Playing With Fire 🔥 Sirius Black escrita por Beatrice do Prado


CapĂ­tulo 21
Revelações


Notas iniciais do capĂ­tulo

E aĂ­, como estĂŁo?

Vim para agradecer a todos que estão acompanhando essa loucura, e por todos os comentários maravilhosos que eu recebi, seja bem-vindo Lawrence LordAngola HOKAGE

Amo reviews♥


Boa leitura



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Antes de se dirigirem até Hogesmead, Elizabeth acabou recebendo uma carta de seu tio enquanto estavam no Salão Principal, e com isso se apressou para abrir a correspondência, afinal, ela queria saber se o familiar poderia a auxiliar na criação de um mapa, que fosse semelhante ao dos inimigos.

 

Querida Lizzie,

Essa sua pegadinha, com toda a certeza, ganha o selo Pirraça de qualidade, pois seria exatamente o que eu faria se estivesse nessa situação...que orgulho eu tenho de você, peste. E você não deveria se preocupar se eles querem a sua cabeça em uma bandeja, em Ilvermorny era bem pior e você sobreviveu, então relaxa.

É óbvio que eu sei criar um mapa desses, mas para que ele seja preparado é necessário fazer um reconhecimento territorial de todo o castelo e arredores, e como eu sei que você é uma preguiçosa safada, desenvolver esse mapa não é uma boa opção. A sugestão que eu te dou é a de lançar um feitiço no mapa deles, para que você possa desaparecer dele quando quiser.

Analisa bem as duas opções e me avisa qual delas você prefere, para eu te mande o passo a passo na próxima carta.

Eu também estou amando essa novela, o seu amigo Hagrid tem bom gosto, igual a mim.

E antes que eu me esqueça de te contar, o diretor de Castelobruxo anunciou a aposentadoria, e adivinha quem foi escalado para ficar no lugar dele? O meu amigo Victor, ou como você chama Tio Victor, teve até festa no castelo dele, a Morgana e o Nino chamaram todos os professores para comemorarem a promoção.

Bom, acho que Ă© isso.

Beijos e chutes nas canelas.

 

 

O tio tinha toda a razão, ao apostar que a sobrinha não iria querer fazer o reconhecimento territorial de Hogwarts, mas ao contrário do que ele julgava ser o motivo para tal decisão, para Lizzie, o grande problema em efetivar o projeto não vinha de sua preguiça, e sim por acreditar que demoraria muito tempo para que ela pudesse finalizar o mapa.

Por causa disso, a escolha da moça seria a segunda opção dada por ele, a de poder desaparecer do mapa dos inimigos quando quisesse. Mas como ela conseguiria pegar o mapa, sem que os rivais soubessem?

—E aí, ele sabe fazer um mapa daqueles? – Questionou Henry, interessando na resposta que Elizabeth daria.

—Consegue sim, mas teríamos de fazer um reconhecimento territorial de todo o castelo e isso levaria muito tempo. – Explicou Lizzie – Mas ele também disse que nós conseguimos efetivar um feitiço no mapa deles, para que possamos sumir dele quando quisermos.

—Mas como nós vamos conseguir pegar o mapa deles? – Perguntou Raven.

—Não tenho ideia. – Respondeu Elizabeth, desanimada.

—E se eu entrar no dormitório dos quatro, enquanto eles estiverem treinando Quadribol para tentar encontrar o mapa? – Sugeriu Frank – Afinal, eles não devem andar para todo o lado com esse mapa, seria muito arriscado.

—Frank, você é um gênio. – Afirmou Lizzie, entusiasmada.

—Espera gente, o Remus não treina Quadribol. – Apontou Raven – E se ele estiver no dormitório, quando você for pegar o mapa?

—Bem que você poderia distrair ele. – Sugeriu Elizabeth. – Você uniria o útil ao agradável.

—Tudo bem, eu faço esse sacrifício pelo grupo. – Zombou Raven, rindo com os amigos.

(...)

Como combinado, Nicholas e Elizabeth foram até a aldeia de Hogsmeade com os seus respectivos amigos, e chegando ao local se separaram deles para que pudessem conversar a sós, em uma segunda tentativa de terem um encontro.

—Espero que nada atrapalhe o nosso encontro de hoje, Lizzie. – Anunciou Nicholas, ao se aproximar da garota.

—Eu também espero. – Concordou, antes de envolver o pescoço do rapaz com os braços – Mas antes que haja essa possibilidade, por que é que nós não nos beijamos logo?

