Playing With Fire 🔥 Sirius Black escrita por Beatrice do Prado


CapĂ­tulo 13
Planos frustrados


Notas iniciais do capĂ­tulo

Oi, tudo bem com vocĂŞs?


Quero começar agradecer aos leitores que estão acompanhando e comentando a fanfic, muito obrigada mesmo ♥

E bora lá comentar né , povo, quero saber o que vocês estão achando dessa loucura kkkkk



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/802506/chapter/13

 

A manhã daquele sábado iniciava-se com um sermão vindo do diretor Dumbledore, que explanava a situação passada pela Sonserina na noite anterior.

Como previsto, nenhum aluno da casa conseguiu permanecer dentro de seu dormitório, por causa do fedor que se alastrou por todos os cantos do espaço, sendo necessário que os estudantes se alojassem no Salão Principal para dormir.

Após recordar-se de que aquela brincadeira, já havia sido realizada no ano anterior, ele pediu para que os responsáveis se entregassem, mesmo tendo certeza de que isso nunca aconteceria, e estabeleceu represálias duras, caso aquele evento voltasse a se repetir por mais uma vez.

Logo depois das duras palavras, pediu auxílio às outras casas para que acolhessem os sonserinos, no que desrespeito à higiene pessoal durante aquele dia, já que o fedor seria cessado apenas no período da noite.

Antes daquela fala, Elizabeth já havia tido a ajuda de Raven, que a acolheu em seu dormitório para que realizasse os procedimentos de higiene pessoal, e também emprestou uma roupa para que ela usasse naquele dia.

Assim que o discurso do diretor terminou, Mcguire caminhou até o sentido de Nicholas e informou que o encontro deles, deveria ser adiado, pois a aluna não estava com ânimos de sair do castelo. Elizabeth só queria que toda aquela confusão passasse, para que pudesse dormir em sua cama.

—É uma pena, mas eu entendo que você não queira sair do castelo. – Lamentou Nicholas, que acompanhava Lizzie para fora do Salão Principal.

—O pior é que eu nem consegui dormir direito. – Desabafou. – Olha essa minha cara de zumbi.

—Você continua linda, como sempre. – Declarou Nicholas, antes de dar um abraço apertado na aluna. – E se você quiser, eu conheço um lugar bem discreto no Campo de Quadribol. – Afirmou ele, mexendo nas mechas do cabelo da garota.

—Sério? – Perguntou a aluna, se afastando para encará-lo, mas mantendo os braços envoltos de seu pescoço.

—Sério. – Respondeu, de supetão – Como muitos alunos vão para Hogsmeade, a gente pode aproveitar para ficarmos sozinhos lá.

—Seria ótimo. – Respondeu Mcguire, sorrindo para o aluno.

—Eu te encontro aqui no Salão Principal no almoço, e a gente vai para lá. – Disse o corvino, animado.

—Combinado. – Concordou Mcguire, se afastando completamente do rapaz.  – No final, foi até bom nós não termos ido para a aldeia, aqui teremos mais privacidade. – Se despediu, com um piscar de olhos no sentido do corvino.

 (...)

 

 

No horário do almoço, os quatro amigos se reuniram para almoçarem juntos na mesa da Lufa-Lufa, já que muitos alunos haviam ido para a aldeia de Hogsmeade, e sobravam assentos vagos nas mesas de refeições.

Dentre os assuntos compartilhados, Frank contava que havia visto o famoso quarteto da Grifinória rindo da situação em que se encontrava a Sonserina, antes mesmo do anuncio feito por Dumbledore.

—Eu tinha certeza de que eram eles. – Afirmou Lizzie, que ainda estava irritada por não ter dormido decentemente.

—E como sempre, não vão ser pegos. – Desabafou, Henry. – O estranho é que dois deles não foram para Hogsmeade, olhem o Black e o Potter ali na mesa da Grifinória.

—Devem ter ficado, para ver o sofrimento dos sonserinos de perto. – Afirmou Elizabeth, que encarava Sirius com desprezo, e esse assim que percebeu o olhar da rival, lançou um beijo em seu sentido. – Ridículo.

—Amiga, e o seu encontro com o Nicholas? Você falou com ele? – Perguntou Raven, fazendo com que Lizzie desviasse o olhar de Black, para ela.

—Falei sim, nós vamos nos encontrar mais tarde para dar uns amassos no campo de Quadribol. – Explicou Mcguire, arrecadando a feição de surpresa no cenho dos amigos.

—Mas não é proibido? – Perguntou Raven, preocupada.

—Segundo ele, tem um lugar bem discreto no campo, que fica fora do alcance de todos. – Afirmou Lizzie. – Ele já deve ter levado alguma garota lá.

—Realmente, tem uns cantinhos no campo que alguns estudantes vão para ficarem juntos. – Concordou Henry.

—Tá sabendo bem do assunto, hein. – Zombou Frank.

—Ué, eu só comentei. – Respondeu o lufano, rindo da situação.

—Gente, deixa eu fazer uma pergunta. – Pediu Lizzie – Vocês sabem se tem alguma coisa de especial no banheiro feminino do segundo andar? – Perguntou Elizabeth, recebendo uma negativa dos três.

