Playing With Fire 🔥 Sirius Black escrita por Beatrice do Prado


CapĂ­tulo 25
Essa festa virou um enterro


Notas iniciais do capĂ­tulo

Oii, tudo bem com vocĂŞs?

Gente, só queria avisar que esse capítulo é um dos surtos dessa fanfic, quando eu acho que já surtei o suficiente, vem um novo capítulo e eu me supero nas loucuras. hahahahaha

Capa nova, espero que gostem ♥

É isso, boa leitura.



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Elizabeth iniciou o sábado recebendo uma carta de seu Tio Keith, que ensinaria a ela como se desvencilhar do rastreio contido no mapa de seus rivais.

Querida Bruxa Baratuxa

Você acha mesmo que eu iria perder a oportunidade, de compartilhar essa história maravilhosa da ratoeira, com o seu professor e colegas? Me agradeça por não ter contado a do carneiro ou a do cachorro em Paraty, essas são bem mais vergonhosas.

Eu sabia que você escolheria a opção de desaparecer do mapa deles, te conheço muito bem bicho preguiça...mas vamos lá, o processo é bem simples.

Você precisa pegar o mapa deles... tá, essa parte não é tão simples... e depois que estiver com ele em mãos, lançar o feitiço Locus Mutata + seu nome, ou o nome de quem você quer que desapareça do mapa, esse encanto permite que você tenha a autonomia de escolher por aparecer nele ou não.

Depois, basta lançar o feitiço Locus Erret + seu nome para desaparecer, e Locus Visibilis + seu nome para reaparecer.

Detalhes importantes: você não precisa estar por perto do mapa para lançar os feitiços de desaparecer e reaparecer, o único momento em que será necessário ter o mapa em mãos, é para lançar o encanto de permissão, o primeiro citado; caso estejam pensando em todos vocês conseguirem desaparecer e reaparecer nele quando quiserem, um de vocês pode lançar o feitiço em nome dos outros integrantes, ou seja, o feitiço Locus Mutata terá de ser lançado quatro vezes, cada vez com o nome de cada um de vocês; e por último, mas não menos importante, o feitiço de permissão funciona mesmo que eles tenham criado alguma senha ou frase de reconhecimento, para que esse mapa seja aberto e utilizado.

O que seria de vocĂŞ, sem mim? Olha as coisas que eu te ensino.

Uma novidade para você, o Nino também fez amigos, eles se chamam: Biba, Zequinha e Pedro. Ia ser muito bom se os seus amigos e os amigos dele se conhecessem, você não acha?

Acho que Ă© isso.

Beijos e chutes nas canelas

Assim que Elizabeth finalizou a leitura da carta, se apressou para encontrar os amigos no SalĂŁo Principal e pedir para que se dirigissem a um canto isolado do castelo, para contar a novidade.

—Seu tio é o melhor, esses feitiços vão ser muito úteis para nós. – Apontou Henry, empolgado – Mas como é que a gente vai conseguir pegar o mapa deles?

—Temos que levar em consideração de que, provavelmente eles levem o mapa para todos os lugares, por medo de que outras pessoas saibam da sua existência. – Apontou Lizzie.

—Podemos tentar encontrá-lo durante os treinos de Quadribol, já que eles sempre estão juntos. – Afirmou Frank. – Mas como é que nós vamos mexer nas coisas deles, sem que o Remus perceba, é ele quem cuida das coisas dos amigos, enquanto treinam.

—Bom, essa parte fica comigo. – Disse Raven. – Afinal, eu sou a pessoa mais próxima dele, dentre nós quatro.

—Só por causa disso, né? – Zombou Henry, angariando a risada dos demais.

—É óbvio que não. – Respondeu Raven, rindo.

—Tá, mas além do Remus, os três patetas podem perceber a presença de um de nós mexendo nas coisas deles. – Indicou Mcguire.

—E se um de nós se aproximar das coisas deles, com a capa de invisibilidade. – Sugeriu Henry – Mesmo que eles vejam as coisas sendo mexidas, não vão saber quem é.

—E também não vai dar tempo de chegarem até a arquibancada, para tentarem verificar de quem se trata. – Completou Frank.

—Podemos ficar dois de nós embaixo da capa, um faz os feitiços e o outro fica de olhos neles. – Afirmou Lizzie.