—É por isso que eu gosto de você, gatinha. – Afirmou Nicholas, ao aproximar os lábios da boca de Elizabeth, que se afastou no momento em que conseguiu ouvir um latido vindo em seu sentido.

—Não é possível. – Reclamou o corvino, ao identificar o cachorro que estava parado há poucos metros do casal – É o cachorro que não gosta de mim, é melhor a gente sair daqui antes que ele estrague tudo de novo.

—Deixa eu só falar oi para ele, é rapidinho. – Afirmou Elizabeth, já se afastando do estudante.

—Oi, Peludinho. – Mcguire se agachou, para fazer carinho na cabeça do animal – Como você está? – Perguntou, antes de receber uma lambida em sua bochecha – Eu sei que eu sempre prometo ficar mais com você, quando eu venho para Hogsmeade, mas dessa vez eu também não vou conseguir, porque estou no meio de um encontro e... – Dizia a aluna, antes de ser interrompida pelo corvino.

—Rápido, Lizzie. – Pediu Nicholas, com os braços cruzados em sinal de frustração por estar presenciando aquela cena entre a garota e o cão.

—Eu prometo que semana que vem, eu venho só para ficar com você. – Disse Lizzie, antes de se despedir do animal, com um beijo em sua cabeça.

—Vamos. – Ordenou Nicholas, que ao puxar Elizabeth para longe, desencadeou a raiva do cachorro que o mordeu na perna, e como reação daquele ataque, o aluno acabou chutando o animal que se deitou no chão, choramingando.

—Ei, não chuta ele. – Afirmou Mcguire com raiva, antes de chutar a perna do estudante que havia sido atacada pelo animal.

—Mas ele me mordeu. – Argumentou indignado.

—Ele deve ter achado que você ia me machucar, por isso te mordeu. – Retrucou Elizabeth.

—Dane-se o que ele achou, esse cachorro idiota. – Resmungou, acariciando a perna que havia sido mordida.

—Olha, se eu soubesse que você chuta cachorros, eu nunca teria aceitado sair com você. – Afirmou Lizzie rispidamente, antes de se agachar para acariciar o cachorro que permanecia deitado.

—Você vai preferir ficar com o cachorro? – Perguntou Nicholas, zangado.

—Claro que eu vou. – Respondeu Elizabeth, de prontidão.

—Essa é a sua última palavra? – Questionou o estudante, de braços cruzados.

—É sim. – Respondeu, sem fazer contato visual com o garoto, que se afastou reclamando. – Ele não vai mais te machucar, Peludinho.

A garota, ao perceber um banco vazio perto deles, se levantou e guiou o cão até o assento.

—Pelo menos eu vou poder cumprir a minha promessa de ficar mais tempo com você. – Disse, antes de o animal deitar a cabeça em seu colo, para que pudesse receber mais carinho da jovem.

Não muito longe daquele banco, os três amigos de Elizabeth observam a cena preocupados, afinal, ela deveria estar em um encontro com Nicholas e não havia qualquer resquício de sua presença nos arredores.

—Será que aconteceu alguma coisa? – Perguntou Frank, preocupado.

—Acho que sim, era para ela estar com o Nicholas agora. – Respondeu Henry.  

—Coitada da Elizabeth, parece que ela... – Dizia Raven, antes de seu corpo ser paralisado e um olhar vago invadir o seu rosto por alguns segundos. – ... vocês não acreditam o que eu descobri na minha visão. – Sussurrou a garota, fazendo com que os dois amigos se aproximassem. – Esse cachorro que está acompanhando a Lizzie é o Sirius Black.

—O que?! – Indagaram Henry e Frank juntos, olhando para a cena do cão que agora lambia a mão de Mcguire.

—Na minha visão, eu pude avistar o momento em que a Lizzie me conta que esse cachorro é o Black. – Explicou a corvina, indignada.

—Então ele consegue se transfigurar em um animago. – Apontou Henry.

—Exatamente. – Concordou Raven. – Meninos, nós não podemos deixar que ela seja enganada dessa forma, precisamos impedir o Black.

—Mas como? – Perguntou Frank – Você disse que ainda não está preparada para contar para a Lizzie, que tem visões do futuro.

—Eu sei, mas nós precisamos bolar um plano para que ela mesma descubra, que esse cachorro é o Black. – Mencionou Raven – Podemos fazer assim, o Henry vai se aproximar dela e explicar que nós precisamos ir embora, porque eu não estou muito bem, e quando ele se aproximar o cachorro vai rosnar como das outras vezes. – A estudante fez uma pausa – Depois quando estivermos somente nós quatro voltando para o castelo, o Henry vai reclamar que não entende o motivo pelo qual o cachorro não gosta dele, sendo que todos os animais o amam.