—Não, por quê? – Perguntou Henry.

—Sabe o que é... – Respondia Mcguire, antes de ser interrompida por Nicholas que agora se encontrava ao seu lado.

—Lizzie, você já acabou? – Perguntou Stewart, que repousou uma das mãos no ombro da garota.

—Já sim. – Respondeu a garota, já se levantando. – Tchau gente.

—Eu já passei pelo local e está vazio. – Informou Nicholas, sorrindo para Elizabeth.

—Então quer dizer que dessa vez, nada vai estragar o nosso momento? – Perguntou Mcguire.

—Com toda a certeza não. – Respondeu o corvino. – Seremos somente nós dois, minha princesa. – Disse, antes de beijar a mão da estudante.

Ambos caminharam até o local, tomando o máximo de cuidado para não serem vistos por qualquer monitor, professor ou funcionário do castelo, que pudesse barrar o percurso dos dois.

—Ah, o lugar secreto fica debaixo das arquibancadas. – Afirmou Lizzie, esclarecida.

—É isso mesmo.  – Concordou, Nicholas – Vamos logo, antes que alguém nos... – Dizia o estudante, antes de ser interrompido por uma voz feminina, que posteriormente desvendaram ser da diretora Minerva McGonagall.

 

—Posso saber o que os dois jovens estão fazendo aqui, sozinhos? – Perguntou a professora de Transfiguração, que caminhava com pressa para que chegasse logo ao ponto, em que estavam os alunos.

—Professora, ele estava me mostrando o Campo de Quadribol, porque eu estava pensando em entrar para o time da minha casa. – Respondeu Elizabeth, rapidamente.

—Ah é mesmo, srta. Mcguire? – Perguntou a mestra, com as mãos na cintura. – E por qual motivo, a senhorita não pediu esse favor para o capitão do time da Sonserina?

—Porque o capitão não está muito a fim de falar com ninguém hoje, o povo de lá está bem nervoso com que aconteceu, e eu achei que seria melhor falar com o Nicholas, que é capitão da Corvinal, e meu amigo.  – Respondeu Elizabeth, sorrindo.

—Sei... – Minerva a encarou, desconfiada. – E o sr., tem algo a me dizer?

—Eu confirmo o que a aluna Mcguire disse, professora. – Respondeu Stewart, de supetão.

—Bem, eu não vou permitir que dois jovens cheios de hormônios fiquem aqui sozinhos. – Repreendeu, McGonagall – Podem voltar para o castelo.

—Sem problemas, professora, nós já voltamos. – Informou Mcguire, ainda parada na mesma posição em que estava anteriormente.

—Agora. – Ordenou Minerva, fazendo com que os jovens se apressassem para entrar no castelo, e perdessem a professora de vista.

—Como ela sabia que nós estávamos lá? – Perguntou Lizzie, frustrada.

—Alguém deve ter falado para ela. – Respondeu Stewart – Mas quem faria isso?

—Eu quero acreditar, que não foi obra daquele basculho. – Reclamou Elizabeth, irritada.

—Você está falando de quem? – Perguntou o corvino, confuso.

—Sirius Black. – Respondeu Mcguire.

—E por que ele faria isso? – Perguntou, ainda mais confuso do que anteriormente.

—Porque ele me odeia e quer ver a minha infelicidade. – Respondeu Elizabeth.

—Se quiser, eu posso tirar satisfações com ele. – Alegou.

—Deixa esse babaca para lá, não perde o seu tempo com ele. – Disse Mcguire, dando de ombros.

—Bom, nós não podemos ficar sozinhos no campo de Quadribol, mas podemos ficar conversando até a hora do seu dormitório estar liberado. – Apontou Nicholas, se aproximando de Lizzie. – Assim, não estaríamos fazendo nada fora das regras.

—Que pena, eu adoro quebrar as regras. – Afirmou Mcguire, de modo malicioso.

—Não fala isso, que eu me apaixono, gatinha. – Disse Nicholas, aproximando os lábios aos da estudante.

—Vocês de novo?! – Repreendeu Minerva, se aproximando – Não é permitido demonstrar tal saliência nos corredores dessa escola, menos 15 pontos para Sonserina e menos 15 pontos para a Corvinal. – A professora encarou os dois, seriamente – E agora, cada um para o seu dormitório, e você srta. Mcguire, vem comigo.

—Mas professora, a gente estava só conversando e...  – Elizabeth tentou se explicar, mas logo foi interrompida pela mestra.

—Eu já fui jovem, e sei muito bem a conversa que vocês queriam ter. – McGonagall pegou no braço da aluna – Mas não dentro das paredes dessa escola respeitada, ouviu bem.

—Tá bom, mas não se irrite. – Afirmou Elizabeth, quase sendo carregada pela diretora.

—Inclusive, o salão comunal da Sonserina já está liberado. – Avisou Minerva, no caminho para as masmorras.

—Sério? Mas aquele futum não ia durar 24 horas? – Perguntou Elizabeth, confusa.