—É o plano perfeito. – Comemorou a corvina, na companhia dos amigos.

—Bom, agora precisamos ir à Hogsmeade, porque a missão de hoje é saber se o Peludinho é o Sirius Black – Apontou Elizabeth – Você está levando a sua capa, Henry?

—Sim. – Respondeu Thompson.

—Antes de chegarmos à aldeia, nós precisamos nos cobrir com ela. – Apontou Mcguire – Quando avistarmos o cachorro, a Raven vai se aproximar dele e falar “Peludinho, a Lizzie não vem hoje”, aí quando ele se afastar, a gente segue ele. – A estudante respirou fundo – E se o Black for mesmo o Peludinho, eu nem sei como vou reagir. – Mencionou. – É capaz de eu agarrar ele pelo pescoço.

—Ainda mais porque ele te lambeu várias vezes. – Provocou Raven.

—E você fez carinho na barriga dele. – Completou Henry.

—E ficou falando com ele, como se ele fosse uma criança. – Disse Frank, se divertindo.

—Algo mais, senhores? – Perguntou Lizzie, revirando os olhos.

—Não, era somente isso, senhora. – Respondeu a corvina, que ainda ria com os amigos.

—Então vamos logo, antes que eu pegue vocês pelo pescoço. – Ameaçou Mcguire. – Bando de abusados.

(...)

Chegando Ă  Hogsmeade, Henry e Elizabeth, que estavam cobertos pela cada da invisibilidade, se afastaram dos demais amigos, que procuravam o animal para passar o recado de Lizzie, como combinado anteriormente.

Para a sorte de Raven e Frank, não demorou muito para que o cachorro Peludinho fosse encontrado vagando pelas ruas da aldeia, e com isso Taylor se aproximou para informá-lo de que a amiga não estaria por lá, naquele dia.

—Oi, cachorrinho. – Enunciou a jovem, acenando para chamar a atenção do animal – A minha amiga Lizzie não vem hoje, mas ela pediu para que eu te avisasse, de que semana que vem ela estará aqui, para te fazer companhia.

—Vamos Ray, dizem que tem um doce novo no Dedos de Mel. – Avisou Longbottom.

—Vamos, a gente aproveita e compra para a Lizzie. – Afirmou a estudante, dando as costas para o animal que já começava a se afastar dos dois.

Thompson e Mcguire que estavam à espreita, seguiram o cachorro que após muito caminhar, entrou em um beco afastado dos estabelecimentos da aldeia. No momento em que os dois amigos entraram naquela longa viela, puderam perceber Pedro, Remus e James que aguardavam o cão no término da travessa estreita.

—Pego em flagrante, esse filho da... – Se vangloriava Elizabeth, antes de presenciar o cachorro se transformando em Sirius Black, que estava sem qualquer peça de roupas cobrindo o corpo. –Meus olhos! Meus olhos! – Reclamou Lizzie ao ver a cena, fazendo com que Henry cobrisse os seus olhos. – Eu vi a traseira dele, eu vi a traseira dele.

—Calma Lizzie. – Pediu o lufano, mantendo a mão na mesma posição – Eles vão te ouvir.

—Que horror! Eu não acredito nisso. – Reclamou indignada, antes que o lufano retirasse a mão de seus olhos, ao perceber que Sirius havia se vestido – Vamos sair daqui, antes que eu vá até lá e cometa uma loucura.

—E antes que eles nos percebam aqui. – Concordou, andando no sentido da saída do beco.

—Vamos logo, precisamos comprar as coisas para a festa de hoje – Declarou James, se aproximando do local em que estavam Henry e Elizabeth.

—Eu nem deveria ter me transformado hoje. – Reclamou Black – Afinal, a noite eu já vou ficar com a Mcguire.

—Eu avisei, mas você é teimoso. – Retrucou Potter, apressando os amigos para que se afastassem logo dali.

—Que filho da mãe, ele que fique esperando sentado. – Reclamou Lizzie – Além de ter arruinado os meus encontros, eu ainda vi a traseira dele.

—Mas se formos pensar que era o Nicholas, ele até que te ajudou. – Apontou Henry.

—Sim, mas e fosse um cara legal que não chuta cachorros? – Questionou Mcguire.

—Isso é verdade. – Concordou Thompson.

