Amor Eterno escrita por Mandy Benigno


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oláa meus lindos e lindas!! Como estão? Espero que bem!
Mais um Cap quentinho para vocês!!
Espero que gostem!!



Lembrando que plágio é crime, os personagens da minha história são do Masashi Kishimoto, só que em uma versão modificada por mim quanto a história!!

OBS 1.: Essa fic vai ser curta e com poucas palavras por capítulo, mas talvez aumente com o número de capítulos.
OBS 2.: Frases em Itálico entre "" é pensamentos
—> Frases somente em Itálico, é um Flashback
—> Frases em Negrito, quando os lobos falam na mente um do outro.



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۝Dias Atuais۝

Tinha chegado em uma cidade pequena do Japão conhecida como Konoha, já tinha três anos que eu era uma loba, mas nunca havia me transformado nela, mas eu tinha pesquisado, tinha conhecido alguns outros lobos, mas estes estavam atrás de mim para me levar de volta ao meu passado, um passado que eu só não esqueceria por conta de um outro ser, e dos pesadelos que ainda continuo a ter, sim eles não tinham me deixado, todas as noites eles viam fielmente como se não tivessem mais nada para fazer.

Tocando o meu cordão no pescoço desci do avião, ali eu tentaria começar uma vida nova, fui até a esteira de bagagem e esperei para pegar a minha mochila, sim, tive que esperar para pegar uma mochila, porque não tinham me deixado levar na mão, só porque era mais pesada que o normal, sério que eles não deixam entrar com uma faca Karambit? Bom, então para não ter que perder a minha preciosa, eu tive que embarcá-la como uma mala mesmo, triste fim..., mas fazer o que né? Assim que eu a vejo, eu sorrio e pego a mesma, já verificando se tudo estava no lugar certo. Fui para o hotel onde eu ficaria, por pelo menos três dias até a casa que eu tinha alugado para ficar, dessa vez eu estava com esperança de me estabelecer e pode treinar ainda mais sem ter que me transformar para poder matar o desgraçado do meu EX.

Andei em direção a saída e pedi um taxi assim que cheguei no hotel, fiquei até que impressionada, já que a cidade era pequena e parecia tudo rústico, entrei no hotel e sorrio cínica imaginando como as coisas poderia ser dali para frente.

‒– Bom dia, em que posso ajudá-la? ‒– Perguntou uma moça de cabelos verdes.

‒– Eu tenho uma reserva, para Ino Yamanaka. ‒– Falei mais próxima ao balcão de atendimento.

‒– A sim, encontrei. ‒– Falou ela arrumando os óculos de grau. ‒– Você ficará no quarto 198, no primeiro andar, eu sou a Harumi e estou aqui para te atender. ‒– Falou sorrindo e indicando com a mão onde ficava os elevadores.

‒– Obrigada. ‒– Agradeci sendo educada, não era porque eu tinha tido um passado horrível que eu trataria as pessoas mal, a não ser que fossem lobos também, mas ela não cheirava a um.

Arrumei minha mochila nas costas e fui em direção ao elevadores, assim que entro aperto logo no número um, quando chega no lugar desejado e as portas de metal se abrem, eu vejo um belo corredor em tons pasteis de bege e amarelo, muito bem decorado, assim que se sai do elevador, tem um espaço em comum para os hóspedes com sofás em tons vermelhos e poltronas da mesma cor, no centro uma mesinha de madeira bruta, dando um ar sofisticado, nas paredes quadros da cidade nas épocas antigas, além de quadros de montanhas de plantações de arroz, elas eram muito bonitas, ao lado do sofá, um abajur de chão com “cabeça” de papel também em vermelho, tudo era combinando, mas adiante da área em comum, ficava os corredores para os quartos, fui caminhando em direção ao meu, já me preparando para como seria o ambiente.

            Eu o imaginava sendo pequeno, e muito apertadinho, já que em um único andar tinha 99 quartos, não tinha como ser grande, mesmo que o hotel fosse o maior em que já ficara, cheguei em frente ao quarto e em um suspiro abri a porta, e tudo o que eu imaginava havia caído por chão, o quarto era grande, ta, não vamos exagerar, era de um tamanho médio, uma cama de casal King size no centro, dois criados mudos de madeira em cada ponta, no da direita um telefone para chamar o serviço de quarto, junto com uma cestinha de chocolates variados, na da esquerda, um abajur preto e branco, na cama um conjunto de toalhas em forma de cisnes, cheguei a rir, mas tinha que admitir que jamais conseguiria fazer aquilo, na frente da cama, uma TV enorme, rezava para que não tivesse só canais japoneses, mesmo que fossem divertidos, em baixo da TV uma mesa grande com DVD, lugar para computador, filmes, e um frigobar cheio de guloseimas, ao lado, uma janela imensa que dava para ver um pouco da cidade, o guarda-roupa ficava perto da porta, e era grande também suas portas eram espelhadas, do outro lado da porta, assim que você entra, ficava outra porta, que dava para o banheiro, que também era grande, o mais estranho que eu achei era que a privada não ficava no mesmo lugar que o box e a pia, ela ficava em outro compartimento dentro do banheiro, achei sinistro, mas não iria falar nada, até porque a própria privada falava, levei um susto, mas se criaturas sobrenaturais existiam, porque não uma privada falante não é mesmo?