—Aí eu posso até soltar um “só pode ser um animago, não é possível”. – Completou o lufano. – E aí, vocês começam a desenvolver essa possibilidade, até que a Lizzie chegue à conclusão correta.

—Então vamos logo, antes que o Black se aproveite mais a nossa amiga. – Afirmou Raven, antes que o lufano se aproximasse do banco em que estavam Elizabeth e Sirius.

—Lizzie, nós precisamos ir embora. – Afirmou Henry, que ao se aproximar recebeu o rosnado do cão.

—Calma, Peludinho, ele é meu amigo. – Pediu Lizzie. –Aconteceu alguma coisa?

—A Raven não está muito bem e prefere voltar para o castelo – Mentiu.

—Eu vou precisa ir, Peludinho, até semana que vem. – Mcguire se despediu, dando um beijo na cabeça do animal, que lambeu a sua bochecha.

Já fora da aldeia e a caminho do castelo, Henry introduziu o assunto que havia sido combinado com os amigos, anteriormente.

—Eu não sei o que fiz de errado para esse cachorro, ele sempre rosna quando eu me aproximo. – Afirmou Henry, simulando estar aborrecido.

—É bem estranho mesmo, os animais te amam. – Afirmou Frank.

—Isso é verdade, vai saber se não é animago ilegal andando por aí. – Raven jogou a informação.

—Se for um animago, o cara por de trás do Peludinho está apaixonado pela Lizzie. – Afirmou Henry, encarando Mcguire com atenção para saber se ela havia comprado aquela ideia dos três.

—Estaria mesmo, afinal ele arruinou duas vezes o meu encontro. – Apontou Elizabeth – Apesar de que o Nicholas chutou o Peludinho, então eu dou graças a Deus por não ter dado certo.

—Ele chutou o cachorro? – Perguntou Henry irritado, mesmo sabendo a verdadeira identidade do cão.

—Pois é. – Respondeu Lizzie, aborrecida.

—E o que você fez? – Perguntou o lufano.

—Chutei ele de volta. – Respondeu rindo, angariando as risadas do grupo.

—Mas voltando ao foco, se esse Peludinho for um animago, vocês acham que seria alguém que a gente conhece? – Perguntou Raven, na tentativa de impedir que Mcguire mudasse de assunto.

—Bom, ele arruinou os encontros da Lizzie, poderia ser o Black. – Jogou Henry – Brincadeira, não acho que ele faria isso.

—Não Henry, você pode ter razão. – Apontou Mcguire, seriamente – Afinal, seria a vingança perfeita contra mim, ele estraga os meus encontros sem que o nome dele seja envolvido nisso.

—Amiga, você tem razão. – Concordou Raven, simulando surpresa com aquela conclusão dita por Elizabeth.

—Eu não acredito que eu fui enganada dessa maneira. – Reclamou Elizabeth, irritada – Mas antes de mais nada, eu preciso ter certeza de que ele é o Peludinho.

—E se semana que vem, nós trouxéssemos a capa de invisibilidade, e depois de você brincar com o cachorro, nós damos um jeito de segui-lo? – Sugeriu Henry.

—É perfeito. – Apontou Frank.

—Se for realmente o Black, eu vou quebrar a cara dele. – Ameaçou Lizzie.

—Se for fazer isso, faça fora de Hogwarts, senão você vai ser expulsa de verdade. – Sugeriu Raven.

—Pode deixar, amiga. – Afirmou Mcguire – Eu vou cometer o crime bem longe da escola.


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Notas finais do capĂ­tulo

01- As visões da Raven, o futuro eu vejo sim kkkkkkkk
02- Imaginem o rolo que vai ser para pegar o mapa dos Marotos, mesmo que por alguns minutos.
03- Alguém conseguiu perceber qual referência dos anos 90 eu coloquei na carta do Tio Keith?
04- Gente, é o seguinte, eu tenho uma amiga que criou um projeto de defesa aos animais de rua, ela junto com o esposo e a filha, montam recipientes para deixar água e ração para os cachorros de rua no bairro que ela mora. Caso alguém queria ajudá-la ou até mesmo segui-la no instagram, o @ é o doguinhos___daquebrada , achei pertinente deixar isso nesse capítulo, por causa do que o Nicholas fez.
05- No próximo capítulo teremos vingança dos Marotos contra a Lizzie, finalmente hahahahaha
06- É isso, vejo vocês nos comentários



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