—Como eu posso sair de um estado em que estou grata ao Black, por ter feito aquilo contra o Nicholas, e um segundo depois querer esfolar a cara dele no asfalto? – Perguntou a garota. – Ah deixa para lá, eu tenho que gastar os meus neurônios em bolar uma revanche contra ele, isso sim.

Assim que os dois reencontraram Frank e Raven, Elizabeth confirmou a informação de que o cachorro que sempre a seguia, na verdade era o seu inimigo.

—Era o Black mesmo, aquele pulguento. – Afirmou Lizzie, ainda indignada com o que havia descoberto – Mas deixa ele, que vai ter volta.

—O que você vai fazer? – Perguntou Raven, curiosa.

—Hoje à noite eu vou participar de uma festa clandestina na Grifinória, mas antes de começar, eu vou combinar com o Black de que eu só fico com ele, se ele não ficar com mais nenhuma garota durante a festa. – Explicou – Se ele me impediu de dar um amassos, eu também vou impedir ele, pelo menos nessa festa.

—E você não vai confrontar ele, a respeito do Peludinho? – Questionou Longbottom.

—Vou fazer melhor do que isso. – Respondeu a estudante – Quando ele estiver bem bêbado, eu vou falar no ouvido dele, que ele é o Peludinho e vou sair da festa. No dia seguinte, o tonto vai ficar em dúvida se realmente ouviu isso ou não.

—Ele vai ficar morrendo de medo por imaginar que você sabe, afinal ele é uma animago ilegal. – Apontou Raven.

—E mais, se ele é um animago ilegal, com toda a certeza os amigos dele também são. – Afirmou Elizabeth.

—Pensando que eles sempre fazem tudo juntos, é capaz mesmo. – Mencionou Henry.

—Bom, como eles não podem me ver por aqui, nós dois esperamos vocês na entrada de Hogsmeade para voltarmos ao castelo. – Informou Mcguire.

—Combinado. – Concordaram Raven e Frank.

(...)

Após finalizar o jantar, Lizzie caminhou para o seu dormitório sabendo que durante o trajeto, ela perceberia a presença de Sirius Black, que sempre a incomodava quando estava voltando para o Salão Comunal da Sonserina.

E daquela vez, não foi diferente, já que Elizabeth ouviu a voz do rapaz, a chamando.

—Mcguire, eu consegui aquelas coisas que você me pediu. – Anunciou o rapaz, ao se aproximar totalmente da estudante – Você vai à festa, não vai?

—Claro que eu vou, Black. – Respondeu.

—Você se lembra do que me disse, de que ia guardar o melhor para a festa? – Perguntou maliciosamente, posicionado as mãos na cintura da garota.

—Claro que lembro. – Respondeu, com um sorriso em seu cenho – Inclusive, eu tenho uma condição para que isso aconteça.

—É qual é, gatinha? – Perguntou, animado.

—Eu quero que, durante toda a festa, você fique somente comigo. – Impôs a condição.

—Por quê? Você tem ciúmes de mim? – Perguntou, se divertindo.

—Não, é que eu gosto de exclusividade. – Respondeu, prontamente.

—Tá bom, eu me reservo para você. – Afirmou – Mas vai ter que valer a pena, porque eu sou muito disputado.

—Você nem imagina o quanto vai valer a pena, Black. – Afirmou Elizabeth, se enrolando no pescoço do estudante.

—Bem que você podia me dar uma amostra, agora. – Pediu Sirius, aproximando o rosto ao de Elizabeth, que ao invés de se afastar do rapaz, beijou o canto de sua boca.

—Agora é melhor eu ir, antes que a McGonagall apareça. – Mencionou, se afastando de Black.

—Que besteira, ela não vai aparecer. – Resmungou, mantendo a distância entre ele e Mcguire.

—Eu não quero arriscar. – Afirmou Lizzie – Afinal, a noite a gente vai ser de novo, não vamos?

—Sim. – Respondeu, antes de retirar um papel do bolso traseiro – Toma, essa é a senha de hoje, para entrar no nosso Salão Comunal.

—Obrigada. – Agradeceu, pegando o papel – Nos vemos mais tarde.

(...)

Elizabeth aguardou cerca de uma hora, ao horário combinado com Sirius Black, para que aparecesse na festa clandestina, isso porque seria mais fácil contornar os avanços do rival, caso esse já estivesse bêbado. E antes que pudesse se dirigir até o local, a garota lançou um feitiço que a impedia de ficar bêbada por cerca de uma hora, tempo suficiente para que pudesse finalizar o seu plano de vingança em êxito.

