de você, com ou sem batom. – Retrucou Henry – Você não se lembra da sua visão?

—Você teve uma visão com o Lupin? – Perguntou Lizzie, entusiasmada – E ele dizia que gostava de você?

—Sim. – Respondeu empolgada, comemorando com Elizabeth.

—Mas se vocês se gostam, por que ainda não estão juntos? – Questionou a estudante.

—É que na minha visão, ele me explicava que só poderia ficar comigo, depois que me revelasse o segredo, que ele havia acabado de me contar. – Respondeu, a garota.

—Segredo? Que segredo? – Perguntou Mcguire, curiosa.

—Eu também queria saber, amiga. – Respondeu Taylor, chateada – Mas não deve ser nada de grave, porque na minha visão dava tudo certo entre nós dois.

—Então é só esperar ele te contar esse segredo. – Apontou, Elizabeth.

—Bom, agora vamos, que o treino deles já começou – Avisou a corvina – Frank, você vai na frente e encontra um lugar perto da Alice, que deve estar acompanhando o treino com a Lilian, eu chego depois e me sento ao lado do Remus. Caso ele me pergunte o que eu estou fazendo lá, eu vou dar a desculpa de que fui para te dar apoio. – Taylor fez uma pausa, antes de apontar para Thompson e Mcguire – Vocês dois vão por último, cobertos pela capa da invisibilidade.

—Sabe o que eu estava pensando? – Questionou o lufano, antes de prosseguir com o argumento – E se nós nos déssemos um nome, tipo um nome de equipe?

—E qual poderia ser o nome? – Perguntou Longbottom.

—Não sei. – Respondeu o lufano – Mas vamos logo, depois pensamos nisso.

ApĂłs a retirada dos amigos, o plano fora iniciado.

Frank caminhou até o campo de Quadribol e se sentou perto de Alice e Lilian, acenando timidamente para as duas assim que as encarou, e logo depois Raven chegou ao local.

—Oi Remus, tudo bem? – Questionou a garota, se sentando ao lado do estudante.

—Raven? – Perguntou surpreso, ao perceber que a garota havia se sentado ao seu lado – É...eu estou bem e você?

—Eu estou ótima. – Respondeu, com um largo sorriso em seu cenho – Bom, você deve estar estranhando a minha presença no treino da Grifinória, né?

—Na verdade sim. – Respondeu, timidamente.

—É que o Frank veio combinar alguma coisa com a Alice e eu vim junto, caso ele precise de apoio moral. – Afirmou a corvina – Sabe como é?

—Ah sim, eu ouvi falar que eles vão ter um encontro no sábado. – Apontou Remus, a encarando.

—Finalmente, né. – Disse Raven, rindo – O Frank gosta dela desde o primeiro ano, acredita?

—Acredito. – Disse cabisbaixo, antes de encarar os jogadores da Grifinória – O time está se esforçando muito esse ano, eu acho que eles vão repetir a vitória do ano passado.

—Você acha? – Perguntou Taylor, antes de perceber que a mochila de um dos estudantes estava sendo mexida – Quem é aquela jogadora ali? – Questionou, apontando para uma estudante aleatória.

—É a Ashley Wagner. – Respondeu Remus.

—Nossa, como ela está diferente. – Afirmou Raven, boquiaberta – Será que ela mudou a cor do cabelo? – Perguntou, tentando manter o foco de Remus na jogadora.

—Não que eu me lembre. – Respondeu, pensativo.

Enquanto a corvina perguntava o nome de outros desportistas, para manter os olhos de Lupin vidrados no campo de Quadribol, Henry e Elizabeth se mantinham parados diante dos materiais dos grifinĂłrios, sendo que Thompson manteria o olhar nos jogadores e Mcguire procuraria o mapa.

Elizabeth pensou em vasculhar o material de Sirius Black primeiro, mas uma percepção lógica veio à sua mente.

Se um funcionário ou estudante de Hogwarts soubesse que aquele mapa existia, e tivesse que vasculhar uma das mochilas do quarteto, possivelmente o material escolhido seria o de Black ou o de Potter, pois eles são os mais zombeteiros do quarteto.