—Parece que os responsáveis dessa vez, diminuíram o prazo de validade do bolsão. – Respondeu Minerva, ganhando um abraço da aluna, que saltava de felicidade.

—Eu vou poder dormir! – Afirmou Elizabeth, contente – Essa é a melhor notícia que eu poderia receber – Lizzie encarou a mestra – E a sra. nem precisa me levar até as masmorras, nada é mais importante do que o meu sono de beleza.

—Eu vou confiar em você, srta. Mcguire, mas se eu encontrar vocês dois juntos novamente, é detenção. – Advertiu, com dureza.

—Pode deixar. – Afirmou a aluna, se apressando para chegar às masmorras.

—Nunca vi alguém ficar tão feliz em saber que vai dormir. – Refletiu Minerva, com ela mesma.

 

(...)

Elizabeth caminhava com pressa, para chegar logo ao seu dormitório e poder renovar as forças, com uma bela tarde/noite de sono.

A tensão que passara desde o dia anterior, em que teria tido aquela reunião secreta com os alunos da Sonserina, e posteriormente por ter de dormir fora de sua cama, havia a deixado estressada demais. Porém, naquele momento, a única preocupação que tinha, era a de sossegar a sua cabeça no travesseiro macio de sua cama, e só acordar quando o corpo começasse a doer.

Ao menos que alguém interrompesse a sua trajetória, até o seu almejado descanso.

—Ei Mcguire. – Chamou Black, que caminhava com pressa atrás de Elizabeth.

—Ah não, o que você quer? – Perguntou Lizzie frustrada, olhando para trás.

—Que sorte a de vocês, que o fedor durou menos do que ano passado, né? – Perguntou Sirius, se divertindo.

—Você é muito cara de pau de vir aqui, só para me afrontar com essa informação. – Mcguire o encarou irritada – Eu sei que foi você e os seus amigos que aprontaram isso.

—Acho que você não tem como provar. – Informou Black, sorrindo.

—Vá se lascar, rapaz. – Afirmou Mcguire, ainda irritada.

 -Nossa, mas você continua estressada? Não era hoje que você ia dar uns amassos? Deu alguma coisa errada? – Perguntou Sirius, fingindo estar preocupado.

—Foi você que me dedurou para a McGonagall, não foi? – Acusou, Lizzie.

—Dedurou? Não sei do que você está falando. – Respondeu Black, cinicamente.

—Ah não? – A aluna cruzou os braços, insatisfeita – Então eu vou refrescar a sua memória, eu e o meu rolo estávamos indo dar uns amassos no campo de quadribol e ela chegou do nada. – Elizabeth encarava a feição cínica no rosto do inimigo – E eu tenho certeza de que foi você quem falou para ela, que estaríamos lá.

—Esse seu rolo é bem amador, né. – Afirmou Sirius, colocando as mãos nos ombros da garota – Se você estivesse comigo, nós não seríamos pegos.

—Se eu estivesse com você, eu iria querer ser pega.  – Retrucou – Agora, dá linha, que eu não quero olhar mais para a sua cara.

—Por que não? A minha cara é tão linda. – Afirmou Black, mexendo nas mechas de seu cabelo.

—Ah vá se... – Xingava Elizabeth, antes de ser interrompida pelo rival.

—Ow, os seus pais sabem que você tem uma boquinha suja assim? – Perguntou Black, se divertindo.

—Nossa, você ficou ofendidinho, é? – Lizzie fez uma pausa – Se quiser reclamar, manda uma carta para Katherine e Robert Mcguire. – Revidou – E não me amola, porque eu quero dormir.

—Bons sonhos, viu. – Afirmou Black, vendo a garota se afastar – E sonha comigo.

—Só se eu tiver um pesadelo. – Retrucou, quase chegando ao seu destino.

Ao colocar os pés no Salão Comunal da Sonserina, Mcguire fora recebida por Ethan que aparentava estar aguardando-a.

“Ah não, outro chato que vai atrapalhar o meu sono” Pensou a garota.

—Elizabeth. – Chamou White – Eu esperei para te avisar que a nossa reunião está cancelada por hora, mas assim que remarcarmos, eu te aviso.

—Ok, sem problemas. – Disse a garota, desejando que aquele fosse o único assunto que o aluno teria com ela.

—Nós só não marcamos nessa semana, porque depende da vinda de uma pessoa para a realizarmos. – Explicou White.

—Uma pessoa? – Perguntou confusa – Ah já sei, é segredo.

—Isso mesmo, mas no dia você vai saber de quem se trata. – Afirmou Ethan, sorridente.

—Tudo bem, não esquece de me avisar, viu – Lizzie fez uma pausa – Agora, se me der licença, eu vou dormir.

—Acho que todos vamos. – Afirmou o aluno.


NĂŁo quer ver anĂşncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio Ă© fundamental. Torne-se um herĂłi!


Notas finais do capĂ­tulo

Eu só passei para avisar, que o próximo capítulo vai conter o maior surto dessa fanfic, o Hagrid vai começar a assistir A Usurpadora kkkkkkk



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Playing With Fire 🔥 Sirius Black" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.