Chegando ao local, Lizzie foi bombardeada por olhares curiosos de alunos das diversas casas, que estranharam a presença da garota, afinal aquela festa havia sido planejada por Black e seus amigos, e a escola toda sabia do quanto Sirius e Elizabeth trocavam farpas entre si.

—Finalmente, eu pensei que você não vinha. – Reclamou Sirius, quando percebeu a presença de Mcguire. – Você está atrasada.

—É que eu estava me arrumando para você, Black – Mentiu, fazendo o rival sorrir – Mas cadê as coisas para eu preparar as caipirinhas?

—Estão ali. – Disse Sirius, a levando para um canto do recinto, ao qual haviam posicionado uma mesa com as bebidas da festa. – É uma bebida do Brasil, é?

—É sim. – Respondeu, verificando os ingredientes que estavam dispersos na mesa.

—E como você sabe fazer um drink de lá? – Perguntou, se posicionando ao se lado.

—Meu tio me leva para passar as férias no Brasil e em uma das vezes, me ensinou a fazer. – Respondeu a garota.

—É o tio que contou a história da ratoeira? – Questionou, interessado no assunto.

—Ele mesmo. – Respondeu, o encarando seriamente, por se lembrar da pegadinha que ele havia preparado contra ela.

—Ele deve ser bem maneiro. – Disse, se divertindo com o assunto.  – E em qual lugar de Londres ele mora?

—Ele mora no Brasil e é professor de Castelobruxo, ele dá aula de...– Explicava Lizzie, antes de ser interrompida pelo rapaz.

—Estamos em uma festa, não vamos falar de matérias, né. – Afirmou, se posicionando atrás da garota, abraçando-a em seguida – Agora o que importa é a bebida e você.

—Bom, se você continuar me agarrando assim, eu não vou conseguir preparar a bebida, Black. – Pontuou, dando uns tapinhas no braço do estudante, para que ele se afastasse. – Não sei que pressa é essa, eu já estou aqui com você.

—Eu estou achando, que você está tentando me enrolar. – Afirmou o aluno, que perdeu o foco de seu argumento, ao observar o manejo cuidadoso em que Elizabeth preparava a bebida. – Quem diria que uma bruta como você, seria delicada preparando bebidas.

—E quem diria que eu estaria preparando uma caipirinha, para o meu maior inimigo em Hogwarts. – Retrucou, antes de finalizar os dois drinks que estava preparando. – Vai, pega uma, já está pronto. – Avisou Mcguire, fazendo com que Sirius pegasse um dos copos da mesa e experimentasse o drink.

—Nossa, isso é bom para caralho. – Afirmou animado, antes de levar o copo mais uma vez à boca. – Você precisa me ensinar a fazer isso.

—Claro que eu ensino, mas por hora, toma mais um pouquinho. – Afirmou Elizabeth, segurando na mão de Black e o ajudando a tomar mais da bebida.  

—Você está tentando me embebedar? – Debochou, rindo à toa.

—Impossível, você já está bêbado. – Respondeu Lizzie, antes de tomar um gole da caipirinha. – Mas deixa eu fazer um pouco, para os seus amigos.

—Depois você faz. – Reclamou, antes de segurar o rosto da jovem com a mão que estava livre –Vamos sentar naquele sofá ali, para a gente ficar mais à vontade. – Sugeriu e a puxou delicadamente para que se aproximassem do estofado.

—Mas já? – Perguntou Elizabeth, acariciando a mão de Black que ainda permanecia segurando o seu rosto. – A gente não vai dançar, antes?

—Você está me enrolando, Lizzie. – Afirmou desconfiado, antes de rir à toa novamente, por efeito das bebidas que já havia ingerido, antes de Elizabeth chegar à festa.

—Assim você me ofende. – Disse a garota, antes de perceber que Potter se aproximava.

—Eu também quero tomar esse drink aí, que você fez. – Afirmou James cambaleando, antes de ser aparado por Remus que estava em sua companhia, assim como Pedro.

—Claro, eu faço para vocês três também. – Afirmou Mcguire, se afastando de Sirius que começou a reclamar com os amigos por causa da interrupção.