Porém, como Elizabeth conhecia a perspicácia daqueles estudantes, chegou à conclusão de que o mapa estava na mochila de Remus ou Pedro, pois esses seriam um alvo menos provável de guardar um objeto como aqueles.

Lizzie optou por procurar no material de Pedro, pois entre ele e Remus, Pettigrew era um alvo menos provável, e assim que abriu a mochila do rapaz, se deparou com o mapa à vista.

Elizabeth, que estava com a varinha em mãos, começou a lançar os feitiços.

—Locus Mutata Elizabeth Mcguire, Locus Mutata Henry Thompson, Locus Mutata Frank Longbottom, Locus Mutata Raven Taylor, Locus Mutata Argo Filch.

Mcguire fechou a mochila de Pedro e cutucou o lufano, para que eles saíssem do local o mais rápido possível, antes que algum jogador percebesse o que estava acontecendo.

Chegando ao mesmo canto do castelo, em que estava anteriormente, Henry retirou a capa que os cobria e guardou em sua mochila.

—Nós conseguimos! – Comemorou Lizzie – Foi muito mais fácil, do que eu imaginava.

—Isso porque, esse é o último treino antes do campeonato, então eles estavam cem por cento focados. – Argumentou Henry.

—É verdade. – Concordou Lizzie. – Agora, precisamos esperar o Frank e a Raven, para irmos estudar.

—Olha lá, eles já estão vindo. – Disse Thompson, apontando para o fim do corredor.

—Plano finalizado com sucesso. – Disse Mcguire, assim que os dois se aproximaram totalmente.

—Excelente, mas agora nós temos que ir estudar. – Pediu a corvina.

—Claro, sra. Lupin. – Disse Elizabeth, caminhando na companhia dos parceiros – Ai, eu quero que ele te conte esse segredo logo, vocês ficam tão radiantes quando estão juntos.

—Nem me diga, amiga. – Disse Raven, suspirando.

—É...parece que eu vou ficar sobrando. – Mencionou Henry.

—Sobrando? E por quê? – Perguntou Frank.

—Você vai ficar com a Alice, a Raven com o Remus e a Lizzie com o Black. – Respondeu o lufano.

—Eu e o Black só estamos nos pegando, não é nada sério. – Apontou Elizabeth – E além do mais, a gente não vai deixar você de lado.  – Afirmou, abraçando o amigo rapidamente.

—E eu não sei, se vou conseguir conquistar a Alice. – Declarou Longbottom.

—Frank, a Alice já gosta de você, eu percebi isso quando falei com ela. – Retrucou, Mcguire.

—Gente, nós fizemos tudo na hora certa, o treino da Grifinória acabou logo depois que a gente foi embora. – Mencionou Raven – Olhem quem está vindo.

—Eu preciso falar com você. – Pediu Sirius, ao encarar Elizabeth de perto.

—Nos vemos na sala de estudos, Lizzie. – Disse Taylor, se afastando na companhia de Henry e Frank.

—Aconteceu alguma coisa com o Thompson? – Questionou, cismado.

—Não, por quê?

—Você abraçou ele, eu achei que tinha acontecido alguma coisa. – Respondeu, ainda desconfiado.

—É normal abraçar os amigos. – Argumentou Mcguire, dando de ombros – Mas o que você quer falar comigo? – Perguntou, antes de perceber que o estudante estava se aproximando completamente. – Não encosta em mim, você está suado.

—Nojentinha. – Reclamou, antes de pegar no braço de Mcguire – Vem cá.

—Não, é sério. – Elizabeth se desvencilhou do rapaz – Fala logo, o que você quer?

—Eu vim te lembrar que nós devemos fazer o voto perpétuo. – Respondeu, seriamente.

—Olha, eu não vou falar para ninguém que você é um animago ilegal. – Argumentou, a garota.

—Você prometeu. – Reclamou.

—Eu sei, mas o voto perpétuo é muito sério. – Argumentou – E se em uma determinada situação, eu precisar contar para alguém em específico que você pode se transfigurar em um animago? E isso for uma questão de vida ou morte?

—Mcguire, você não pode contar isso para ninguém, é sério. – Afirmou Black, seriamente.