            Coloquei a minha mochila na mesa da televisão e pulei na cama, claro que não com força, já que não queria quebrar uma cama e ter que pagar por ela, respirei fundo e fechei os olhos, precisava descansar um pouco, desde que começara a fugir daqueles lobos, eu nunca mais tive sossego, vivia saído de cidades após cidades, sempre ficando em motéis baratos, acho que era por isso que sempre me localizavam, por isso tive a brilhante ideia de ir para um hotel de luxo dessa vez, vai que agora desse bom?

            Tirei um cochilo de trinta minutos e me levantei suada e tensa, os pesadelos continuavam, não importava a hora do dia, não aguentava mais, tinha muita adrenalina acumulada, e precisava extravasar, e a única coisa que amenizava a angústia da loba que vivia dentro dela, era uma boa bebida forte e ir para cama com algum cara que eu achasse bonitinho, não que eu sentisse prazer com qualquer um deles, pois não sentia nada, mas cansava um pouco a minha loba, ou era isso, ou me transformar e correr com ela, mas não queria me tornar ela nunca, eu usava a sua força e ate um pouco da sua habilidade de cura, que não era 100% já que eu nunca virei ela, mas já ajudava muito, então eu enchia a minha cara e transava com algum homem bonito e forte que achasse por ai e que pagasse uma bebida para mim.

            E assim eu fiz, fui tomar um banho quente de banheira com óleos de rosas, que era o único cheiro que a minha loba suportava em minha pele, e após me banhar sai nua mesmo e molhando tudo para o quarto, me olhei no espelho e vi o meu corpo todo, com um suspiro eu tinha visto que as maiorias de minhas cicatrizes, de quando era uma simples humana, tinham desaparecido por completo, já outras, as que tinham sido mais profundas, ainda tinha as marcas, e não eram poucas, mas não queria se lembrar daquela época, causava uma grande dor imensa para si, e ela não estava nem um pouco afim de chorar, aquilo tudo tinha acontecido para que eu me tornasse mais forte, e deixasse de ser trouxa, infelizmente não deu muito certo, já que agora eu era uma loba...

            Peguei uma camisa regata branca em minha mochila, uma calça camuflada e uma lingerie preta com vermelha, me vesti e fiz uma maquiagem pesada no rosto, uma sobra preta, lápis preto e um batom vermelho, os cabelos eu prendi no meu típico rabo de cavalo deixando uma parte da franja solta em frente ao meu olho, coloquei minhas lentes de contato azuis, já que por conta da minha loba, os meus olhos, já azuis, cintilavam anormalmente, então, para não chamar tanta atenção, as lentes andavam sempre comigo, nos pés eu vesti minhas botas negras de couro coladas, me olhei no espelho e sorri com o resultado que havia chegado.

            Desci pelas escadas mesmo, já fazendo um pouco de exercício, e fui encontrar a tal da Harumi, para perguntar a ela onde ficava o melhor bar da cidade. Assim que a encontrei, em seu lugar da recepção, eu me aproximei da mesma, que assim que me viu, me olhou dos pés à cabeça.

‒– Uau, você está arrasando senhorita Yamanaka. ‒– Ela falou com um sorriso amigável nos lábios.

‒– Obrigada Harumi, eu preciso de sua ajuda. ‒– Falei olhando para ela e, também, sorrindo. ‒– Estou desesperada para encontrar um bar ou algum lugar que venda bebidas por aqui que seja bom. ‒– Falei. ‒– Você conhece algum? ‒– Perguntei e logo a vi assentir.

‒– Tem um muito bom, fica a duas quadras daqui seu nome é Ichiraku Pub. ‒– Ela falou. ‒– Não tem erro, ele é todo iluminado, lá tem bebidas e comidas maravilhosas, e não falo isso porque o dono de lá é meu tio, falo porque é perfeito mesmo. ‒– Disse sorrindo.

‒– Muito obrigada, vou lá sim! ‒– Falei agradecendo e logo indo para a saída do hotel, a lua já se encontrava no céu, as estrelas brilhavam lindamente e a brisa era maravilhosa.

            Andei mais um pouco para a calçada e levantei a mão, parando um taxi para que assim eu pudesse chegar em “segurança” ao lugar, não que eu tivesse medo da noite, mas porque eu não conhecia nada ali, e não queria me perder do nada, dei o nome do lugar para o motorista, que logo começou a viagem, que foi até que perto, eu que era demente mesmo em ter que pegar o taxi, porque, como a verdinha tinha falado, não tinha como errar, o lugar era todo iluminado, leds por toda parte, e o nome escrito no extenso e no kanji, entrei um pouco e sorrir ao ver o lugar cheio de pessoas, vários homens lindos dançando e bebendo por onde minha vista alcançava, tinha ficado feliz, e tinha um momento em paz. Bom era isso que eu pensava.


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Notas finais do capítulo

Bom, espero que tenham gostado!!
Caso sim, deixem o seu comentário, assim vai me incentivar ainda mais a postar e a escrever!!



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