—Relaxa cara, ela já está aqui com você, depois dos nossos drinks, vocês se pegam. – Afirmou Potter. – Quem diria que a Mcguire estaria em uma festa nossa, isso é hilário. – Riu à toa, na companhia de Pettigrew.

—É melhor a gente ficar perto daquela mesa. – Pedro apontou para a mesa de bebidas – Vai que ela coloca veneno nos nossos drinks.

—Bem lembrado, Rabicho. – Disse Potter, com os olhos arregalados – Vamos ficar de olho.

—Mesmo que vocês estivessem ao lado dela o tempo todo, do jeito que estão bêbados, não perceberiam ela colocando o veneno. – Apontou Remus.

—Então vai você, que está de boas. – Afirmou Potter.

—Não precisa, Aluado, eu fico de olho nela. – Afirmou Sirius, já se aproximando da garota. – E aí, estão prontos? – Perguntou, antes de beijar uma das bochechas da jovem. – Eu quero ficar com você, não dá para fazer isso mais rápido?

—Calma, gatinho. – Respondeu Lizzie. – Sabe o que eu acho, que se você fosse um animago, você seria um cachorro.

—E por que você falando isso? – Perguntou cismado, antes de beber o último gole da caipirinha.

—É a sua cara ou você acha que seria outro animal? – Questionou, se virando para encarar a feição do grifinório que parecia atordoado com aquele assunto.

—Sei lá, eu nunca pensei nisso. – Disse, colocando o copo na mesa.

—Mas deveria. – Afirmou ela, antes de chamar os três outros alunos – As caipirinhas estão prontas, cambada.

—Tá, agora nós vamos sentar naquele sofá e... – Dizia Sirius, antes de ser interrompido por Mcguire.

—Você não quer outra bebida? – Questionou Lizzie.

—Depois você faz mais, agora nós temos um assunto pendente. – Afirmou Sirius, que pegou na mão da garota e a levou até o sofá vago que estava perto deles. – Você é linda demais. – A elogiou, segurando o rosto da garota com as duas mãos.

—E o que mais? – Questionou Elizabeth, acariciando um dos braços do grifinório com uma das mãos.

—Uma filha da puta genial, você não deveria ter ido para a casa dos inimigos, deveria ter sido selecionada para a Grifinória, para eu te ver por mais tempo. – Afirmou ele, na primeira tentativa de beijar a jovem, que virou o rosto na hora.

—Ah é, Black? Pensei que você me odiasse. – Retrucou Lizzie.

—Eu não te odeio, mas odeio. – O rapaz riu à toa, deitando a cabeça no ombro de Mcguire – Sei lá que caralho isso signifique.

—Sabe, Sirius.... – Disse Elizabeth, acariciando os cabelos do rival –... eu sei de um segredo seu.

—Ah é? – Perguntou, agora a encarando com atenção. – E o que você sabe de mim, praguinha?

—Que você é o Peludinho. – Revelou a garota e antes que Sirius pudesse negar ela o interrompeu – Eu vi você de cachorro voltando à forma humana, e aposto que todos os seus amigos são animagos ilegais, como você. – A garota percebeu a feição de espanto do rapaz – Pela sua cara, eu estou certa. – Lizzie aproximou o próprio rosto, ao de Black e encostou os seus lábios aos dele rapidamente – E já que você gostou tanto do meu tio, eu vou te falar algo que ele sempre me diz: Nunca beba com o inimigo. – Elizabeth se levantou do sofá – Até mais, Peludinho.

Sirius permaneceu naquela posição estática, ao observar a garota se afastar dele, e sem conseguir ter certeza de que, de fato ela havia dito aquelas últimas palavras, afinal o rapaz estava completamente bêbado e sua cabeça agora girava repetidas vezes, o impedindo de distinguir o que era realidade ou não.

—Que cara é essa, Sirius? – Perguntou Remus, que acabara de se sentar ao seu lado.

—Ela sabe, ela sabe...


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Notas finais do capĂ­tulo

Pobri do Sirius, achando que ia se dar bem kkkkkkkkkkkk ai gente, estou morrendo de rir aqui, coitado kkkkkkkkkk

Não me matem pelo beijo não ter saído, eu sou mãe de pet...e posso assegurar de que até o Natal isso vai acontecer.

É isso, beijos fiquem com Deus



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