—Eu prometo que da minha boca, não vai sair essa informação para ninguém que não saiba desse segredo. – Afirmou Lizzie – Só se for uma questão de vida ou morte.

—Tá bom. – Disse Black, ligeiramente frustrado com a situação, apesar de sentir que poderia confiar na estudante – Ah, já saiu a lista do campeonato de Quadribol, e nós vamos enfrentar vocês no primeiro jogo.

—Espero que vocês percam. – Retrucou Elizabeth.

—Vai ficar querendo.  – Debochou.

—É o que veremos. – Provocou, Mcguire – Apesar de que eu quero, que outra casa ganhe o campeonato.

—Qual? – Perguntou, confuso.

—Lufa – Lufa. – Respondeu.

—Você tá me zuando, né? – Perguntou, ligeiramente irritado.

—Seria ótimo, vocês vivem subestimando o time deles. – Respondeu.

—Nós não subestimamos a Lufa-Lufa, são eles que não conseguem ganhar.  – Retrucou, de modo presunçoso – Ei, você quer ouvir música comigo? Nós podemos ir até aquela sala que eu te falei ontem.

—Não vai dar, eu preciso escrever uma carta para o meu tio e estudar. – Respondeu – E você precisa de um banho.

—Estudar? – Desdenhou – Mas nós acabamos de iniciar o semestre.

—E daí?

—Não tem matéria acumulada para estudar. – Rebateu Black.

—E você deixa a matéria acumular, para estudar? – Questionou Lizzie.

—Mas é claro. – Respondeu – Inclusive, eu sempre estudo uma ou duas semanas antes das provas, e sempre tiro ótimas notas.

—Disso eu não duvido. – Disse, revirando os olhos – Mas vai logo tomar banho.

—Tá bom, mamãe. – Debochou, antes de gargalhar da cara de Elizabeth.

—Seu ridículo. – Reclamou. – Se um dia eu ficar igual a sua mãe, me interna.

—Claro que eu vou internar, o mundo não aguenta duas Walburgas Black vivas. – Afirmou Sirius – Mas e aí, depois dos estudos a gente vai escutar música juntos?

—Só se for depois do jantar. – Respondeu.

—Pode ser, nojentinha. – Disse, tentando se aproximar da garota que se distanciava dele na mesma extensão. – Você está tentando fugir de mim?

—Estou. – Respondeu, Mcguire – Eu tenho certeza de que você vai tentar me abraçar de surpresa, só para me sujar com o seu suor.

—Nossa, como você adivinhou. – Disse o estudante, se aproximando rapidamente de Lizzie.

—Se você encostar em mim, nós não vamos ouvir música mais tarde. – Decretou, o encarando seriamente.

—Combinado então, sra. mandona. – Zombou, antes de se despedir de Elizabeth que caminhou no sentido de seu Salão Comunal para que pudesse escrever a carta de seu tio.

Tio Keith,

Eu preciso começar essa carta, te agradecendo pelo presente de Natal, vocês foram geniais ao pensarem naqueles botões musicais...e eu não queria ser muito abusada, mas eu preciso de outro par deles.

Eu acabei dando eles para o Sirius Black, que acredite, tem pais piores do que os meus, ou seja, foi por uma boa causa.

As festas de final de ano foram chatas como sempre, mas no Natal aconteceu uma coisa inusitada...lembra quem eu te disse que nós passaríamos a noite na casa dos Black? Pois bem, por um motivo que eu não posso explanar agora, porque se trata de um rolo daquela família, eu acabei indo de madrugada no quarto do Sirius para levar comida para ele, e aí nós começamos a ouvir música juntos e nos beijamos.

Inclusive, nĂłs estamos nos pegando, mas nĂŁo se preocupe, nĂŁo vai acontecer igual ao Noah, eu nĂŁo vou me apaixonar pelo Sirius.

Ah, e eu fiz os feitiços no mapa deles hoje.

Bom, acho que Ă© isso.

Beijos, Lizzie.


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Notas finais do capĂ­tulo

NĂŁo vai se apaixonar? Para de ser falsa, menina kkkkkkkkkk

O que acharam do capĂ­tulo?



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